Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Litaniae Sanctorum


Kyrie, eleison (Kyrie, eleison.)
Christe, eleison (Christe, eleison.)
Kyrie, eleison (Kyrie, eleison.)

Pater de caelis, Deus, (miserere nobis.)
Fili, Redemptor mundi, Deus, (miserere nobis.)
Spiritus Sancte, Deus, (miserere nobis.)
Sancta Trinitas, unus Deus, (miserere nobis.)

Sancta Maria, (ora pro nobis.)
Sancta Dei Genetrix, (ora pro nobis.)
Sancta Virgo virginum, (ora pro nobis.)

Sancte Michael Gabriel et Raphael, (orate pro nobis.)
Omnes sancti Angeli, (orate pro nobis.)

Sancte Abraham, (ora pro nobis.)
Sancte Ioannes Baptista, (ora pro nobis.)
Sancte Ioseph, (ora pro nobis.)
Omnes sancti Patriarchae et Prophetae, (orate pro nobis.)

Sancte Petre et Paule, (orate pro nobis.)
Sancte Andrea, (ora pro nobis.)
Sancte Ioannes et Iacobe, (orate pro nobis.)
Sancte Matthaee, (ora pro nobis.)
Omnes sancti Apostoli, (orate pro nobis.)

Sancte Marce, (ora pro nobis.)
Sancta Maria Magdalena, (ora pro nobis.)
Omnes sancti discipuli Domini, (orate pro nobis.)

Sancte Stephane, (ora pro nobis.)
Sancte Ignati, (ora pro nobis.)
Sancte Polycarpe, (ora pro nobis.)
Sancte Iustine, (ora pro nobis.)
Sancte Laurenti, (ora pro nobis.)
Sancta Agnes, (ora pro nobis.)
Omnes sancti martyres, (orate pro nobis.)

Sancti Leo et Gregori, (orate pro nobis.)
Sancte Ambrosi, (ora pro nobis.)
Sancte Augustine, (ora pro nobis.)
Sancti Basili et Gregori, (orate pro nobis.)
Sancte Benedicte, (ora pro nobis.)
Sancte Ioannes Maria, (ora pro nobis.)
Sancta Teresia, (ora pro nobis.)
Sancta Elisabeth, (ora pro nobis.)
Omnes Sancti et Sanctae Dei, (orate pro nobis.)

Propitius esto, (libera nos Domine.)
Ab omni malo, (libera nos Domine.)
A morte perpetua, (libera nos Domine.)
Per Incarnationis tuae, (libera nos Domine.)
Per sanctam resurrectionem tuam, (libera nos Domine.)
Per refusionem Spiritus Sancti, (libera nos Domine.)

Christe Fili Dei vivi, (miserere nobis.)
Qui in hunc mundum venisti, (miserere nobis.)
Qui in mortem propter nos accepisti, (miserere nobis.)
Qui a mortuis resurrexisti, (miserere nobis.)
Qui Spiritum Sanctum in Apostolos misisti, (miserere nobis.)
Qui venturus es iudicare vivos et mortuos, (miserere nobis.)

Ut nobis parcas, (te rogamus audi nos.)
Ut ecclesiam tuam sanctam regere et conservare digneris, (te rogamus audi nos.)
Ut omnes homines ad Evangelii lumen perducere digneris, (te rogamus audi nos.)

Christe audi nos, (Christe audi nos.)
Christe exaudi nos, (Christe exaudi nos.)

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, (miserere nobis.)
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, (miserere nobis.)
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, (miserere nobis.)

Christe audi nos, (Christe audi nos.)
Christe exaudi nos, (Christe exaudi nos.)
Kyrie eleison, (Christe eleison.)
Kyrie eleison. Amen.

Santo Padre pede aos líderes europeus que não admitam "relativismo" nos valores


Vídeo em espanhol

No final da Audiência Geral desta quarta-feira, Bento XVI recebeu o Bureau da Assembléia Parlamentaria do Conselho da Europa por ocasião do 60° aniversário da Convenção Europeia sobre Direitos Humanos, que compromete os estados membros do Conselho da Europa “a promover e defender a dignidade inviolável da pessoa humana”.

O Papa referiu-se aos temas que ocupam a atenção da Assembleia, como "a situação das pessoas que vivem em circunstâncias especialmente difíceis ou estão submetidos a graves violações de sua dignidade".

Nesse sentido, o Santo Padre citou em particular a "os deficientes físicos, as crianças que sofrem violência, os imigrantes, os refugiado, aqueles mais afectados pela actual crise económica e financeira, as vítimas do extremismo ou de novas formas de escravidão como o tráfico de pessoas, o tráfico de drogas e a prostituição, (...) as vítimas da guerra e as pessoas que vivem nas democracias frágeis".

Bento XVI citou também os esforços desse organismo "na defesa da liberdade religiosa e oposição à violência e à intolerância contra os fiéis na Europa e em todo mundo".

"Tendo em conta o contexto da sociedade actual em que diferentes povos e culturas entram em contacto, é imprescindível desenvolver a validez universal destes direitos, assim como sua intangibilidade, inalienabilidade e indivisibilidade”, assinalou o Papa.

O Santo Padre recordou que em diferentes ocasiões assinalou “os riscos associados com o relativismo no âmbito dos valores, direitos e deveres”.

Explicou que se estes “carecessem de um fundamento objectivo racional, comum a todos os povos, e se apoiassem exclusivamente nas culturas particulares, as decisões legislativas ou as sentenças judiciais, como poderiam oferecer uma base sólida e duradoura para as instituições supranacionais como o Conselho da Europa? (...) Como poderia surgir um diálogo frutífero entre as culturas sem valores comuns, sem direitos estáveis, sem princípios universais entendidos da mesma maneira por todos os Estados membros do Conselho da Europa?”.

Bento XVI recordou que “estes valores, direitos e deveres têm sua origem na dignidade natural de cada pessoa, algo que é acessível à razão humana. A fé cristã não impede, e sim favorece esta busca, e convida a procurar uma base sobrenatural para esta dignidade”.

Finalmente, manifestou sua convicção de que estes princípios, "mantidos fielmente, sobre tudo quando se trata da vida humana, desde a concepção até a morte natural, com o matrimónio - enraizado no dom da entrega exclusiva e indissolúvel entre um homem e uma mulher - e a liberdade de religião e educação, são condições necessárias, se queremos responder adequadamente aos desafios decisivos e urgentes que a história apresenta".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1931

Face aos sintomas de uma dolorosa prova interior que se prolongará ao longo do Outono deste ano, escreve: “Estou com uma tribulação e um desamparo grandes. Motivos? Na verdade, os de sempre. Mas é uma coisa pessoalíssima que, sem me tirar a confiança no meu Deus, me faz sofrer, porque não vejo solução humana possível para a minha situação. Apresentam-se tentações de rebeldia: e digo: serviam! [servirei]”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Carta de um padre (sobretudo para jornalistas!)

Carta do padre salesiano uruguaio Martín Lasarte, que trabalha em Angola, de 06 de Abril e endereçada ao jornal norte-americano The New York Times. Nela expressa seus sentimentos diante da onda mediática despertada pelos abusos sexuais de alguns sacerdotes enquanto surpreende o desinteresse que o trabalho de milhares religiosos suscita nos meios de comunicação.

Eis a carta:

Querido irmão e irmã jornalista: sou um simples sacerdote católico. Sinto-me orgulhoso e feliz com a minha vocação. Há vinte anos vivo em Angola como missionário. Sinto grande dor pelo profundo mal que pessoas, que deveriam ser sinais do amor de Deus, sejam um punhal na vida de inocentes. Não há palavras que justifiquem estes actos. Não há dúvida de que a Igreja só pode estar do lado dos mais frágeis, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que sejam tomadas para a protecção e prevenção da dignidade das crianças será sempre uma prioridade absoluta.

Vejo em muitos meios de informação, sobretudo no vosso jornal, a ampliação do tema de forma excitante, investigando detalhadamente a vida de algum sacerdote pedófilo. Assim aparece um de uma cidade dos Estados Unidos, da década de 70, outro na Austrália dos anos 80 e assim por diante, outros casos mais recentes...

Certamente, tudo condenável! Algumas matérias jornalísticas são ponderadas e equilibradas, outras exageradas, cheias de ódio.

É curiosa a pouca notícia e desinteresse por milhares de sacerdotes que consomem a sua vida no serviço de milhões de crianças, de adolescentes e dos mais desfavorecidos pelos quatro cantos do mundo!

Penso que ao vosso meio de informação não interessa que eu precisei transportar, por caminhos minados, em 2002, muitas crianças desnutridas de Cangumbe a Lwena (Angola), pois nem o governo se dispunha a isso e as ONG’s não estavam autorizadas; que tive que enterrar dezenas de pequenos mortos entre os deslocados de guerra e os que retornaram; que tenhamos salvo a vida de milhares de pessoas no Moxico com apenas um único posto médico em 90.000 km2, assim como com a distribuição de alimentos e sementes; que tenhamos dado a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas para mais de 110.000 crianças...

Não é do interesse que, com outros sacerdotes, tivemos que socorrer a crise humanitária de cerca de 15.000 pessoas nos aquartelamentos da guerrilha, depois de sua rendição, porque os alimentos do Governo e da ONU não estavam chegando ao seu destino.

Não é notícia que um sacerdote de 75 anos, o padre Roberto, percorra, à noite, a cidade de Luanda curando os meninos de rua, levando-os a uma casa de acolhimento, para que se desintoxiquem da gasolina, que alfabetize centenas de presos; que outros sacerdotes, como o padre Stefano, tenham casas de passagem para os menores que sofrem maus tratos e até violências e que procuram um refúgio.

Tão pouco que Frei Maiato com os seus 80 anos, passe casa por casa confortando os doentes e desesperados.

Não é notícia que mais de 60.000 dos 400.000 sacerdotes e religiosos tenham deixado sua terra natal e sua família para servir os seus irmãos numa leprosaria, em hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de feiticeiros ou órfãos de pais que morreram de SIDA/AIDS, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a seropositivos... ou, sobretudo, em paróquias e missões dando motivações às pessoas para viver e amar.

Não é notícia que, meu amigo, o padre Marcos Aurelio, por salvar jovens durante a guerra de Angola, os tenha transportado de Kalulo a Dondo, e ao voltar à sua missão tenha sido metralhado no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, tenham morrido num acidente na estrada quando iam prestar ajuda nas áreas rurais mais recônditas; que dezenas de missionários em Angola tenham morrido de uma simples malária por falta de atendimento médico; que outros tenham saltado pelos ares por causa de uma mina, ao visitarem o seu pessoal. No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região... Nenhum passa dos 40 anos.

Não é notícia acompanhar a vida de um Sacerdote “normal” em seu dia a dia, em suas dificuldades e alegrias consumindo, sem barulho, a sua vida a favor da comunidade que serve. A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa-Notícia, essa notícia que sem estardalhaço começou na noite da Páscoa. Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta que cresce.

Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes. O sacerdote não é nem um herói nem um neurótico. É um homem simples, que com sua humanidade busca seguir Jesus e servir os seus irmãos. Há misérias, pobrezas e fragilidades como em cada ser humano; e também beleza e bondade como em cada criatura...

Insistir de forma obsessiva e perseguidora em um tema, perdendo a visão de conjunto, cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico na qual me sinto ofendido.

Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o fará nobre em sua profissão.

Em Cristo,

Pe. Martín Lasarte, SDB

Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso sublinha o respeito devido aos Livros sagrados de qualquer religião


Vídeos em espanhol e inglês

Segundo refere em comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo Vaticano, o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso acolheu com “viva preocupação” a notícia da proposta de realizar um “Koran Burning Day” (Dia para queimar o livro do Corão) a 11 de Setembro, aniversário dos trágicos ataques terroristas que em 2001 causaram numerosas vítimas inocentes e ingentes danos materiais.

Na verdade – observa-se - “a esses deploráveis actos de violência, não se pode pôr remédio contrapondo um gesto que ultraje gravemente o livro considerado sagrado por uma comunidade religiosa”. “Cada religião, com os respectivos Livros sagrados, lugares de culto e símbolos, tem direito a respeito e à protecção. Trata-se do respeito devido à dignidade das pessoas que a ela aderem e às suas livres opções em matéria religiosa”.

“A necessária reflexão que a todos se impõem na recordação do 11 de Setembro, renova, antes de mais, os nossos sentimentos de profunda solidariedade com todos os que foram afectados pelos horríveis ataques terroristas. A tais sentimentos se une a nossa oração por eles e pelos seus caros que perderam a vida”.

“Todos os responsáveis religiosos e todos os crentes – conclui o comunicado do Conselho para o Diálogo Inter-religioso – estão chamados a renovar a firme condenação de toda e qualquer forma de violência, em particular a que tem lugar em nome da religião”. Como afirmou o Papa João Paulo II (1999, ao Embaixador do Paquistão): “o recurso à violência em nome de uma crença religiosa é uma perversão dos próprios ensinamentos das maiores religiões”. Por sua vez, Sua Santidade Bento XVI declarou que “a intolerância e violência nunca podem ser justificadas como respostas às ofensas, porque não são compatíveis com os sagrados princípios da religião” (Ao Embaixador de Marrocos, 2006).

(Fonte: site Radio Vaticana)

Células estaminais embrionárias: quando os resultados não contam

O debate sobre a investigação com células embrionárias volta ao primeiro plano da actualidade depois de um juiz federal americano ter decidido interpor uma providência cautelar para o financiamento público deste tipo de investigação.

O juiz, Royce C. Lamberth, considerou que a decisão de Obama que em 2009 aumentou as possibilidades de financiamento público destas investigações viola a proibição de que os fundos federais se utilizem em investigações que destruam embriões humanos.

Uma vez mais, como se tratasse da reposição de uma telenovela, voltam ao ecrã mediático os mesmos actores, argumentos e, provavelmente, o mesmo desenlace. A quem se opõe, retira-se legitimidade pelo facto de se opor. Sobre quem arbitra, o juiz em questão, chovem todo o tipo de suspeitas ideológicas. Os que se queixam da decisão do juiz armam-se em vítimas da barbárie ideológica e religiosa.

Os tópicos do género pseudo-científico destacam-se de novo à larga nas páginas dos jornais, nas rádios e nas televisões e até na Internet: "necessárias para salvar vidas", "objecções religiosas", "pôr entraves aos avanços científicos", "o dever de cuidarmos uns dos outros".

Muitos lembram que Barack Obama defendeu o novo rumo científico na investigação com células estaminais embrionárias depois de anular as limitações impostas por Bush no mandato anterior. Poucos sabem ou explicam que o que fez Bush foi opor-se a destinar mais fundos públicos para este tipo de investigações, mas nunca em caso algum as proibiu. Bush permitiu em 2001 a investigação com células obtidas de embriões já mortos, mas negou-se a financiar os novos bancos de embriões que se pretendiam desenvolver, aos quais Barack Obama deu luz verde em Março do ano passado (cf. www.aceprensa,com, 11-03-2009).

De facto, a investigação com células embrionárias não esteve parada em nenhum momento, o que não se removeu foi a classificação de "resultados positivos obtidos". Isso, sim, sobretudo os investidores, e uma prova disso foi a mudança de atitude - supostamente discreta, para não ter que rectificar publicamente - levada a cabo pelo Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia que, após cinco anos de investigações infrutuosas com células embrionárias, se decidiu pelas células adultas. Com os 230 milhões de dólares que gastou o ano passado, a investigação financiou 14 equipas de investigadores, 10 delas ocupam-se de células estaminais adultas e só 4 de embrionárias. (cf. www.aceprensa.com, 04-02-2010)

Parece portanto uma irresponsabilidade continuar a agitar a bandeira da futura cura do Alzheimer ou outras doenças degenerativas graças às células embrionárias, criando expectativas fraudulentas na origem e escamoteando os perigos que isso acarreta.

A utilidade médica das células estaminais adultas

As investigações com células adultas têm crescido desde que o cientista japonês Shinya Yamanaka descobriu em 2007 que se podiam reprogramar para as converter em pluripotentes (que podem dar origem a qualquer tecido do organismo), como as embrionárias, mas sem o risco que estas apresentam ao descontrolar-se causando tumores e sem a necessidade de ter de destruir embriões para as obter.

Em medicina regenerativa, as células estaminais adultas continuam a ser as únicas com utilidade médica. Se ainda não passou tempo suficiente para ter a segurança da eficácia a longo prazo das terapias aplicadas, com estas células já se conseguiu reparar diferentes tecidos (cardíaco, muscular, da córnea...). Há numerosos ensaios clínicos em curso, enquanto que muito poucos se estão a fazer com as embrionárias. (cfr.www.aceprensa,com, 24-06-2009).

Alvaro Lucas

Aceprensa

A soldado desconhecida

Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas." Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra?

FERREIRA FERNANDES

(Fonte: DN online no dia 12 de Agosto de 2010)

Biblioteca Apostólica do Vaticano reabre as suas portas (vídeos em espanhol e inglês)

Tema para reflexão - Consciência delicada

Para que a confissão frequente logre conseguir uma consciência delicada, é mister ter com toda seriedade este princípio: sem arrependimento não há perdão dos pecados. Daqui nasce esta norma fundamental para o que se confessa com frequência: não confessar nenhum pecado venial do qual não se tenha arrependido séria e sinceramente.

(B. BAUR, La Confesión frequente, Herder, Barcelona 1957, pgs 37-38, trad. AMA)

Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. D. Jaume AYMAR i Ragolta (Badalona, Barcelona, Espanha)

«Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso»

Hoje, no Evangelho, o Senhor pede-nos duas vezes que amemos os nossos inimigos. E oferece, seguidamente, três situações concretas e positivas deste mandamento: fazei o bem aos que vos odeiam, benzei aos que vos maldizem e orai por aqueles que vos caluniam. É um mandamento que parece difícil de cumprir: como podemos amar os que não nos amam? Mais ainda, como podemos amar aqueles que temos a certeza de que nos querem mal? Chegar a amar desta maneira é um dom de Deus, mas é preciso que estejamos abertos a Ele. Bem pensado, amar os inimigos é humanamente falando, a coisa mais sábia que podemos fazer: o inimigo amado sente-se desarmado; amá-lo pode ser condição da possibilidade de deixar de ser inimigo. Jesus continua nesta mesma linha, dizendo: «Se alguém te bater numa face, oferece também a outra» (Lc, 6,29). Poderia parecer um excesso de mansidão. Mas, que fez Jesus quando foi esbofeteado na sua Paixão? Certamente não contra-atacou, mas respondeu com tal firmeza, cheia de caridade, que deve ter surpreendido aquele servo irado: «Se falei mal, mostra em que falei mal; e se falei certo, por que me bates?» (Jo 18,22-23).

Todas as religiões têm uma máxima de ouro: «Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti». Jesus é o único que a formula de modo positivo: «Assim como desejais que os outros vos tratem, tratai-os do mesmo modo» (Lc 6,31). Esta regra de ouro constitui o fundamento de toda a moral. São João Crisóstomo, comentando este versículo, ensina-nos: «Ainda há mais, porque Jesus não disse somente: desejai todo o bem para os outros, mas fazei o bem aos outros»; logo, a máxima de ouro proposta por Jesus não pode reduzir-se a um mero desejo, mas tem que se traduzir em obras.

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 9 de Setembro de 2010

São Lucas 6,27-38

27 «Mas digo-vos a vós, que Me escutais: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;28 abençoai os que vos amaldiçoam, orai pelos que vos caluniam.29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra. Ao que te tirar o manto, não o impeças de levar também a túnica.30 Dá a todo aquele que te pede; e ao que leva o que é teu, não lho tornes a pedir.31 O que quereis que vos façam os homens, fazei-o vós também a eles.32 Se amais os que vos amam, que mérito tendes? Porque os pecadores também amam quem os ama.33 Se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito tendes? Os pecadores também fazem o mesmo.34 Se emprestardes àqueles de quem esperais receber, que mérito tendes? Os pecadores também emprestam aos pecadores, para que se lhes faça outro tanto.35 Vós, porém, amai os vossos inimigos; fazei bem e emprestai sem daí esperardes nada; e será grande a vossa recompensa, e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para com os ingratos e os maus.36 Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.37 Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados;38 dai e dar-se-vos-á. Uma medida boa, cheia, recalcada e a transbordar vos será lançada nas dobras do vosso vestido. Porque, com a mesma medida com que medirdes para os outros, será medido para vós».