Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 30 de novembro de 2008

Angelus – “Deus tem sempre tempo para nós” palavras de Bento XVI

Nós temos sempre pouco tempo; especialmente para o Senhor não sabemos ou, às vezes, não queremos encontrá-Lo. Ora bem, Deus tem sempre tempo para nós. Afirmou Bento XVI falando da janela dos seus aposentos antes do Angelus recitado depois do regresso ao Vaticano após a visita á Basílica de São Lourenço fora de muros.

Todos dizemos que nos falta o tempo, porque o ritmo da vida quotidiana se tornou para todos frenético. Também a esse respeito a Igreja tem uma boa notícia para dar: Deus dá-nos o seu tempo.

Segundo Bento XVI esta é a primeiro coisa que o inicio de um novo ano litúrgico nos faz redescobrir com maravilha sempre nova. Sim: Deus dá-nos o seu tempo, porque entrou na historia com a sua palavra e as suas obras de salvação, para a abrir ao eterno, para a tornar historia de aliança. Nesta perspectiva - explicou aos cerca de 20 mil fiéis congregados na Praça de São Pedro – o tempo é já em si mesmo um sinal fundamental do amor de Deus: um dom que o homem, como qualquer outra coisa é capaz de valorizar ou, pelo contrário, de estragar; de colher no seu significado, ou desleixar com superficialidade obtusa.Depois da recitação da oração mariana do Angelus Bento XVI voltou a manifestar o seu horror pela cruel e insensata violência que atingiu, por motivos e circunstâncias diferentes, Mumbai na Índia e a Nigéria.

“Peçamos ao Senhor que toque o coração daqueles que se iludem que este é o caminho para resolver os problemas locais ou internacionais e sintamo-nos todos impelidos a dar o exemplo de mansidão e de amor para construir uma sociedade digna de Deus e do homem.Também depois da recitação do Angelus o Papa dirigiu a sua saudação e os bons votos a Bartolomeu I e aos fiéis do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, invocando sobre todos a abundância das bênçãos celestes.

“ A 30 de Novembro – recordou aos fiéis - ocorre a festa de Santo André, irmão de Simão Pedro. Ambos foram, primeiro sequazes de João Baptista e, depois do Baptismo de Jesus no rio Jordão, tornaram-se seus discípulos, reconhecendo n’Ele o Messias. Santo André é o patrono do Patriarcado de Constantinopla, e é assim que a Igreja de Roma se sente ligada àquela Igreja por um laço de especial fraternidade. Portanto nesta feliz circunstancia – concluiu o Papa - segundo a tradição, uma delegação da Santa Sé, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, Presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos deslocou-se em visita ao Patriarca Ecuménico Bartolomeu I.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Ícone da Mãe de Deus de Fátima - Igreja Católica de Tsarkoe Seló (Pushkin-São Peterburgo, Rússia)


Autor : iconógrafo russo Ivan Lvovich

Informações mais detalhadas em língua espanhola no blogue do Sacerdote Asturiano, Pe. Javier Martínez Cortés em http://sacerdotesrusia.blogspot.com/2006/06/virgen-de-ftima_17.html

O poder

Ao ler uma homilia do então Cardeal Ratzinger sobre Santo Henrique (974-1024), Imperador romano-germânico que colocou o seu poder ao serviço da Igreja, da verdade e do bem, embora e conforme nos relembra o autor da homilia, para a grande maioria dos seres humanos não se trata tanto de saber como colocar o poder ao serviço do bem comum, mas antes encontrarmos uma solução para a nossa impotência perante o mesmo.

Recorda-nos Joseph Ratzinger, que o poder é uma graça concedida por Deus, ao que acrescentaria que a pudemos usar para fazer o bem ou, usando a liberdade que Ele nos concedeu, desbaratá-la fazendo o mal.

É a partir daqui que gostaria de compartilhar convosco uma curta reflexão, pois embora não sejamos Imperadores, todos temos alguma ou múltiplas formas de poder, que numa expressão indigna de um ser humano, que tente viver de uma forma justa e correcta, poderá chegar ao da coacção e condicionamento psicológico dos outros, e.g., o mais pobre que opte por não aceitar ajuda, tem o poder, certamente de uma forma inconsciente, de nos fazer preocupar por ele e pelo seu bem-estar, ou um simples acto de teimosia e capricho é um acto de poder egocêntrico, perante o qual somos impotentes.

Ora, é precisamente a esse estágio de poder e na sua vasta e múltipla variedade de expressões, que me permito dizer, que um bom cristão deverá sempre reflectir se as suas atitudes poderão constituir actos de poder que não visam o bem, mas tão-somente a sua vaidade ou cobardia de enfrentar a realidade, no fundo, não conformes às mais elementares regras de respeito pelo próximo e consequentemente com Deus.

Somos muitas vezes confrontados com atitudes que nos desgostam, tentam condicionar e chantagear, porque quem as toma num acto de absoluto egoísmo, muitas vezes irreflectido, está a exercer um acto de “poder”, saibamos à nossa dimensão e escala seguir Santo Henrique e usar todos os poderes que o Senhor nos concedeu para honra e glória do Seu nome, e desde logo sabemos que não o estamos a desperdiçar.


(JPR)

Mozart Gran Misa en do m. -7. Quoniam tu solus (Bernstein)



Último concerto dirigido por Leonard Bernstein em Abril de 1990, W. A. Mozart eleva-nos até muito próximo do Senhor no Seu Reino e Bernstein, de origem judaica, e todos os músicos e intérpretes, pela excepcional qualidade da sua interpretação, ajudam-nos a aproximar do Paraíso.

Este concerto está subdividido em 11 vídeos, publicá-los-emos à cadência de um por Domingo em louvor do Senhor e para nosso gáudio e elevação espiritual.

Votos de um Bom Domingo do Senhor!