Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Não só para jovens

O Cristianismo não é um conjunto de regras nem uma moral: é um acontecimento! É a experiência de Jesus Cristo, que nos ama pessoalmente – jovens ou velhos, pobres ou ricos – e ama-nos mesmo quando lhe voltamos as costas.

Esta é a experiência que muita gente em todo o mundo pode testemunhar. A começar por gerações e gerações de jovens que viveram a experiência das Jornadas Mundiais da Juventude.

Foi há 25 anos que João Paulo II inventou estes encontros de jovens ao nível mundial. A iniciativa assinala-se no próximo domingo e Bento XVI acaba de escrever uma mensagem sobre o assunto, onde nos recorda o essencial, a partir destas perguntas:

- será que estou satisfeito com a minha vida ou falta-me qualquer coisa?
- o que devo fazer para a minha vida não ser medíocre?

O futuro está nas mãos de quem arrisca enfrentar estas perguntas, diz o Papa. O futuro está nas mãos de quem sabe procurar e encontrar razões fortes de vida e de esperança.

Uma mensagem para jovens e não só!

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Bento XVI aos jovens - Deus tem um projecto para cada um de nós; não estragai a vida, renunciai á droga e álcool , sim á vida e á verdadeira liberdade


Deus tem um projecto para cada um de nós. Não devemos viver a vida para nós mesmos, mas como um dom. Este em síntese o dialogo instaurado pelo Papa Bento XVI nesta quinta feira à noite com os cerca de 75 mil jovens congregados da Praça de São Pedro em vista do dia mundial da juventude que este ano se celebra a nível diocesano no Domingo de Ramos, mas também por ocasião dos 25 anos da JMJ ( jornada mundial da juventude) celebrada pela primeira vez em Roma em 1983 e convocada por João Paulo II.

Respondendo a uma jovem que lhe perguntara como é que se faz hoje em dia, em tempos tão precários, a ter a percepção da vida eterna, Bento XVI respondeu que ninguém a pode imaginar, porque está fora da nossa experiencia, mas podemos começar a compreender o que é, vivendo a vida em profundidade. Não estragar a vida, não vivê-la para nós mesmos. Viver a vida verdadeiramente na sua riqueza e totalidade .

Depois é necessário responder aos mandamentos que nos convidam a amar a Deus e o próximo como nós mesmos.

Assim sabemos que a vida nunca é um por caso. Devemos pensar “eu sou amado, são necessário, Deus tem um projecto para mim na totalidade da historia.

Um projecto que, qualquer que seja o seu desenvolvimento, exige renuncias, difíceis de aceitar, sublinhou um outro jovem dirigindo-se ao Papa.

Em cada desporto, profissão, expressão artística - prosseguiu Bento XVI - a arte de ser homem exige renuncias, e renuncias verdadeiras, que nos ajudem a não cair no abismo da droga, do álcool, da escravidão da sexualidade e do dinheiro, na preguiça.

Num primeiro momento, parecem acções de liberdade, mas pelo contrário – conclui o Santo Padre - são o inicio da escravidão, cada vez mais insuperáveis. Caminhar em frente em direcção ao bem cria a verdadeira liberdade e torna preciosa a vida.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría nesta data em 1967

“A vida cristã deve ser vida de oração constante, procurando nós estar na presença do Senhor da manhã até à noite e da noite até à manhã. O cristão nunca é um homem solitário, posto que vive numa conversa contínua com Deus, que está junto de nós e nos céus”, diz nesta data numa homilia que, depois,

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O Santo Sudário, um face a face com o Mistério


O Sudário, este véu sagrado que, segundo a tradição, foi o lençol fúnebre no qual o corpo de Jesus foi envolvido depois da deposição da Cruz, continua ainda hoje não somente a interpelar a razão com a fé, mas também a permitir o encontro com o Mistério vivente.

Esta é a convicção do padre Gianfranco Berbenni, um profundo conhecedor do Sudário, que estuda há mais de 30 anos.

De facto, o frade capuchinho descreve assim o elo que o une a esta preciosa relíquia.

“É um encontro físico, um encontro histórico, um contacto com uma pessoa que parece de dois mil anos atrás, mas que na realidade é vivente hoje. O Sudário, se voltarmos a algumas questões de Teologia já no tempo de Carlos Borromeo, faz parte, não o tecido, mas o sangue que o encobre, de uma relação de adoração: ou seja, existe algo realmente mais do que um dado somente arqueológico, cientifico ou bioquímico”.

O homem do Sudário que aprece completamente nu, prostrado pela dor, abandonado na penumbra do sepulcro, mostra sobre si todos os sinais da Paixão, enriquecendo com detalhes a narração contida nos Evangelhos.

“Há as dinâmicas de flagelação, o jogo do rei ou a coroação. Muito interessante depois é a dinâmica do percurso ao longo da Via Dolorosa, algo que nenhum outro documento permite com a ciência médico-legal e antropometria precisa. Não são deduções ou hipóteses, se trata simplesmente de ler as goniometrias dos fluxos sanguíneos e dos vestígios. Mas a coisa impressionante, no sentido trágico porém, é que é possível vê-lo sobre a Cruz como se move tentando evitar a asfixia e levantando-se por cerca de 30 cm, exactos. Creio que seja uma cena em nível místico, mas documentada. Aqui a mística e documentação se unem”.

Para saber mais no Ateneu Pontifício “Regina Apostolorum” de Roma é possível visitar a mostra permanente “Quem é o homem do Sudário?”, que expõe, entre outras coisas, uma cópia do Sudário de Turim, um holograma e uma escultura que tentam reconstruir, em três dimensões, o corpo do homem sob o véu, além de uma reprodução da coroa de espinhos, dos pregos e dos flagelos utilizados. Alguns grandes painéis recordam ainda a historia da Sudário e ilustram as principais pesquisas cientificas dos últimos anos, com especial referência aos recentes estudos no sector da botânica.

(Fonte: H2O News com adaptação e edição de JPR)

Malícia

A “malícia” em sentido próprio consiste, para Tomás de Aquino, na revolta voluntária contra Deus, no ódio a Deus; uma posição verdadeiramente absurda, unicamente possível quando a tibieza, o não contra o amor de Deus, se transformou até um centro duma existência. Aqui se vê que a “preguiça” (falsa humildade) e o orgulho se encontram»

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Na mensagem para o dia mundial das missões deste ano o Bento XVI pede um humanismo novo em sociedades multiétnicas

É necessário propor um humanismo novo, fundado no Evangelho de Jesus também na sociedade actual multiétnica que cada vez mais experimenta formas de solidão e de indiferença preocupantes. O pedido foi feito pelo Papa na Mensagem para o próximo dia mundial das missões que se celebra em Outubro.

Os cristãos – afirma o papa – devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grande ideais que transformam a historia e, sem falsas ilusões ou medos inúteis, empenhar-se a tornar o planeta a casa de todos os povos.

Os homens do nosso tempo, talvez nem sempre conscientes disso, pedem aos crentes não só que falem de Jesus, mas que façam ver Jesus, que façam resplandecer o Rosto do Redentor em cada ângulo da terra perante as gerações do novo milénio e especialmente diante dos jovens de cada continente, destinatários privilegiados e sujeitos do anuncio evangélico - sublinha Bento XVI.

Estas considerações recordam o mandato missionário que não se pode realizar de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral.

De facto a consciência da chamada a anunciar o Evangelho estimula não só cada um dos fiéis, mas todas as comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se cada vez mais á cooperação missionaria entre as igrejas para promover o anuncio do Evangelho no coração de cada pessoa, de cada povo, cultura, raça, nacionalidade, em todas as latitudes.

Estas consciência alimenta-se através da obra de sacerdotes fidei donum, de consagrados, de catequistas, de leigos missionários, numa procura constante de promoção da comunhão eclesial, de maneira que também o fenómeno de interculturalidade possa integrar-se num modelo de unidade, no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e de progresso, fonte de fraternidade, de humildade e de paz.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Temas para reflexão

Escreves-me que te chegaste, por fim, ao confessionário, e que experimentaste a humilhação de ter que abrir a cloaca da tua vida - assim dizes tu - diante de “um homem”. - Quando arrancarás essa vã estima que sentes por ti mesmo? Então irás à confissão feliz de te mostrardes como és, diante “desse homem” ungido - outro Cristo, o próprio Cristo! -, que te dá a absolvição, o perdão de Deus.
(S. JOSEMARIA, Sulco, 45)

MEDITAÇÃO:

A importância do papel que João desempenhou na Redenção fica manifesta nesta passagem do Evangelho. O que disse de Jesus foi fundamental para que muitos acreditassem nele.
Falar de Jesus, é essa a missão do Cristão, a minha missão. Quantos estarão à espera de uma palavra minha sobre a figura incomparável do Mestre para, também eles, acreditarem nele? Que eu me decida – agora, hoje – a desempenhar esse papel que me foi confiado no meu Baptismo. (AMA, Meditação sobre Jo 10, 31-42)

TEMA: Padecimentos de Cristo

Ele experimentou todos os sofrimentos físicos e morais pois padeceu dos gentios e pelos judeus, dos homens e das mulheres, como se vê nas serviçais que acusaram São Pedro. Padeceu também dos príncipes e dos seus ministros, e da plebe... Padeceu dos parentes e conhecidos, pois sofreu por causa de Judas, que O atraiçoou, e de Pedro, que o negou. Por outro lado, padeceu quanto o homem pode padecer. Pois Cristo padeceu dos amigos, que O abandonaram; padeceu na fama, pelas blasfémias proferidas contra Ele; padeceu no respeito e na honra, pelos sarcasmos e troças que Lhe infligiram; nos bens, pois foi despojado até dos vestidos; na alma, pela tristeza, o tédio e o temor; no corpo, pelas feridas e os açoites. (S. Tomás DE AQUINO, Suma Teológica, 3, q. 46 a. 5)

Doutrina: Vida humana (Evangelium Vitae 20)

Este é o momento em que o Povo de Deus, e nele cada um dos crentes, é chamado a professar, com humildade e coragem, a própria fé em Jesus Cristo, «o Verbo da vida». O Evangelho da vida não é uma simples reflexão, mesmo se original e profunda, sobre a vida humana; nem é apenas um preceito destinado a sensibilizar a consciência e provocar mudanças significativas na sociedade; tampouco é a ilusória promessa de um futuro melhor. O Evangelho da vida é uma realidade concreta e pessoal, porque consiste no anúncio da própria pessoa de Jesus. Ao apóstolo Tomé, e nele a cada homem, Jesus apresenta-Se com estas palavras: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida». A mesma identidade foi referida a Marta, irmã de Lázaro: «Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim, não morrerá jamais». Jesus é o Filho que, desde toda a eternidade, recebe a vida do Pai e veio estar com os homens, para os tornar participantes deste dom: «Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância». (JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 29 b)

Agradecimento: António Mexia Alves

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Bernardo (1091-1153), Monge cisterciense e Doutor da Igreja
Sermões diversos, n° 22, 5-6 (a partir da trad. de Brésard, 2000 ans, p. 104 rev)

«Mostrei-vos muitas obras boas da parte do Pai; por qual dessas obras Me quereis apedrejar?»

Deves toda a tua vida a Cristo Jesus, visto que Ele deu a Sua vida pela tua e suportou amargos tormentos para que tu não tivesses que suportar os tormentos eternos. [...] Quão doces te hão-de parecer todas as coisas, depois de teres compreendido no teu coração todas as amarguras do teu Senhor! [...] Tanto quanto os céus estão acima da terra (Is 55, 9), assim a Sua vida é mais alta do que a nossa vida e, no entanto, foi dada pela nossa. Tal como o nada não pode ser comparado a nenhuma outra coisa, assim a nossa vida não é proporcional à Sua [...].

Quando eu Lhe tiver consagrado tudo o que sou, tudo o que posso, isso será como uma estrela comparada com o sol, uma gota de água com o rio, uma pedra com uma torre, um grão de areia com uma montanha. Tenho apenas duas pequenas coisas, realmente mínimas: o meu corpo e a minha alma, ou antes, uma única coisinha: a minha vontade. E não a daria eu Àquele que proveu de tantos benefícios um ser tão pequeno como eu, Àquele que, dando-Se completamente, me resgatou inteiramente? Além disso, se guardo para mim a minha vontade, com que cara, com que olhos, com que espírito, com que consciência me poderei refugiar junto do coração, da misericórdia do nosso Deus? Ousaria eu atravessar essa muralha tão forte que guarda Israel, e fazer correr, pelo preço do meu resgate, não apenas umas gotas, mas os jorros de sangue que saem das cinco chagas do Seu corpo?

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de Março de 2010

São João 10,31-42

31 Os judeus, então, pegaram em pedras para O apedrejarem.32 Jesus disse-lhes: «Tenho-vos mostrado muitas obras boas que fiz por virtude de Meu Pai; por qual destas obras Me apedrejais?».33 Os judeus responderam-Lhe: «Não é por causa de nenhuma obra boa que Te apedrejamos, mas pela blasfémia, porque sendo homem, Te fazes Deus».34 Jesus respondeu-lhes: «Não está escrito na vossa Lei: “Eu disse: Vós sois deuses”?35 Se ela chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada,36 a Mim, a Quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Tu blasfemas!, por Eu ter dito: Sou Filho de Deus?37 Se Eu não faço as obras de Meu Pai, não Me acrediteis;38 mas se as faço, mesmo que não queirais crer em Mim, crede nas Minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em Mim, e Eu no Pai». 39 Então os judeus procuravam novamente prendê-l'O, mas Ele escapou-Se das suas mãos.40 Retirou-Se novamente para o outro lado do Jordão, para o lugar em que João tinha começado a baptizar; e ficou lá.41 Foram muitos ter com Ele e diziam: «João não fez nenhum milagre,42 mas tudo o que disse d'Este era verdade». E muitos acreditaram n'Ele.