Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Charles Darwin e a teoria da evolução em debate num congresso internacional na Univ. Pontifícia Gregoriana


Foi apresentado, esta Terça-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé, o Congresso internacional "Evolução biológica: factos e teorias". O evento será realizado em Roma, de 3 a 7 de Março, na Universidade Pontifícia Gregoriana.

Na conferência de imprensa estiveram presentes, entre outros, o Presidente do Conselho Pontifício da Cultura, D. Gianfranco Ravasi, e o jesuíta e professor de Filosofia da Gregoriana e coordenador do encontro, Padre Marc Leclerc.

Na sua intervenção, o Pe. Leclerc afirmou que nenhum universitário, católico ou não, pode permanecer indiferente a dois eventos que se celebram este ano: o bicentenário do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos da sua obra "A Origem das Espécies".

O sacerdote jesuíta explica que não se trata simplesmente de homenagear o cientista inglês, mas analisar uma obra que marcou para sempre a história da ciência e influenciou o modo de compreender a nossa própria humanidade. "Chegou a hora de uma atenta avaliação crítica, rigorosa e objectiva dos vários aspectos implicados”, afirmou o Pe. Leclerc.

Os vários aspectos de que fala o Professor Leclerc incluem também o aspecto religioso, pois sua teoria evolucionista entraria em oposição com a visão bíblica da criação do homem.
A esse propósito, D. Gianfranco Ravasi esclareceu que a Bíblia e as teorias evolucionistas não são, a priori, incompatíveis.

Marc Leclerc explicou que o problema teve início quando a teoria da evolução se tornou evolucionismo. Ou seja, a teoria científica transformou-se progressivamente num sistema filosófico, ideológico que interpretava toda a realidade humana, indo além do seu âmbito específico.

O mesmo problema se verificou com a teoria da criação que se encontra no livro do Génesis, que se tornou criacionismo, ou seja, um sistema de pensamento também científico. "Na realidade, o autor do Génesis não tinha a intenção de dar respostas científicas, mas de responder a uma questão teológica com os instrumentos do seu tempo", esclareceu.

Este congresso, portanto, não pretende celebrar Darwin nem estudá-lo especificamente, mas estudar de perto os vários aspectos da Teoria da Evolução, para acompanhar o debate científico, filosófico e teológico que suscita.

Durante cinco dias, o Congresso será dividido em nove sessões, para abarcar todas as disciplinas implicadas na Teoria, como a paleontologia, a biologia molecular, os mecanismos da evolução, a antropologia, a filosofia e a teologia.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Bento XVI a uma delegação de Rabinos dos EUA “bem-vindos à casa de Pedro, o lar do Papa”


“A Igreja está profunda e irrevogavelmente comprometida em rejeitar todo o anti-semitismo”, assegurou Bento XVI, recebendo nesta quinta-feira no Vaticano uma delegação de rabinos americanos, encabeçados pelo Rabino da Sinagoga de Nova Iorque que o Papa visitou no ano passado.

Dando-lhes hoje as boas-vindas à “casa de Pedro, o lar do Papa”, o pontífice observou que “encontros como estes dão a oportunidade de demonstrar o nosso respeito pelos outros”.

Passadas em revista, “com gratidão”, as diferentes ocasiões em que (disse) “passei tempo com os meus amigos judeus”, “experiências de estima fraterna e sincera amizade”:

concretamente em Washington e Nova Iorque(2008) e em Colónia (2005). Bento XVI sublinhou especialmente a sua visita, no ano seguinte, ao campo de extermínio de Auschwitz, “experiência tão profundamente tocante”, que é difícil encontrar palavras para a exprimir.

“Caminhando através da entrada daquele lugar de horror, cenário de tão indescritíveis sofrimentos, meditei no incontável número de prisioneiros, muittíssimos deles judeus, que calcorrearam aquele mesmo caminho em direcção ao cativeiro…”

“Aqueles filhos de Abraão, dominados pela dor e humilhados até à abjecção, pouco tinham que os pudesse sustentar senão a sua fé no Deus dos seus antepassados, uma fé que nós cristãos partilhamos convosco, nossos irmãos e irmãs. Como poderemos nós começar a apreender a enormidade do que ocorreu naquelas infamantes prisões! Toda a raça humana sente profunda vergonha e confusão perante a selvagem brutalidade mostrada para com o vosso povo, em qualquer tempo”.

Mencionando o facto de esta delegação estar de passagem por Roma, a caminho de Israel, o Papa declarou preparar-se também ele “para visitar Israel, uma terra que é santa tanto para os Cristãos como para os Judeus, uma vez que é ali que se encontram as raízes da nossa fé”.

“Desde os primeiros tempos do Cristianismo, a nossa identidade e cada um dos aspectos da nossa vida e culto sempre estiveram intimamente ligados à antiga religião dos nossos pais na fé”.

O Papa reconheceu que “os dois mil anos de história das relações entre Judaísmo e Igreja passaram por muitas fases, algumas das quais é penoso recordar”. Mas “qual é a família que nunca passou por distúrbios e tensões de algum tipo?”

“Agora que conseguimos encontrar-nos num espírito de reconciliação, não devemos permitir que as dificuldades do passado nos impeçam de estender uns aos outros a mão da amizade”.

A Declaração “Nostra Aetate” do Concílio Vaticano II – sublinhou o Papa - constituiu uma pedra miliária no caminho para a reconciliação, apontando claramente os princípios que desde então têm orientado a posição da Igreja nas relações Cristãos - Judeus”.

“A Igreja está profunda e irrevogavelmente empenhada em rejeitar todo o anti- Semitismo e continua a construir boas e perduráveis relações entre as duas comunidades”.

Como imagem que bem personifica este compromisso da Igreja, Bento XVI recordou a figura do seu predecessor João Paulo II, junto ao Muro das Lamentações, em Jerusalém, “invocando o perdão de Deus para todas as injustiças que o povo Judeu teve que sofrer”. “Faço minha a sua oração”, ali então pronunciada, a 26 de Março do ano 2000:

“Deus dos nossos pais, Vós escolhestes Abraão e os seus descendentes para levar às Nações o vosso Nome: estamos profundamente contristados pelo comportamento daqueles que, no decurso da história, fizeram sofrer estes vossos filhos. Pedindo o vosso perdão, queremos empenharmo-nos nós mesmo numa genuína fraternidade com o povo da Aliança”.

Quase a concluir este seu discurso à delegação de Rabinos norte-americanos, o Papa retomou ainda a questão da Shoah, o Holocausto dos Judeus:

“O ódio e desprezo por homens, mulheres e crianças que se manifestou na Shoah foi um crime contra Deus e contra a humanidade. Deveria ser claro para todos e cada um, especialmente para os que se mantêm na tradição das Sagradas Escrituras, segundo as quais cada ser humano foi criado à imagem e semelhança de Deus.

Está fora de questão que é intolerável e absolutamente inaceitável toda e qualquer negação ou minimização deste terrível crime.”

Bento XVI concluiu reafirmando que “nunca se poderá esquecer este terrível capítulo da nossa história”. Recordar é “uma advertência para o futuro”.

“Recordar é fazer tudo o que está em nosso poder para prevenir qualquer repetição de tal catástrofe, na família humana, construindo pontes de amizade duradoura. É minha fervorosa oração que a memória deste terrível crime fortaleça a nossa determinação em cicatrizar as feridas que durante demasiado tempo macularam as relações entre Cristãos e Judeus”.

“Obrigado por ter compreendido a nossa dor e a nossa angústia, e pela sua firme declaração de indiscutível solidariedade para com o povo judaico e pela condenação de todas as formas de negação do Holocausto”. Foi o que afirmou o rabino Arthur Schneier na sua saudação ao Papa sublinhando que o empenho pessoal de Bento XVI encoraja a reforçar ainda mais os laços entre católicos e hebreus em todas as partes do mundo.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Súplica

«Meu Pai, - trata-o assim, com confiança! - que estás nos Céus, olha-me com Amor compassivo e faz com que te corresponda.

Derrete e inflama o meu coração de bronze, queima e purifica a minha carne não mortificada, enche o meu entendimento de luz sobrenatural, faz com que a minha língua seja pregoeira do Amor e da Glória de Cristo.»


(Forja 3 – S. Josemaría Escrivá)

Perder o medo

Temos de desafiar o pior dos medos: o de arriscarmos pensar pelas nossas cabeças, afrontando um pensamento único que nos vai impondo subtilmente uma cultura de concordância acéfala e cúmplice com muito disparate.

Somos uma sociedade tolhida pelo MEDO. Foi assim que ontem, desassombradamente, nos caracterizou o ex-presidente da República Ramalho Eanes. “Uma sociedade com medo dos medos. Medo do presente, medo do futuro, medo pelos filhos, pela sorte dos pais, medo pelo emprego, medo dos poderes políticos”.

É uma verdade que o general nos recorda em jeito de aviso à navegação: porque é preciso quebrar o ciclo do medo para conseguir passar este novo cabo das tormentas da crise, no turbilhão global onde nos encontramos.

Mas, como bem lembrou o general, também há razões para a esperança: temos hoje uma sociedade civil que “não só alterou a sua relação com o poder político, dessacralizando-o, como vai mostrando interesse em o julgar, que ganhou um acrescido valor operativo com o associativismo livre”.

Assim sejamos nós capazes de aproveitar esse novo potencial de acção. Mas, até para o conseguirmos, teremos de recuperar a confiança, não apenas em Portugal e nos portugueses, mas em cada um de nós, desafiando o pior dos medos: o de arriscarmos pensar pelas nossas cabeças, afrontando um pensamento único que nos vai impondo subtilmente uma cultura de concordância acéfala e cúmplice com muito disparate.É urgente perder o medo a falar verdade!

Graça Franco


(Fonte: site RR)

O Evangelho do dia 12 de Fevereiro de 2009

São Marcos 7, 24-30

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se para a região de Tiro e Sidónia.

Entrou numa casa e não queria que ninguém o soubesse. Mas não pôde passar despercebido, pois logo uma mulher, cuja filha tinha um espírito impuro, ao ouvir falar d’Ele, veio prostrar-se a seus pés.

A mulher era pagã, siro-fenícia de nascimento, e pediu-Lhe que expulsasse o demónio de sua filha.

Mas Jesus respondeu-lhe:

«Deixa primeiro que os filhos estejam saciados, pois não está certo tirar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos».

Ela, porém, disse: «Senhor, também é verdade que os cachorrinhos comem debaixo da mesa as migalhas das crianças».

Então Jesus respondeu-lhe: «Dizes muito bem. Podes voltar para casa, porque o demónio já saiu da tua filha».

Ela voltou para casa e encontrou a criança deitada na cama. O demónio tinha saído.