Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

É Natal - Adélia Pedrosa

Natal é alegria


Imagem copiada do Cartão de Natal do Sac. Luis de Moya

Mensagem de Natal do Bispo de Beja - 2008

Tenho o grato privilégio de conhecer D. António Vitalino Dantas pessoalmente e permito-me dizer que a sua simplicidade irradia amor ao próximo.

(JPR)

Importante documento da CEI - Conf. Episcopal Italiana - "La Chiesa italiana per combattere la povertà"

Aos que dominarem a língua recomendo uma espreitadela em

http://www.chiesacattolica.it/pls/cci_new/bd_home_cci.vis?id_n=1887


(JPR)

A Boa Nova

Com David Mourão Ferreira apetece anunciar:

“Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
Num sótão, num porão, numa cave inundada(…)
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
Numa casa (qualquer) ontem bombardeada”

Mas, enganou-se o poeta. Não é verdade que seja Ele que vai nascer.

E essa não é sequer uma má notícia. O que os cristãos têm hoje para gritar ao mundo é que Ele já nasceu. Em concreto, em carne e osso, há mais de dois mil anos.

Não, para lançar em nós a “suspeita que existe” mas como garantia máxima dessa certeza. E esta é a boa notícia. Tão boa que chegou a toda a terra em forma de Boa Nova.

Fora hoje e o presépio provavelmente não teria reis.

Onde estariam, de Oriente a Ocidente, os três poderosos capazes de correr a dobrar os joelhos reconhecendo a existência de Deus num cúmulo de atenções ao mais pobre dos pobres?

Mas num ponto contudo tem razão o poeta:

Virá para nos pedir contas do nosso tempo. Do nosso olhar ao Outro. Àquele onde se fará nascer de novo… esta noite, à meia-noite em ponto!

Graça Franco

(Fonte: site RR)

O Presépio dos funcionários de limpeza "almeidas" de Roma



Os nossos irmãos brasileiros chamam-lhes "garis"

O Evangelho do Natal do Senhor – Missa da meia-noite

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas – Lc 2,1-14

Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra.
Este primeiro recenseamento efectuou-se quando Quirino era governador da Síria.
Todos se foram recensear, cada um à sua cidade.
José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava para ser mãe.
Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito.
Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam de noite os rebanhos.
O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo.
Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor.
Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura».
Imediatamente juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louvava a Deus, dizendo:
«Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».

Textos de S. Josemaría Escrivá sobre o Natal

Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras que nos mostram o Senhor tão apoucado, recordam-me que Deus nos chama, que o Omnipotente Se quis apresentar desvalido, quis necessitar dos homens. Do berço de Belém, Cristo diz-me a mim e diz-te a ti que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de entrega, de trabalho, de alegria.

Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vedes onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora das nossas vidas só se pode dar com humildade, deixando de pensar em nós mesmos e sentindo a responsabilidade de ajudar os outros. É corrente, às vezes até entre almas boas, criar conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objectiva. A sua origem está na falta de conhecimento próprio, que conduz à soberba: o desejo de se tornarem o centro da atenção e da estima de todos, a preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecerem, a ânsia da segurança pessoal... E assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, que poderiam saborear um imenso júbilo, por orgulho e presunção tornam-se desgraçadas e infecundas!

Cristo foi humilde de coração. Ao longo da Sua vida, não quis para Si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. Começa por estar nove meses no seio de Sua Mãe, como qualquer outro homem, com extrema naturalidade. Sabia o Senhor de sobra que a Humanidade padecia de uma urgente necessidade d’Ele. Tinha, portanto, fome de vir à terra para salvar todas as almas; mas não precipita o tempo; vem na Sua hora, como chegam ao mundo os outros homens. Desde a concepção ao nascimento, ninguém, salvo S. José e Santa Isabel, adverte esta maravilha: Deus veio habitar entre os homens!

O Natal também está rodeado de uma simplicidade admirável: o Senhor vem sem aparato, desconhecido de todos. Na Terra, só Maria e José participam na divina aventura. Depois, os pastores, avisados pelos Anjos. E mais tarde os sábios do Oriente. Assim acontece o facto transcendente que une o Céu à Terra, Deus ao homem!

Como é possível tanta dureza de coração que cheguemos a acostumar-nos a estes episódios? Deus humilha-Se para que possamos aproximar-nos d’Ele, para que possamos corresponder ao seu Amor com o nosso amor, para que a nossa liberdade se renda, não só ante o espectáculo do Seu poder, como também ante a maravilha da Sua humildade.

Grandeza de um Menino que é Deus! O Seu Pai é o Deus que fez os Céus e a Terra, e Ele ali está, num presépio, quia non erat eis locus in diversorio, porque não havia outro sítio na Terra para o dono de toda a Criação!

Cristo que passa, 18


Nosso Senhor dirige-se a todos os homens, para que venham ao seu encontro, para que sejam santos. Não chama só os Reis Magos, que eram sábios e poderosos; antes disso tinha enviado aos pastores de Belém, não simplesmente uma estrela, mas um dos seus anjos. Mas tanto uns como outros – os pobres e os ricos, os sábios e os menos sábios – têm de fomentar na sua alma a disposição de humildade que permite ouvir a voz de Deus.

Cristo que passa, 33


"Hoje brilhará sobre nós a luz, porque nos nasceu o Senhor!" Eis a grande novidade que comove os cristãos e que, através deles, se dirige à Humanidade inteira. Deus está aqui! Esta verdade deve encher as nossas vidas. Cada Natal deve ser para nós um novo encontro especial com Deus, deixando que a Sua luz e a Sua graça entrem até ao fundo da nossa alma.

Cristo que passa, 12


Foto: Detalhe Retábulo Oratório Colégio Salcantay - Lima / Peru


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/index.php?id_cat=1001&id_scat=789 )

Kiri Te Kanawa canta “O, Holy Night”

«Naquele dia, …

… sairá um ramo do tronco de Jessé

e um rebento brotará das suas raízes.


Sobre ele repousará o Espírito do Senhor:

espírito de sabedoria e de entendimento,

espírito de conselho e de fortaleza,

espírito de conhecimento e de temor do Senhor».


(Isaías 11, 1-2)