Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Testemunhas num mundo digital em rápida evolução

Youtube, Facebook, Twitter, aNobii: estes são algumas das diversas faces de uma Rede em rápida evolução, que modelam sempre mais o nosso modo de nos informar e de comunicar. Para identificar os desafios representados pelas novas medias e para reflectir sobre a própria presença no mundo digital, a Igreja na Itália organizou um Congresso intitulado “Testemunhas digitais. Faces e linguagens na era mediática”, que se realiza em Roma de 22 a 24 de Abril.

Participam mais de 1.200 pessoas, entre agentes da comunicação e da cultura, responsáveis e redactores de revistas católicas, directores de departamentos para as comunicações sociais, provenientes das 227 dioceses italianas.

“No fundo, trata-se disso, de responder à exigência constitutiva da Igreja no exercício da sua missão: habitar este novo espaço, habitar este ambiente mediático para levar avante a própria missão, a missão de evangelização, contribuindo para criar uma mentalidade, neste mundo mediático, plasmada pelo Evangelho, à luz do Evangelho”.

Um apelo ao qual a Igreja parece ter respondido, como demonstra uma pesquisa apresentada em 15 de Abril pela Conferência Episcopal Italiana, em vista do Congresso “Testemunhas digitais”, segundo a qual a metade dos padres italianos usa a Internet para preparar as homilias, enquanto 30% está inscrito numa rede social, como Facebook.

(Fonte: H2O News)

O Poder da Cruz

Bento XVI ao Embaixador da Macedónia - Em contexto global de relativismo moral e de interesse escasso pela experiencia religiosa,…

…discernimento na abertura aos novos horizontes de autentica civilização e de verdadeiro humanismo


O Papa Bento XVI recebeu em audiência no Vaticano, na manhã desta quinta-feira o Embaixador da ex-república jugoslava da Macedónia, para a apresentação das Cartas Credenciais. Nesta ocasião o Santo Padre formulou votos de que cheguem a bom termo as aspirações e os esforços crescentes deste país para fazer parte da Europa unida, numa condição de aceitação dos relativos direitos e deveres e no recíproco respeito de instancias colectivas e de valores tradicionais dos vários povos.

No discurso dirigido ao Papa o novo Embaixador reafirmara o empenho do povo da Macedónia de favorecer cada vez mais o dialogo e a convivência entre as varias realidades étnicas e religiosas que constituem o país.

Bento XVI por seu lado afirmou que colheu a aspiração universal à justiça e à coesão interna que desde sempre anima aquele povo e que se pode tornar um exemplo para outros na região dos Balcãs. E salientou que é certamente tarefa em primeiro lugar dos responsáveis das instituições individualizar modalidades para traduzir em iniciativas politicas as aspirações dos homens e das mulheres para o dialogo e a paz. Contudo – disse – os crentes sabem que a paz não é apenas fruto de planificações e de actividades humanas, mas antes de mais dom de Deus aos homens de boa vontade. Desta paz, a justiça e o perdão representam os pilares básicos . A justiça - disse – assegura um respeito pleno dos direitos e dos deveres, e o perdão cura e reconstrói desde os seus fundamentos as relações entre as pessoas, que ainda sentem as consequências dos recontros entre as ideologias do passado recente.

A concluir o Papa fez votos de que, num contexto global de relativismo moral e de interesse escasso pela experiência religiosa, no qual se move uma parte da sociedade europeia, os cidadãos da ex-republica jugoslava da Macedónia saibam ter discernimento na abertura aos novos horizontes de autentica civilização e de verdadeiro humanismo. Para isso - acrescentou o Papa – é necessário manter vivos e sólidos, a nível pessoal e comunitário aqueles princípios que estão na base também da civilização deste povo: a família, a defesa da vida humana, a promoção das exigências religiosas especialmente dos jovens.

(Fonte: site Radio Vaticana)

S. Josemaría nesta data em 1941



Morre, em Madrid, Dolores Albás, mãe de São Josemaría, enquanto o filho prega um retiro para sacerdotes em Lérida: “Oferece as tuas dores por este trabalho que vou fazer, pedi eu à minha mãe ao despedir-me. Anuiu, embora não tenha podido evitar dizer baixinho: este meu filho!”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

O Rabino Neusner escreve sobre o seu amigo Bento XVI

O Rabino norte-americano Jacob Neusner, considerado como um dos grandes biblistas no panorama internacional, traçou um curto balanço dos cinco anos de Pontificado do seu amigo Bento XVI.

Nos seus primeiros cinco anos de papado, “o Papa deu mostras da sua humildade, generosidade e amor”, escreve num artigo recentemente publicado no Corriere della Sera. Ainda assim, acrescenta, “o mundo necessita de tempo para acostumar-se a este Papa erudito, que enfrenta sem hesitações as questões fundamentais e deixa de lado as questões menores sempre que possível”.

O Rabino, de 77 anos, que conheceu pessoalmente Bento XVI durante a sua visita à Sinagoga de Nova Iorque em 2008, salienta que o Papa “fala como um erudito e proclama as verdades cristãs, tal como as enunciava o “infalível” Bispo de Roma. Esta deve ser a forma de actuar de um estudioso”.

Referindo-se ao encontro que manteve em Roma com o Santo Padre em Janeiro passado, recorda que ao perguntar-lhe quais eram as suas intenções uma vez terminado o segundo volume de “Jesus de Nazaré”, o Papa respondeu-lhe com um sorriso: “Mais nenhum, este é o meu último livro, tenho de enfrentar outros compromissos”.

No primeiro volume de “Jesus de Nazaré”, o Pontífice reconhece a grande ajuda que constituiu a leitura do livro de Neusner, “Um Rabino conversa com Jesus”, publicado nos Estados Unidos em 1993 e editado em espanhol em 2008. (Nota JPR: editado em português no Brasil em 2007 pela IMAGO EDITORA)

“O que o mundo ouviu nos últimos cinco sobre o Papa erudito, é o preço que os académicos pagam por defender a verdade e manter a própria integridade. A infalibilidade tem o seu preço. As pessoas preferem políticos capazes de contemporizar em vez de personagens com capacidade crítica e abertas às controvérsias. Este é o ensinamento que recebemos geralmente dos Papas estudiosos. Mas o que aprendi com Bento XVI, em particular, é mais do que isso, é a genuína integridade de este homem e a sua capacidade expor a verdade à humanidade”.

Por Alfonso Bailly-Bailliére

(Fonte: “Religión Confidencial” AQUI com tradução e adaptação da responsabilidade de JPR)

Conhece Bento XVI?


Vídeo realizado por um grupo de universitários do Colégio Maior Mendaur da Universidade de Navarra.

"Vídeo no estilo "stop-motion" (com fotografias) que mostra quem é o Papa Bento XVI. É uma das maiores mentes hoje em dia, e tem a habilidade de falar sobre coisas profundas de um modo fácil de entender. É uma pessoa mais próxima dos jovens do que parece à primeira vista", comenta um dos responsáveis pelo vídeo.


(Fonte: H2O News)

Um Frade bombeiro na Feira do Livro de Paris


Acaba de ser publicado "Também os indignos têm alma". Do que fala este livro?

“Desejei este livro para recordar um encontro que ocorreu com um jovem de 12 anos, chamado Gabriel, que conheci numa noite na Esplanada dos Inválidos, em Paris. Era um mendigo e vivia com sua mãe em meio aos moradores de rua, e creio que este livro seja um pouco um hino ao ministério do padrinho, porque o encontro com este rapaz deu-me sobretudo a oportunidade de fazer com que ele descobrisse Deus. Tentei não me deixar levar simplesmente, por assim dizer, pela miséria social deste jovem, mas ver, discernir a miséria espiritual. E foi muito importante. Porque este rapaz disse-me que uma vez tentou realizar um gesto desesperado, suicidar-se. E este livro narra, portanto, um pouco o itinerário espiritual de um jovem e o seu elo com um padrinho de baptismo, como eu me tornei com o passar dos meses”.

No livro, portanto, se fala de uma ressurreição, de um hino à vida. Que aconteceu?

“O hino à vida está em descobrir que os adolescentes podem estar desesperados. Este rapaz era assim, e eu creio que a Misericórdia consista em aliviar alguém da sua miséria para acompanhá-lo rumo ao coração de Deus. Este hino à vida consiste em dizer: 'testemunhei realmente a presença do Espírito Santo na vida deste rapaz, que o conduziu da morte à vida, das trevas à sua admirável luz”.

O senhor está muito ligado aos jovens, às crianças em dificuldade. É uma idade que O comove em especial?

“É uma idade à qual Deus me conduziu. É verdade que o período da adolescência seja um pouco a graça, o carisma dos salesianos, e que Dom Bosco sempre foi um modelo na minha vida. Mas é verdade também que eu fui impulsionado por diversos ministérios, pelos ministérios educativos que me ocupavam muito das crianças nessa faixa de idade”.

O senhor é chamado de "frade bombeiro". Porquê?

“Tive a sorte, na época do meu serviço militar, em 1990, de ser bombeiro de Paris e fundar uma tropa de bombeiros cristãos, para adolescentes. Além disso, pelo facto de ter refundado a pastoral militar da diocese, no dia da minha ordenação, o ordinário militar me pediu que me tornasse capelão dos bombeiros de Paris. Portanto, tive a sorte de ser bombeiro e padre por seis anos e estar ao lado dos bombeiros de Paris. Isso também me deu a oportunidade de contar o meu testemunho em um livro”.

Ser capelão dos bombeiros requer uma missão especial?

“É uma missão muito ligada ao livro porque nos dias de hoje os bombeiros tendem a esquecer o termo de vigilantes do fogo e a pensar mais que são vigilantes da vida. Sem contar que amo muito esta definição, porque não é preciso somente salvar a vida, mas também preservá-la em todas as suas dimensões. Não somente ajudando os adolescentes no caminho, mas também fazendo aquilo que fazem os bombeiros. Acredito que nos dias de hoje, o mundo cristão seja marcado também pelo espírito de Madre Teresa e de João Paulo II (o Evangelho da Vida), que chama a magnificar a vida para fazer de modo que o homem vivente se torne a glória de Deus. E isso é um aspecto que não deve ser esquecido”.

(Fonte: H2O News)

Temas para reflexão

MEDITAÇÃO:

Graças Vos dou meu Deus e meu Senhor, por esta oportunidade de Vos render graças e poder dirigir-me a Vós na Vossa presença viva no Santíssimo Sacramento.
Peço-Vos, Senhor, que me acompanheis durante o resto deste dia e não me deixeis cair em tentação.
Dá-me, Senhor, fortaleza para resistir, perseverança para continuar, coragem para vencer, as minhas próprias fraquezas, suprir as minhas debilidades e ultrapassar os obstáculos.
Que este dia, Senhor, seja motivo de Glória e Louvor para Vós e um passo seguro no meu caminhar para a Vida Eterna. Amém.
(AMA, acções de graças da Comunhão, 1999)

TEMA: Eucaristia Sacramento do Amor

O nosso Deus decidiu ficar no Sacrário para nos alimentar, para nos fortalecer, para nos divinizar, para dar eficácia ao nosso trabalho e ao nosso esforço. Jesus é simultaneamente o semeador, a semente e o fruto da sementeira: o Pão da vida eterna.
Este milagre, continuamente renovado, da Sagrada Eucaristia, encerra todas as características do modo de agir de Jesus. Perfeito Deus e perfeito homem, Senhor dos Céus e da Terra, oferece-se-nos como sustento, da maneira mais natural e corrente. Assim espera o nosso amor, desde há quase dois mil anos. É muito tempo e não é muito tempo; porque, quando há amor, os dias voam.
Vem-me à memória uma encantadora poesia galega, uma das cantigas de Afonso X, o Sábio. É a lenda de um monge que, na sua simplicidade, suplicou a Santa Maria que o deixasse contemplar o céu, ainda que fosse só por um instante. A Virgem acolheu o seu desejo, e o bom monge foi levado ao Paraíso. Quando regressou, não reconhecia nenhum dos moradores do mosteiro: a sua oração, que lhe tinha parecido brevíssima, tinha durado três séculos.
(S. JOSEMARIA ESCRIVÁ, Cristo que Passa, 151)

Doutrina: Evangelium Vitae, 43 d - e

"Assim o homem e a mulher, unidos pelo matrimónio, estão associados a uma obra divina: por meio do acto da geração, o dom de Deus é acolhido, e uma nova vida se abre ao futuro.
Mas, uma vez realçada a missão específica dos pais, há que acrescentar: a obrigação de acolher e servir a vida compete a todos e deve manifestar-se sobretudo a favor da vida em condições de maior fragilidade. É o próprio Cristo quem no-lo recorda, ao pedir para ser amado e servido nos irmãos provados por qualquer tipo de sofrimento: famintos, sedentos, estrangeiros, nus, doentes, encarcerados... Aquilo que for feito a cada um deles, é feito ao próprio Cristo.
(JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 43 d e)

Agradecimento: António Mexia Alves

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

São Pedro Damião (1007-1072), eremita e depois bispo, Doutor da Igreja
Sermão 45; PL 144,743 e 747 (a partir da trad. Orval)

«Este é o pão que desce do Céu; se alguém comer dele, não morrerá»

A Virgem Maria deu Jesus Cristo à luz, aqueceu-O nos seus braços, envolveu-O em panos e rodeou-O dos seus cuidados maternais. E é o corpo desse mesmo Jesus que hoje recebemos, é o Seu sangue redentor que bebemos no sacramento do altar. É isso que a fé católica tem por verdadeiro, é isso que a Igreja ensina com fidelidade.

A língua humana não é capaz glorificar suficientemente aquela de quem tomou carne «o mediador entre Deus e os homens» (1Tim 2, 5). O louvor humano não está à altura daquela de cujas entranhas puríssimas saiu o fruto que é o alimento das nossas almas, Aquele que diz de Si mesmo: «Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente». Com efeito, nós fomos expulsos do paraíso de delícias por causa de um alimento, e é também por via de um alimento que reencontramos as alegrias do paraíso. Pelo alimento que Eva tomou, fomos condenados a um jejum eterno; pelo alimento que Maria nos deu, abriram-se para nós as portas do banquete celeste.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 22 de Abril de 2010

São João 6,44-51

44 Ninguém pode vir a Mim se o Pai que Me enviou não o atrair; e Eu o ressuscitarei no último dia.45 Está escrito nos profetas: “E serão todos ensinados por Deus”. Portanto, todo aquele que ouve e aprende do Pai, vem a Mim.46 Não porque alguém tenha visto o Pai, excepto Aquele que vem de Deus; Esse viu o Pai.47 Em verdade, em verdade vos digo: O que crê em Mim tem a vida eterna.48 Eu sou o pão da vida.49 Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram.50 Este é o pão que desceu do céu para que aquele que dele comer não morra.51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo».