Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 29 de março de 2011

Boa noite!

Não necessito de milagres; bastam-me os que há na Escritura. – Pelo contrário, faz-me falta o teu cumprimento do dever, a tua correspondência à graça.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 362)

Repitamos com a palavra e com as obras: Senhor, confio em Ti, basta-me a tua providência ordinária, a tua ajuda de cada dia. Não temos por que pedir a Deus grandes milagres. Temos de lhe suplicar, pelo contrário, que aumente a nossa fé, que ilumine a nossa inteligência, que fortaleça a nossa vontade. Jesus está sempre junto de nós e permanece fiel.

Desde o começo da minha pregação, preveni-vos contra um falso endeusamento. Não te assustes ao veres-te tal como és: assim, feito de barro. Não te preocupes. Porque, tu e eu somos filhos de Deus, – este é o endeusamento bom – escolhidos desde a eternidade, com uma vocação divina: escolheu-nos o Pai, por Jesus Cristo, antes da criação do mundo, para que sejamos santos diante dele. Nós, que somos especialmente de Deus, seus instrumentos apesar da nossa pobre miséria pessoal, seremos eficazes se não perdermos o conhecimento da nossa fraqueza. As tentações dão-nos a dimensão da nossa própria fraqueza.

Se sentimos desalento ao experimentar – talvez de um modo particularmente vivo – a nossa mesquinhez, é o momento de nos abandonarmos por completo, com docilidade, nas mãos de Deus. Conta-se que, certo dia, um mendigo saiu ao encontro de Alexandre Magno, pedindo uma esmola. Alexandre parou e ordenou que o fizessem senhor de cinco cidades. O pobre, confundido e atordoado, exclamou: eu não pedia tanto! E Alexandre respondeu: tu pediste como quem és; eu dou-te como quem sou.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 160)

OS SINAIS DE DEUS


A Igreja católica reconheceu domingo a cura inexplicável de um paciente em peregrinação a Lourdes como «notável», o que pode representar um dom divino feito a este homem pela intervenção da Virgem, anunciaram os Santuários da cidade, citados pela imprensa francesa.
Serge François, de 40 anos, sofria há anos de uma hérnia discal a que foi operado duas vezes, de uma paralisia quase total da perna esquerda e de fortes dores. Durante esse tempo, foi, por diversas vezes em peregrinação a Lourdes.
No dia 12 de Abril de 2002, deslocou-se à gruta de Massabielle, onde, segundo a tradição católica, a Virgem apareceu 18 vezes a Bernadette Soubirous a 11 de Fevereiro de 1858. Lá, encontrou uma mulher deprimida. Ouviu-a e consolou-a. Nessa noite, sentiu-se tão cansado que decidiu nem integrar a procissão, tendo acompanhado a celebração através da janela do quarto de hotel.
Mas antes de dormir decidiu voltar à gruta para rezar pela mulher que tinha conhecido nesse dia. Ao regressar, sentiu uma dor tão forte na perna que caiu no chão. De seguida, foi invadido por um calor e, de repente, todas as dores desapareceram.

Esta notícia fez-me lembrar, (com uma interpretação necessariamente simples), a passagem bíblica em que Jesus Cristo diz à multidão que O ouve:
«Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado sinal algum, a não ser o de Jonas.» Lc 11, 29

Mas o Senhor dá-nos sempre sinais da Sua presença no meio de nós, todos os dias e em todos os tempos.

Sinais, uns mais visíveis, como este, e outros, mais sensíveis, como aqueles que tantas vezes sentimos e vivemos quando a Ele nos entregamos e confiamos.

Tenho para mim, que sinais “maiores” do que este, são os sinais que Ele opera naqueles que O procuram, para n’Ele, por Ele e com Ele encontrarem a Verdade, o caminho da salvação, que todos os dias Ele mesmo nos vai revelando.

Como por exemplo em mim, pois de um homem que levava uma vida sem sentido, (apenas para mim próprio e que nem para mim próprio era boa), tudo foi transformando e convertendo, mudando radical e felizmente as prioridades, os interesses, as afeições, os sentimentos, e até das próprias fraquezas fez reconhecer ensinamentos para uma vida com sentido, uma vida que verdadeiramente tenta viver como dom de Deus.

Aliás não é para isso também que Jesus Cristo nos chama a atenção, quando na “cura do paralítico” Lc 5, 17-26, afirma:
«Que estais a pensar em vossos corações? Que é mais fácil dizer: 'Os teus pecados estão perdoados', ou dizer: 'Levanta-te e anda'? Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, o poder de perdoar pecados, ordeno-te - disse ao paralítico: Levanta-te, pega na enxerga e vai para tua casa.» Lc 5, 22-24

Pois é, os sinais estão aí, todos os dias, mas nós não os vemos, ou não os queremos ver, ou ainda ao vê-los, tentamos desvalorizá-los.

Não sabemos explicá-los, mas mesmo assim, muitos de nós, preferem atribuí-los a algo que não sabem o que é, do que atribuí-los a Deus, que os realiza por amor ao homem que criou.

Curiosamente, ou não, podemos ver ainda outra ligação ao episódio da “cura do paralítico”Lc 5, 17-26.

Jesus Cristo, perante a perseverança daqueles homens que levam o paralítico à Sua presença, «vendo a fé daqueles homens» Lc 5, 20, perdoa primeiro os pecados àquele homem, para depois o curar da sua enfermidade.

Pela intercessão de uns, que se preocuparam com aquele que precisava, Jesus concedeu àquele paralítico, mais do que ele pensava ou desejava, ou seja, não lhe concedeu apenas a cura da enfermidade do corpo, mas também a da alma.

Nesta notícia acima referida, é o próprio homem que, sendo enfermo, se preocupa mais com o seu próximo do que com ele próprio.

Foi á procura de cura para o seu mal, mas perante a necessidade do outro, «lá, encontrou uma mulher deprimida», esqueceu-se de si, para tratar do próximo, «ouviu-a e consolou-a.»

Mas fez mais, (lembrando agora o Bom Samaritano Lc 10, 29-37), pois apesar do seu cansaço e da sua enfermidade, (que lhe dificultava o caminhar), encontrou forças para «antes de dormir voltar à gruta para rezar pela mulher que tinha conhecido nesse dia.»

Deus recompensou-o do seu total desprendimento, da sua entrega, do seu amor pelos outros e aos outros.

«Então, os justos vão responder-lhe: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?' E o Rei vai dizer-lhes, em resposta: 'Em verdade vos digo: Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.'» Mt 25, 37-40

Os sinais estão aí, bem visíveis e sensíveis, para além dos Sacramentos que a Igreja todos os dias nos dá a celebrar.

Resta-nos abrir o coração e acreditar.

Glória ao Senhor.

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/03/os-sinais-de-deus.html

Boa Tarde!

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Não podemos ficar indiferentes diante dos ataques contra a família

Não podemos ficar indiferentes diante dos ataques que sofre hoje a família, célula fundamental da sociedade: afirma o papa Bento XVI na mensagem por ocasião do encontro que decorre em Bogotá Colômbia dos bispos responsáveis das comissões episcopais da família e da vida na América Latina e Caraíbas.

A família é o valor mais desejado pelos povos da América Latina. Mas muitas famílias – sublinha o Santo Padre – sofrem por causa das múltiplas situações contrárias provocadas pelas rápidas mudanças culturais, pela instabilidade social, pelos fluxos migratórios , pela pobreza, pelos programas de educação que banalizam a sexualidade e pelas falsas ideologias. Diante deste quadro, não podemos ficar indiferentes.

No Evangelho – acrescenta o papa na sua mensagem lida pelo cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho pontifício para a Família – encontramos a luz para responder a estes desafios sem nos desencorajarmos . Portanto serão importantes todos os esforços tendentes a apoiar a família, fundada na união indissolúvel entre um homem e uma mulher, de maneira que desempenhe a sua missão de célula vida da sociedade, fonte de virtude, escola de convivência construtiva e pacifica, instrumento de concórdia e âmbito privilegiado no qual, com alegria e responsabilidade, seja acolhida e protegida a vida humana desde o seu inicio até á sua morte natural.

Deve-se portanto continuar a encorajar os pais no seu direito e responsabilidade fundamental de educar as novas gerações á fé e aos valores que nobilitam a existência humana. O Papa mostra-se certo de que a Missão Continental promovida em Aparecida possa relançar nos países da América Latina e Caraíbas a pastoral familiar.

As famílias cristãs – conclui a mensagem do papa – são chamadas a ser um verdadeiro sujeito de evangelização e de apostolado e a tomar consciência da sua preciosa missão no mundo.

(Fonte: site Rádio Vaticano)

O Angelus do dia 27 de Março de 2011 (versão integral)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1947

A Câmara Municipal de Barbastro, sua cidade natal, nomeia-o Filho predilecto. Passados anos, numa carta dirigida ao Presidente da Câmara, datada de 28 de Março de 1971, escreve: “Sou muito barbastrense e procuro ser bom filho dos meus pais. Deixe-me dizer que a minha mãe e o meu pai, embora tivessem de sair dessa terra, inculcaram em nós, com a fé e a piedade, um carinho muito grande às terras banhadas pelo Vero e pelo Cinca”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Hoje!


Rogo-Te que por intercessão de Nossa Senhora, Rainha de Portugal, envies o Teu Espírito e ilumines todos os que têm responsabilidades políticas neste pequeno, mas belo, país.

Solidariedade: Bispo de Beja defende uma «conversão ao sentido de humanidade»

D. Vitalino Dantas dedicou a sua reflexão semanal ao tema do Dia Nacional da Caritas, «Ser Voluntário - Ser Solidário»

O bispo de Beja considera que a solução para a crise económica e social que Portugal e o mundo atravessam só será conhecida depois de uma “conversão de todos e cada um ao sentido da humanidade”.

“Ou fazemos da nossa vida um hino à relação, ao amor, à misericórdia, à alteridade, ao ser para os outros, ou definhamos e desaparecemos”, realça D. Vitalino Dantas, na sua habitual nota semanal da «Rádio Pax», enviada hoje à Agência ECCLESIA.

O prelado centrou a sua reflexão no tema «Ser Voluntário – Ser Solidário», numa alusão ao Dia Nacional da Caritas, que teve lugar este domingo.

Para o bispo, tratou-se de um “tempo forte de vivência cristã”, que o evangelho do dia ajudou a consolidar, com a passagem do encontro entre Jesus e a samaritana.

 “Desde o abrir-se ao outro, mesmo que aparentemente inimigo, pedindo o mais elementar, água para beber, até à revelação profunda da verdade que somos e procuramos, o evangelho apresenta-nos um itinerário de vida, para todo o ser humano que busca a realização plena” explicou.

Mais grave do que a falência financeira que afecta tantas pessoas e empresas, é “o isolamento e a falência espiritual e humana”.

“As crises actuais podem ser uma oportunidade para mudarmos de vida, não querendo o progresso material a todo o custo, pondo em perigo a natureza e a nossa humanidade” concluiu o prelado.

JCP

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Nota de JPR: se desejar contribuir com 0,5% do seu IRS (não tem que pagar mais nada) para a Caritas Diocesana de Beja use s.f.f. o seguinte NIF 500 918 449 – no Quadro 9 do Anexo H da sua declaração. Bem-haja!

Doarmo-nos a Deus

«Queridos irmãos e irmãos, considerando bem, o jejum tem como sua finalidade última ajudar cada um de nós, como escrevia o Servo de Deus Papa João Paulo II, a fazer dom total de si a Deus (cf. Enc. Veritatis splendor, 21). A Quaresma seja portanto valorizada em cada família e em cada comunidade cristã para afastar tudo o que distrai o espírito e para intensificar o que alimenta a alma abrindo-a ao amor de Deus e do próximo. Penso em particular num maior compromisso na oração, na lectio divina, no recurso ao Sacramento da Reconciliação e na participação activa na Eucaristia, sobretudo na Santa Missa dominical.»


(Mensagem para a Quaresma de 2009 de Bento XVI)

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio (excertos audiências diversas)

«O exemplo de Maria ilumina e encoraja a experiência de inúmeras mulheres, que realizam o seu trabalho quotidiano exclusivamente entre as paredes domésticas. Trata-se de um empenho humilde, oculto, repetitivo e, muitas vezes, não apreciado de modo suficiente. Contudo, os longos anos, transcorridos por Maria na casa de Nazaré, revelam as suas enormes potencialidades de amor autêntico e, portanto, de salvação. Com efeito, a simplicidade da vida de tantas donas de casa, sentida como missão de serviço e de amor, contém um valor extraordinário aos olhos do Senhor.» (29-I-1997)

Meditação de Francisco Fernández Carvajal


PERDOAR E DESCULPAR
– Perdoar e esquecer as pequenas ofensas que às vezes se produzem na convivência diária.
– O nosso perdão em comparação com o do Senhor.
– Desculpar e compreender. Aprender a ver as coisas boas dos outros.

Comentário ao Evangelho do dia:

Das liturgias bizantinas e orientais da Grande Quaresma
Oração de Santo Efrém, o Sírio

Ter piedade do próximo, como Deus teve de nós


O Evangelho do dia 29 de Março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35

21 Então, aproximando-se d'Ele Pedro, disse: «Senhor, até quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?».22 Jesus respondeu-lhe: «Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.23 «Por isso, o Reino dos Céus é comparável a um rei que quis fazer as contas com os seus servos.24 Tendo começado a fazer as contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.25 Como não tivesse com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo o que tinha, e se saldasse a dívida.26 Porém, o servo, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei tudo”.27 E o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre e perdoou-lhe a dívida.28 «Mas este servo, tendo saído, encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários e, lançando-lhe a mão, sufocava-o dizendo: “Paga o que me deves”.29 O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei”.30 Porém ele recusou e foi mandá-lo meter na prisão, até pagar a dívida.31 «Os outros servos seus companheiros, vendo isto, ficaram muito contristados e foram referir ao seu senhor tudo o que tinha acontecido.32 Então o senhor chamou-o e disse-lhe: “Servo mau, eu perdoei-te a dívida toda, porque me suplicaste.33 Não devias tu também compadecer-te do teu companheiro, como eu me compadeci de ti?”.34 E o seu senhor, irado, entregou-o aos guardas, até que pagasse toda a dívida.35 «Assim também vos fará Meu Pai celestial, se cada um não perdoar do íntimo do seu coração ao seu irmão»