Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Papa defende a VIDA em breve encontro com a presidente da Câmara dos Representantes dos E.U.A.

No final da Audiência Geral, o Santo Padre encontrou-se brevemente com a Senhora Nancy Pelosi, “Speaker of the House” (presidente) da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, com os respectivos acompanhantes.

Sua Santidade aproveitou a oportunidade para ilustrar que a lei moral e o constante ensinamento da Igreja sobre a dignidade da vida humana desde a concepção até à morte natural impõem a todos os católicos, especialmente aos legisladores, aos juristas e aos responsáveis pelo bem comum da sociedade, que cooperem com todos os homens e mulheres de boa vontade para promover um ordenamento jurídico justo, visando proteger a vida humana em todas as etapas do seu desenvolvimento.

(Fonte: site Radio Vaticana em português com edição de JPR a partir da versão inglesa)

Bento XVI - Audiência – “dar a prioridade à pregação, não apenas usando a linguagem verbal, mas valorizando os ícones, as procissões e peregrinações"


Cuidar de maneira assídua da formação religiosa para reproduzir na vida aquilo que se celebra na liturgia. Este um dos ensinamentos para os cristãos contemporâneos que Bento XVI tirou dos escritos de Beda o Venerável, apresentado na audiência geral desta quarta feira na Praça de Sã Pedro como uma das mais insignes figuras de erudito da Alta Idade Média. Com os seus estudos, disse entre outras coisas o Papa dirigindo-se aos cerca de 20 mil fiéis presentes, Beda o Venerável contribuiu para a construção de uma Europa cristã.Bento XVI salientou que este monge foi um dos homens mais instruídos da Idade Média e um autor profícuo, a par da sua reputação de santidade e sabedoria, para referir que as formas diversas de vida cristã actual, ganham orientações precisas com os ensinamentos de Beda.

Aos doutores, Bento XVI recordou as tarefas essenciais de estruturar a palavra de Deus para apresentá-la de “forma atraente aos fiéis”. O Papa pediu que exponham a verdade dos dogmas evitando as complicações e atendendo à “simplicidade católica” com a atitude dos pequenos e humildes.

Aos pastores, o Papa sublinha que devem “dar a prioridade à pregação, não apenas usando a linguagem verbal, mas valorizando os ícones, as procissões e peregrinações” e acrescenta que Beda recomenda o uso da linguagem vulgar.

Aos consagrados, que vivem a alegria da comunhão fraterna e progridem na sua vida espiritual através da contemplação, “Beda recomenda um apostolado em colaboração com os Bispos para o desenvolvimento de actividades pastorais destinadas às jovens comunidades cristãs, disponibilizando-se para a missão evangelizadora fora do seu país”.

Bento XVI recordou ainda os ensinamentos de Beda dirigidos aos fiéis leigos para “serem assíduos à instrução religiosa. Aos pais explica que também no seu ambiente doméstico podem exercer um trabalho pastoral, formando cristãmente os filhos.

No final da catequese o Papa voltou-se para os jovens, os doentes e os recém-casados. Bento XVI pediu que os jovens “se preparem para a vida com empenho espiritual, edificando o vosso projecto sob a base sólida da fidelidade a Deus”.

Aos doentes pediu para oferecerem o seu sofrimento como sinal de “construção do reino” e aos casais novos, o Papa pediu para “fazerem crescer em cada dia a vossa família, graças à escuta de Deus, porque o equilíbrio advém do vosso amor recíproco e abre-se ao acolhimento aos mais necessitados.

Não faltou nesta audiência geral uma saudação em português:

Amados peregrinos de língua portuguesa, queridos estudantes brasileiros de Criciúma, possa a vossa vinda a Roma cumprir-se nas vestes de um verdadeiro peregrino que, sabendo de não possuir ainda o seu Bem maior, põe-se a caminho decidido a encontrá-Lo! Sabei que Deus Se deixa encontrar por quantos assim O procuram; e, com Ele e n’Ele, a vossa vida não poderá deixar de ser feliz. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Celebre-se!

O nome de António Barreto é um garante do rigor científico de um trabalho que não seguirá nenhuma orientação política determinada, mas não se ficará pelos diagnósticos e não terá medo de arriscar apontar caminhos para fazer melhor.

É uma boa notícia. Provavelmente a melhor dos últimos meses. A família Soares dos Santos, dona do grupo Jerónimo Martins, decidiu que chegou o tempo de agradecer ao país que os ajudou a criar a respectiva riqueza devolvendo parte dela à Sociedade. É um gesto comum em culturas como as da América ou as do Norte da Europa, mas infelizmente, ainda muito raro em Portugal.

Alexandre Soares dos Santos anunciou esta semana a criação de uma Fundação que terá o nome do seu avô: Francisco Manuel dos Santos, o empresário que em 1921 já pagava o décimo terceiro mês aos seus trabalhadores e lhes financiava os estudos nas escolas comerciais, mostrando uma visão do negócio e uma responsabilidade social que ia muito para além do seu tempo. Merece ser lembrado.

Original, a nova Fundação propõe-se com total independência (incluindo da própria família que passa a ter uma representação minimal na gestão da Fundação…) a realização de estudos que ajudem a pensar e apontem soluções possíveis para melhorar o funcionamento da nossa sociedade. Trata-se de fazer ciência aplicada. Da Justiça à Saúde sem esquecer a sensível área da Educação.

Como primeiro presidente da Administração o nome de António Barreto é um garante do rigor científico de um trabalho que não seguirá nenhuma orientação política determinada, mas não se ficará pelos diagnósticos e não terá medo de arriscar apontar caminhos para fazer melhor. Doa a quem doer, aproveite quem aproveitar. São boas razões para celebrar.


Graça Franco


(Fonte: site RR)

D. José Saraiva Martins falou claro "Quem tem ouvidos que ouça" (Mat 13, 34)

Igreja é local de reencontro, salvação e abrigo

«… navega segura neste mundo, ao sopro do Espírito Santo, sob a vela panda da Cruz do Senhor»


(De virginitate 18, 119 - Santo Ambrósio)

Crónica: Um sítio como qualquer outro

O homem na recepção olhou para a senhora de idade e perguntou se sofria de alguma perturbação mental. A senhora considerou por momentos. Perturbação? Não, na verdade, acreditava que não. Tinha feito uma cirurgia – à vesícula – mas há mais de dez anos. Sofria de glaucoma, porém estava controlada. Não, assim de repente, a senhora podia assegurar que não sofria de perturbações mentais. Tomava comprimidos para a tensão arterial, mas tendo em conta a sua idade, enfim... Uma coisa natural. O homem da secretaria do hospital encolheu os ombros. A senhora não tinha queixas. Nem documentos, telemóvel, família. O homem sentado atrás do balcão de atendimento permanente estava treinado, sabia lidar com pessoas de índole variada. Tinha paciência, era diligente. Não se considerava especialmente bom, era apenas eficaz e não compreendia o que deveria fazer com a senhora de idade que estava, ansiosa, a olhá-lo por detrás de uns óculos de massa infinitos. Então, a senhora suspirou, debruçou-se, quase ligeira, sobre o balcão e, mais perto do homem do que seria aceitável, disse-lhe que queria ser admitida no hospital por qualquer razão. O que ele entendesse ser melhor. O que lhe permitisse passar ali mais tempo. Não se importava de fazer exames, mesmo evasivos invasivos. Só não queria ir para casa. O homem tentou, pela enésima vez, explicar que o sistema hospitalar não funcionava assim, havia regras e procedimentos. Uma urgência, afinal, serve para atender casos urgentes. Era a quarta vez que dizia aquela frase.

A senhora voltou à sucessão de suspiros. O homem perguntou pela existência de um filho, irmão, primo, sobrinho, afilhado, vizinho. A senhora foi abanando a cabeça. Cansado, o homem decidiu sair do seu cubículo burocrático e convidou a senhora a ir à na cafetaria. Antes, com um aceno de cabeça, pediu à colega para o substituir. A senhora fazia-lhe lembrar alguém, uma professora da escola primária, uma professora com paciência para a sua dislexia.

Levou gentilmente a senhora até à cafetaria. Perguntou se um chá seria adequado. Ela acenou e sentou-se numa das mesas junto à janela. O homem colocou-se na fila a pensar no problema da senhora, na melhor forma de o resolver. Teria de falar com o chefe, estava visto. Foi reunindo uma bandeja, guardanapos, pacotes de açúcar, uma colher de plástico. Quando chegou a sua vez pediu o chá e um pastel de nata. Pagou e recebeu o troco sem conferir. Quando regressou à mesa a senhora estava morta.

Tinha ido ao hospital para morrer.

(Crónica de Patrícia Reis http://vaocombate.blogspot.com/ publicada no Semanário Económico de 14 de Fevereiro de 2009)

S. Teotónio – religioso (1.082-1.162)

Segundo a tradição, S. Teotónio nasceu em Ganfei, concelho de Valença, no Minho, em 1082. Foi confiado aos cuidados de seu tio, Crescêncio, Bispo de Coimbra. Em Viseu, foi ordenado presbítero onde foi prior da Sé. Neste cargo, usou de grande influência a favor do infante Afonso Henriques na luta pela independência contra sua mãe D. Teresa. Duas vezes foi a Jerusalém e aí aprendeu o desapego pelas coisas do mundo. Quiseram que ele fosse superior da comunidade dos cónegos regrantes de Santo Agostinho em Jerusalém mas ele recusou, regressando a Portugal.

Foi convidado pelo Arcebispo de Coimbra a fundar naquela cidade uma nova congregação de frades agostinhos, aquilo que se veio a tornar o mosteiro de Santa Cruz, do qual Teotónio foi eleito primeiro prior. Exerceu as suas funções, dando exemplo grandioso de virtudes, entre as quais sobressaía a sua humildade, austeridade e caridade para com os pobres. Por sua intercessão, o Senhor operava multidão de prodígios. A sua proximidade com D. Afonso Henriques tornou-o conselheiro espiritual do rei e da rainha, exortando-os à prática da caridade para com os vencidos nas batalhas e nos ataques aos castelos. Entre os seus amigos pessoais contava-se S. Bernardo de Claraval.

Em 1152 renunciou ao priorado de Santa Cruz e, em 1153, ao bispado de Coimbra, para que tinha sido convidado pelo Papa. Morreu em 1162 e a sua partida para a casa do Pai foi acompanhada, segundo a tradição, de sinais no céu e de prodigiosos milagres. Foi canonizado um ano após a sua morte.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 18 de Fevereiro de 2009

São Marcos 8, 22-26

Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe então um cego, suplicando-Lhe que o tocasse. Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da localidade. Depois deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». Ele abriu os olhos e disse: «Vejo as pessoas, que parecem árvores a andar». Em seguida, Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver bem: ficou restabelecido e via tudo claramente.

Então Jesus mandou-o para casa e disse-lhe:

«Não entres sequer na povoação».