Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 24 de abril de 2010

Contra factos, não há argumentos!

Podemos estar muito avançados em tecnologia, saber imenso de ciência ao ponto de os outros povos admirarem a nossa evolução, mas, por muito saber e ciência, por muito sofisticados que sejamos, há momentos em que percebemos que isso de nada vale.

A natureza troca-nos as voltas. Aconteceu na Madeira com as derrocadas, aconteceu nos sismos de Itália, do Haiti, do Chile, da China e, agora, com o vulcão da Islândia. Neste último caso, felizmente, sem causar mortos.

O caos na chamada Europa evoluída ficou patente. De um momento para o outro, ficámos à mercê de algo que nos ultrapassa.

Ao menos, por uns dias, uma nuvem negra ajudou-nos a cair na conta de que, afinal, não controlamos tudo na vida.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

Horowitz toca Consolação No. 3 de Liszt

A festa de Malta (Editorial)

O fundador da comunidade de Taizé gostava de repetir com um cristão do século IV, o Bispo Atanásio de Alexandria, que Cristo ressuscitado vem animar uma festa no coração do homem. Eis que a frase feita própria pelo irmão Roger exprime muito bem a ideia da última viagem papal. E não só porque a visita a Malta foi uma festa extraordinária, mas também porque o décimo quarto itinerário internacional de Bento XVI não por acaso realizado nos passos de São Paulo concluiu o quinto ano de um pontificado orientado antes de tudo para dar espaço a Deus e à sua presença no coração dos homens de hoje, no contexto de sociedades que ao contrário parecem tê-lo esquecido ou até o querem cancelar.

Num pequeno país de radicada tradição católica que tem a coragem também política de manter posições contra a corrente sobre matrimónio e família, assim como sobre a protecção da pessoa humana, num contexto cultural europeu muito diverso o Papa esteve no centro de uma festa sob muitos aspectos insólita e inesperada. Acolhido com grande cordialidade pelo Presidente, Gorg Abela, e por outras autoridades institucionais, Bento XVI foi literalmente submerso pela simpatia e pelo afecto do povo maltês, que saiu em massa pelas estradas da ilha. Num abraço metafórico no qual a autodisciplina exemplar de origem britânica se misturou com um calor mediterrâneo transbordante a ponto que, pela primeira vez no último quinquénio, este comovedor acolhimento originou um inevitável atraso na impecável e cronométrica organização das viagens papais.

Como sempre nestes cinco anos, o Papa soube falar ao coração das mulheres e dos homens de Malta, explicando que a coerência e o compromisso que nascem do Evangelho são, como nos primeiros séculos do cristianismo, uma verdadeira contracultura. A mesma que foi pregada por Paulo, que a caminho de Damasco soube abrir-se ao imprevisto de Deus e no naufrágio teve a coragem perante a incógnita. O apóstolo foi severo nos seus escritos, observou Bento XVI perante milhares de jovens, e explicou o porquê: "Deus ama cada um de nós com uma profundidade e intensidade que nem sequer podemos imaginar" e "deseja purificar-nos dos nossos erros e fortalecer as nossas virtudes". De facto, Deus "não rejeita ninguém" e do mesmo modo "a Igreja não rejeita ninguém" mas "desafia cada um de nós a mudar".

Neste processo de purificação incessante a Igreja de Roma está chamada à exemplaridade, e é isto que o seu bispo está a fazer desde o dia em que foi escolhido como sucessor de Pedro. Por isso, também em Malta Bento XVI indicou o caminho aos seus fiéis e ao mundo, encontrando-se com algumas vítimas de abusos por parte de membros do clero católico. Para declarar a sua vergonha e dor, para garantir que tudo será feito para restabelecer a justiça, mas sobretudo para rezar e mostrar-lhes a proximidade de Deus. Porque esta é a tarefa principal do Papa: repetir a cada criatura que Deus a ama. E como ninguém Bento XVI sabe anunciar a festa de Cristo ressuscitado.

Giovanni Maria Vian - Director

(© L'Osservatore Romano - 24 de abril de 2010)

L'Osservatore Romano edição em língua portuguesa de 24-IV-2010

Papa pede aos ‘Bloggers’ para dar alma à internet


“Mais do que pelos recursos técnicos – aliás necessários – queremos distinguir-nos habitando este universo com um coração crente, que contribua para dar uma alma ao ininterrupto fluxo comunicativo da rede”

(Fonte: site Radio Vaticana, título da mesma fonte em língua inglesa)

Bento XVI - Voltar aos rostos e navegar sem medo no mar aberto da comunicação digital, exercendo a caridade na verdade, com atenção à pessoa


“O amor pela verdade constitui um grande desafio para a Igreja num mundo em progressiva e difusa globalização” – lembrou Bento XVI dirigindo-se neste sábado aos participantes num Congresso nacional sobre “Testemunhas digitais”, promovido pela Conferência Episcopal Italiana. Em tempos de comunicação inter-activa mas em que podem ser cancelados os rostos, o Papa advertiu para a necessidade de não perder a percepção da profundidade da pessoa, de cada pessoa.

Bento XVI começou por observar que o tempo em que vivemos conhece um enorme alargar-se das fronteiras da comunicação, fazendo convergir os diversos media e tornando possível a inter-actividade. “A rede manifesta, portanto, uma vocação aberta, tendencialmente igualitária e pluralista, mas ao mesmo tempo assinala um novo fosso” entre os que nela estão incluídos e os que dela estão fora.

“Aumentam também os perigos da homologação e de controle, de relativismo intelectual e moral, já bem identificáveis na flexão do espírito crítico, na verdade reduzida ao jogo das opiniões, nas múltiplas formas de degrado e de humilhação íntima da pessoa”.

Perante uma “poluição do espírito” que leva as pessoas a deixarem de se encarar olhos nos olhos, este congresso – reconheceu o Papa – “visa precisamente reconhecer os rostos, superar aquelas dinâmicas colectivas que levam a perder a percepção da profundidade das pessoas, ficando na mera superfície”.

“Como poderemos voltar hoje aos rostos?” – interrogou-se Bento XVI, que recordou as pistas apontadas na sua terceira encíclica: um caminho que “passa por aquela caridade na verdade que brilha no rosto de Cristo”.

“O amor na verdade constitui para a Igreja um grande desafio, num mundo em progressiva e difusa globalização. Os mass-media podem tornar-se em factores de humanização, não só quando, graças ao desenvolvimento tecnológico, oferecem maiores possibilidades de comunicação e informação, mas sobretudo quando estão organizados e orientados à luz de uma imagem da pessoa e do bem comum que respeitam as suas valências universais”.

Para tal, hão-de promover a dignidade das pessoas e dos povos, serem expressamente animados pela caridade e colocados ao serviço da verdade, do bem e da fraternidade natural e sobrenatural”. Dito isto, há que avançar sem receio neste novo “mar digital” – encorajou o Papa:
“Queremos avançar sem receios ao largo do mar digital, enfrentando a navegação que ali se abre com a mesma paixão que desde há dois mil governa a barca da Igreja”.

“Mais do que pelos recursos técnicos – aliás necessários – queremos distinguir-nos habitando este universo com um coração crente, que contribua para dar uma alma ao ininterrupto fluxo comunicativo da rede” – insistiu o Papa.

“É esta a nossa missão, a missão irrenunciável da Igreja: a tarefa de cada crente no meios de comunicação é a de “abrir o caminho a novos encontros, assegurando sempre a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais”.

Trata-se – concluiu o Papa – de oferecer aos homens que vivem este tempo digital os sinais necessários para reconhecerem o Senhor”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações



A iniciativa livre e gratuita de Deus cruza-se com a responsabilidade humana daqueles que acolhem o seu convite, e interpela-os para se tornarem, com o próprio testemunho, instrumentos do chamamento divino. O mesmo acontece, ainda hoje, na Igreja: Deus serve-se do testemunho de sacerdotes fiéis à sua missão, para suscitar novas vocações sacerdotais e religiosas para o serviço do seu Povo. (...) Assim, para se promoverem as vocações específicas ao ministério sacerdotal e à vida consagrada, para se tornar mais forte e incisivo o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio «sim» a Deus e ao projecto de vida que Ele tem para cada um.

(Fonte: H2O News)

Temas para reflexão

Tema: Família segundo Deus

À luz do Novo Testamento é possível vislumbrar como o modelo ori-ginário da família deve ser procurado no próprio Deus, no mistério trinitá¬rio da sua vida. O "Nós" divino constitui o modelo eterno do "nós" humano e, em primeiro lugar, daquele "nós" que é formado pelo homem e pela mulher, criados à imagem e semelhança de Deus. As palavras do livro do Génesis en¬cerram em si aquela verdade sobre o homem que corresponde à própria expe¬riência da humanidade. O ser humano é criado, desde «o princípio» como ho¬mem e mulher: a vida da colectividade humana - tanto das pequenas como da sociedade inteira - está marcada por esta dualidade primordial. Dela derivam a «masculinidade» e «feminilidade» dos simples indivíduos, tal como daí re¬cebe cada comunidade a própria riqueza característica, no recíproco complemento das pessoas.
(JOÃO PAULO II, Carta ás famílias, 02.11.1994, nr. 6)

Doutrina: Evangelium Vitae 32 d

Acontece o mesmo na missão da Igreja, já desde as suas origens. Ao anunciar Jesus como Aquele que «andou de lugar em lugar, fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com Ele» (Act 10, 38), ela sabe que é portadora de uma mensagem de salvação que ressoa, com toda a sua novidade, precisamente nas situações de miséria e pobreza da vida humana. Assim faz Pedro, ao curar o paralítico que estava colocado diariamente junto da porta «Formosa» do templo de Jerusalém a pedir esmola: «Não tenho ouro nem prata, mas vou dar-te o que tenho: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!» (Act 3, 6). Pela fé em Jesus, «Príncipe da vida» (Act 3, 15), a vida que ali jaz abandonada e suplicante, reencontra a consciência de si mesma e a sua plena dignidade.
(JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 32 d)

Agradecimento: António Mexia Alves

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Basílio da Selêucida (?-c. 468), bispo
Homilia 26 sobre o Bom Pastor; PG 85, 299-308 (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 218)

«Eu sou o Bom Pastor» (Jo 10, 11)

Abel, o primeiro pastor, conquistou a admiração do Senhor, que de bom grado acolheu o sacrifício dele e preferiu o doador ao dom (Gn 4, 4). A Escritura também louva Jacob, pastor dos rebanhos de Labão, fazendo notar o que sofreu pelas suas ovelhas: «Fui devorado pelo calor durante o dia e pelo frio durante a noite» (Gn 31, 40); e Deus recompensou este homem pelo seu labor. Também Moisés foi pastor nas montanhas de Madian, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a conhecer a felicidade [no palácio do faraó]; e Deus, apreciando esta escolha, deixou-Se ver por ele como recompensa (Ex 3, 2). Após esta visão, Moisés não abandonou o seu ofício de pastor, antes dominou aos elementos com o seu báculo (Ex 14, 16), conduzindo o povo de Israel para as pastagens. Também David foi pastor, mas o seu bastão foi trocado por um ceptro real e recebeu a coroa. Não te espante que todos estes bons pastores estejam perto de Deus. O próprio Senhor não cora por ser chamado «pastor» (Sl 22; 79), Deus não cora de conduzir os homens para as pastagens, como não cora por tê-los criado.

Olhemos agora para o nosso pastor, para Cristo; contemplemos o Seu amor pelos homens, a suavidade com que os conduz às pastagens. Ele alegra-Se com as ovelhas que O rodeiam e vai à procura daquelas que se perdem. Nem montes nem florestas são para Ele obstáculo: corre pelo vale da sombra (Sl 22, 4) para chegar ao local onde se encontra a ovelha perdida. [...] Vai aos infernos libertar os que ali se encontram; é assim que Ele procura o amor das Suas ovelhas. Aquele que ama a Cristo é aquele que sabe ouvir a Sua voz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 25 de Abril de 2010

São João 10,27-30

27 As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas seguem-Me.28 Eu dou-lhes a vida eterna; elas jamais hão-de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão.29 Meu Pai, que Mas deu, é maior que todas as coisas; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu Pai.30 Eu e o Pai somos um».

Grupo de apoio a sacerdotes católicos no ‘Facebook’ já tem mais de 15 mil subscritores

O grupo na rede social Facebook "Eu tenho um amigo sacerdote que é genial embora os media digam que não" já ultrapassou os 15 mil amigos. Este grupo de católicos reuniu-se para expressar seu total apoio aos presbíteros da Igreja Católica ante a campanha mediática empreendida contra o Papa Bento XVI e o clero.

Os criadores do grupo explicam que este existe "para mostrar a verdade do Sacerdócio cristão católico, acreditam com firmeza que é uma vocação maravilhosa e que somos mais os que acreditam, que embora humanos, compartilham uma vocação divina. E também sabemos que são como nós, fracos, mas rezamos por eles".

O grupo no Facebook que cresce cada dia mais, explica que "embora os meios de comunicação ponham todas suas forças para fazer-nos perder a confiança neles, sabemos que são muito mais numerosos os sacerdotes santos que aqueles que por diferentes circunstâncias falharam".

Para conhecer mais deste grupo, no qual muitos dos participantes relatam suas edificantes historias de vida acompanhados por sacerdotes católicos, para ver o grupo ingresse em: http://www.facebook.com/group.php?gid=404166879781&ref=nf&v=info

(Fonte: ‘ACI Digital’)

S. Josemaría nesta data em 1967

“Temos a obrigação de procurar que cada vez haja menos pobres, menos ignorantes, menos gentes sem fé, menos desvalidos pela doença ou pela velhice sem assistência cristã carinhosa. Não por uma concessão de caridade, mas por direito. O trabalho, a especialização, a formação profissional é que dão a riqueza, meus filhos, e a Obra tem como fundamento o trabalho. Onde trabalhamos? No meio da rua. Não podemos estar separados dos nossos colegas nem por uma mortalha de papel de fumar”, diz nesta data.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Livro para preparar pela oração a visita do Santo Padre a Portugal

21 intelectuais portugueses debatem Bento XVI dia 3 de Maio na UCP de Lisboa

“Capicua”, curta-metragem sobre solidariedade triunfa no Notodofilmfest (vídeo em espanhol e legendado em inglês)

Temas para reflexão

MEDITAÇÃO:

Na Tua presença, Senhor, mergulho dentro de mim mesmo e, virando-me do avesso, procuro ver-me tal como sou. Não me agrada o que vejo: tantos preconceitos, vaidade, desejos de protagonismo e evidência, falta de confiança. O que fazer para remediar tudo isto? Pôr-me totalmente nas Tuas mãos amorosas, abandonar-me completamente em Ti, meu refúgio e segurança. A quem mais irei, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna.
(AMA, meditação, 2008.06.06)

TEMA: Eucaristia Remédio e Cura

Jesus ficou na Eucaristia para remediar a nossa fraqueza, as nossas dúvidas, os nossos modos, as nossas angústias; para curar a nossa solidão, as nossas perplexidades, os nossos desânimos; para nos acompanhar no caminho; para sustentar-nos na luta interior. Sobre tudo, para nos ensinar a amar, para nos atrair ao Seu Amor.
(JAVIER ECHEVARRÍA, Carta aos fiéis da Prelatura do Opus Dei, Ano da Eucaristia, Roma, 06.10.2004)

Doutrina: Evangelium Vitae, 44 c

«Antes que fosses formado no ventre de tua mãe, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei»: a existência de cada indivíduo, desde as suas origens, obedece ao desígnio de Deus. Job, na profundidade da sua dor, detém-se a contemplar a obra de Deus na miraculosa formação do seu corpo no ventre da mãe, retirando daí motivo de confiança e exprimindo a certeza da existência de um projecto divino para a sua vida: «As tuas mãos formaram-me e fizeram-me e, de repente, vais aniquilar-me? Lembra-Te que me formaste com o barro; far-me-ás, agora, voltar ao pó? Não me espremeste como o leite e coalhaste como o queijo? De pele e de carne me revestiste, de ossos e de nervos me consolidaste. Deste-me a vida e favoreceste-me; a tua providência conservou o meu espírito». Modulações cheias de enlevo adorador pela intervenção de Deus na vida em formação no ventre materno ressoam também nos Salmos.
(JOÃO PAULO II, Evangelium Vitae, 44 c)

Agradecimento: António Mexia Alves

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja
Carta 53 a Paulina

«As palavras que vos disse são espírito e são vida»

Lemos as Sagradas Escrituras: em minha opinião, o Evangelho é o corpo de Jesus, as Sagradas Escrituras são a Sua doutrina. Sem dúvida que o texto «quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue» encontra toda a sua aplicação no mistério eucarístico; mas o verdadeiro corpo de Cristo e o Seu verdadeiro Sangue são também a palavra das Escrituras, a doutrina divina. Quando vamos receber os sagrados mistérios, se uma partícula cai ao chão, ficamos preocupados. Quando escutamos a palavra de Deus, se estamos a pensar noutra coisa enquanto ela nos entra pelos ouvidos, em que responsabilidade não incorremos!

Sendo a carne do Senhor verdadeiro alimento e o Seu Sangue verdadeira bebida, o nosso único bem é comer a Sua carne e beber o Seu sangue, não apenas no mistério eucarístico, mas também na leitura da Escritura.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 24 de Abril de 2010

São João 6,60-69

60 Muitos dos Seus discípulos ouvindo isto, disseram: «Dura é esta linguagem! Quem a pode ouvir?».61 Jesus, conhecendo em Si mesmo que os Seus discípulos murmuravam por isto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos?62 Que será quando virdes subir o Filho do Homem para onde estava antes?63 É o Espírito que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida.64 Mas há alguns de vós que não crêem». Com efeito Jesus sabia desde o princípio quais eram os que não acreditavam, e quem havia de O entregar.65 Depois acrescentou: «Por isso Eu vos disse que ninguém pode vir a Mim se não lhe for concedido por Meu Pai».66 Desde então muitos dos Seus discípulos retiraram-se e já não andavam com Ele.67 Por isso Jesus disse aos doze: «Também vós quereis retirar-vos?».68 Simão Pedro respondeu-Lhe: «Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna.69 E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».