Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

J.S. Bach - Jesus joy of man's desiring, BWV 147

Hoje é dia de Nossa Sra. do Carmo

Ligado a esta festa da Igreja está o escapulário.

Segundo a tradição, no dia 16 de Julho de 1251, Nossa Senhora apareceu ao eremita São Simão Stock, com o escapulário na mão e dizendo-lhe que todo aquele que o recebesse e usasse como sinal dessa pertença à ordem do Carmo, seria salvo para sempre.

A devoção espalhou-se entre os fiéis ao longo dos séculos e ainda hoje se mantém. É frequente – entre novos e velhos – vermos pendurada ao pescoço a famosa medalha… Mas, ainda mais importante do que exibir o escapulário é a opção de liberdade que ele exige.

Ou seja, é na vida quotidiana que se exprime esta devoção; é nos acontecimentos concretos que se joga a verdadeira pertença a Cristo e à Igreja de que o escapulário é sinal; na certeza de que a todos os que lhe são fiéis, a Virgem protege na vida, salva na morte e intercede para sempre.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

S. Josemaría Escrivá sobre o Escapulário do Carmo



Festa de Nossa Senhora do Carmo. Referindo-se à devoção do escapulário escreve em Caminho: “Traz sobre o peito o santo escapulário do Carmo. – Poucas devoções (há muitas, e muito boas devoções marianas) estão tão arraigadas entre os fiéis e têm tantas bênçãos dos Pontífices. – Além disso, é tão maternal este privilégio sabatino!”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Nossa Senhora do Carmo

A ordem dos Carmelitas tem como modelo o profeta Elias e caracteriza-se por uma profunda devoção a Maria. A Sagrada Escritura fala da beleza do Monte Carmelo, onde o profeta Elias defendeu a fé do povo de Israel no Deus vivo e verdadeiro. Carmelo em hebraico significa "vinha do Senhor".

Ali Elias enfrentou os profetas de Baal. Segundo o Livro das Instituições, Elias teve uma visão em que a Virgem lhe apareceu sob a figura de uma pequena nuvem que saía da terra e se dirigia ao Carmelo.

Em 93, os monges construíram sobre o Monte Carmelo uma capela em honra à Virgem Maria. As gerações de monges sucederam-se através dos tempos. Em 1205, o patriarca de Jerusalém deu-lhes uma Regra baseada no trabalho, na meditação das Escrituras, na devoção a Nossa Senhora, na vida contemplativa e mística.

Entretanto, ainda no século XIII, os muçulmanos invadiram a Terra Santa. Os eremitas do Monte Carmelo fugiram para a Europa. Nesta época, tinham como superior geral São Simão Stock. Enquanto rezava, pedindo a Nossa Senhora que fosse a protectora da Ordem dos Carmelitas, recebeu das mãos de Nossa Senhora do Carmo o escapulário: «Eis o privilégio que te dou à ti e a todos os filhos do Carmelo: "todo o que for revestido desse hábito será salvo".»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Publicadas pela CDF as modificações às normas sobre os “delitos mais graves” (vídeos em espanhol e inglês)


No Vaticano, a Congregação para a Doutrina da Fé , publicou esta Quinta-feira um conjunto de novas normas para os casos de abusos sexuais de menores cometidos por membros do clero, endurecendo as regras que estavam em vigor.

As normas sobre os “delitos mais graves” alargam o período de prescrição dos crimes em causa, que passa de 10 para 20 anos após as vítimas terem completado 18 anos de idade.

O texto equipara à pedofilia os abusos sexuais contra pessoas com “uso imperfeito da razão” e introduz o delito de pedopornografia, ou seja, “aquisição, posse ou divulgação” de imagens pornográficas de menores de 14 anos por parte de um clérigo.

Os tribunais que julgam estes casos passarão a integrar leigos, que poderão ainda ser advogados e procuradores nos processos, mesmo sem qualquer láurea em direito canónico.

Com as últimas modificações, a Congregação para a Doutrina da Fé passa a ter o direito de julgar os “Cardeais, os Patriarcas, os legados da Sé Apostólica e os Bispos” com mandato prévio do Papa.

A reforma elaborada pela Congregação para a Doutrina da Fé foi aprovada por Bento XVI no dia 21 de Maio, actualizando o “motu proprio” de João Paulo II “Sacramentorum sanctitatis tutela” (2001) relativo às Normae de gravioribus delictis, reservadas à Congregação para a Doutrina da Fé.

Em nota assinada pelo director da sala de imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, dá-se conta da “vasta ressonância pública” dos recentes casos de abusos sexuais cometidos por membros do clero ou em instituições ligadas à Igreja.

Nesse sentido, as novas normas procuram que os procedimentos sejam “mais rápidos, para enfrentar com eficácia as situações mais urgentes e graves”.

Tratando-se de normas internas sobre os “delitos que a Igreja considera excepcionalmente graves”, explica o Pe. Lombardi, as mesmas não abordam a questão da denúncia às autoridades civis.

A este respeito, o director da sala de imprensa da Santa Sé recorda o que está definido no Guia para a compreensão dos procedimentos de base da Congregação para a Doutrina da Fé relativa às acusações de abusos sexuais, no qual se apela ao cumprimento de “tudo quanto está previsto na lei civil”.

As normas, indica este responsável, insistem na ideia da “confidencialidade dos processos, para tutelar a dignidade de todas as pessoas envolvidas”.

A Congregação para a Doutrina da Fé, acrescenta o director da Sala de imprensa da Santa Sá, está a trabalhar em novas indicações para as Conferências Episcopais, para que as mesmas tenham directivas “cada vez mais rigorosas, coerentes e eficazes”.

(Fonte: site Radio Vaticana)

Tema para reflexão - Preconceitos (1)

O Mestre convida-nos a ver os outros sem os preconceitos que forjamos com as próprias faltas e com a soberba, definitivamente, pela qual tendemos a aumentar as fraquezas alheias e a diminuir as próprias; o Senhor exorta-nos a «olhar os outros mais de dentro, com olhar novo (…), é necessário tirar a viga do nosso próprio olho. E o que é preciso é renovar a nossa forma de contemplar os outros.

(A. Mª. DORRONSORO, Dios y la gente, Rialp, Madrid 1974, p. 134-135. Trad. AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Agni Parthene (Ó Virgem Puríssima) – Mosteiro de Simonopetra

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia:

Fazer a vontade do Pai

Esta narrativa cria uma tensão quando Jesus fala às multidões enquanto, do lado de fora, ficam sua mãe e seus irmãos, que procuram falar com Ele. O que está em foco é uma reformulação da família em vista do cumprimento da vontade do Pai, conforme pedimos na oração do Pai-Nosso. A conversão pessoal implica a conversão da família. Uma renovação dos valores supõe uma reformulação das relações familiares. No Judaísmo são os laços sanguíneos que constituem os elos genealógicos que vinculam às origens abraâmicas de povo eleito. Jesus apresenta como critério de pertinência à sua família divina não os laços sanguíneos, mas o cumprimento da vontade do Pai, que está nos Céus. De um modo mais geral, as tradições familiares são perpetuadas em vista da posse de bens, gozo de privilégios ou de submissão à ordem das estruturas da sociedade injusta. À medida que a família se compromete com fazer a vontade do Pai, ela se abre para a partilha, a solidariedade e a acolhida aos mais excluídos, sem preconceitos e com amor transformador. Maria, acompanhando seu Filho, guardava em seu coração tudo que observava e ia amadurecendo sua compreensão a respeito da revelação de Jesus.

Autor: José Raimundo Oliva

('Paulinas' com ligeira adaptação linguística de JPR)

O Evangelho do dia 16 de Julho de 2010

São Mateus 12,1-8

1 Naquele tempo, num dia de sábado, passava Jesus por umas searas, e Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comê-las.2 Vendo isto os fariseus, disseram-Lhe: «Olha que os Teus discípulos fazem o que não é permitido fazer ao sábado».3 Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David e os seus companheiros, quando tiveram fome?4 Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães sagrados, dos quais não era lícito comer, nem a ele, nem aos que com ele iam, mas só aos sacerdotes?5 Não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?6 Ora Eu digo-vos que aqui está Alguém que é maior que o templo.7 Se vós soubésseis o que quer dizer: “Quero misericórdia e não sacrifício”, jamais condenaríeis inocentes.8 Porque o Filho do Homem é senhor do próprio sábado».