Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

No aniversário natalício de Bento XVI…


… peçamos ao Senhor pela sua saúde e roguemos-Lhe que com a intercessão da Santíssima Virgem, de todos os Anjos e Santos o proteja, para que nos continue a guiar, catequizar e para que a sua voz continue e a ser ouvida e respeitada.

Embora por vezes possa parecer que o não é, estou firmemente convicto, que as reacções que ouvimos e lemos, só existem, porque exactamente a sua autoridade moral e intelectual é reconhecida e temida pelos seus e nossos inimigos.

Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, acolhei a nossa súplica!


(JPR)


Há precisamente oitenta e dois anos, nascia numa pequena localidade da Baviera (sul da Alemanha) – Marktl am Inn, diocese de Passau – Joseph Ratzinger, que viria a ser o actual Papa Bento XVI, eleito há quatro anos para substituir João Paulo II na sede de Pedro. Ordenado sacerdote em 1951, arcebispo de Munique em 1977, foi criado cardeal nesse mesmo ano, por Paulo VI.

Como já ontem, na audiência geral, na praça de São Pedro, cantavam muitos peregrinos, nomeadamente jovens… também nós, pessoalmente e em nome dos ouvintes, queremos apresentar ao Santo Padre os nossos melhores votos.

Interpelado por um colega do programa italiano, também o director da nossa Emissora, Padre Frederico Lombardi, exprimiu os seus votos pelo aniversário do Papa Ratzinger:

“Eu faço votos de que possa continuar por muito tempo a desempenhar este seu ministério, que é um profundo ministério de ajuda aos homens e mulheres de hoje para encontrarem Deus. Vê-se que é este, verdadeiramente, o centro das suas preocupações: reconduzir os homens a Deus e levar Deus aos homens, através de um grande amor pessoal por Cristo.

Espero profundamente que, na medida do possível, seja bem sucedido, tanto no interior da Igreja, com o seu magistério tão qualificado – porventura também com o completamento do seu livro sobre Jesus, que desejo verdadeiramente poder ler também na sua segunda parte! – mas também para a humanidade de hoje, levando a perceber que, não obstante as posições críticas que há que manter para com tantos aspectos negativos da cultura e da mentalidade de hoje, no fundo a mensagem principal que se transmite é uma mensagem de amor, uma mensagem para o bem do homem, da pessoa humana, e que é precisamente a sua reconciliação com Deus e com todos os outros homens que vivem nesta terra”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

São Josemaría Escrivá em 16 de Abril de 1954

“Nenhum de nós é um ser repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos diverso número de bens. Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1428 )

Às vezes é necessário revisitar argumentos para os temas mais importantes o nosso tempo

Argumentação inválida e manipulação
Rita Lobo XavierProfessora da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa

No tempo em que se abordava o Direito também como argumentação, e o seu ensino não se confinava à mera e resignada descrição de textos legislativos, era fundamental aprender a reconhecer e a rejeitar os argumentos inválidos. Esse exercício fascinante pode fazer-se neste momento a propósito do debate sobre o "casamento" entre pessoas do mesmo sexo.

Todo o debate é deliberadamente centrado numa das falácias mais facilmente reconhecíveis pelos especialistas em manipulação de argumentos: a chamada "falácia da pergunta complexa", que consiste em formular a questão principal de uma forma tal que pressupõe já uma resposta positiva a uma anterior questão implícita. Os defensores da tese de que há discriminação quando se recusa o "acesso" ao casamento civil a pessoas do mesmo sexo assentam no princípio - para eles indiscutível - de que a preferência quanto a relacionamento afectivo e sexual gera uma identidade distinta. Ora na diferenciação masculino/feminino não têm qualquer relevância os gostos e preferências subjectivas. Por isso, aquela argumentação, hábil mas inválida, vicia toda a discussão subsequente e tem de ser rejeitada logo de início.

Na verdade, a resposta à questão de saber se a lei discrimina os homossexuais e lésbicas quando caracteriza o casamento como uma plena comunhão de vida entre pessoas de sexo diferente tem de partir do facto de os seres humanos serem homens ou mulheres, porque só enquanto homens ou mulheres devem ser protegidos contra as discriminações em função da raça, do sexo ou das preferências sexuais. Os homens e as mulheres com preferências sexuais por pessoas do mesmo sexo não são impedidos de casar por causa da sua orientação sexual. Como homens e mulheres que são, podem aceder a uma instituição que sempre teve e continua a ter relevância social unicamente como enquadramento da geração e socialização dos membros da família humana. Não existe aqui qualquer discriminação: pelo contrário, a lei trata os homens e as mulheres como tal, independentemente das suas preferências sexuais. Isto só deixaria de ser assim se fôssemos obrigados a aceitar que, por causa das suas preferências sexuais, os homossexuais e as lésbicas têm de ser considerados como um grupo à parte, dentro do conjunto de seres humanos, homens e mulheres.

É por isto que não existe qualquer espécie de analogia entre as históricas lutas dos escravos ou das mulheres e a reivindicação do "acesso" ao casamento civil por pessoas do mesmo sexo. Essas lutas foram travadas em nome da igualdade de direitos de todos os homens e de todas as mulheres, enquanto tais. A "colagem" a essas manifestações históricas contra a discriminação teve sucesso no processo de reivindicação pela igualdade de tratamento dos homossexuais e lésbicas nos Estados Unidos. Aliás, ela é referida e incentivada em numerosos textos que divulgam a melhor estratégia para chegar ao objectivo "acesso ao casamento civil", mas constitui uma óbvia manipulação que falseia uma discussão esclarecida.

Outras falácias menores e mais evidentes são também usadas neste debate, como a falácia ad misericordiam, chantagem afectiva que pressiona psicologicamente o auditório, desencadeando sentimentos de compaixão pelas pessoas a quem é supostamente negado o acesso a uma felicidade que estaria consubstanciada num casamento; ou mesmo a falácia "demagógica", que consiste em invocar que determinada opinião é aceite pela generalidade das pessoas, provocando a intimidação do interlocutor e deslocando para quem discorda o principal encargo argumentativo.

No tempo em que as leis eram projectadas a pensar no bem comum e em que podíamos tranquilamente confiar na presunção de que "o legislador consagra as soluções mais acertadas", não veríamos os representantes dos portugueses colaborarem em toda esta encenação por motivos eleitorais, tentando fazer-nos crer que a adulteração do casamento civil é um preço que todos temos de pagar em nome do valor superior da eliminação de discriminações. O que realmente promovem, no entanto, não é a igualdade de direitos, mas sim a construção de um direito exclusivo para um grupo humano que se auto-discrimina, pretendendo um tratamento diferente dos restantes homens e mulheres que se baseia em características não essenciais.

Este ambiente de argumentação manipulada contribui para que se encare com grande leviandade as consequências da adulteração do casamento civil, eliminando-se a sua marca mais importante, o que é lamentável. Na verdade, os regimes de protecção social ou de disciplina patrimonial e sucessória são puramente acidentais na regulação jurídica do casamento, e podem nem sequer existir, como acontece nalguns ordenamentos. A estes aspectos podem ter acesso os membros das uniões homossexuais, sem que para tanto sejam obrigados a casar.


(Fonte: Jornal “Público” edição de 15.04.2009)

Conferência "Ideologia de género" - amanhã dia 17 de Abril


Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja

«Vós sois as testemunhas destas coisas»

Tendo ressuscitado, o Senhor apareceu aos seus discípulos e saudou-os dizendo: «A paz esteja convosco!». É verdadeiramente a paz, esta saudação que salva, pois a palavra «saudação» (Salvé!) quer dizer também «salvação». Que poderíamos esperar de melhor? O homem recebe a saudação da Salvação em pessoa, porque a nossa Salvação é Cristo. Sim, Ele é a nossa Salvação, Ele que foi ferido por nós e pregado no madeiro, depois foi descido e colocado no túmulo. Mas ressuscitou do túmulo; as Suas feridas foram curadas, mantendo, todavia, as cicatrizes. É útil aos Seus discípulos que as cicatrizes permaneçam, afim de que as feridas dos seus corações sejam curadas. Quais feridas? As feridas da sua incredulidade. Ele apareceu aos seus olhos com um corpo verdadeiro, mas eles «julgavam ver um espírito». Não foi uma ferida leve nos seus corações. [...]

Mas que diz o Senhor Jesus? «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?» É bom para o homem, não que o pensamento se eleve no seu coração, mas que seja o seu coração a elevar-se – para onde o apóstolo Paulo queria estabelecer o coração dos fiéis, a quem dizia: «Portanto, já que fostes ressuscitados com Cristo, procurai as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. Aspirai às coisas do alto e não às coisas da terra. Vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, a vossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória» (Col 3, 1ss.) E que glória é esta? É a glória da ressurreição. [...]

Nós acreditamos na palavra destes discípulos sem que eles nos tenham mostrado o corpo ressuscitado do Salvador. [...] Mas naquele momento o acontecimento parecia inacreditável. Por isso, o Salvador levou-os a acreditar não apenas pela vista, mas também pelo tacto, para que, por meio dos sentidos, a fé lhes descesse aos corações e pudesse ser pregada por todo o mundo aos que não tinham visto nem tocado, mas que haveriam de acreditar sem hesitação (cf. Jo 20, 29).


(Fonte: “Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 16 de Abril de 2009

São Lucas 24, 35-48

Naquele tempo,
os discípulos de Emaús
contaram o que tinha acontecido no caminho
e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto,
Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes:
«A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados
e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo;
tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos,
como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração,
não queriam ainda acreditar,
perguntou-lhes:
«Tendes aí alguma coisa para comer?»
Deram-Lhe uma posta de peixe assado,
que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes:
«Foram estas as palavras que vos dirigi,
quando ainda estava convosco:
‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito
na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento
para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes:
«Assim está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome
o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».