Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 28 de março de 2010

Aplicação para o iPhone de S. Josemaría

Acaba de llegarme esta aplicación (AQUI) de San Josemaría para iPhone: es la primera que se hace para ayudar a vivir el "plan de vida" diario o las "normas de piedad", para un cristiano corriente, como enseñaba San Josemaría.

Tiene aplicaciones con el Evangelio, las obras de San Josemaría, el Ángelus y el Rosario.

Además, permite descargar la carta mensual del Prelado, incluye la estampa del fundador del Opus Dei y otros miembros de la Obra. También tiene una lista con un posible plan de vida espiritual, que permite apuntar las normas de piedad que se hayan hecho, para no olvidarte de Dios durante el día. Y una opción para contar el tiempo que se dedica a los diversos actos piadosos. Más detalles en la App Store.

No tengo iPhone, pero esto es lo último que me habría imaginado...

Antonio González
http://www.opusdeialdia.org/201003283139/aplicacion-iphone-de-san-josemaria.html

Saber abrir o caminho a Deus

«Mesmo para as pessoas crentes, totalmente abertas a Deus, as palavras divinas não são à primeira vista compreensíveis e esclarecedoras. Quem pede à mensagem cristã a compreensão imediata do que é banal, fecha o caminho a Deus. Onde não há humildade do mistério acolhido, a paciência que recebe em si, conserva e se deixa lentamente abrir ao que não se compreende, aí a semente da Palavra caiu sobre a pedra; não encontro a boa terra».

(Joseph Ratzinger in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

É de Deus que nos vem a força


De Deus «vem-nos a coragem que não nos deixa intimidar pelos mexericos das opiniões dominantes» Cristo conduz-nos «para a bondade que não se deixa desfalecer, nem mesmo pela ingratidão».

Jesus «incentiva-nos e sustem-nos. Faz parte da difícil caminhanhada em Cristo que nos deixemos agarrar à Sua corda, que aceitemos não poder fazer por nós próprios. Este acto de humildade, o entrar no nós da Igreja, agarrarmo-nos à corda na responsabilidade da comunhão, o não partir a corda com a teimosia e a arrogância».

(Bento XVI hoje na Praça de S. Pedro (tradução do italiano a partir da edição online do ‘Corriere della Sera’ e título da reponsabilidade de JPR)

Bento XVI - O tema do Domingo de Ramos é o seguir a Cristo, considerar a sua via o caminho justo para a existência


“Ser cristão é um caminho, ou melhor, uma peregrinação, um caminhar juntamente com Jesus Cristo. Ir naquela direcção que Ele nos indicou e indica” – esta a mensagem que Bento XVI quis deixar aos jovens, neste Domingo de Ramos, vigésimo quinto Dia Mundial da Juventude, celebrado desta vez a nível das dioceses. Sob um esplêndido sol primaveril, dezenas de milhares de fiéis, na maioria jovens, congregaram-se na Praça de São Pedro, em Roma, para a celebração que dá início à “Semana Santa”, a “Semana Maior”, que conduz à Páscoa de Ressurreição, domingo próximo.

O tema do Somingo de Ramos – sublinhou o Papa, na homilia da Missa – é “o seguimento (de Cristo)”: “ser cristãos significa considerar a via de Jesus Cristo como a via justa para sermos homens – aquela via que nos conduz à meta, a uma humanidade plenamente realizada e autêntica”. O Evangelho da bênção dos Ramos começa com a frase “Jesus caminhava à frente de todos, subindo a Jerusalém”. O caminho no qual somos chamados a seguir Jesus é antes de mais uma subida, um subir. “Antes de mais (reflectiu Bento XVI) um subir à verdadeira altura do ser homem. O homem pode escolher uma via cómoda e pôr de lado qualquer fadiga. Pode também descer para baixo, para o que é indigno. Pode enterrar-se no lodo da falsidade e da desonestidade. Jesus caminha à nossa frente, em direcção ao alto”.

“Ele (Jesus) conduz-nos para o que é grande, puro, conduz-nos para o ar sadio das alturas: para a vida segunda a verdade; para a coragem que não se deixa intimidar pelo palavreado das opiniões dominantes; para a paciência que suporta e sustenta o outro. Conduz-nos à disponibilidade para com os que sofrem, para com os abandonados; para a fidelidade que está da parte do outro mesmo quando a situação se torna difícil. Conduz-nos ao amor – conduz-nos a Deus”.

Seguir Jesus na sua “subida a Jerusalém”, uma via que prossegue até ao fim dos tempos – prosseguiu Bento XVI – recorda o que significa “Jerusalém”, a cidade onde se encontrava o Templo de Deus, cuja unicidade devia aludir à unicidade do próprio Deus. Este lugar diz-nos, portanto, que “Deus é um só para todo o mundo, supera imensamente todos os nossos lugares e tempos: é aquele Deus a que pertence toda a criação. É o Deus que todos os homens, no mais fundo de si próprios procuram e do qual todos, de algum modo, têm conhecimento. Mas este Deus tem um nome. Deu-se-nos a conhecer, empreendeu com os homens uma história… O Deus infinito é ao mesmo tempo o Deus próximo. Não pode ser retido em qualquer edifício, e contudo quer habitar no meio de nós, quer estar totalmente connosco”.

Jesus sobe a Jerusalém para aí celebrar, com Israel, a Páscoa. E sobe com a consciência de ser Ele próprio o Cordeiro no qual se cumprirá o que o Livro do Êxodo diz a propósito: um cordeiro sem defeito, macho, que ao pôr-do-sol, perante os olhos dos filhos de Israel, é imolado “como rito perene”.

“Na amplidão da subida de Jesus tornam-se visíveis as dimensões do nosso seguimento – a meta a que Ele nos quer conduzir: até às alturas de Deus, à comunhão com Deus, ao estar-com-Deus. É esta a verdadeira meta, é a comunhão com Ele, que é a via. A comunhão com Ele é um estar em caminho, uma permanente subida para a verdadeira altura da nossa chamada. Caminhar juntamente com Jesus é sempre, ao mesmo tempo, um caminhar no nós daqueles que querem seguir com Ele. Ele introduz-nos nesta comunidade”.

Sendo um caminhar para a verdadeira vida, até sermos homens conformes ao modelo do Filho de Deus, Jesus Cristo – considerou ainda o Papa – isso supera as nossas próprias forças. Seguir este caminho é também ser conduzidos, transportados. É Jesus que nos atrai e nos sustenta. Faz parte do seguir a Cristo que nos deixemos integrar nesta “comitiva” e neste movimento conjunto…

“Requer este acto de humildade, o entrar no nós da Igreja. O agarrarmo-nos aos outros, a responsabilidade da comunhão – o não romper a corda (que nos liga) com contumácia e pedantismo. Crer humildemente com a Igreja, mantermo-nos firmes conjuntamente com os outros na subida para Deus é uma condição essencial do seguir a Cristo. Requer também o não nos comportar-se como padrão da Palavra de Deus, não seguir uma ideia incorrecta de emancipação. É essencial para a subida a humildade do ser-com”.

Nas saudações finais, ao concluir a Missa, passado já o meio-dia, antes da recitação do Angelus, Bento XVI evocou o Domingo de Ramos de há 25 anos atrás. Esse ano de 1985 tinha sido consagrado pelas Nações Unidas aos jovens. João Paulo II decidiu a partir daí congregar os jovens, em todo o mundo, neste dia da entrada de Jesus em Jerusalém.

“Há 25 anos o meu amado Predecessor convidou os jovens a professar a sua própria fé em Cristo que tomou sobre si a causa do homem. Renovo hoje este apelo à nova geração, a que dê testemunho, com a força mansa e luminosa da verdade, para que aos homens e mulheres do terceiro milénio não falte o modelo mais autêntico: Jesus Cristo”.

Finalmente, uma referência especial a “Jerusalém, onde se cumpriu o mistério pascal”.

“Sofro profundamente com os recentes contrastes e tensões mais uma vez verificados à volta desta Cidade, que é a pátria espiritual de Cristãos, Judeus e Muçulmanos, profecia e promessa daquela reconciliação universal que Deus deseja para toda a família humana.
A paz é um dom que Deus confia à responsabilidade humana, para que cultive através do diálogo e no respeito pelos direitos de todos, a reconciliação e o perdão.
Rezemos pois para que os responsáveis pela sorte de Jerusalém empreendam com coragem o caminho da paz e o sigam com perseverança!”

(Fonte: site Radio Vaticana)

40º dia da Quaresma – Carta a Jesus num Domingo

Meu querido Jesus

Hoje é Domingo, o dia em que a Igreja celebra a Tua Ressurreição, o dia em que venceste a morte e nos deste, por Tua graça, a vida eterna.

Vem à minha mente, querido Jesus, o pensamento de alguém que dizia: “Acreditar que Jesus Cristo nasceu, viveu entre nós, passou pela Paixão e Morte na Cruz, é fácil e muitos acreditam, acreditar que Ele ressuscitou é que já é questão de Fé, e por isso muitos não acreditam”.

Eu, por graça Tua, acredito na Tua Ressurreição e por isso Te quero pedir perdão por nem sempre dar testemunho dessa verdade, sobretudo quando me deixo abater com as contrariedades da vida e me apresento triste e sem ânimo.
Como posso eu, Jesus amado, ficar triste e abatido, quando acredito que Tu estás sempre comigo, connosco e que ressuscitaste abrindo-nos as portas da vida eterna?

Perdoa-me, adorado Jesus, porque é muitas vezes ao Domingo, que menos rezo, que menos estou contigo, para além da Eucaristia dominical, porque me deixo levar pela preguiça, porque às vezes, calcula Jesus, quase me deixo levar por um sentimento de que o Domingo é dia de descanso em tudo, como se pudesse haver algum cansaço em estar contigo.

Perdoa-me Jesus, porque fico muitas vezes a olhar para o Céu: «Homens da Galileia, por que estais a olhar para o céu?» Act 1,11 e não cuido de Te encontrar em mim e nos outros.

Perdoa-me, amado Jesus, porque às vezes vem a dúvida, a incerteza, o raciocínio humano a querer falar mais alto do que a Fé.

Perdoa-me, querido Jesus, porque às vezes pergunto-me onde Tu estás, quando quero firmemente acreditar que és um Deus sempre presente, como Tu nos prometeste.

Porque é tão fraca a minha Fé? Porque é que às vezes sou tão incrédulo? Porque é que de vez em quando me sinto tão sozinho?

Eu sei, Jesus amado, que Tu estás sempre comigo, eu é que nem sempre estou conTigo. Perdoa-me Jesus.

Lembro-me de uma frase que um dia colocaste no meu coração e que é tão verdadeira: “Não duvido do Teu amor por mim, Jesus, duvido é do meu amor por Ti”.

Quero dizer-Te como os discípulos de Emaús: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Lc 24,29
É que assim, Jesus, não haverá noite na minha vida, nas nossas vidas, e a Tua Luz romperá as trevas das nossas noites.

Um beijo a Tua Mãe, senta-nos, senta-me, no colo do Pai, para que nos deixemos envolver no Seu amor, e pelo Espírito Santo, concede-nos, concede-me uma Fé forte e perseverante.

Encostado ao Teu peito, peço-Te a Tua bênção, para este Teu irmão pequenino que cada vez mais quer ser apenas Teu.

09.07.06

Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/

S. Josemaría ocorreu nesta data em 1925




Recebe a ordenação sacerdotal na igreja de São Carlos, em Saragoça (Espanha). É Sábado: “O recebido... é Deus! O recebido é poder celebrar a Sagrada Eucaristia, a Santa Missa – fim principal da ordenação sacerdotal – perdoar os pecados, administrar outros sacramentos e pregar com autoridade a Palavra de Deus, dirigindo os outros fiéis nas coisas que se referem ao Reino dos Céus”. À cerimónia assiste a mãe, a irmã e o irmão mais novo, Santiago, que tem seis anos.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Semana Santa

Começa a Semana Santa, também chamada a Semana Maior.
Santa, porque nela se revivem os últimos acontecimentos que vão levar Jesus a consumar a redenção da humanidade. São acontecimentos santos porque envolvem directamente O Santo dos Santos, Jesus Cristo, Senhor nosso, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que assumiu a realidade humana para nos resgatar – a todos – para a Vida Eterna. Devolve-nos a dignidade perdida e, extraordinária dádiva, converte-nos em filhos de Deus de pleno direito e, como tal, herdeiros de todo o bem que o nosso Criador tem reservado, desde o princípio dos tempos, para o ser humano.
Semana Maior, porque os acontecimentos que nela decorrem são de tal dimensão e importância que, sem dúvida, não se hesita em chamá-la assim, já que, em nenhum outro tempo, acontecem factos de tal importância e relevo.
Procurarei viver esta semana com um espírito novo e atento. Novo porque se trata de renovar interiormente todo o meu ser; atento porque quero estar disponível com todos os meus sentidos e potências para abarcar a sua verdadeira dimensão. (AMA, considerações sobre a Semana Santa, 2010.03.03)

Agradecimento: António Mexia Alves

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Temas para reflexão

De repente encontro-me na última semana desta caminhada de quarenta dias em que tive várias oportunidades de pensar na minha vida interior de Cristão.
Talvez não tenha vivido a Quaresma como me propus e tenha falhado nalgum objectivo traçado. Não importa, Jesus conhece-me e sabe bem das minhas dificuldades e os obstáculos que tenho de vencer e que, de facto, às vezes, não consigo.
Ali, aos pés do sacerdote, abrirei a minha alma de par em par e, com todo o respeito e simplicidade, dir-lhe-ei o que se passa, ou passou, comigo. Começando por aquelas situações ou faltas que mais me custa revelar, porque me envergonham ou humilham deveras, e acabando naquelas faltas de omissão que, em suma, reportam àquilo que deveria ter feito e que não fiz. Sei, seguramente, que o resultado será uma enorme paz interior e uma tranquilidade de espírito extraordinárias. (AMA, meditação sobre a Confissão Quaresmal, Março 2009)

Meditação:

Começa a Semana Santa e recordamos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. (…)
Que pobre montada escolhe Nosso Senhor! Talvez nós, vaidosos, tivéssemos escolhido um brilhante corcel. Mas Jesus não se guia por motivos meramente humanos, mas por critérios divinos. (…)
Jesus Cristo, que é Deus, contenta-se com um burriquito por trono. Nós, que não somos nada, mostramo-nos amiúde vaidosos e soberbos, procuramos sobressair, chamar a atenção; procuramos que os outros nos admirem e nos louvem. (…)
Jesus entra em Jerusalém sobre um burrico. Temos de retirar consequências desta cena. Cada cristão pode e deve converter-se em trono de Cristo. E aqui vêem mesmo a propósito umas palavras de São Josemaria. «Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente em nós com um lugar perfeito, teríamos motivo para desesperar. No entanto, acrescenta, Jesus contenta-se com um pobre animal, por trono (...). Há centenas de animais mais formosos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo fixou-se nele, para se apresentar como rei diante do povo que o aclamava. Porque Jesus não sabe o que fazer com a astúcia calculista, com a crueldade dos corações frios, com a formosura vistosa mas oca. Nosso Senhor estima a alegria de um coração moço, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à Sua palavra de carinho. Assim reina na alma».
Deixemo-Lo tomar posse dos nossos pensamentos, palavras e acções! Eliminemos sobretudo o amor-próprio, que é o maior obstáculo ao reinado de Cristo! Sejamos humildes, sem nos apropriarmos de méritos que não são nossos. Imaginais o ridículo que teria sido o burrico, se se tivesse apropriado das aclamações e aplausos que as pessoas dirigiam ao Mestre? (…)
O entusiasmo das pessoas não costuma ser duradouro. Poucos dias depois, os que o tinham acolhido com vivas pedirão, aos gritos, a Sua morte. E nós deixar-nos-emos levar por um entusiasmo passageiro? Se nestes dias notamos o esvoaçar divino da graça de Deus, que passa perto, demos-lhe guarida nas nossas almas. Estendamos no chão, mais do que palmeiras ou ramos de oliveira, os nossos corações. Sejamos humildes. Sejamos mortificados. Sejamos compreensivos com os outros. É esta a homenagem que Jesus espera de nós.
A Semana Santa oferece-nos a ocasião de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. (…) Para isso, nada melhor do que caminhar pela mão de Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que sejam, para cada uma e para cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para assim o podermos mostrar aos outros. (D. JAVIER ECHEVARRÍA, Meditações de sobre a Semana Santa, 2010)

Agradecimento: António Mexia Alves

Via-Sacra no Coliseu com meditações de Cardeal italiano

Celebração coincide com o quinto aniversário da morte de João Paulo II

Bento XVI confiou ao cardeal italiano Camillo Ruini a redacção das meditações da Via-Sacra de Sexta-Feira Santa deste ano, no Coliseu de Roma.

Como mnos anos anteriores, o Papa presidirá à cerimónia, que será transmitida por canais de televisão do mundo inteiro a partir de Roma, às 21h15 (hora local, menos uma em Lisboa).

O Cardeal Camillo Ruini, de 79 anos, foi vigário do Papa para a diocese de Roma, de 1991 a 2008.

João Paulo II nomeou-o por 3 vezes como presidente da Conferência Episcopal Italiana (1991, 1996 e 2001), cargo em que foi confirmado por Bento XVI em 2006 e onde se manteve até à nomeação do Cardeal Angelo Bagnasco, em 2007.

O Papa pede a um autor diferente a redacção dos textos que servem de reflexão para cada uma das estações deste exercício de piedade cristã, que é seguido por dezenas de milhares de peregrinos com velas na mão.

Nos últimos anos, as meditações foram confiadas por Bento XVI a dois italianos e a dois arcebispos procedentes da Ásia: Cardeal Angelo Comastri (2006), arcipreste da Basílica de São Pedro; D. Gianfranco Ravasi (2007), presidente do Conselho Pontifício para a Cultura; o Arcebispo de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun (2008); D. Thomas Menamparampil, Arcebispo de Guwahati, Índia (2009).

O próprio Joseph Ratzinger, ainda Cardeal foi responsável pelas meditações, no ano de 2005, poucos dias antes da morte do seu predecessor. Este ano, a Sexta-feira Santa coincide com o dia da morte de João Paulo II, há cinco anos.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Domingo de Ramos – Gloria Laus (canto gregoriano)

Domingo de Ramos

A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-se servo dos homens, deixou-se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste Domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste "servo" a figura de Jesus.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Canto Gregoriano - 'Deus, Deus meus'



INTROITO DOMINGO DE RAMOS:

Domine, ne longe facias auxilium tuum a me, ad defensionem meam aspice : libera me de ore leonis, et a cornibus unicornium humilitatem meam (Ps 21, 20. 22). Deus, Deus meus, respice in me : quare me dereliquisti? Longe a salute mea verba delictorum meorum (Ps 21, 2).

UCHIDA & RATTLE Mozart Piano Concerto No. 20

Este concerto é das mais notáveis interpretações de Mozart que já ouvi e vi, permito-me salientar na 2º parte do 1º Movimento do minuto 4:55 em diante toda a expressão de Mitsuko Uchida, que é bem reveladora da entrega total à peça.

A direcção de Sir Simon Rattle à frente da Orquestra Filarmónica de Berlim é sublime.

O Senhor foi perfeito na sua criação ao dotar-nos com dons que nos permitem usufruir, deliciar e manifestar-Lhe gratidão perante tanta beleza.

JPR

Hora de Verão, à uma da manhã adiante o seu relógio em 1 hora