Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 14 de junho de 2008

Conhecimento

A leitura assídua das Sagradas Escrituras ainda que lidas e relidas ao longo da vida são sempre fonte de conhecimento e de sabedoria e da cada vez que o fazemos aproximamo-nos Dele e aprendemos algo de novo que nos torna melhores servidores dos Seus desígnios.

Bom Domingo!

(JPR)

«O princípio da sabedoria é o sincero desejo de ser instruído por ela, e desejar instruir-se é já amá-la.Mas amá-la é obedecer às suas leis, e obedecer às suas leis é garantia de incorruptibilidade. E a incorruptibilidade aproxima-nos de Deus»

(Livro da Sabedoria 6, 17-19)

«A natureza intelectual da pessoa humana aperfeiçoa-se por meio da sabedoria, que impele com suavidade a mente do homem para a busca e o amor da verdade e do bem. Penetrado por ela, o homem é guiado através das coisas visíveis para as invisíveis»

(Conc. Vaticano II – Gaudium et spes, nº 15)

Palavras de D. Javier Echevarría sobre a oração (castelhano) – Homenagem pelo seu 76º aniversário

São Paulo - VI

As grandes viagens missionárias (3)

‘Terceira viagem’

Volta a ser o livros dos Actos do Apóstolos (18, 23-21, 16) o que nos dá a trama deste período, mas completado agora por muitos pormenores tirados das cartas do próprio Paulo. Depois de uma nova estada em Antioquia da Síria, o Apóstolo visita as Igrejas da Galácia e da Frígia «e confortava todos os discípulos» (Act 18,23). Passou uns três anos em Éfeso, durante os quais colocou as bases desta importante Igreja local. A partir de Éfeso difundiu-se o Evangelho a Colossas, Laodiceia e Hierápolis da Frígia, e Paulo fez uma viagem de ida e volta para atender a igreja de Corinto. O motim dos ourives obrigou Paulo a abandonar Éfeso, e percorreu de novo a Macedónia e a Acaia, acompanhado por alguns discípulos.

Embarcando em Filipos, empreende viagem a Jerusalém, que será a última, pelo menos das que conhecemos. Faz escalas em Tróade, Mitilene, Santos, Trogilião e Mileto, onde convoca os presbíteros de Éfeso e lhes dirige um dos discursos mais memoráveis (Act 20, 27-38). Navega passando por Cos, Rodes. Pátara e, daqui, directamente para Tiro de Fenícia, avistando Chipre à esquerda. Permanece em Tiro uns dias com os discípulos dali, e reúnem-se na praia para fazer oração. Embarcando de novo, faz escala em Prolemaida e chega a Cesareia Marítima, onde os discípulos lhe pedem que não vá a Jerusalém, tendo em conta os vaticínios de Agabo sobre a prisão de Paulo. Mas o Apóstolo, acompanhado de alguns discípulos, sobre a Jerusalém.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 430-431) Continua

Missa da Coroação - Credo – Mozart

Credo

Credo in unum Deum,
Patrem omnipotèntem, factòrem caeli et terrae,
visìbilium òmnium et invisibìlium.
Et in unum Dòminium Iesum Christum,
Fìlium Dei unigènitum,
et ex Patre natum ante òmnia sàecula.
Deum de Deo, Lumen de Lùmine, Deum verum de Deo vero,
gènitum, non factum, consubstantiàlem Patri:
per quem òmnia facta sunt.
Qui propter nos hòmines et propter nostram salútem
descèndit de caelis.

Et incarnàtus est de Spìritu Sancto
ex Marìa Vìrgine, et homo factus est.
Crucifìxus ètiam pro nobis sub Pòntio Pilàto;
passus et sepùltus est,
et resurrèxit tèrtia die, secùndum Scriptùras,
et ascèndit in caelum, sedet ad dèxteram Patris.
Et ìterum ventùrus est cum glòria, iudicàre vivos et mòrtuos,
cuius regni non erit finis.
Et in Spìritum Sanctum, Dòminum et vivificàntem:
qui ex Patre Filiòque procèdit.
Qui cum Patre et Fìlio simul adoràtur et conglorificàtur;
qui locùtus est per prophètas.
Et unam, sanctam, cathòlican et apostòlicam Ecclèsiam.
Confìteor unum baptisma in remissiònem peccatòrum.
Et exspècto resurrectiònem mortuòrum,
et vitam ventùri saèculi.
Amen.

O fundo e a superfície

É o português mais famoso do mundo, venerado em todas as línguas e continentes!
Não, não vou falar hoje de futebol, mas sim do nosso Santo António!A sua fama de santidade foi tão evidente para todos – e os milagres foram tantos e tão extraordinários – que, alguns meses depois da sua morte, em 1232, o papa Gregório IX o proclamou santo.
Lisboa e Portugal rejubilaram com esta honra e, desde então, a sua devoção está entranhada na nossa identidade. Mas hoje, com o desgaste dos séculos, falar de Santo António é quase sinónimo de marchas populares, sardinha assada e manjericos, aos quais podemos ainda juntar uma ou outra procissão e um punhado de casamentos.
Não é que Santo António se importe com esta redução… O grande teólogo e doutor da Igreja soube sempre tirar partido das mais variadas circunstâncias da vida para falar de Cristo e propor a salvação a todos, sem excepção.
O que me parece é que aconteceu com Santo António o que está a acontecer com a fé na Europa: trocámos o sentido profundo das coisas pelo seu lado superficial.

Aura Miguel

(Fonte: site RR)