Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 2 de maio de 2010

Alegria Cristã

É nossa obrigação, dos cristãos, estar alegres. Esta é uma afirmação que pode, por vezes, ser difícil de aceitar mas que, nem por isso, deixa de ser verdadeira. A vida, a vida comum de todos os dias, é recheada de imprevistos e incidentes, uns bons e outros, menos bons; uns agradáveis e, outros, que facilmente dispensaríamos. “Não há bem que sempre dure… e mal que se não acabe”, diz o conhecido rifão. É esta a vida humana, normal, corrente do comum das pessoas. O cristão é, antes de mais, uma pessoa humana, em tudo sujeito às leis da vida comum, de sociedade mas, é, além, disso, algo mais: é uma pessoa humana com uma convicção íntima, concreta, real: sabe que Jesus Cristo, pela Sua Paixão, Morte e Ressurreição, o salvou para a vida eterna e o converteu, de pleno direito, em Filho de Deus. Esta verdade não será suficiente e bastante para o encher de alegria?

(AMA, comentário sobre a alegria, Março 2009.03.09)

Meditações de Maio por António Mexia Alves

02

Neste teu mês, Mãe, desejo meditar, diariamente, sobre ti, algo que te diga respeito.

Hoje celebramos o dia da Mãe e, eu, ao falar contigo, Mãe do Céu, lembro a minha Mãe que, agora, também está no Céu.

Cheio de gratidão por tudo quanto me ensinou, pelo amor que me deu, o carinho e ternura que me dispensou. Sei que Nosso Senhor, a tem junto de Si e, por isso, sei que não deixa agora, como sempre fez nesta terra, de velar e interceder por mim junto daquele que tudo pode.

Queridas Mães: obrigado

Do vosso filho, muito amigo

António

Regina Caeli do dia 02-V-2010 em Turim (versão integral)

Aprender a contemplar Jesus com um olhar de amor e de fé, a reconhecer naquele rosto humano o Rosto de Deus”. O Papa antes do Regina Coeli em Turim

No final da celebração, passado já o meio-dia, antes do canto do “Regina Coeli”, Bento XVI dirigiu o seu olhar a Maria Santíssima, venerada em Turim como padroeira sob o título de Nossa Senhora “Consolata”. Confiando-lhe a Cidade e todos os seus habitantes, o Papa dirigiu-se-lhe em oração:

“Vela, ó Maria, sobre as famílias e sobre o mundo do trabalho; vela sobre todos os que perderam a fé e a esperança; conforta os doentes, os encarcerados e todos os que sofrem; sustenta, ó Ajuda dos Cristãos, os jovens, os idosos e as pessoas em dificuldade. Vela, ó Mãe da Igreja, sobre os Pastores e sobre toda a comunidade dos fiéis, para serem sal e luz no meio da sociedade”.

Bento XVI sublinhou que foi a “Virgem Maria quem, mais do que ninguém, contemplou Deus no rosto humano de Jesus”.

“No coração de Maria encontra-se conservado o mistério do rosto de Cristo, mistério de morte e de glória. Que dela possamos sempre aprender a contemplar Jesus com um olhar de amor e de fé, a reconhecer naquele rosto humano o Rosto de Deus”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Bento XVI em Turim: permanecer firmes na fé recebida que dá sentido à vida


Bento XVI visita este Domingo a cidade italiana de Turim para venerar o Santo Sudário, exposto publicamente pela primeira vez nos últimos anos.

O Sudário, uma das relíquias mais famosas do Cristianismo, é um pano de linho puro que alguns afirmam ter sido utilizado para envolver o corpo de Jesus Cristo após sua crucificação.

À imagem do que fez João Paulo II, em Maio de 1998, Bento XVI irá venerar esta tarde , o Sudário; o programa desta visita a Turim inclui ainda o encontro com jovens e uma visita a um centro para pessoas com deficiência, no fim da tarde.
Constituiu uma palavra de fé, de esperança e de exortação à caridade fraterna – como Jesus nos amou, a homilia do Papa, na celebração eucarística, a partir das leituras deste quinto domingo do Tempo pascal, uma celebração que teve lugar na Praça de São Carlos.

No Evangelho proclamado, Jesus fala de um “mandamento novo”. Mas “qual é a sua novidade?” – interrogou-se Bento XVI, logo recordando as palavras do próprio Jesus: “Como eu vos amei, amai-vos assim também vós uns aos outros”.

“O que há de novo é precisamente este amar como Jesus amou. Todo o nosso amar é precedido do seu amor e insere-se, realiza-se precisamente por este amor. O Antigo Testamento não apresentava nenhum modelo de amor, mas formulava apenas o preceito de amar. Jesus deu-se a si mesmo como modelo e como fonte de amor”.

Trata-se ( acrescentou ainda o Papa) de um amor sem limites, universal, capaz de transformar até mesmo todas as circunstâncias negativas e todos os obstáculos em ocasiões para progredir no amor”.

Neste contexto, e como tinham já feito o presidente da Câmara de Turim e o respectivo arcebispo, nas saudações iniciais, também Bento XVI evocou “a rica tradição de santidade e de generoso serviço aos irmãos” de que a Igreja que está em Turim deu provas nos séculos passados, na pessoa de padres, religiosas e mesmo leigos. E aqui o Papa quis deixar uma palavra especial de grande encorajamento aos padres e diáconos, como também aos Religiosos e Religiosas:

“Por vezes, ser operário na vinha do Senhor pode parecer duro, multiplicam-se os empenhos, muitos são os apelos, não faltam problemas. Sabei encontrar quotidianamente na relação de amor com Deus e na oração a força para levar o anúncio profético da salvação; centrai de novo a vossa existência sobre o essencial do Evangelho, cultivai uma real dimensão de comunhão e fraternidade no interior do presbitério, das vossas comunidades, nas relações com o Povo de Deus; testemunhai no ministério a potência do amor que vem do Alto, vem do Senhor presente no meio de nós”.

Bento XVI não esqueceu as “dificuldades, problemas, preocupações” de tantas pessoas em situação de “precariedade, por falta de trabalho, incerteza pelo futuro, sofrimento físico e moral”, referindo as famílias, os jovens, as pessoas idosas, sós ou marginalizadas, os imigrados.
Às famílias, o Papa pediu que vivam “a dimensão cristã do amor nas simples acções quotidianas, nas relações familiares, superando divisões e incompreensões, cultivando a fé”. Ao “rico e variegado mundo da Universidade e da cultura”, Bento XVI pediu um “testemunho de amor”, com “a escuta atenta e o diálogo humilde, na busca da Verdade, na certeza de que é a própria Verdade que vem ao nosso encontro”.

Não faltou um encorajamento às autoridades públicas:

“Desejo também encorajar o esforço, muitas vezes difícil, de quem está chamado a administrar a coisa pública: a colaboração para alcançar o bem comum e tornar a Cidade cada vez mais humana e vivível, é um sinal de que o pensamento cristão sobre o homem nunca é contra a sua liberdade, mas a favor de uma maior plenitude que só numa civilização do amor encontra a sua concretização”.

Bento XVI concluiu, deixando uma exortação à “Igreja que está em Turim”:

“Vim ao meio de vós para vos confirmar na fé. Desejo exortar-vos, com força e afecto, a permanecerdes firmes naquela fé que recebestes e que dá sentido à vida; a não perderdes nunca a luz da esperança em Cristo Ressuscitado, que é capaz de transformar a realidade e de tornar novas todas as coisas; a viverdes na cidade, nos bairros, nas comunidades, nas famílias, de modo concreto e simples, o amor de Deus: Como eu vos amei, amai-vos assim uns aos outros”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Ética elementar

«Como é possível retirar uma percentagem do subsídio de desemprego a quem perdeu o trabalho e manter as bonificações imorais nas empresas de participação do Estado? Como se pode tentar acabar com os abusos do subsídio de reinserção social quando se aceita que uma deputada eleita pelo círculo de Lisboa resida em Paris para efeito de pagamento de viagens e de ajudas de custo? Não se pode e não se deve porque é imoral e injusto.»

Zita Seabra

(Fonte: excerto artigo de opinião publicado pelo JN online AQUI, título da responsabilidade de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1935

Faz uma romaria à Virgem de Sonsoles. “Desde Ávila – conta recordando esse dia – vínhamos contemplando o Santuário, e – como é natural – ao chegar à falda do monte desapareceu da nossa vista (…). Comentámos: assim faz Deus connosco muitas vezes. Mostra-nos claramente o fim, e dá-no-lo a contemplar, para nos dar firmar no caminho da sua amabilíssima Vontade. E, quando já estamos perto d’Ele, deixa-nos nas trevas, parecendo abandonar-nos. (…) Fora com as dúvidas, as vacilações e as indecisões! Vi o caminho, empreendi-o e sigo-o”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A “cegueira”

«(…) , a negação da questão de Deus, a renúncia a esta elevada abertura do homem, é um acto de fechamento, é esquecer o grito íntimo do nosso ser. Neste contexto Josef Pieper citou palavras de Hesíodo, retomadas pelo Cardeal Newman, nas quais esta problemática se encontra expressa com inimitável elegância e precisão. “Ser sábio com a cabeça de outrem (…) é decerto menos que sê-lo com a nossa, mas tem infinitamente mais peso que o orgulho estéril daquele que não realiza a independência do sapiente e ao mesmo tempo despreza a dependência do crente.”»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

Este mês de Maio milhares de Terços por eles, porque nós amamo-los e estamos-lhes muito gratos (vídeo em espanhol e legendado em inglês)

Mozart Piano Concerto 5 (Malcolm Frager, piano)

‘Res non verba’ (não deixe de ler e meditar. Obrigado!)

Ser perseverante é, de certo modo, ter unidade de vida. Não posso ser homem de oração, de vida interior intensa e vibrante se não perseverar na luta contra os meus defeitos, sem dúvida, mas, talvez mais importante, porfiar por adquirir a unidade de vida que deve levar-me à santidade pessoal.

Começo tanta coisa ao mesmo tempo! Salto de um objectivo, de uma tarefa, de um projecto para outros sem quase me deter. Na oração, às vezes, não me concentro na que estou a fazer mas numa que já fiz ou hei-de fazer. Vivo o minuto que passa como o que já passou ou o que há-de vir.

Numa palavra, tenho muito pouca perseverança na minha vida. E não pode ser! Tenho de fazer um esforço sério para fazer o que devo, quando devo, e estar no que faço.
Por momentos, ponho-me na Tua frente e pergunto-te: Senhor, qual é a Tua opinião a meu respeito? O que pensas de mim?

A resposta... sim... conheço a resposta: ''Que queres que te diga, filho? Nem Eu, que Sou o Senhor, consigo classificar-te bem. Tão depressa estás junto de Mim como logo te afastas e procedes como se Eu não existisse; estás unido a Mim e ao mesmo tempo, quase, devaneias não sei por onde; tomas uma decisão e, depois, decides que é para mais tarde; escreves e dizes coisas bonitas e envaideces-te como se os talentos fossem teus; fazes as coisas que te apetece fazer deixando para depois as que deves fazer! Como queres, filho, que te classifique?''

Mas, Senhor, pergunto ainda, não faço nada de bom?

''Não sejas tonto, respondes-me sorrindo, claro que fazes coisas boas mas, o teu problema e a minha pena, é que não as fazes constantemente, quer dizer, só deverias fazer coisas boas''

Mas como, Senhor, fraco e pusilânime como sou?

''Basta-te a minha graça e que consideres, sempre, a tua filiação divina.''

Obrigado, Senhor, vou tentar, a sério... vou tentar....

Dizes-me ainda: ''Não tentes... FAZ!''

(AMA, meditação sobre unidade de vida, 2009.12.13)

Um dos mais importantes colaboradores do Papa escreve livro sobre o sacerdócio (vídeos em espanhol e inglês)


Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Crónica do Vaticano - O futuro com Bento XVI

O poder da Cruz


«O Crucifixo é sabedoria, porque manifesta verdadeiramente quem é Deus, ou seja, poder de amor que chega até à Cruz para salvar o homem. Deus serve-se de modos e de instrumentos que para nós, à primeira vista, parecem debilidade. O Crucifixo releva, por um lado, a debilidade do homem e, por outro, o verdadeiro poder de Deus, ou seja, a gratuidade do amor: precisamente esta total gratuidade do amor é a verdadeira sabedoria. São Paulo fez esta experiência até na sua carne, e disto dá-nos testemunho em várias fases do seu percurso espiritual, que se tornaram pontos de referência específicos para cada discípulo de Jesus: "Ele disse-me: basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que a minha força se revela plenamente" (2 Cor 12, 9); e ainda. "Deus escolheu o que é fraco, segundo o mundo, para confundir o que é forte" (1 Cor 1, 27). O Apóstolo identifica-se a tal ponto com Cristo que também ele, embora se encontre no meio de muitas provações, vive na fé do Filho de Deus que o amou e se entregou pelos pecados dele e de todos (cf. Gl 1, 4; 2, 20). Este dado autobiográfico do Apóstolo torna-se paradigmático para todos nós.

São Paulo ofereceu uma síntese admirável da teologia da Cruz na segunda Carta aos Coríntios (5, 14-21), onde tudo está contido em duas afirmações fundamentais: por um lado Cristo, que Deus tratou como pecado em nosso benefício (v. 21), morreu por todos (v. 14); por outro, Deus reconciliou-nos consigo, sem atribuir a nós as nossas culpas (cf. vv. 18-20). É deste "ministério da reconciliação" que toda a escravidão já foi resgatada (cf. 1 Cor 16, 20; 7, 23). Aqui aparece como tudo isto é relevante para a nossa vida. Também nós temos que entrar neste "ministério da reconciliação", que supõe sempre a renúncia à própria superioridade e à opção da loucura do amor. São Paulo renunciou á própria vida, entregando-se totalmente a si mesmo pelo ministério da reconciliação, da Cruz que é salvação para todos nós. E também nós devemos saber fazer isto. Podemos encontrar a nossa força precisamente na humildade do amor, e a nossa sabedoria na debilidade de renunciar para entrar assim na força de Deus. Todos nós devemos formar a nossa vida sobre esta verdadeira sabedoria: não viver para nós mesmos, mas viver na fé naquele Deus, de quem todos nós podemos dizer: "Amou-me e entregou-se por mim!".»

(Bento XVI - Audiência geral do dia 29 de Outubro de 2008)

Bach - Cello Suite No.1 - Mischa Maisky