Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 15 de junho de 2008

Exortação aos leigos

«Mas como nesta época se levantam novos problemas e se multiplicam erros gravíssimos que pretendem destruir desde os seus fundamentos a religião, a ordem moral e inclusive a sociedade humana, este santo Concílio exorta de coração aos leigos para que cada um, segundo as qualidades pessoais e a formação recebida, cumpra com suma diligência a parte que lhe corresponde, segundo a mente da Igreja, em esclarecer os primeiros cristãos, difundi-los e aplicá-los certeiramente aos problemas de hoje»

(Conc. Vaticano II – Apopstolicam actuositatem, nº 6)

São Paulo - VII

Primeiro cativeiro de São Paulo


Chegados Paulo e os seus companheiros a Jerusalém, foram muito bem recebidos pelos irmãos, pelos presbíteros e por Tiago. Paulo explicou as maravilhas que Deus tinha operado entre os Gentios e as muitíssimas conversões. Alguns judeus provocam um tumulto contra Paulo, que teria sido linchado se o tribuno não tivesse intervindo com a coorte; é preso, mas o tribuno permite-lhe falar à multidão. O Apóstolo pronuncia então um sentido discurso, interrompido pela gritaria da multidão. Não sabendo como averiguar a causa de todo aquele motim, o tribuno manda açoitá-lo – a terrível flagelação romana – para que declare; mas Paulo apela para a sua cidadania romana, e aquele retira a ordem. De novo o tribuno procura averiguar a causa de tudo aquilo, convoca o Sinédrio, faz comparecer Paulo, que fala com grande habilidade; mas realiza-se uma conjura para o matar, da qual é salvo mediante o envio Cesareia Marítima sob custodia de duas centúrias da soldados. Ali é apresentado ao Procurador António Félix, que o retém preso dois anos, em ‘custodia militaris’, até que, sob o novo Procurador Festo, Paulo se vê obrigado a apelar para César, para evitar cair nas mãos dos Judeus. Paulo é, efectivamente, enviado a Roma de barco, sob a custódia de um centurião. São Lucas narra-nos as peripécias da viagem marítima: o naufrágio, o refúgio em Malta e o resto da viagem até Roma. Chegados ali, Paulo é posto em custódia mitigada, de tal modo que pode receber quantos acorriam a ele, pregando-lhes o Evangelho. Aqui acaba a narração dos Actos. Cumpridos esses anos, o expediente de Paulo deve ter sido suspenso, por não acorrerem acusadores nem acusação escrita; de facto, pela Primavera de 63 foi posto em liberdade.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Introdução às Cartas de São Paulo – Vida de São Paulo – pág. 431-432) Continua