Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 28 de setembro de 2008

Cristofobia

Finalmente, depois do Papa, o Parlamento Europeu quebrou o silêncio da comunidade internacional:

Está em curso uma onda de Cristofobia em vários Estados da Índia e ninguém faz nada em defesa dos cristãos. Só no Estado de Orissa, foram já assassinados 37 cristãos. Dezenas de Igrejas foram profanadas, mais de quatro mil casas destruídas e 50 mil fiéis fugiram para campos de refugiados ou estão escondidos na floresta.

Esta onda de ódio contra os cristãos – agora dada a conhecer na Índia – verifica-se também noutros países, nomeadamente no Paquistão, Iraque e Vietname.

A opinião pública ocidental, os políticos e intelectuais têm andado entretidos com outros assuntos… “Mais depressa se preocupam com o futuro dos ursos polares do que com a vida ameaçada de milhares de cristãos”, disse, a este propósito, o Cardeal Cafarra, Arcebispo de Bolonha. “E porquê? É que os mártires não cedem e, por isso, incomodam os que acham que tudo na vida se pode negociar – explica o Cardeal – os mártires desmascaram o relativismo. Por isso há tanta gente que prefere censurar o assunto”.

Aura Miguel
(Fonte: site RR)

Bento XVI recorda o Papa Luciani


No trigésimo aniversário da morte de João Paulo I, Bento XVI recordou neste Domingo a figura do Papa Luciani, sublinhando o seu grande ensinamento de humildade.

“Foram suficientes 33 dias para que Papa Luciani entrasse no coração da gente. Nos discursos usava exemplos tirados de factos de vida concreta, das suas recordações de família e da sabedoria popular.A sua simplicidade era veículo de um ensinamento sólido e rico que, graças ao dom de uma memória excepcional e de uma vasta cultura, ele enriquecia com numerosas citações de escritores eclesiásticos e profanos. Foi assim um incomparável catequista, nas pegadas de São Pio X, seu conterrâneo e predecessor, primeiro na cátedra de São Marcos (em Veneza) e depois na cátedra de Pedro.

De João Paulo I Bento XVI citou algumas frases que testemunhavam a sua humildade:”devemos sentir-nos pequenos diante de Deus. Não me envergonho de sentir-me como uma criança diante da mãe: acredita-se na mãe, eu acredito no Senhor, naquele que Ele me revelou, disse Papa Luciani durante uma audiência geral.

Estas palavras, comentou neste domingo Bento XVI mostram inteiramente a espessura da sua fé.Uma outra frase de Papa Luciani recordada pelo Santo Padre referia-se á humildade: mesmo que tenhais feito grandes coisas, dizei: somos servos inúteis. Pelo contrário, a tendência em todos nós é colocar-se bem em vista. Ele escolheu como lema episcopal o mesmo de São Carlos Borromeu: Humilitas. Uma única palavra que sintetiza o essencial da vida cristã e indica a virtude indispensável de quem, na Igreja, é chamado ao serviço da autoridade.

“Enquanto agradecemos a Deus pelo facto de o ter dado á Igreja e ao mundo, façamos tesouro do seu exemplo, empenhando-nos a cultivar a sua mesma humildade que o tornou capaz de falar a todos, especialmente aos pequeninos e àqueles, considerados longe da Igreja.”

Depois da recitação do Angelus em Castelgandolfo, o Papa despediu-se dos habitantes desta pequena cidade do Lazio onde passou o seu período de repouso de verão. No próximo dia 30, terça-feira regressará definitivamente ao Vaticano.


(Fonte: site da Radio Vaticana)

“Relativismo” inibidor da verdadeira liberdade

«Mas a liberdade é um valor delicado. Pode ser mal-entendida ou usada mal, acabando por não conduzir à felicidade que todos dela esperamos, conduzindo pelo contrário a um cenário sombrio de manipulação, em que a nossa compreensão de nós próprios e do mundo se torna confusa ou é até mesmo distorcida por aqueles que têm segundas intenções.
O maior risco é o de separar a liberdade da verdade: hoje em dia há quem, em nome do respeito pela liberdade do indivíduo, considere errado procurar a verdade, mesmo a verdade sobre o que é bem. É o que se chama “relativismo”, que pretende libertar a consciência dando a tudo o mesmo valor. Tal confusão moral leva a perder o respeito por si mesmo, podendo levar ao desespero, e mesmo ao suicídio».



(Encontro com jovens e seminaristas no Seminário de S. José / Nova Iorque em 19/IV/2008 - Bento XVI)

Podemos ser felizes fora da realidade?

Depois de algum tempo de ansiosa espera, a criança nasceu. Foi uma grande alegria. O pai estava radiante. Pegou no telemóvel e comunicou a notícia aos familiares. Deram-lhe os parabéns e perguntaram-lhe se era um rapaz ou uma rapariga. É a pergunta mais natural numa situação destas. O pai da criança, ainda com a voz emocionada, respondeu do corredor do hospital: «Nasceu rapaz. Já temos um nome para ele. Vai-se chamar Fernando. No entanto, tanto eu como a Cristina respeitamos desde já a sua liberdade. Se mais tarde ele decidir mudar de género, passará a ser ela, e chamar-se-á Fernanda».

Se observarmos com calma, veremos que é cada vez mais habitual utilizar a palavra "género" para substituir a palavra "sexo". Fala-se com frequência da igualdade de género, da violência de género, do direito a escolher o próprio género. Pretende-se instaurar uma sociedade na qual todas as pessoas sejam radicalmente iguais e radicalmente livres. Na qual cada um possa escolher a sua identidade de género e a sua orientação sexual com total independência da biologia.

A natureza com a qual nascemos é vista, por alguns, como um limite à nossa liberdade. Porque é que uma pessoa tem de aceitar nascer rapaz ou rapariga? Porque é que não pode livremente escolher? Quem é que escolheu por mim? Tenho ou não o direito de ser aquilo que quero ser? Quem me pode impedir?

Em nome desta "liberdade", promovem-se leis para o "matrimónio" entre pessoas do mesmo sexo ou para a "mudança" de sexo no Registo Civil. Todos aqueles que não concordam com isto são vistos como homófobos e intolerantes. São vistos como pessoas arcaicas que querem impor os seus valores aos outros e não respeitam o valor supremo da liberdade sem limites.

O problema é que quando nos esquecemos da verdade, a liberdade perde o seu norte e o seu sentido. E a verdade é que o sexo com o qual nascemos não depende da nossa liberdade de escolha. Para a grande maioria das pessoas isto é evidente. No entanto, em nome de um falso conceito de tolerância, existe um medo no ambiente de fazer tais afirmações. São consideradas intolerantes, homófobas e politicamente incorrectas.

Mas a realidade continua a ser a mesma. Nós só podemos escolher de verdade, com verdadeira liberdade, a partir daquilo que somos. Nenhum de nós escolheu existir, ser pessoa, ser livre, ser homem ou ser mulher. Nenhum de nós escolheu o dia do seu nascimento nem os seus pais. Estas condições iniciais da nossa biografia não foram escolhidas por nós. São a "natureza" com a qual nascemos. Podemos revoltar-nos contra a realidade das coisas. Podemos procurar viver como se ela não fosse assim. O que não podemos é evitar que essa revolta passe a sua "factura". Uma factura que nos impede de sermos genuinamente felizes. Porque a própria vida nos demonstra que não há verdadeira felicidade fora da realidade.

Pe. Rodrigo Lynce de Faria

Missa Brevis – W. A. Mozart – Gloria

Te Deum nº 2 em C - Franz Joseph Haydn