Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Em Defesa da Família e dos Valores da Vida (inglês)

«Nós queremos dizer aos governantes, que são os principais responsáveis pelo bem comum e que dispõem de tantas possibilidades para salvaguardar os costumes morais: não permitais que se degrade a moralidade das vossas populações; não admitais que se introduzam legalmente, naquela célula fundamental que é a família, práticas contrárias à lei natural e divina. Existe uma outra via, pela qual os Poderes públicos podem e devem contribuir para a solução do problema demográfico: é a via de uma política familiar providente, de uma sábia educação das populações, que respeite a lei moral e a liberdade dos cidadãos.»

(Humanae Vitae 23)

40 anos da «Humanae Vitae» - Paulo VI e a propagação da Prole Humana

Passaram 40 anos sobre este Documento do Magistério da Igreja. Como é sabido o Papa Paulo VI agradece no texto o contributo da Comissão constituída em Março de 1963, por João XXIII, bem como os contributos dos Bispos mas reservou para si a última palavra. "Porque tinham aflorado alguns critérios de soluções que se afastavam da doutrina moral sobre o Matrimónio, proposta, com firmeza constante, pelo Magistério da Igreja."

Para orientação dos seus membros, baptizados, escreve esta Encíclica.


A referida doutrina moral da Igreja assenta, basicamente, em 4 vectores:

- O amor conjugal é um amor plenamente humano, isto é, sensível e espiritual.

- O amor conjugal é total, é dádiva mútua

- O amor conjugal é fiel, exclusivo, até à morte

- E é fecundo, está ordenado para a procriação e a educação dos filhos.

No ensinamento do Magistério da Igreja, o matrimónio é, simultaneamente, unitivo dos esposos e procriador como consequência da união.

Ao proclamar e reiterar este ensinamento o Magistério exclui quaisquer considerações médico-biológicas ou sociológicas.

A "HumanaeVitae" considera, contudo, que os esposos podem usar para as suas uniões corporais os períodos infecundos naturais "e, deste modo, regular a natalidade sem ofender os princípios morais" que a Humanae Vitae recorda e reitera.

Portanto, o casal católico, "quando existam motivos sérios para distanciar os nascimentos" a Igreja permite que os esposos realizem a finalidade unitiva do matrimónio, mesmo escolhendo dias nos quais o carácter procriativo estará ausente.


Passados quarenta anos que vemos nós, à nossa volta, nas Nações que se reclamam de uma maioria católica?

Os casais não têm, em média, nem sequer dois filhos para equilibrar o saldo fisiológico entre os que nascem e os que morrem.

E é porque usam as condições prescritas na Humanae Vitae, realizando uniões corporais apenas nos períodos biologicamente infecundos, considerando que ter um filho é já um motivo sério para não ter mais nenhum?

Não. Em muitos casos a mulher tornou-se infecunda, usando um medicamento (pílula) inibidor eficaz da ovulação. Usando esta pílula, a mulher está artificialmente infecunda em todos os dias de cada ciclo mensal. Todas as uniões corporais que realiza serão unitivas, certamente, mas não serão, seguramente, procriativas. Verdadeiramente unitivas umas, quero crer, mas outras reduzidas à união meramente corporal.

A dissociação entre as duas características, ambas essenciais, do matrimónio, tal como a Humanae Vitae o caracteriza e o Magistério da Igreja ensina aos fiéis baptizados, constitui, hoje, uma dificuldade acrescida.

Reconhecendo esta dificuldade - na época em relação à prática dos métodos, chamados naturais, de definição dos dias infecundos - a Encíclica pede aos Sacerdotes "que digais todos o mesmo e que entre vós não haja divisões….Ensinai aos esposos o necessário caminho da oração… sem se deixarem desencorajar pelas suas fraquezas".

Nestes 40 anos, com o uso muito generalizado da pílula anti-concepcional e com a sexualização brutal de todos os meios de comunicação social e o "desnudamento" público da intimidade corporal e emocional de tantas relações homem/mulher em jornais, revistas, livros e filmes, a relação humana, baseada e apoiada na sexualidade, foi banalizada e desvalorizada.

A Encíclica antecipou esta evolução usando, na época, apenas, o discurso de tonalidade masculina, diz "É ainda de recear que os homens, já habituados ao uso das práticas anti-concepcionais, acabem por perder o respeito pela mulher e, sem se preocuparem mais com o equilíbrio físico e psicológico dela, cheguem a considerá-la como simples instrumento de prazer egoísta e não mais como a sua companheira respeitada e amada."

Observando os comportamentos de homens e mulheres, em particular nas sociedades afluentes e nas classes mais favorecidas de bens materiais. Vemos que em muitos casos a sexualidade se transformou num produto consumível, em que o amor é apenas sexo genital, manipulado tanto por homens como por mulheres, fugaz, passageiro, não criador de compromissos e não orientado para a geração e educação de filhos.

A sociedade portuguesa não escapou a esta evolução que alastra progressivamente dos grandes centros para o interior.
Mas é consolador saber de quantos se empenham em difundir e ensinar os métodos naturais de controle dos nascimentos, em esclarecer quando o uso da pílula pode ser legítimo para regularização dos ciclos, em lutar para que as famílias numerosas sejam apoiadas pelos poderes públicos e pelas instituições da Igreja.

Paulo VI, no final, reconhece que a Igreja, com estes ensinamentos, é "sinal de contradição" mas nunca pode "declarar lícito aquilo que não o é".

A evolução científico-médica e as profundas transformações da estrutura sócio-familiar, particularmente na Europa, ampliaram desmesuradamente a contradição deste "sinal de contradição" que é o ensinamento da Humanae Vitae.

Para o mal dos Povos, seguramente.


Daniel Serrão

Dossier AE


Dossier Daniel Serrão 25/07/2008 10:33 5076 Caracteres 369 Ciências da vida


(Notícia: Ecclesia)


Botafumeiro - Catedral de Santiago de Compostela

S. Tiago – primeiro Apóstolo a ser martirizado

«O Senhor permitiu esta morte para fazer ver aos homicidas que estes acontecimentos não fazem os cristãos retroceder nem deter-se»

(Homilia sobre Actos 26 – São João Crisóstomo)


De facto são inúmeros os relatos na Sagrada Escrituras de perseguições e morte de que os primeiros cristãos foram alvo, mas nem uma só vez, talvez com a única excepção no período entre a morte do Senhor e a vinda do Espírito Santo no Pentecostes, vemos arrepiar de caminho ou hesitação. São múltiplos os exemplos, mas permito-me salientar o de S. Paulo que realmente combateu um bom combate (2 Tim 4,7).

(JPR)

Apóstolo S. Tiago

«Meus irmãos, não haja muitos entre vós que pretendam ser mestres, sabendo que nós teremos um julgamento mais severo, pois todos nós falhamos com frequência. Se alguém não peca pela palavra, esse é um homem perfeito, capaz também de dominar todo o seu corpo. Quando pomos um freio na boca do cavalo para que nos obedeça, dirigimos todo o seu corpo. Vede também os barcos: por grandes que sejam e fustigados por ventos impetuosos, são dirigidos com um pequeno leme para onde quer a vontade do piloto. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede como um pequeno fogo pode incendiar uma grande floresta! Assim também a língua é fogo, é um mundo de iniquidade; entre os nossos membros, é ela que contamina todo o corpo e, inflamada pelo Inferno, incendeia o curso da nossa existência. Todas as espécies de animais selvagens, de aves, de répteis e de animais do mar se podem domar e têm sido domadas pelo homem. A língua, pelo contrário, ninguém a pode dominar: é um mal incontrolável, carregado de veneno mortal. Com ela bendizemos quem é Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procedem a bênção e a maldição.Mas isto não deve ser assim, meus irmãos. Porventura uma fonte lança pela mesma bica água doce e água salgada? Porventura, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas, ou a videira dar figos? Uma fonte de água salgada também não pode dar água doce».

(Epístola de S. Tiago 3)

As 15 Orações a Jesus de Santa Brígida - 3ª ORAÇÃO: Pelos presos

Pai Nosso... Ave Maria...

Ó JESUS CRISTO, Criador do Céu e da terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e tendes tudo sob o Vosso poder, lembrai-Vos da dor, repleta de amargura, que experimentastes quando os soldados, pregando na Cruz Vossas Sagradas mãos e Vossos pés tão delicados, trespassaram-nos com grandes e rombudos cravos e não Vos encontrando no estado em que teriam desejado, para dar largas a sua cólera, dilataram as Vossas Chagas, exacerbando assim as Vossas dores. Depois, por uma crueldade inaudita, Vos estenderam sobre a Cruz e Vos viraram de todos os lados, deslocando, assim, os Vossos membros. Eu vos suplico, pela lembrança desta dor que suportastes na Cruz, com tanta santidade e mansidão, que Vos digneis conceder-me o Vosso Temor e o Vosso Amor. Assim seja!