Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

São Paulo - III

Conversão e primeiros anos na Fé Cristã

Mas quando se aproximava desta cidade, com procuração dos Sumos Sacerdotes para prender os Cristãos, apareceu-lhe Jesus Cristo ressuscitado, diante de cuja visão inegável, e do efeito da graça, se efectua a rendição de Saulo, convencido subitamente da sua atitude errónea. Foi o momento da sua conversão, de que o Apóstolo falará como de uma mudança radical na sua vida, graças ao chamamento directo feito por Jesus, imprevisto por Saulo, e considerado sempre por ele como a sua vocação divina.

Foi conduzido imediatamente a Damasco e instruído por Ananias, que tinha sido advertido sobrenaturalmente da vocação de Saulo. Recuperada a vista e as forças e baptizado, pôs-se a pregar a misericórdia e as maravilhas que Jesus, que lhe tinha aparecido realmente no caminho de Damasco, era o Messias e Filho de Deus. Pouco depois retirou-se para a Arábia (certamente zona a sudeste da actual Síria e voltou a Damasco, onde, ao mesmo tempo que continuava a ser instruído na fé cristã, prosseguia o seu testemunho acerca de Cristo Ressuscitado. Isso acarretou-lhe a perseguição dos Judeus, até ter de se esconder e fugir de noite da cidade, descido das muralhas pelos irmãos.

Deste modo chegou a Jerusalém, onde, depois dos bons ofícios de São Pedro e São Barnabé, foi acolhido pelos Cristãos, que desconfiavam, pela recordação do perseguidor. As disputas de Paulo com os Judeus puseram de novo em perigo a sua vida, e outra vez os novos irmãos cristãos o conduziram a Cesareia Marítima e, daí, embarcou para a sua cidade natal, tarso. Daqui passou para outras cidades da Cilícia e da Síria, onde continuou a dar testemunho da sua fé cristã durante uns quatro ou cinco anos, animado por São Barnabé. Este período terminou com uma nova viagem de Barnabé e Paulo a Jerusalém para levar uma colecta aos irmãos da Judeia.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 427-428) Continua

Audiência Geral: São Columbano, monge irlandês do século VI, evangelizador da Europa setentrional

Era um dos santos mais conhecidos ao longo da Idade Média – fez notar o Papa. Desenvolveu a sua actividade em diversos países da Europa ocidental, consciente da unidade cultural da Europa. "Com a sua energia espiritual, com a sua fé, com o seu amor a Deus e ao próximo, tornou-se realmente um dos Pais da Europa: ele mostra-nos também hoje onde estão as raízes das quais pode renascer esta nossa Europa", assinalou.Nascido na Irlanda, tinha vinte anos quando entrou num mosteiro, dedicando-se a uma vida de oração, ascese e estudo. Aos 50 anos, com uma dúzia de outros monges, empreendeu uma missão no continente europeu. Fundou três mosteiros em terra dos Francos, nomeadamente Luxeil, onde viveu vinte anos e escreveu a « Regra dos monges». O seu ideal monástico caracteriza-se por uma severa chamada à conversão e ao desapego das coisas terrenas, a fim de que o homem se abra livremente ao amor de Deus e a ele corresponda com todo o seu ser, reconstruindo deste modo em si mesmo a imagem de Deus. Nesse sentido, São Columbano introduziu no Continente a prática da confissão privada e a « penitência » correspondente, proporcional à gravidade do pecado cometido.

(Fonte: Radio Vaticana online)