Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

4300 estudantes universitários com Bento XVI

De Domingo de Ramos ao Domingo da Ressurreição, 4300 estudantes universitários estão em Roma para participar no congresso UNIV e acompanhar Bento XVI durante as celebrações da Semana Santa.

A 42ª edição do Congresso UNIV tem o tema: “Universitas: um saber sem fronteiras”. Iniciado com o alento de São Josemaría Escrivá, propõe aos estudantes uma jornada de debate académico e diversos eventos culturais (concertos, visitas a museus e encontros com especialistas) em Roma.

Bento XVI, nos seus discursos na Universidade de Ratisbona e de La Sapienza de Roma, convidou a superar o medo de dizer a verdade nos campos moral, científico, humanístico e social. A ideia de verdade não é contrária à liberdade pessoal de cada um, nem ao respeito pelas crenças.

O UNIV 2009 pretende propor a reflexão sobre esses pressupostos, através de um diálogo real entre pessoas e entre saberes na universitas: entre fé e razão, entre ciência e revelação, entre técnica e ética, entre crentes e não crentes.

Na Terça-feira Santa, Bento XVI receberá em audiência os participantes do congresso. Papa, que sempre se interessou pelo mundo académico, poderá dirigir-se aos quatro milhares de estudantes de mais de 200 centros universitários.

Giovanni Vasallo, estudante da Universidade de La Sapienza (Roma) e porta-voz do Congresso UNIV assinalou que “reunir-se com estudantes de 200 universidades é uma oportunidade única".

"Como encara um asiático os estudos? Que visão do mundo partilho com um africano? É a ocasião propícia para responder a estas perguntas. Roma é uma cidade que facilita a abertura a outras culturas”.

Sobre o encontro com o Papa, Vasallo disse que “ele é um universitário. Imagino que quando receber os 4300 estudantes haverá uma sintonia especial. Queremos mostrar-lhe que o admiramos pela abertura sincera à verdade e pela valentia ao enfrentar todos os problemas do homem”.

“Aproveitando o título do congresso, diria que o interesse do Papa pelo saber não tem fronteiras nem preconceitos. Faz perguntas incómodas, aponta possíveis soluções... enfim, o discurso de Bento XVI é um desafio fascinante para qualquer universitário”.

Nas suas 42 edições, o UNIV levou a Roma mais de 90.000 universitários. Para esta edição, vêm de países como os Camarões, Japão, Cazaquistão, Trindade e Tobago, Estónia, Finlândia ou Austrália.

Internacional Opus Dei 06/04/2009 15:51 2357 Caracteres 75 Opus Dei


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Bento XVI chora crianças mortas em terramoto na Itália

Papa deixa encorajamento aos que se encontram envolvidos nas operações de socorro, Igreja mobiliza-se

Bento XVI manifestou esta Segunda-feira a sua “consternação” perante as trágicas consequências do sismo que abalou o centro de Itália e que provocou pelo menos 50 mortos, incluindo várias crianças. O balanço é provisório e o número de mortes está destinado a subir, dado encontrarem-se ainda muitos corpos soterrados debaixo dos escombros.

Um sismo de magnitude 6,7 fez hoje tremer o centro de Itália, depois de um outro de 4,6 se ter feito sentir Domingo, no norte do país.

Em Aquila, várias casas ficaram destruídas e inúmeros habitantes vieram para as ruas da cidade, com 60 mil habitantes, temendo réplicas.

A mensagem do Papa foi enviada ao Arcebispo de L’Aquila, D. Giuseppe Molinari, através do Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone. Bento XVI lembra todas as vítimas, em especial “as crianças”, deixando uma palavra de “conforto” para as suas famílias.

O texto fala na “dramática notícia do violento terramoto” que sacudiu o território, manifestando a “viva participação na dor das queridas populações atingidas pelo evento trágico”.

O Papa envia também uma “palavra afectuosa de encorajamento” a todos quantos “se multiplicam nas operações de socorro”.

Também foram atingidas Poggio Picenze, Tormintare, Castel Nuovo Paganica. Mais de 50 mil pessoas estão desabrigadas, a eletricidade foi cortada e a estrada Roma-Aquila foi fechada. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi cancelou a visita que tinha marcada para a Rússia e foi até o local.

Foi declarado estado de emergência e equipas de resgate, voluntários e o exército italiano ainda procuram sobreviventes sob os escombros. Mais de 10 mil edifícios foram atingidos, incluindo uma residência de estudantes, igrejas e construções históricas.

A situação é considerada dramática e em alguns locais há cadáveres ainda não identificados, cobertos com lençóis. O hospital de L'Aquila está com todos as camas ocupadas, confrontando-se ainda com falta de água e de material médico.

A defesa civil de Roma colocou a disposição 800 agentes, colaborando com o Departamento Nacional de Protecção Civil. Além da região de Lazio, oferecem socorro Toscana, Puglia e Calabria.

A Cáritas já manifestou disponibilidade para ajudar com pessoal e bens de primeira necessidade, vindos de toda a Itália e do estrangeiro. A Rádio Vaticano emitiu um apelo da Protecção Civil, pedindo dádivas de sangue e o Arcebispo Giuseppe Molinari pediu às populações que sigam todas as indicações oferecidas pelas autoridades.

Internacional Octávio Carmo 06/04/2009 12:01 2501 Caracteres 216 Bento XVI


(Fonte: site Agência Ecclesia)

A paixão de Cristo a partir dos olhos de uma Mãe

Meditação de D. Javier Echevarría - Segunda-Feira Santa: Jesus em Betânia

Ontem recordámos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A multidão dos discípulos e outras pessoas aclamaram-no como Messias e Rei de Israel. No final do dia, cansado, regressou a Betânia, aldeia situada muito perto da capital, onde costumava alojar-se nas Suas visitas a Jerusalém.

Ali, uma família amiga tinha sempre preparado um sítio para Ele e para os seus. Lázaro, que Jesus ressuscitou dentre os mortos, é o chefe da família; vivem com ele Marta e Maria, suas irmãs, que esperam cheias de entusiasmo a chegada do Mestre, contentes por Lhe poder oferecer os seus préstimos.

Nos últimos dias de vida na terra, Jesus passa longas horas em Jerusalém, dedicado a uma pregação intensíssima. Pela noite, recupera as forças em casa dos Seus amigos. E em Betânia tem lugar um episódio que recolhe o Evangelho da Missa de hoje.

Seis dias antes da Páscoa — relata São João — Jesus foi a Betânia. Ofereceram-Lhe lá uma ceia; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele. Então Maria tomou uma libra de perfume feito de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Os com os seus cabelos; e a casa encheu-se com o cheiro do perfume.

Salta imediatamente à vista a generosidade desta mulher. Deseja manifestar o seu agradecimento ao Mestre, por ter devolvido a vida ao seu irmão e por tantos outros bens recebidos e não repara nos gastos. Judas, presente na cena, calcula exactamente o preço do perfume.

Mas, em vez de louvar a delicadeza de Maria, abandona-se à murmuração: porque não se vendeu este perfume por trezentos denários para se darem aos pobres? Na realidade, como nota São João, não porque se importasse com os pobres; interessava-lhe manejar o dinheiro da bolsa e roubar o que se lá deitava.

«A valoração de Jesus é muito diversa», escreve João Paulo II. «Sem retirar nada ao dever de caridade para com os necessitados, aqueles a que se hão-de dedicar sempre os discípulos — "pobres sempre os tereis convosco"— Ele fixa-se no acontecimento da Sua morte e sepultura e aprecia a unção que se Lhe faz como antecipação da honra que o Seu corpo merece, também depois da morte, por estar indissoluvelmente unido ao mistério da Sua pessoa» (Ecclesia de Eucharistia, 47).

Para ser verdadeira virtude, a caridade há-de estar ordenada. E o primeiro lugar ocupa-o Deus: amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é como este: amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Por isso, enganam-se aqueles que — com a desculpa de aliviar as necessidades materiais dos homens — ignoram as necessidades da Igreja e dos ministros sagrados. Escreve São Josemaría Escrivá: «aquela mulher que em casa de Simão o leproso, em Betânia, unge com um rico perfume a cabeça do Mestre, recorda-nos o dever de sermos esplêndidos no culto de Deus.

— Todo o luxo, a majestade e a beleza me parecem pouco.
— E contra os que atacam a riqueza dos vasos sagrados, ornamentos e retábulos, ouve-se o louvor de Jesus: "opus enim bonum operata est in me" — fez em Mim uma boa obra».

Quantas pessoas se comportam como Judas! Vêem o bem que outros fazem, mas não o querem reconhecer; empenham-se em descobrir intenções torcidas, tendem a criticar, a murmurar, a fazer juízos temerários. Reduzem a caridade ao puramente material — dar umas moedas ao necessitado, talvez para tranquilizar a sua consciência — e esquecem que — como escreve também São Josemaría Escrivá — «a caridade cristã não se limita a socorrer o necessitado de bens económicos; dirige-se, em primeiro lugar, a respeitar e compreender cada indivíduo enquanto tal, na sua intrínseca dignidade de homem e de filho de do Criador».

A Virgem Maria entregou-se completamente ao Senhor e esteve sempre pendente dos homens. Hoje pedimos-Lhe que interceda por nós, para que, nas nossas vidas, o amor a Deus e o amor ao próximo se unam numa só coisa, como as duas caras de uma mesma moeda.


(Fonte: site do Opus Dei / Portugal em http://www.opusdei.pt/art.php?p=33158 )

Que a nossa humildade se sobreponha à vaidade

«De nada vos serve levantar muito cedo» diz o Salmo (126, 2) [...]. Assim eram os filhos de Zebedeu que, antes de terem suportado a humilhação, à semelhança do Senhor na Sua Paixão, já tinham escolhido os respectivos lugares: um à Sua esquerda e outro à Sua direita. Queriam «levantar-se antes da Luz». [...] Pedro também se levantou antes da Luz, quando deu ao Senhor o conselho de não sofrer por nós. De facto, o Senhor tinha falado da Sua Paixão e das humilhações que sofreria para nos salvar, e Pedro, que anteriormente tinha confessado que Jesus era o Filho de Deus, foi tomado de horror pela ideia da Sua morte e disse-Lhe: «Deus te livre, Senhor! Isso nunca te há-de acontecer!» (cf. Mt 16,22) Queria levantar-se antes da Aurora, dar conselhos à Luz. Mas que fez o Senhor? Fê-lo levantar-se depois da Luz dizendo-lhe: «Afasta-se Satanás!» [...] «Passa para trás para que Eu vá à tua frente e tu Me sigas. Vem após Mim, em vez de tentares mostrar-Me o caminho pelo qual queres seguir». [...]

Porque quereis então, filhos de Zebedeu, levantar-vos antes do Dia? Eis a questão que temos de lhes colocar; não ficarão irritados porque estas coisas estão escritas a respeito deles, a fim de que nós saibamos preservar-nos do orgulho em que eles caíram. Para quê querer levantar-se antes do Dia? É um esforço vão. Quereis exaltar-vos antes de serdes humilhados? O vosso Senhor, que é a vossa Luz, humilhou-Se a Si próprio para ser exaltado. Escutai o que diz Paulo: «Ele, que era de condição divina, não reivindicou o direito de ser equiparado a Deus; mas despojou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo. Tornando-Se semelhante aos homens, tido pelo aspecto como homem, humilhou-Se a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz. Por isso mesmo é que Deus O exaltou.» (Fil 2, 6-9)


(Discursos sobre os Salmos, Sl 126 - Santo Agostinho)

Mozart Missa Requiem em D Menor IX - Sanctus

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja

A casa encheu-se com a fragrância do perfume

«Encontrando-se Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, e estando à mesa, chegou uma mulher que trazia um frasco de alabastro com perfume de nardo puro, de elevado preço» (14, 3). Esta mulher diz-vos directamente respeito, a vós que ides receber o baptismo. Ela partiu o frasco de alabastro para que Cristo, o Ungido do Senhor, fizesse de vós cristãos pela unção. É isso que está dito no Cântico dos Cânticos: «O teu nome é como perfume derramado: por isso te amam as donzelas. Leva-me atrás de ti, corramos!» (1, 3-4). Enquanto o perfume estava fechado, enquanto Deus só foi conhecido na Judeia, enquanto o Seu nome não foi grande senão em Israel (Sl 75, 2), as jovens não seguiam Jesus. Mas, a partir do momento em que o perfume se espalhou por todo o mundo, as almas dos crentes seguiram o Salvador. [...] Ela partiu o frasco de alabastro, a fim de que todos usufruíssem do perfume [...]; um acto que nos recorda o grão de trigo que, «se não morrer, fica só ele» (Jo 12, 24): assim também, se o frasco não for partido, não poderemos ungir-nos com o perfume.

Esta mulher não é a mesma que é citada noutro Evangelho, por ter lavado os pés do Senhor (Lc 7, 38). Porque esssa mulher, que era até então uma pecadora de má vida [...], inunda com as suas lágrimas os pés do Salvador e seca-os com os seus cabelos; mas é só aparentemente que ela lava os pés do Salvador, porque o que realmente faz é lavar os seus pecados. [...]

Que o mesmo se passe convosco, que ides receber o baptismo; dado que somos todos pecadores, que ninguém é puro, mesmo que a sua vida tenha durado um só dia (Job 14, 4) [...], começai por abraçar os pés do Salvador, lavai-os com as vossas lágrimas, enxugai-os com os vossos cabelos; depois disso, tocar-Lhe-eis então na cabeça, como fez a mulher do Evangelho de Marcos. Quando descerdes à fonte da vida com o Salvador, tendes de aprender como foi que o perfume chegou à Sua cabeça. Porque, se «a cabeça de todo o homem é Cristo» (1Cor 11, 3), também a vossa cabeça há-de estar perfumada; e será pelo baptismo que recebereis esta unção.


(Fonte: “Evangelho Quotidiano”)

O Evangelho do dia 6 de Abril de 2009

São João 12, 1-11

Seis dias antes da Páscoa,
Jesus foi a Betânia,
onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos.
Ofereceram-Lhe lá um jantar:
Marta andava a servir
e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus.
Então Maria tomou uma libra de perfume
de nardo puro, de alto preço,
ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos;
e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo.
Disse então Judas Iscariotes, um dos discípulos,
aquele que havia de entregar Jesus:
«Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários,
para dar aos pobres?»
Disse isto, não porque se importava com os pobres,
mas porque era ladrão
e, tendo a bolsa comum, tirava o que nela se lançava.
Jesus respondeu-lhe: «Deixa-a em paz:
ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura.
Pobres, sempre os tereis convosco;
mas a Mim, nem sempre Me tereis».
Soube então grande número de judeus
que Jesus Se encontrava ali
e vieram, não só por causa de Jesus,
mas também para verem Lázaro,
que Ele tinha ressuscitado dos mortos.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes
resolveram matar também Lázaro,
porque muitos judeus, por causa dele,
se afastavam e acreditavam em Jesus.