Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 23 de maio de 2010

Keith Jarrett - I Got It Bad and It Ain't Good

O Espírito Santo

É uma luz, uma suavidade, um amor, um toque, uma carícia, um carinho, um calor, uma presença que se desenvolve dentro de nós e nos enche por completo.

Aquilo que era razão de viver e estava no exterior, deixa de o ser, para dar lugar a outra aspiração interior, para dar lugar a outra vivência, mais viva, mais vivida, mais sentida, mais cheia de uma graça que não conseguimos explicar.

O interesse que nos despertavam as coisas do mundo, as riquezas, a importância social, o nosso comportamento pensado e repensado, deixa de ser importante, deixa de ser um fim em vista, para dar lugar a uma procura constante da santidade, do bem-estar espiritual, do testemunho dado na vida que continuamos a viver no mundo, para que os outros também possam ver e viver o que nós vivemos.

Como tudo é diferente!!! Como tudo se modifica!!!

Quando vivemos para as riquezas do mundo, queremos ter sempre mais que os outros e a maior parte das vezes desejamos egoisticamente que os outros não tenham aquilo que nós já temos.

Agora começamos a viver para as riquezas de Deus e queremos que os outros tenham tudo o que nós já temos e tenham até mais, para nos poderem guiar e servir de testemunho.

Quando vivemos para conseguir o mundo, nunca temos tempo para nada, nem sequer para todas as coisas do mundo, quanto mais para Deus.

Agora começamos a viver para “alcançar” o Céu e assim temos tempo para Deus, para tudo e até temos tempo para o mundo.

Quando vivemos para nós próprios e por nós próprios, aos “sucessos”, que nos enchem de orgulho, sucedem-se as “derrotas” que nos provocam humilhação, (não humildade), que causam a solidão de quem vive apenas para si, convencido que é capaz de tudo sozinho.

Agora começamos a viver para Deus, para os outros, e assim os “sucessos” não são nossos, mas de Deus e de todos, (o orgulho não tem lugar), e mesmo que as coisas não corram bem, humildemente aceitamos como não sendo bom para nós aquilo que afinal desejávamos e instala-se a paz, a tranquilidade e nunca nos sentimos sozinhos.

Quando vivemos para a nossa vontade e para os nossos planos, e as coisas falham e os planos não resultam, muitas vezes desesperamos, atiramos para cima dos outros os nossos falhanços, sentimo-nos sós e derrotados, não aceitamos e fechamo-nos mais em nós próprios.

Agora que começamos a viver para cumprir a vontade de Deus e os Seus planos, quer na vida espiritual, quer na vida material, sentimo-nos mais acompanhados e quando as coisas falham, ficamos tristes é certo, mas aceitamos como fonte de crescimento a contrariedade, voltamo-nos para nós procurando saber onde nos afastámos da vontade do Senhor, humildemente baixamos a cabeça e com a força que nos vem d’Ele recomeçamos segundo a Sua vontade.

Quando vivemos baseados naquilo que na nossa cabeça pensamos que é bem e que é mal, o nosso crescimento é desordenado, os recuos são maiores que os avanços, a paz e a serenidade andam longe e praticamos muitas vezes coisas más, porque nos quisemos convencer que eram boas.

Agora que começamos a viver no que é o bem vindo de Deus, afastando o mal que Ele nos faz reconhecer, o nosso caminho é mais seguro, tem também avanços e recuos, mas os avanços são mais constantes, porque é constante a vontade de nos levantarmos depois de cairmos, a paz e a serenidade tomam conta de nós, porque é no coração que o Senhor coloca o conhecimento do bem e do mal. Não é pela nossa cabeça, mas pelo amor que o Senhor coloca no nosso coração, que crescemos para o bem e morremos para o mal.
Antes a vida era difícil, muitas vezes sem esperança e desacompanhada.

Hoje a vida é difícil, mas vivida na esperança e na companhia daquEle que nunca nos abandona: Jesus Cristo.

Então assim entregues, o Espírito Santo vem até nós e: é uma luz, uma suavidade, um amor, um toque, uma carícia, um carinho, um calor, uma presença que se desenvolve dentro de nós e nos enche por completo...

Escrito em 28 de Novembro de 2001

Joaquim Mexia Alves

Bento XVI - Não há Igreja sem Pentecostes e não há Pentecostes sem a Virgem Maria. Essa a experiência de Fátima e de todos os santuários marianos


Pouco depois do meio-dia, como é tradicional aos domingos, o Santo Padre assomou à janela dos seus aposentos para dirigir a palavra aos fiéis e peregrinos congregados na Praça de São Pedro. Bento XVI recordou que “a Igreja vive constantemente da efusão do Espírito Santo, sem o qual viriam a esgotar-se as suas forças, como um barco à vela a quem faltasse o vento”. Há momentos fortes, a nível local e universal, onde o Pentecostes se renova de modo especial. E aqui o Papa recordou os Concílios Ecuménicos, citando expressamente o Vaticano II, e também o encontro dos movimentos eclesiais com João Paulo II, nesta Praça de São Pedro, no Pentecostes de 1998.

“Não há Igreja sem Pentecostes. E quereria acrescentar: não há Pentecostes sem a Virgem Maria”. Bento XVI fez notar que assim foi no Cenáculo, com os discípulos perseverantes na oração, com Maria, a Mãe de Jesus. E assim é, sempre, em todos os lugares e em todos os tempos. Disso fui testemunha ainda há poucos dias, em Fátima. De facto, o que é que viveu aquela imensa multidão, na esplanada do Santuário, onde todos nós éramos um só coração e uma só alma, senão um renovado Pentecostes? No meio de nós estava Maria, a Mãe de Jesus.

É esta a experiência típica dos grandes Santuários marianos – Lourdes, Guadalupe, Pompeia, Loreto – ou mesmo dos mais pequenos: onde quer que os cristãos se reúnem em oração com Maria, o Senhor dá o seu Espírito”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

Bento XVI na Missa de Pentecostes - A unidade é o cartão de visita da Igreja, para além dos confins políticos, raciais, culturais


Partindo da leitura dos Actos dos Apóstolos, o Papa fez notar que “esta nova e potente auto-comunicação de Deus” desencadeia um processo de reunificação, cria unidade e compreensão: “a unidade é o sinal de reconhecimento, o "cartão de visita" da Igreja ao longo da sua história universal. Desde os inícios, do dia de Pentecostes, e fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares e estas devem sempre conformar-se com aquela, segundo os critérios de unidade e universalidade. A Igreja nunca fica prisioneira de confins políticos, raciais, culturais”.

Daqui se deduz um critério prático de discernimento para a vida cristã: quando uma pessoa ou comunidade se fecha no seu modo de pensar e de agir, quer dizer que se afastou do Espírito Santo: “A unidade do Espírito manifesta-se na pluralidade da compreensão. A Igreja é por sua natureza una e múltipla, destinada como é a viver em todas as nações, povos e nos mais diversos contextos sociais. Só permanecendo autónoma em relação a cada Estado e cada cultura particular, a Igreja corresponde à sua vocação de ser sinal e instrumento de unidade de todo o género humano. Sempre e por toda a parte a Igreja deve ser verdadeiramente católica e universal, a casa de todos em que cada um se pode reencontrar”.

“Esta abertura de horizontes confirma a novidade de Cristo na dimensão do espaço humano, da história das gentes: o Espírito Santo abrange homens e povos e, através deles, supera muros e barreiras”.

Bento XVI concluiu a sua homilia de Pentecostes, recordando o convite tantas vezes repetido por Jesus: “Não tenhais medo”. Bem precisamos de ouvir o Senhor dizer-nos isto, para podermos permitir que a sua presença e a sua graça transformem o nosso coração: “Quem se confia a Jesus experimenta já nesta vida a paz e a alegria do coração, que o mundo não pode dar, e não pode nem sequer tirar, porque foi Deus que no-las deu. Vale portanto a pena deixar-se tocar pelo fogo do Espírito Santo. O sofrimento que provoca é necessário à nossa transformação”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Reportagem sobre o Santuário de Torreciudad (parte II) com explicação do Retábulo pelo próprio autor (vídeo em espanhol)



Vídeo muito, muito interessante e através do qual se pode constatar toda a excepcional beleza do Retábulo do Santuário de Torreciudad.

Bom Domingo de Pentecostes!

S. Josemaría nesta data em 1975



Encontra-se no santuário de Torreciudad com D. Álvaro del Portillo e o arquitecto Heliodoro Dols. Depois de contemplar o retábulo comenta: “Com material humilde desta nossa terra fizestes material divino”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

MEDITAÇÃO NO PENTECOSTES

Ó Divino Espírito Santo, ilumina o meu entendimento para que eu possa conhecer melhor as verdadeiras razões que movem a minha vida:

• A minha íntima ligação a Cristo, à Sua Igreja, à Sua Obra.
• A minha filiação ao Pai.
• A minha vinculação a Ti.

Com esta claridade no meu espírito, não poderei fazer outra coisa que aprofundar a minha oração, a minha união à Trindade Santíssima e, assim, ser mais correcto, mais justo, mais casto, mais mortificado, mais santo.

Divino Espírito Santo, fica comigo todos os instantes da minha vida, guiando os meus passos, iluminando a minha inteligência, dando-me força para fazer, sem demora, o que deve ser feito no momento devido:

• A resposta mais adequada;
• A pergunta que for necessária;
• O comentário a propósito;
• A atenção merecida;
• A acção indispensável;
• A correcção que se impuser;
• A intervenção atempada;

Todas estas qualidades eu Te peço para poder cumprir os três principais objectivos da minha vida:

• Santificação Pessoal;
• Santificação dos outros;
• A Glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ámen.

(AMA, meditação no Pentecostes, Diário, 1987)

Salve Regina



Salve, Regina, Mater misericordiae,
vita, dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te clamamus, exsules filii Hevae,
ad te suspiramus, gementes et flentes
in hac lacrimarum valle.
Eia, ergo, advocata nostra, illos tuos
misericordes oculos ad nos converte;
et Jesum, benedictum fructum ventris tui,
nobis post hoc exilium ostende.
O clemens, O pia, O dulcis Virgo Maria.
Ora pro nobis sancta Dei Genetrix.
Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

Crónica do Vaticano - a visita de Bento XVI a Portugal

A Fé

A fé não é uma teoria da qual nos podemos apropriar ou mesmo instalar. É uma coisa muito concreta: é o critério que decide o nosso estilo de vida.

Bento XVI - Discurso por ocasião do encontro promovido pelo Conselho Pontifício Cor Unum (23.Jan.06)
(in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, nº 117, Lucerna 2006)

Temas para reflexão

Espírito Santo, eficácia dos Seus dons

A alma recebe um aumento de força, que a torna apta para obedecer com maior facilidade e prontidão à chamada e aos impulsos do Espírito Santo. È tanta a eficácia destes dons, que conduzem o homem aos mais altos cumes da santidade; e tanta a sua excelência, que perseveram intactos, ainda que mais perfeitos, no reino celestial. Graças a eles, o Espírito Santo move-nos a desejar e leva-nos a conseguir as bem-aventuranças evangélicas, que são como flores abertas na primavera, como indício e presságio da bem-aventurança eterna.

(LEÃO XIII, Encíclica Divinum illud munus, 1897.05.09, 12)

MÊS DE NOSSA SENHORA

Santo Rosário: Mistérios Gloriosos
2º Mistério: A Ascensão de Jesus ao Céu


E, eu, fiquei ali, a olhar boquiaberto para as nuvens onde desapareceste, com o coração apertado.
O meu Senhor foi-se embora, o meu Amigo desapareceu, já "não está aqui", neste mundo.
Não mais andaremos juntos pelos caminhos desta terra que piso, trocando palavras de intima amizade.
O calor da Tua voz já não acalentará os meus ouvidos.
Isto penso eu, Senhor, vendo-te assim, gloriosamente, pelo teu único Poder, subindo ao Céu.
Dou-me conta, depois, que, afinal, na Tua extraordinária bondade, resolveste ficar comigo.
Por mistério insondável que não me preocupa compreender, porque o aceito no fundo do meu coração, decidiste que ficarias até ao final dos tempos comigo e que jamais me abandonarias. Enquanto eu Te quisesse a meu lado.

(AMA, meditações sobre os Mistérios do Rosário, 1988.02.23)

CANTOS GREGORIANOS CATÓLICOS - GLORIA & SPIRITUS DOMINI

Glória in excélsis Deo
et in terra pax homínibus bonae voluntátis.
Laudámus te,
benedícimus te,
adorámus te,
glorificámus te,
grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam,
Dómine Deus, Rex cæléstis,
Deus Pater omnípotens.
Dómine Fili Unigénite, Iesu Christe,
Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris,
qui tollis peccáta mundi, miserére nobis;
qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram.
Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis.
Quóniam tu solus Sanctus, tu solus Dóminus, tu solus Altíssimus,
Iesu Christe, cum Sancto Spíritu: in glória Dei Patris. Amen.

Spíritus Dómini
replévit órbem terrárum,
allelúia:
et hoc quod cóntinet ómnia,
sciéntiam hábet vócis,
allelúia, allelúia, allelúia.

Exsúrgat Déus,
et dissipéntur inimíci éjus:
et fúgiant, qui odérunt éum,
a fácie éjus.

Glória Pátri, et Fílio,
et Spirítui Sáncto.
Sicut erat in princípio,
et nunc, et semper,
et in saécula saeculórum. Amen.

Spíritus Dómini
replévit órbem terrárum,
allelúia:
et hoc quod cóntinet ómnia,
sciéntiam hábet vócis,
allelúia, allelúia, allelúia.

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Domingo de Pentecostes

O tema deste Domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.

O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.

Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Mozart Piano Concerto No. 12