Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Boa noite!

"Coepit facere et docere". – Jesus começou a fazer e depois a ensinar: tu e eu temos de dar o testemunho do exemplo, porque não podemos levar uma vida dupla: não podemos ensinar o que não praticarmos. Por outras palavras, temos de ensinar o que, pelo menos, lutamos por praticar.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 694)

Veio ensinar, mas fazendo; veio ensinar, mas sendo modelo, sendo o Mestre e o exemplo, com a sua conduta. Agora, diante de Jesus Menino, podemos continuar o nosso exame pessoal: estamos decididos a procurar que a nossa vida sirva de modelo e de ensinamento aos nossos irmãos, aos nossos iguais, os homens? Estamos decididos a ser outros Cristos? Não basta dizê-lo com a boca. Tu – pergunto-o a cada um de vós e pergunto-o a mim mesmo – tu, que por seres cristão estás chamado a ser outro Cristo, mereces que se repita de ti que vieste facere et docere, fazer tudo como um filho de Deus, atento à vontade de seu Pai, para que deste modo possas levar todas as almas a participar das coisas boas, nobres, divinas e humanas, da Redenção? Estás a viver a vida de Cristo na tua vida de cada dia no meio do mundo?

Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por isso Deus O exaltou.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 21)

Glenn Gould - Bach French Suite No. 5 in G Major, BWV 816

Dia mundial da SIDA/AIDS: investir mais no cuidado das crianças vítimas da doença

O Dia Mundial da SIDA/AIDS assinala-se nesta, quarta-feira.

Este ano, o lema escolhido internacionalmente para assinalar a efeméride está relacionado com os Direitos Humanos, muitas vezes ainda esquecidos em relação aos doentes com SIDA/AIDS, segundo as organizações que estão no terreno.

Para alertar para a doença, decorrerem hoje várias iniciativas, com enfoque no acesso à prevenção e tratamento como direitos universais.

No Mundo inteiro pelo menos 25 milhões de pessoas já morreram com sida e mais de 33 milhões vivem com a infecção.

-A confederação internacional da Caritas pediu aos governos e as companhias farmacêuticas de todo o mundo que invistam mais no cuidado das crianças com SIDA.

O apelo é deixado numa mensagem da organização católica para o Dia Mundial de Luta contra esta doença.

A «Caritas Internationalis» defende ainda uma maior aposta na prevenção da transmissão do vírus da imunodeficiência adquirida (VIH) entre mãe e filho.

“Temos de dar às crianças com VIH/HIV uma oportunidade para viver”, indica o cardeal Oscar Rodríguez Maradiaga, presidente da organização.

A Caritas considera que há muitas crianças e mulheres “deixadas para trás” na luta contra a SIDA/AIDS.

Segundo a Caritas, são necessários medicamentos mais baratos e testes mais eficazes nos países mais pobres.

Todos os anos cerca de 370 mil crianças menores de 15 anos contraem o VIH/HIV, a maioria através da transmissão mãe-filho. Cerca de 90% dessas infecções produzem-se em África.

Os religiosos e religiosas da Igreja Católica são responsáveis pelos cuidados e a assistência a 27% dos doentes de SIDA em todo o mundo.

Os institutos religiosos estão empenhados em várias frentes: tratamento médico, prevenção geral, prevenção da transmissão mãe-filho, cuidados dos órfãos e das famílias atingidas, assistência espiritual, educação sexual e, por fim a pesquisa, em especial para se encontrar uma vacina contra a doença.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Incluamos nas nossas orações a China para que possa dar-nos testemunho da sua fé

Deus é amor e só quem se deixa guiar por esse amor, experimenta a verdadeira paz e a verdadeira alegria. Bento XVI na audiência geral dedicada a Santa Juliana de Norwich


Na sua catequese durante a audiência geral, o Papa falou sobre Santa Juliana de Norwich, mística inglesa que viveu nas proximidades de Londres no século XIV. Foi um período difícil caracterizado por guerras e problemas relacionados com o retorno do Papa de Avinhão para Roma.

"Santa Juliana foi uma das testemunhas que Deus não deixa de despertar num período de tribulação a fim de restaurar a paz, o amor e a alegria. Dedicou-se inteiramente à oração, meditação e estudo, adquirindo uma profunda maturidade humana e espiritual, sabedoria e grande compaixão pelos sofrimentos da humanidade. Tornou-se amiga de Deus e renomada conselheira"- frisou Bento XVI.

Uma das mensagens centrais de Juliana de Norwich, contidas no seu livro intitulado "Revelações do Amor Divino", consiste na certeza de que somos amados por Deus e acudidos pela sua Providência.

"Deus é amor e só quem se deixa guiar por esse amor, experimenta a verdadeira paz e a verdadeira alegria" – sublinhou ainda Bento XVI. O Papa salientou que ainda hoje os mosteiros permanecem oásis de silêncio, paz e esperança, tesouros preciosos para a Igreja que lembram a primazia de Deus.

Estas as palavras do Santo Padre falando em português :

Queridos irmãos e irmãs,


No ano de 1342, nasceu Juliana de Norwich, santa que é venerada tanto pela Igreja Católica como pela Comunhão Anglicana. Inspirada pelo amor divino, que a ela se manifestou em dezasseis visões, escolheu a vida de anacoreta, totalmente dedicada à oração, à meditação e ao estudo. Vivendo assim na companhia e amizade de Deus, cresceu nela um grande sentido de compaixão pelas tribulações e fraquezas dos outros. Homens e mulheres de todas as idades e condições procuravam devotamente o conselho e o conforto de Juliana; e ela, de viva voz e por escrito, em todos sabia acender o optimismo fundado na certeza de sermos amados por Deus e protegidos pela sua Providência. Se entregarmos a Deus os desejos mais puros e profundos do nosso coração, nunca ficaremos desiludidos; no seu amor, tudo resulta para o nosso maior bem.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos vós. Da infinidade de coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal. Com estes votos, desça sobre vós e vossas famílias a minha Bênção Apostólica.


(Fonte: site Rádio Vaticano)

Boa tarde!

Da Melhoria Pessoal e da Vida Interior


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Bom Dia! 63

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S. Josemaría nesta data em 1931

Escreve: “Não queiras ser grande. – Criança, criança sempre, ainda que morras de velho. – Quando um menino tropeça e cai, ninguém estranha…, seu pai apressa-se a levantá-lo.
Quando quem tropeça e cai é adulto, o primeiro movimento é de riso. – Às vezes, passado esse primeiro ímpeto, o ridículo cede lugar à piedade. – Mas os adultos têm de se levantar sozinhos.
A tua triste experiência quotidiana está cheia de tropeços e de quedas. Que seria de ti se não fosses cada vez mais pequeno?
Não queiras ser grande, mas menino. Para que, quando tropeçares, te levante a mão de teu Pai-Deus”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Ser-se filho de Deus

«Por admirável condescendência o Filho de Deus, o único segundo a natureza, fez-Se filho do homem, para que nós, filhos do homem por natureza, nos tornemos filhos de Deus pela graça».

(De civitate Dei, XXI, 15 - Santo Agostinho)

«se o Verbo Se fez carne, e se o Filho de Deus Se fez Filho do Homem, foi para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo, e recebendo o privilégio da adopção, chegasse a ser filho de Deus»

(Adversus haeresas, III, 19 – Santo Irineu)

«A castidade (a de cada um no seu estado: solteiro, casado, viúvo, sacerdote) é uma triunfante afirmação do amor»

(S. Josemaría Escrivá - Sulco, 831)

Permito-me adicionar um estado aos referidos por S. Josemaría, o de portador de doença sexualmente transmissível, neste caso a castidade através da abstinência é também uma inquestionável manifestação de amor por Ele, enquanto remissão dos pecados cometidos, e pelo próximo, enquanto respeito absoluto pela sua saúde e bem-estar.

(JPR)

Jesus disse-lhe: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo a teu entendimento.
«Este é o maior e o primeiro mandamento
«O segundo é semelhante a este:
«Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.»

(Mt 22, 37-39)

O seropositivo em VIH/HIV é entre nós como um diabético, ou qualquer outro doente crónico, pois tem, e graças a Deus que o tem, acesso às denominadas terapias anti-retrovirais.

Infelizmente o mesmo não se pode dizer em relação às dezenas de milhões, sobretudo na África subsariana, que residem em países pobres, aí a sua condição passa de doentes crónicos, a condenados, primeiro à exclusão e depois à morte e mais não digo, para não me tornar juiz em causa própria.

(JPR)

«Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração»

(Primeiro Livro de Samuel – 1 Sam 16)

«Nele [o amor] o criador de todas as coisas diz-me: ‘Tudo o que é Meu é teu’ (Lc 15,31). Mas Deus é ‘tudo em tudo’ (1Cor 15,28). Para aquele a quem Ele dá tudo o que é Seu já não existem limites ou fronteiras».

(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)

«… não se pode falar sobre a pobreza extrema sem analisar a dramática crise do HIV/Sida em determinadas regiões, de maneira especial na África. Também neste sector, um dos requisitos fundamentais consiste em reconhecer aquele/a que sofre de VIH/SIDA plenamente como pessoa, como um irmão e uma irmã que, como qualquer outro indivíduo, tem direito à voz, ao reconhecimento, à segurança e à inclusão».

(Intervenção do observador permanente da Santa Sé na 59ª sessão da Comissão dos Direitos do Homem – 07/IV/2003)

Sofrimento dos enfermos e abertura ao Evangelho: Intenções do Papa para Dezembro

O Vatican Information Service deu a conhecer hoje que nas intenções do Papa Bento XVI para o mês de Dezembro estão a solidariedade com as pessoas que experimentam o sofrimento e a necessidade que têm os povos da terra de abrir-se a Cristo e seu Evangelho.

A intenção geral do Apostolado da Oração do Papa para o mês de Dezembro é: "para que a experiência do sofrimento seja ocasião para compreender as situações difíceis e de dor em que vivem as pessoas sozinhas, os doentes e os idosos, e estimule todos a ir ao encontro deles com generosidade".

A sua intenção missionária é: "Para que os povos da Terra abram as portas a Cristo e ao seu Evangelho de paz, fraternidade e justiça".

(Fonte: ‘ACI Digital’)

9 Dez. 21h30 "As minhas leituras de Luigi Giussani" - José Pedro Serra - Palácio da Independência

Bispo de Beja «chumba» Orçamento e acusa instituições financeiras de agravar a pobreza

D. António Vitalino anuncia medidas com que a diocese pretende responder às carências económicas

O bispo de Beja qualifica de “cegas” algumas alíneas do Orçamento de Estado e afirma que as entidades financeiras são parcialmente culpadas pela situação económica aflitiva vivida pelas famílias que recorreram a empréstimos.

“As mesmas instituições que antes facilitaram e quase impuseram o crédito, agora estão a mandar executar salários, tantas vezes o último e magro recurso para a subsistência de famílias inteiras”, escreveu D. António Vitalino na mensagem de Advento.

No entender do presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, essas entidades, públicas ou privadas, “tendo a sua quota-parte de responsabilidade pela situação, deveriam participar activamente da renegociação das dívidas”.

“Diariamente – enuncia o texto – somos bombardeados com notícias de corrupção, de leis pesadas para uns e clientelistas para outros, de pessoas que batem à nossa porta e das instituições da Igreja, pedindo ajuda para dificuldades na família, na escola, no emprego, a par de muitas outras que a vergonha as impede de manifestar.”

O documento, intitulado “Tempo novo e vida nova - Como celebrar o Advento em 2010?”, pede às comunidades para estarem atentas às necessidades das famílias, “muitas vezes atingidas pelo desemprego de algum dos seus membros, ou até de todos”.

O prelado de 69 anos anuncia algumas das medidas com que a diocese de Beja pretende responder às carências económicas, como é o caso da adaptação das antigas instalações da Casa Episcopal para aumentar as valências da Caritas local, especialmente na área do alojamento de passantes sem recursos e do refeitório social.

“Lanço um novo apelo para não apenas colaborarmos com o Fundo Social Solidário”, instituído pela Conferência Episcopal Portuguesa, “mas também para continuarmos a ajudar o Fundo Social de Emergência”, criado pela diocese, pede o bispo.

D. António Vitalino evoca a generosidade dos portugueses e destaca a sensibilidade crescente de instituições civis e eclesiais em relação aos pobres, nomeadamente através do Banco Alimentar Contra a Fome, do Fundo Social Solidário e da reorientação para cabazes de Natal de verbas municipais antes destinadas às “iluminações e propagandas dispendiosas”.

O prelado quer que a dimensão espiritual contribua para a melhoria das condições de vida dos mais desfavorecidos: “Como acreditamos que nem só de pão material para a boca vive a pessoa humana, estamos também a incrementar um Plano Pastoral sobre a Palavra de Deus, conscientes que esta nos ajuda a descobrir a dignidade e a vocação de todo o ser humano”.

“Estejamos vigilantes e atentos”, “sem pisar ou deixar ninguém para trás”, convida D. António Vitalino, para quem “as convicções dos crentes” e a palavra de Cristo, “que bate à nossa parte e quer nascer em cada um de nós, são fermento de renovação da nossa sociedade”.


(Fonte: site Agência Ecclesia)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Didaqué (entre 60-120), catequese judaico-cristã
§§ 9-10

«A Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino»

Celebrem a eucaristia deste modo. Digam primeiro sobre o cálice: «Nós te agradecemos, Pai nosso, por causa da santa vinha do Teu servo David, que nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre.» Depois, digam sobre o pão partido: «Nós Te agradecemos, Pai nosso, por causa da vida e do conhecimento que nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre. Assim como este pão partido tinha sido semeado sobre as colinas, e depois recolhido para se tornar um, assim também a Tua Igreja seja reunida desde os confins da terra no Teu reino, porque Tua é a glória e o poder, por meio de Jesus Cristo, para sempre.» Ninguém coma nem beba da eucaristia se não tiver sido baptizado em nome do Senhor. [...]

Depois de saciados, agradeçam deste modo: «Nós Te agradecemos, Pai santo, por Teu santo nome, que fizeste habitar em nossos corações, e pelo conhecimento, pela fé e imortalidade que nos revelaste por meio do Teu servo Jesus. A Ti a glória para sempre. Tu, Senhor todo-poderoso, criaste todas as coisas por causa do Teu nome, e deste aos homens o prazer do alimento e da bebida, para que Te agradeçam. A nós, porém, deste uma comida e uma bebida espirituais, e uma vida eterna por meio do Teu servo Jesus.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 1 de Dezembro de 2010

São Mateus 15,29-37

29 Tendo Jesus saído dali, dirigiu-Se para o mar da Galileia; e, subindo a um monte, sentou-Se ali.30 E veio até Ele uma grande multidão de povo, que trazia consigo coxos, cegos, mudos, estropiados e muitos outros. Lançaram-se a Seus pés, e Ele os curou;31 de modo que as multidões se admiravam, vendo falar os mudos, andar os coxos, ver os cegos; e davam glória ao Deus de Israel.32 Jesus, chamando os Seus discípulos, disse: «Tenho compaixão deste povo, porque há já três dias que não se afastam de Mim, e não têm que comer. Não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho».33 Os discípulos disseram-Lhe: «Onde poderemos encontrar neste deserto pães bastantes para matar a fome a tão grande multidão?».34 Jesus disse-lhes: «Quantos pães tendes?». Eles responderam: «Sete, e uns poucos peixinhos».35 Ordenou então ao povo que se sentasse sobre a terra.36 E, tomando os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, deu-os aos Seus discípulos, e os discípulos os deram ao povo.37 Comeram todos, e saciaram-se. E dos bocados que sobejaram levantaram sete cestos cheios.