Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 24 de abril de 2011

Boa noite!

Quando se vive deveras a caridade, não sobra tempo para procurar-se a si próprio; não há espaço para a soberba; só nos ocorrerão ocasiões de servir!

(São Josemaría Escrivá - Forja, 683)

Pensai nas características dum jumento, agora que vão ficando tão poucos. Não falo dum burro velho e teimoso, rancoroso, que se vinga com um coice traiçoeiro, mas dum burriquito jovem, com as orelhas tesas como antenas, austero na comida, duro no trabalho, com o trote decidido e alegre. Há centenas de animais mais formosos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo preferiu este para se apresentar como rei diante do povo que O aclamava, porque Jesus não sabe que fazer da astúcia calculadora, da crueldade dos corações frios, da formosura vistosa mas vã. Nosso Senhor ama a alegria dum coração moço, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho. E é assim que reina na alma.

Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens. Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que foram redimidos com o seu sangue.

(São Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 181–182)

UNIV 27º Congresso - OBRIGADO JOÃO PAULO II

Hoje!

Senhor concedeste-me o privilégio de assistir durante a Santa Missa a uma criança de dois anos chegar, de camisa de fora, junto do Sacrário, e quando já muito gente receava que sucedesse uma traquinice típica da idade, esta parou junto do altar e começou a enviar-Vos beijos com a mão. Esta cena comoveu-me e distraiu-me, peço-vos perdão por não ter ouvido a Oração dos Fiéis que se iniciou entretanto.

(JPR)

Um encorajamento a caminhar com o Ressuscitado, fiéis ao empenho no mundo, mas com os olhos postos no céu: a Mensagem pascal de Bento XVI

“Uma Páscoa feliz com Cristo Ressuscitado”.

Estes os votos de boas festas pascais do Papa, a todas as pessoas de língua portuguesa, falando da varanda central da basílica de São Pedro, neste domingo de Páscoa 2011, após a mensagem “Urbi et Orbi”, à Cidade de Roma e a todo o mundo.

Uma mensagem em que Bento XVI partiu de uma antífona da Liturgia das Horas: “Na vossa Ressurreição, ó Cristo, alegrem-se os céus e a terra”. “A manhã de Páscoa – observou - trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! Continua a ressoar na Igreja o eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos”.

“Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações supertecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo”. Não se trata de uma especulação, nem sequer de uma experiência mística – observou o Papa. A ressurreição de Cristo é um acontecimento concreto, que deixa uma marca indelével.

“A ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem.”

“Tal como os raios do sol, na primavera, fazem brotar e desabrochar os rebentos nos ramos das árvores, assim também a irradiação que dimana da Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projecto…”. O próprio cosmos está chamado a aclamar o Ressuscitado, a entoar o aleluia pascal…

“…hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e sobretudo o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade.”

Este hino cósmico que é também o hino pascal da Igreja inteira, é o hino de louvor dos anjos e santos, nos céus…

“No Céu, tudo é paz e alegria. Mas, infelizmente, não é assim sobre a terra! Aqui, neste nosso mundo, o aleluia pascal contrasta ainda com os lamentos e gritos que provêm de tantas situações dolorosas: miséria, fome, doenças, guerras, violências. E todavia foi por isto mesmo que Cristo morreu e ressuscitou!”

Cristo – sublinhou Bento XVI – “morreu também por causa dos nossos pecados de hoje. Foi também para a redenção da nossa história de hoje que Ele ressuscitou”. Por isso, esta mensagem pascal “quer chegar a todos e, como anúncio profético, sobretudo aos povos e às comunidades que estão a sofrer uma hora de paixão, para que Cristo Ressuscitado lhes abra o caminho da liberdade, da justiça e da paz”. E aqui o Papa referiu expressamente a Líbia, os países da África do Norte e médio Oriente, os tantos prófugos e refugiados, a Costa do Marfim, o Japão… começando precisamente pelo Médio Oriente, a terra de Jesus…

“Possa alegrar-se aquela Terra que, primeiro, foi inundada pela luz do Ressuscitado. O fulgor de Cristo chegue também aos povos do Médio Oriente para que a luz da paz e da dignidade humana vença as trevas da divisão, do ódio e das violências.

“Na Líbia, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça, na situação actual de conflito, o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta.

“Nos países da África do Norte e do Médio Oriente, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir um sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana.

“A tantos prófugos e aos refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afectos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.

“Possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências.

“Possa encontrar consolação e esperança a terra do Japão, enquanto enfrenta as dramáticas consequências do recente terramoto, e demais países que, nos meses passados, foram provados por calamidades naturais que semearam sofrimento e angústia.

“Alegrem-se os céus e a terra pelo testemunho de quantos sofrem contrariedades ou mesmo perseguições pela sua fé no Senhor Jesus” – acrescentou ainda o Papa, quase a concluir a sua mensagem pascal. Que “o anúncio da sua ressurreição vitoriosa neles infunda coragem e confiança”.

“Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra, onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está connosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia.”

“No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha connosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu. Boa Páscoa a todos!”

(Fonte: site Rádio Vaticano)

Regina Coeli com Bento XVI

ALELUIA, ALELUIA

Pedro, João,
deixai-me correr convosco
a caminho do sepulcro.

Deixai-me também entrar
e ver o sepulcro vazio.

Está vazio de morte,
porque nele só pulsa a vida.

Deixai que convosco acredite,
convosco me alegre,
e rejubile,
porque Aquele que procuramos,
«não está aqui: ressuscitou!»*

Deixai que convosco corra
a dizer a toda a gente
que queira vir ao sepulcro:
«Porque buscais o Vivente 
entre os mortos?»*

Deixai que dance,
cante, 
dê saltos de alegria,
porque das trevas da noite,
rompeu o eterno dia.

Deixai que vos siga,
seguindo os que vos seguiram.

Deixai que vos reveja,
em cada canto da Igreja,
Corpo do Ressuscitado,
por Ela guardado,
e dado em cada dia,
em comunhão,
na Eucaristia.

Deixai que convosco abra as portas,
das salas em que me escondi,
que grite alto,
bem alto, 
a todos quantos ouvirem,
a verdade,
só a verdade.

Que Cristo ressuscitou,
está vivo, 
não morre mais!

Que a Vida venceu a morte,
que a noite se fez dia,
e que da boca dos homens,
saia um grito de alegria:
Aleluia, Aleluia!


*Lc 24, 6
*Lc 24, 5


Marinha Grande, 24 de Abril de 2011

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2011/04/aleluia-aleluia.html

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1967

“Temos a obrigação de procurar que cada vez haja menos pobres, menos ignorantes, menos gentes sem fé, menos desvalidos pela doença ou pela velhice sem assistência cristã carinhosa. Não por uma concessão de caridade, mas por direito. O trabalho, a especialização, a formação profissional é que dão a riqueza, meus filhos, e a Obra tem como fundamento o trabalho. Onde trabalhamos? No meio da rua. Não podemos estar separados dos nossos colegas nem por uma mortalha de papel de fumar”, diz nesta data.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

A Vigília Pascal, coração do Ano litúrgico, presidida pelo Papa na Basílica de São Pedro

Cidadã chinesa a ser baptizada pelo Santo Padre

Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas a vigílias e o coração do Ano litúrgico. 

A celebração da Vigília pascal articula-se em quatro partes: 1) a liturgia da luz ou “lucernário”; 2) a liturgia da Palavra; 3) a liturgia baptismal; 4) a liturgia eucarística.

Estes quatro momentos celebrativos têm como fio condutor a unidade do plano de salvação de Deus em favor dos homens, que se realiza plenamente na Páscoa de Cristo por nós. Por consequência, a Ressurreição de Cristo é o fundamento da fé e da esperança da Igreja.
Esta noite o Papa Bento XVI presidiu na Basílica de S. Pedro a celebração da Vigília Pascal.
Este o texto integral da homilia:

Ressurreição

«Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; RESSUSCITOU!»

(S. Lucas, 24, 4-5)

«Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes:

‘Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia; que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas.’»

(S. Lucas, 24, 45-48)

«Nos seus enviados, Cristo continua a sofrer, o seu lugar é sempre a cruz; e todavia é irrevogavelmente o Ressuscitado.»

(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)

«Hoje reavivamos a grande esperança: Cristo crucificado ressuscitou e conquistou o mundo. Devemos, a partir dele, construir um mundo fundado sobre a paz, sobre a justiça e sobre o amor».

(Angelus – 19/III/2008 – Bento XVI)

Missa da Coroação de Bento XVI nesta data em 2005

«Neste momento a minha recordação volta ao dia 22 de Outubro de 1978, quando o Papa João Paulo II deu início ao seu ministério aqui na Praça de São Pedro. Ainda, e continuamente, ressoam aos meus ouvidos as suas palavras de então: "Não tenhais medo, abri de par em par as portas a Cristo!" O Papa dirigia-se aos fortes, aos poderosos do mundo, os quais tinham medo que Cristo pudesse tirar algo ao seu poder, se o tivessem deixado entrar e concedido a liberdade à fé. Sim, ele ter-lhes-ia certamente tirado algo: o domínio da corrupção, da perturbação do direito, do arbítrio. Mas não teria tirado nada do que pertence à liberdade do homem, à sua dignidade, à edificação de uma sociedade justa».

(Homilia da Missa Inaugural do Pontificado – 24/IV/2005 – Bento XVI)

«No início do meu serviço como Sucessor de Pedro, peço a S. Bento que me ajude a conservar firmemente Cristo como centro da nossa existência. Que Ele tenha sempre o primeiro lugar no nosso pensamento e em tudo o que fazemos!»

(Catequese da primeira audiência geral em 27/IV/2008)

Seis anos volvidos, somos testemunhas vivas da coerência total da citação precedente, Jesus Cristo está sempre presente nas intervenções de Bento XVI, assumindo o Santo Padre, com afincado empenho, o seu papel de Mestre Catequista, abalançar-me-ia mesmo a dizer “Doutor da Igreja”, não nos deixando jamais esquecer o Verbo que Se fez homem.

(JPR)

ALLELUIA

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«Ele ressuscitou! Eis o centro da nossa fé. A testemunha silenciosa de todos estes acontecimentos foi Maria. Peçamos-lhe que ajude também todos nós a receber totalmente este anúncio pascal.


"Regina caeli, laetare, alleluia Rainha do céu, rejubila, aleluia". Com esta oração, que substitui o Angelus, dirigir-nos-emos a ela durante todo o tempo pascal. A alegria da Virgem encerra em si tudo aquilo de que a Igreja se alegra: todos os bens da graça e da natureza. Portanto, invoquemo-la com fé e devoção: Regina caeli laetare, alleluia!» (24-IV-2000 antes do Regina Coeli)