Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Boa noite!

Se desejas deveras ser alma penitente – penitente e alegre –, deves defender, acima de tudo, os teus tempos diários de oração, de oração íntima, generosa, prolongada, e hás-de procurar que esses tempos não sejam ao acaso, mas a hora fixa, sempre que te for possível. Sê escravo deste culto quotidiano a Deus, e garanto-te que te sentirás constantemente alegre.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 994)

Quando vejo como algumas pessoas entendem a vida de piedade, o convívio de um cristão com o seu Senhor, e dela me apresentam uma imagem desagradável, teórica, feita de fórmulas, repleta de lengalengas sem alma, que mais favorecem o anonimato do que a conversa pessoal, de tu a tu, com o nosso Pai Deus – a autêntica oração vocal nunca admite o anonimato – recordo aquele conselho do Senhor: nas vossas orações, não useis muitas palavras, como os gentios, os quais julgam que serão ouvidos à força de palavras. Não os imiteis, porque o Vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de que vós lho peçais. E comenta um Padre da Igreja: penso que Cristo manda que evitemos as orações longas; longas, porém, não quanto ao tempo, mas quanto à multiplicidade interminável de palavras... O próprio Senhor nos deu o exemplo da viúva que, à força de súplicas, venceu a renitência do juiz iníquo; e o daquele importuno que chegou a desoras, à noite, e pela sua teimosia, mais do que pela amizade, conseguiu que o amigo se levantasse da cama (cfr. Lc XI, 5–8; XVIII, 1–8). Com esses dois exemplos manda-nos que peçamos constantemente, não compondo orações intermináveis, mas antes contando-lhe com simplicidade as nossas necessidades.

De qualquer modo, se ao iniciar a vossa meditação não conseguis concentrar a atenção para conversar com Deus, se vos sentis secos e a cabeça parece que não é capaz de ter sequer uma ideia ou se os vossos afectos permanecem insensíveis, aconselho-vos o que tenho procurado praticar sempre nessas circunstâncias: ponde-vos na presença do vosso Pai e dizei-Lhe pelo menos: "Senhor, não sei rezar, não me lembro de nada para Te contar!"... e estai certos de que nesse mesmo instante começastes a fazer oração.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 145)

Opus Dei, porque me sinto tão próximo, mesmo nos momentos mais difíceis… (JPR)

Aumentam os sacerdotes no mundo - Dados confirmados pelo Anuário Estatístico da Igreja

Cresce no mundo o número de sacerdotes ordenados, enquanto diminuem sensivelmente quantos abandonam escolhendo voltar ao estado laical. Está a diminuir também o número dos óbitos. Talvez as estatísticas digam pouco - fala-se de 1,4% dos novos ordenados e 3-4 por mil de defecções nos últimos anos - contudo, basta reflectir sobre o facto de que desde 1999 não se registava, no total de sacerdotes no mundo, um saldo positivo como aquele verificado em 2009, isto é, 809 a mais, para olhar o futuro com esperança renovada.

A certificar a boa notícia é o Annuarium Statisticum Ecclesiae de 2009, preparado pelo Departamento Central de Estatística da Igreja e editado pela Libreria Editrice Vaticana, que será apresentado nos próximos dias. O número total de sacerdotes naquela data era 410.593, dos quais 275.542 membros do clero diocesano e 135.051 do clero religioso. Em 1999, eram 405.009 subdivididos em 265.012 diocesanos e 139.997 religiosos. A incidência do clero diocesano e do religioso não mudou de modo significativo:
respectivamente 65% e 35% em 1999 contra 67% e 33% em 2009. A soma global de sacerdotes no mundo em 2009, relativamente a 1999, sofreu portanto um aumento de 1,4% resultante do incremento de 4,0% do clero diocesano e da flexão de 3,5 do religioso. A diminuição percentual interessou a América do Norte (cerca de 7% para o clero diocesano e 21% para o clero religioso), a Europa (com 9%) e a Oceânia (com 4,6%); aumentaram os sacerdotes africanos (38,5%), os da Ásia (30,5%) e os diocesanos da América Central e do Sul. Com excepção da África e da Ásia, o clero religioso diminuiu em toda a parte. ara um quadro completo, às estatísticas sobre os sacerdotes convém acrescentar as dos católicos. Ter-se-á um quadro exacto entre procura e oferta de serviço pastoral.

No que se refere aos católicos, as percentagens de composição cresceram na África, na Ásia e na América do Sul enquanto diminuíram na América do Norte e na Europa. Se existisse um equilíbrio perfeito entre presença e solicitação de actividade pastoral, as percentagens de composição dos sacerdotes deveriam coincidir em cada área com a dos católicos. Vice-versa, do confronto entre as duas percentagens de composição dos sacerdotes e dos católicos, resulta que em 1999 existiam grandes diferenças: as percentagens dos sacerdotes superavam as dos católicos na América do Norte, na Europa, no Médio Oriente e na Oceânia; as carências de sacerdotes mais evidentes estavam localizadas na África e nas Américas do Sul e Central.

Em 2009 a superabundância relativa de sacerdotes a respeito dos católicos manifestou-se na Europa, na América do Norte e na Ásia. Ao contrário, onde em 1999 permanecia a carência relativa de sacerdotes em comparação com a dos católicos, isto é nas Américas do Sul e Central, regista-se uma diminuição da diferença (15,2% de sacerdotes contra 42,4% de católicos em 1999; 17,3% contra 42,2% em 2009). De 1999 a 2009 o número de falecimentos entre os sacerdotes foi constantemente inferior às ordenações e fez registar mediamente, neste período, 7.750 casos.

Enfim, uma observação sobre o número de óbitos de sacerdotes no mundo. Tendencialmente, está a diminuir para os sacerdotes diocesanos enquanto se pode relevar uma notável estabilidade do número dos falecidos entre os sacerdotes religiosos. Na Europa, caracterizada por um quadro sacerdotal evidentemente mais idoso, os falecimentos superam com frequência as ordenações.

A África e a Ásia que contam com uma população sacerdotal muito mais jovem, apresentam um balanço demográfico amplamente positivo; nestes continentes no total os óbitos foram cerca de um terço das ordenações no inteiro período. Quase em perfeita igualdade o balanço demográfico na Oceânia saldo positivo na América.

(© L'Osservatore Romano - 19 de Fevereiro de 2011)

Barenboim interpreta Mozart Sonata No.12 em F major K 332

Somente a amizade com Deus vence a solidão que aflige a humanidade



Bento XVI recebeu em audiência no Vaticano esta sexta feira os bispos da conferencia episcopal das Filipinas que nestes dias efectuam a sua visita ad limina apostolorum.

O fascínio deste mundo não pode satisfazer o desejo de felicidade. Somente a verdadeira amizade com Deus pode quebrar os laços da solidão, disse o Papa no seu discurso, em que se deteve sobre os desafios que a Igreja nas Filipinas deve enfrentar no momento presente.
As Filipinas continuam a enfrentar numerosos desafios no âmbito do desenvolvimento económico, mas deve reconhecer-se que as dificuldades para uma vida feliz e realizada não são os únicos obstáculos que devem ser enfrentados pela Igreja.

“A cultura filipina encontra-se perante questões mais penetrantes que dizem respeito ao secularismo, o materialismo e o consumismo do nosso tempo”.

O percurso para descobrir o verdadeiro destino da humanidade pode ser encontrado apenas no restabelecimento da prioridade de Deus no coração e na mente de cada pessoa. A tarefa da evangelização – explicou o Papa – é aquela de propor uma relação pessoal com Cristo. Ao empenho do clero junta-se aquele dos leigos que precisam de escutar a mensagem do Evangelho na sua plenitude para compreender as suas implicações na sua vida e na sociedade. Nas Filipinas, graças também ao trabalho paciente da Igreja local a fé assume além disso um papel muito importante na vida de muitos jovens.

Encorajo-vos a recordar aos jovens que o fascínio deste mundo não satisfaz o seu desejo natural de felicidade. Somente a verdadeira amizade com Deus quebrará os laços da solidão de que sofre a nossa frágil humanidade e estabelecerá uma verdadeira e duradoira comunhão com os outros.

No seu discurso aos bispos das Filipinas, Bento XVI falou também do sacramento do matrimónio que, sublinhou, santifica a vida matrimonial desde o seu inicio de maneira que a assistência de Deus possa sustentar os casais nos momentos difíceis.

O Papa exprimiu a própria alegria pelo sucesso de iniciativas locais na promoção de numerosas vocações ao sacerdócio e á vida religiosa. Contudo acrescentou – em muitas dioceses o numero de padres e o correspondente numero de paroquias ainda não é suficiente para satisfazer as necessidade espirituais da numerosa e crescente população católica.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1975

Na Guatemala, com D. Álvaro del Portillo que celebra o seu onomástico. Alguém o felicita e São Josemaría une-se ao aplauso. Neste mesmo dia, em 1981, o Cardeal vigário de Roma, Ugo Poletti, assina o decreto de introdução da Causa de São Josemaría.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Le Miroir de la charité, III, 5 (a partir da trad. Orval/do breviário)

«Amai os vossos inimigos»


O Evangelho de Domingo dia 20 de Fevereiro de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 5,38-48

38 «Ouvistes que foi dito: “Olho por olho e dente por dente”.39 Eu, porém, digo-vos que não resistais ao homem mau; mas, se alguém te ferir na tua face direita, apresenta-lhe também a outra;40 e ao que quer chamar-te a juízo para te tirar a túnica, cede-lhe também a capa.41 Se alguém te forçar a dar mil passos, vai com ele mais dois mil.42 Dá a quem te pede e não voltes as costas a quem deseja que lhe emprestes.43 «Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”.44 Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.45 Deste modo sereis filhos do vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e injustos.46 Porque, se amais somente os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos também o mesmo?47 E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem também assim os próprios gentios?48 Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.

Vaticano divulga detalhes sobre a beatificação de João Paulo II e esclarece de forma clara e inequívoca que a participação em todos os actos públicos é gratuita



A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje um comunicado no qual detalha os cinco momentos nos quais se desenvolverá a beatificação do Papa João Paulo II o próximo dia 1 de Maio em Roma, e reiterou que para assistir não é necessário adquirir entrada alguma.

O texto assinala que o primeiro momento é a vigília de preparação no dia 30 de Abril a ser realizada a partir das 20h30 (hora local) no Circo Máximo de Roma.

Esta vigília será presidida pelo Cardeal Agostino Vallini, Vigário do Santo Padre para a diocese de Roma. Ao evento, "o Papa Bento XVI unir-se-á espiritualmente por meio de uma conexão em vídeo".

O segundo momento é a cerimonia de beatificação que se será celebrada no domingo 1 de Maio na Praça de São Pedro em Roma, e vai ser presidida pelo Papa Bento XVI.

O comunicado reitera o já anunciado em distintas oportunidades sobre o facto que "para participar não é preciso entradas, mas os agentes de Segurança Pública cuidarão do acesso à praça e às zonas adjacentes".

Nesta linha, a Prefeitura da Casa Pontifícia deu ao conhecimento público através de outro comunicado no qual ratifica que para a beatificação e para as audiências com o Papa não é necessário adquirir entradas.

Esta precisão é feita ante "a oferta indevida, sobretudo na Internet, de assistência e venda de bilhetes para audiências e cerimónias pontifícias, em particular a beatificação do Servo de Deus João Paulo II".

Este comunicado precisa ademais que quando a Prefeitura da Casa Pontifícia entrega entradas para cerimónias pontifícias ou audiências gerais, estes "são sempre gratuitos e nenhuma pessoa física ou entidade pode pretender pagamento algum".

Sobre o terceiro momento da beatificação, o comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé indica que todos os fiéis "poderão venerar os restos do novo Beato no próprio domingo 1 de Maio, uma vez que termine a cerimónia de beatificação. Os restos ficarão expostos até que se esgote o fluxo de fiéis que desejem venerá-los, diante do altar da Confissão".

O quarto momento é a Missa de acção de graças pela beatificação, que está programada para a segunda-feira 2 de Maio às 10:30 da manhã na Praça de São Pedro. Esta Eucaristia será presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de estado Vaticano.

O quinto momento relaciona-se com a sepultura dos restos do João Paulo II. Esta será realizada na Basílica de São Pedro, na Capela de São Sebastião e realizar-se-á de forma privada.

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de JPR)

QUOMODO SEDET SOLA CIVITAS, Incipit lamentatio Jeremiae; Canto Mozarabico- Gregoriano

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

OS PROPÓSITOS DA ORAÇÃO
– Jesus fala-nos na oração.
– Não desanimar se alguma vez parece que o Senhor não nos ouve... Ele nos atende sempre e cumula a alma de frutos.
– Propósitos concretos e bem determinados.

Comentário ao Evangelho do dia:

Autor sírio anónimo
Homilia incorrectamente atribuída a Santo Efrém (a partir da trad. L'Année en fêtes, Migne 2000, p. 475 rev.)

«Este é o Meu Filho muito amado»


O Evangelho do dia 19 de Fevereiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 9,2-13

2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e conduziu-os sós, à parte, a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles.3 As Suas vestes tornaram-se resplandecentes, de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia tornar tão brancos.4 Depois apareceu-lhes Elias com Moisés, que estavam a falar com Jesus.5 Pedro tomando a palavra disse a Jesus: «Rabi, que bom é nós estarmos aqui; façamos três tendas: uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias».6 Não sabia o que dizia, pois estavam atónitos de medo.7 E formou-se uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem saíu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho muito amado, ouvi-O».8 Olhando logo à volta de si, não viram mais ninguém com eles senão Jesus.9 Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.10 Observaram esta ordem, mas perguntavam-se o que queria dizer “quando tiver ressuscitado dos mortos”.11 Interrogaram-n'O dizendo: «Porque dizem os escribas que Elias deve vir primeiro?».12 Jesus respondeu-lhes: «Elias efectivamente há-de vir primeiro e pôr tudo em ordem. Mas como é que está escrito acerca do Filho do Homem, que terá que sofrer muito e ser desprezado?13 Pois, Eu digo-vos que Elias já veio, e fizeram dele quanto quiseram, como está escrito dele».