Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Boa noite!

Muitas realidades materiais, técnicas, económicas, sociais, políticas, culturais..., abandonadas a si mesmas, ou nas mãos de quem carece da luz da nossa fé, convertem-se em obstáculos formidáveis à vida sobrenatural: formam como que um couto cerrado e hostil à Igreja. Tu, por seres cristão – investigador, literato, cientista, político, trabalhador... –, tens o dever de santificar essas realidades. Lembra-te de que o universo inteiro – escreve o Apóstolo – está a gemer como que em dores de parto, esperando a libertação dos filhos de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 311)

Já falámos muito deste tema noutras ocasiões, mas permiti-me insistir de novo na naturalidade e na simplicidade da vida de S. José, que não se distinguia da dos seus vizinhos nem levantava barreiras desnecessárias.

Por isso, ainda que possa ser conveniente nalguns momentos ou em algumas situações, habitualmente não gosto de falar de operários católicos, de engenheiros católicos, de médicos católicos, etc., como se se tratasse de uma espécie dentro dum género, como se os católicos formassem um grupinho separado dos outros, dando assim a sensação de que existe um fosso entre os cristãos e o resto da humanidade. Respeito a opinião oposta, mas penso que é muito mais correcto falar de operários que são católicos, ou de católicos que são operários; de engenheiros que são católicos ou de católicos que são engenheiros. Porque o homem que tem fé e exerce uma profissão intelectual, técnica ou manual, está e sente-se unido aos outros, igual aos outros, com os mesmos direitos e obrigações, com o mesmo desejo de melhorar, com o mesmo empenho de se enfrentar com os problemas comuns e de lhes encontrar a solução.

O católico, assumindo tudo isto, saberá fazer da sua vida diária um testemunho de Fé, de Esperança e de Caridade; testemunho simples, normal, sem necessidade de manifestações aparatosas, pondo de manifesto – com a coerência da sua vida – a presença constante da Igreja no mundo, visto que todos os católicos são, eles mesmos, Igreja, pois são membros, com pleno direito, do único Povo de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 53)

Jan Garbarek - Psalm!

Ratzinger e a ilegalização de Deus

Texto de palestra na Faculdade de Teologia da Universidade Católica sobre os sinais políticos e intelectuais do nosso tempo (17 Fevereiro, nas jornadas de estudos teológicos, "Os Sinais dos Tempos")
Com este texto procurei cruzar o pensamento de Ratzinger com alguns dos sinais intelectuais e políticos do nosso tempo, deste nosso "ar do tempo" europeu. Gostava de destacar três desses sinais: a ilegalização de Deus, o declínio da Europa e abismo que separa os "direitos humanos" do "Direito Natural".

A Ilegalização de Deus e dos Teólogos

Ao convocar Ratzinger para uma discussão pública e política, eu estou a falar indirectamente do primeiro sinal: a ilegalização de Deus e dos teólogos. Porque, de facto, criou-se esta estranha ideia de que o pensamento religioso é apenas para os crentes, como se um não crente não tivesse nada a aprender com Santo Agostinho ou com Ratzinger. Qual é a origem deste facto mental? O sentimento anti-religioso que se espalhou pela Europa ocidental. O nosso ar do tempo fica desconfortável com religião. O nosso ar do tempo não tem os instrumentos mentais para pensar a religião (e isto até acaba por gerar efeitos engraçados ). Não por acaso, sente-se um desconforto quando quando D. Manuel Clemente vence um prémio cultural . Não por acaso, sente-se uma azia quando alguém diz que Ratzinger é um dos melhores intelectuais públicos da Europa (vejam este debate com Habermas).

Para se sentir confortável, o nosso zeitgeist precisa de ver Ratzinger numa redoma-só-para-crentes. Pior: gosta de ver Ratzinger no papel de prisioneiro dos escândalos que afectam a Igreja. Aliás, esse também parece ser o interesse dos supostos especialistas da Igreja. Em Luz do Mundo - O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos, por exemplo, o entrevistador/especialista Peter Seewald perde metade do tempo com as questões, vá, mediáticas: pedofilia, casamento de padres, ordenação de mulheres. Com certeza: o Papa deve pedir desculpa pelos actos de pedofilia. Mas reduzir Ratzinger à condição de tipo-que-pede-desculpas e de tipo que gere-a-agenda-preferida-dos-media (quando é que os padres podem casar? E haverá mulheres no sacerdócio?) é muito poucochinho. Ratzinger é um dos grandes intelectuais públicos europeus e a sua voz merece ser ouvida sobre as grandes questões das nossas sociedades. A sua voz não pode ficar confinada à "comunidade de crentes" (T. S. Eliot dixit). Por outras palavras, apesar de ser um homem de Jerusalém, Ratzinger tem coisas a dizer sobre a gestão de Atenas. Podemos ou não concordar com essas posições, mas não as podemos descartar à partida, não podemos dizer "ah, são do Papa, logo, não interessam". Além de falta de inteligência, esta posição gozona revelaria intolerância.

(continua)

Henrique Raposo

(Fonte: site Expresso online na rubrica O TEMPO E O DESMODO assinada pelo autor)

O exemplo que chegou de Londres - Aura Miguel

Os ex-anglicanos recentemente convertidos à Igreja Católica tomaram, esta semana, em Londres, uma medida exemplar: organizaram uma campanha pública para rezar pelo Papa, convidando os fiéis a participar numa Hora Santa de reflexão sobre o Bispo de Roma.

Mais: o convite partiu do ex-bispo anglicano Keith Newton – hoje sacerdote católico, ordenado há mês e meio – responsável máximo do Ordinariato de Nossa Senhora de Walsingham, a estrutura que Bento XVI criou para, em Inglaterra, acolher os que desejam entrar na plena comunhão com a Igreja católica.

“Queremos agradecer a visão do Papa e o dom da unidade que nos trouxe até aqui”, disse o ex-bispo anglicano recém-convertido. “Encorajo todos a entrar numa igreja católica e a rezar por ele diante do Santíssimo”.

Que bom seria reconhecer esta frescura também em bispos que sempre foram católicos… Para que Bento XVI não tivesse de se queixar – como se queixa – de que os maiores ataques contra si partem do seio da própria Igreja.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1932

"Jesus, o que tu 'quiseres' ... eu o amo”, anota, e a seguir acrescenta: “Jesus, se for a tua Vontade, faz de minha pobre carne um Crucifixo”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Peregrinação a ROMA - 1 a 5 de Outubro organizado pelo GASJ - Grupo de Amigos de São Josemaría

Fé e humildade…

É preciso aceitar o que Deus nos revela sobre si mesmo, sobre nós mesmos e sobre a realidade que nos circunda, também a invisível, inefável e inimaginável.

Este acto de aceitação da verdade revelada, alarga o horizonte do nosso conhecimento e permite-nos alcançar o mistério no qual a nossa existência está imergida.

Não se concede facilmente um consentimento a este limite da razão.

E é precisamente aqui que a fé se manifesta na sua segunda dimensão:
a de se entregar a uma pessoa, não a uma pessoa comum, mas a Cristo.

É importante aquilo em que cremos, mas ainda mais importante é Aquele em quem cremos.

(Creio em um só Deus – comentado por Bento XVI)

Parce mihi Domine (Cristóbal de Morales, 1500-1553) Jan Garbarek -Diego Velázquez



Parce mihi Domine - Latim (Job 7:16-21)

Parce mihi Domine, nihil enim sunt dies mei.
Quid est homo, quia magnificas eum?
Aut quid apponis erga eum cor tuum?
Visitas cum diluculo, et subito probas illum.
Usquequo non parcis michi, nec dimittas me, ut glutiam salivam meam?
Peccavi. Quid faciam tibi, o custos hominum?
Quare posuisti me contrarium tibi, et factus sum michimet ipsi gravis?
Cur non tollis peccatum meum, et quare non aufers iniquitatem meam?
Ecce nunc in pulvere dormio; et si mane me quesieris, non subsistam.

Meditação de Francisco Fernández Carvajal

PROTEGER A FAMÍLIA
– Jesus devolve à sua pureza original a dignidade do matrimónio. Unidade e indissolubilidade.
– Apostolado sobre a natureza do matrimónio. Exemplaridade dos cônjuges. Santidade na família.
– O matrimónio cristão.

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia 20 sobre a Carta aos Efésios, 4, 8, 9: PG 62, 140ss. (a partir da trad. Orval)

«O homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e serão os dois um só.»


O Evangelho do dia 25 de Fevereiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 10,1-12

1 Saindo dali, foi Jesus para o território da Judeia, e além Jordão. Novamente as multidões se juntaram à volta d'Ele, e de novo as ensinava, segundo o Seu costume.2 Aproximando-se os fariseus, perguntavam-Lhe para O tentarem: «É lícito ao marido repudiar a mulher?».3 Ele respondeu-lhes: «Que vos mandou Moisés?».4 Eles responderam: «Moisés permitiu escrever libelo de repúdio e separar-se dela».5 Jesus disse-lhes: «Por causa da dureza do vosso coração é que ele vos deu essa lei.6 Porém, no princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher.7 Por isso deixará o homem pai e mãe, e se juntará à sua mulher;8 e os dois serão uma só carne. Assim não mais são dois, mas uma só carne.9 Portanto, não separe o homem o que Deus juntou».10 Depois, em casa, os discípulos interrogaram-n'O novamente sobre o mesmo assunto.11 Ele disse-lhes: «Quem repudiar a mulher e se casar com outra comete adultério contra a primeira;12 e se a mulher repudiar o marido e se casar com outro comete adultério».