Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Presidente da AIS condena «ataques injustificados» contra Bento XVI

O presidente internacional da organização católica “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS) convidou os fiéis de todo o mundo a fazerem do próximo Domingo um dia de “oração fervorosa” pelo Papa, considerando que Bento XVI “tem sido alvo de ataques injustificados”.

No próximo dia 22, lembra o Pe. Joaquín Alliende, celebra-se na Igreja a festa litúrgica da “Cátedra de São Pedro”, que comemora “a missão particular confiada por Cristo ao primeiro Bispo de Roma”.

Segundo este responsável, vivemos neste momento “uma tentativa de enfraquecer uma personalidade moral intocável, um dos maiores faróis de esperança para as novas gerações”.

“No meio desta gritaria, a personalidade histórica de Bento XVI emerge incólume, como se encarnasse a racionalidade, sabedoria lúcida e bondade acolhedora. É por isso que muitos jovens vêem nele um reflexo actual do Bom Pastor”, assinala.

Sem se referir directamente às recentes polémicas em torno das posições negacionistas do Holocausto de um Bispo lefebvriano a quem o Papa levantou a excomunhão, o Pe. Alliende assinala que “muitos manipularam as informações” e “outros menosprezaram frivolamente valiosos fundamentos da nossa tradição humanista”.

“Esta forma indigna de lidar com a verdade deteriora gravemente o diálogo entre a sociedade civil e as grandes religiões. É sinal de decadência cultural. Assiste-se a um ressurgimento de antigos preconceitos e instintos primitivos”, aponta.

Em conclusão, o sacerdote chileno repete o apelo à oração por Bento XVI “como testemunha profética do Evangelho de Jesus e como guia para uma humanidade que tanto necessita e almeja a paz”.

Internacional Octávio Carmo 20/02/2009 12:30 1630 Caracteres 69 Fundação AIS

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Nun’Alvares

Nunca vacilou nem desistiu de lutar. Mesmo no meio das mais graves adversidades, num país desorientado, com traidores a governar, nunca desanimou nem perdeu a esperança. Tinha uma certeza inabalável. A sua identidade de português era inseparável do seu amor a Cristo e à Igreja. E deu a vida por isso.

O carácter de Nun’Alvares Pereira era tão fascinante que, além dos milhares de homens que tinha no seu exército, até o inimigo o respeitava. Um pequeno grupo de castelhanos arriscou mesmo entrar no seu acampamento só para o ver, face a face, tal era a sua fama de santidade!

Pelos serviços que prestou, o rei encheu-o de títulos. Era dono de quase metade de Portugal. E merecia-o… Mas a sua nobreza era de outra estirpe, bem maior do que as honras e louvores do mundo. Deixou tudo e fez-se pobre por amor a Cristo. O homem que merecia ser servido, acabou a vida a servir.

Amanhã, o Papa anuncia a data da sua canonização. Ou seja, vai propor ao mundo – e especialmente aos portugueses - Nun’Alvares como modelo.

Que o novo Santo português nos ajude a combater o bom combate!

Aura Miguel


(Fonte: site RR)

Nota Pastoral da CEP - EM FAVOR DO VERDADEIRO CASAMENTO

Veio a público recentemente a intenção de, na próxima legislatura, ser proposta à Assembleia da República uma lei que equipare as uniões homossexuais ao casamento das famílias constituídas na base do amor entre um homem e uma mulher.

Sem se pronunciar agora sobre a questão mais geral da homossexualidade, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal não pode deixar de lamentar esta tentativa de desestruturar a sociedade portuguesa com a adopção de leis que, longe de contribuírem para o seu progresso e unidade, manifestam antes uma concepção desfocada dos valores que se encontram na base do nosso modo de viver, entre os quais o casamento e a família têm um lugar privilegiado.

1. A verdade da vida humana assenta na complementaridade do homem e da mulher.

É esta complementaridade dos sexos, expressa de um modo eminente no dom total e perene do amor entre um homem e uma mulher, por princípio aberto à geração de novas vidas, que está na base antropológica da família. Só assim esta pode desempenhar a relevantíssima função de célula base da sociedade, que assegura a sua renovação harmoniosa. Isso mesmo é universalmente assumido pelas diferentes culturas e civilizações, é afirmado pela revelação judaico-cristã, e assim o reconhece implicitamente a nossa Constituição da República e explicitamente o Código Civil Português.

2. Defendemos a verdade dos conceitos de casamento e família.

Pretender redefini-los seria porta aberta para diversos modelos alternativos à sua autenticidade genuína, o que constituiria fonte de perturbação para adolescentes e jovens, com a sua identidade em estruturação, e enfraqueceria a instituição da família, célula base de todas as sociedades. A família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, tem o direito a ver reconhecida a sua identidade única, inconfundível e incomparável, sem misturas nem confusões com outras formas de convivência.

3. A homossexualidade é um fenómeno conhecido desde a antiguidade, caracterizado pela expressão preferencial da afectividade e da sexualidade entre pessoas do mesmo sexo.

Se, por vezes, ela constitui apenas uma etapa transitória no desenvolvimento da criança ou adolescente, o seu prolongamento pela idade jovem e adulta denota a existência de problemas de identidade pessoal.

A Igreja rejeita todas as formas de discriminação ou marginalização das pessoas homossexuais e dispõe‑se a acolhê‑las fraternalmente e a ajudá-las a superar as dificuldades que, em não poucos casos, acarretam grande sofrimento. Contudo, fiel à razão, à palavra de Deus e aos ensinamentos recebidos, a Igreja não pode deixar de considerar que a sexualidade humana vivida no casamento só encontra a sua verdade e plenitude na união amorosa de um homem e de uma mulher.

4. Não nos pronunciamos agora sobre eventuais modos com que o Estado possa ir ao encontro dos problemas e aspirações das pessoas homossexuais.

Rejeitamos, contudo, que a união entre pessoas do mesmo sexo possa ser equiparada à família estavelmente constituída através do casamento entre um homem e uma mulher, e o mesmo se diga de uma lei que permita a adopção de crianças por homossexuais. Tal constituiria uma alteração grave das bases antropológicas da família e com ela de toda a sociedade, colocando em causa o seu equilíbrio.

5. Queremos ainda chamar a atenção para a necessidade de iniciativas que ajudem as famílias estavelmente constituídas a superar os problemas económicos que muitas atravessam, que as valorizem como lugar primordial de educação dos filhos e que favoreçam a sua importância na vida social.


Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, 20 de Fevereiro de 2009

A Igreja é Santa

«… é santa, não obstante compreender no seu seio pecadores, porque ela não possui em si outra vida senão a da graça: é vivendo da sua vida que os seus membros se santificam; e é subtraindo-se à sua vida que eles caem em pecado e nas desordens que impedem a irradiação da sua santidade. É por isso que ela sofre e faz penitência por estas faltas, tendo o poder de curar delas os seus filhos, pelo Sangue de Cristo e pelo dom do Espírito Santo»


(Sollemnis Professio fidei, 19 - Paulo VI)

Bach - Magnificat, Es-dur BWV 243a / 1ª parte - Maestro Ton Koopman

O Evangelho do dia 20 de Fevereiro de 2009

São Marcos 8, 34 – 9, 1

Naquele tempo, Jesus chamou a multidão com os seus discípulos e disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á.

Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que daria o homem em troca da sua vida? Portanto, se alguém se envergonhar de Mim e das minhas palavras no meio desta geração infiel e pecadora, também o Filho do homem Se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos Anjos».

Jesus declarou-lhes ainda: «Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, sem terem visto chegar o reino de Deus com o seu poder».