Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Boa noite!

Tu... soberba? – De quê?

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 600)

Quando o orgulho se apodera da alma, não é estranho que atrás dele, como pela arreata, venham todos os vícios: a avareza, as intemperanças, a inveja, a injustiça. O soberbo procura inutilmente arrancar Deus – que é misericordioso com todas as criaturas – do seu trono para se colocar lá ele, que actua com entranhas de crueldade.

Temos de pedir ao Senhor que não nos deixe cair nesta tentação. A soberba é o pior dos pecados e o mais ridículo. Se consegue atormentar alguém com as suas múltiplas alucinações, a pessoa atacada veste-se de aparências, enche-se de vazio, envaidece-se como o sapo da fábula, que inchava o papo, cheio de presunção, até que rebentou. A soberba é desagradável, mesmo humanamente, porque o que se considera superior a todos e a tudo está continuamente a contemplar-se a si mesmo e a desprezar os outros, que lhe pagam na mesma moeda, rindo-se da sua fatuidade.

(São Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 100)

Hoje!

Carpe diem, tenho sinceramente muita, diria mesmo muitíssima dificuldade, em conviver com pessoas que seguem este modo de vida, pois este talvez seja a expoente mais elevada do relativismo, o que se disse e fez ontem, se contrário aos interesses egoístas de hoje, perdem qualquer valor.

Encontrar um modus vivendi com alguém que pensa e age desta maneira, é o cabo dos trabalhos, e se queremos ser coerentes com os nossos valores e socorrermo-nos da ética poderemos facilmente chegar a um beco sem saída.

Querida Mãe rogo-Te que por Tua intercessão eu tenha a inteligência de Fé e de Caridade para encontrar uma escapatória, perdoa-me se o que peço é uma tarefa difícil aos olhos deste pobre pecador.

(JPR)

Beatificação de João Paulo II (Nota de abertura de hoje da Rádio Renascença)

No próximo Domingo, a Igreja beatifica o Papa João Paulo II

Na altura do seu funeral, muitos cristãos pediram o reconhecimento imediato da Santidade do Papa polaco. Mas a Igreja não abriu excepções: preferiu esperar por um milagre atribuível a João Paulo II que a Ciência não conseguisse explicar.

E assim aconteceu. A medicina declarou-se incapaz de explicar a cura de uma doente com Parkinson que se recomendara às orações de João Paulo II.

Mas o que milhões de pessoas em todo o mundo não esquecem é o contributo notável que Karol Wojtyla deu às suas vidas e ao mundo.

Cristãos e não cristãos, crentes e não crentes, líderes religiosos, sociais e políticos reconhecem, hoje em dia, o papel singular que o Papa João Paulo II desenvolveu ao longo da sua vida e ao longo do seu Pontificado.

A defesa da vida e das condições de vida dos mais pobres, bem como a sua profunda Fé - que em Fátima, os portugueses testemunharam de forma tão eloquente - fazem de João Paulo II, uma referência permanente que a morte não apaga.

Lutador incansável, Karol Wojtyla conheceu na pele os horrores da ditadura nazi e da ditadura comunista. Ainda assim, nunca perdeu a esperança; resistiu e venceu.

No momento difícil que Portugal atravessa, o exemplo de vida João Paulo II torna-se cada vez mais necessário; e é cada vez mais actual.

S. Josemaría sobre esta data:

Festa de Santa Catarina de Sena. “Esta Igreja Católica é romana. Eu saboreio esta palavra: romana! Sinto-me romano porque romano quer dizer universal, católico; porque me leva a querer carinhosamente o Papa, “il dolce Cristo in terra”, como gostava de repetir Santa Catarina de Sena, a quem tenho como amiga amadíssima”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Santa Catarina de Sena - "Esta é a virgem sábia, uma das virgens prudentes: foi ao encontro de Cristo com a lâmpada acesa"

"Esta é a virgem sábia, uma das virgens prudentes: foi ao encontro de Cristo com a lâmpada acesa". A antífona de ingresso da Missa em honra de Santa Catarina de Sena faz clara referência à parábola das dez virgens, cinco sábias e sensatas e cinco néscias, que São Mateus nos propõe numa página evangélica tão rica de advertências espirituais. O evangelista coloca esta parábola, juntamente com a dos talentos, imediatamente antes da majestosa descrição do juízo universal, quase para nos recordar o que verdadeiramente vale na nossa vida, o que devemos fazer para orientar a nossa existência para o encontro definitivo com o Senhor, meta última e comum dos homens de todos os tempos. O nosso itinerário "cá em baixo" é uma peregrinação para o "alto".

Observava Santo Agostinho: "Nesta vida és um emigrante, a pátria está no alto; aqui és um hóspede, estás de passagem sobre esta terra e, então, canta e caminha". Caminhar cantando significava para Agostinho amar o Senhor reconhecendo o Seu rosto no rosto dos nossos companheiros de viagem. Santa Catarina fez isto e segundo as palavras do Canto ao Evangelho foi a "virgem sábia que o Senhor encontrou diligente: à chegada do Esposo entrou com ele para a sala das núpcias".

João Paulo II – A caminho da sua Beatificação no próximo dia 1 de Maio

«O Rosário, de facto, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor.» (16-X-2002 in Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariea

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Rev. Joaquim MONRÓS i Guitart (Tarragona, Espanha)

«Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos»

Hoje, pela terceira vez Jesus aparece aos discípulos desde que ressuscitou. Pedro voltava ao seu trabalho de pescador e os outros se encorajam para acompanhá-lo. É lógico que como ele era pescador antes de seguir a Jesus, o continue sendo depois, não obstante haja quem ache estranho que ele não tenha abandonado seu honrado trabalho para seguir a Cristo.

Naquela noite eles não pescaram nada! Quando ao amanhecer Jesus aparece, eles não o reconhecem, até que Ele lhes pede algo para comer. Ao dizer-lhe que não têm nada, Ele indica-lhes para onde devem lançar a rede. Muito embora os pescadores saibam de todas as coisas, e neste caso tinham lutado sem conseguir resultados, eles lhe obedecem. «Oh, poder da obediência! — O lago de Genesaré negava seus peixes à rede de Pedro. Uma noite inteira em vão. – Agora, obediente, tornou a lançar a rede na água e pescaram (...) uma grande quantidade de peixes. Creiam em mim: o milagre se repete a cada dia» (São Josemaría Escrivá)

O evangelista faz notar que eram «cento e cinquenta e três» grandes peixes (cf. Jo 21,11) e, embora sendo tantos, as redes não se romperam. São detalhes que se deve ter em conta, já que a Redenção foi realizada com obediência responsável e em meio às tarefas habituais.

Todos sabiam «que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles» (cf. Jo 21, 12-13). Fez o mesmo com os peixes. Tanto o alimento espiritual como também o alimento material não faltarão, se obedecemos. Ele ensina aos seus seguidores mais próximos e nos torna a dizer através de João Paulo II: «No início do novo milénio ressoam no nosso coração as palavras com que um dia Jesus (...) convidou o Apóstolo a ‘fazer-se ao largo” para a pesca: ‘Duc in altumc’ (Lc 5,4). Pedro e os primeiros companheiros confiaram na palavra de Cristo e ‘pegaram uma grande quantidade de peixes’ (cf. Lc 5, 6). Estas palavras ressoam hoje aos nossos ouvidos».

Pela obediência, como a de Maria, pedimos ao Senhor que continue dando frutos apostólicos para toda a Igreja.

(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 29 de Abril de 2011

Evangelho segundo São João 21, 1-14

1 Depois disto, Jesus voltou a mostrar-Se aos Seus discípulos, junto do mar de Tiberíades. Mostrou-Se deste modo:2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros dos Seus discípulos.3 Simão Pedro disse-lhes: «Vou pescar». Responderam-lhe: «Nós vamos também contigo». Partiram e entraram numa barca. Naquela noite nada apanharam.4 Chegada a manhã, Jesus apresentou-Se na praia; mas os discípulos não conheceram que era Ele.5 Jesus disse-lhes: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?». Responderam-Lhe: «Nada».6 Disse-lhes: «Lançai a rede para o lado direito do barco, e encontrareis». Lançaram a rede e já não a podiam arrastar, por causa da grande quantidade de peixes.7 Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!». Simão Pedro, ao ouvir dizer que era o Senhor, cingiu-se com a túnica, porque estava nu, e lançou-se à água.8 Os outros discípulos, que não estavam distantes de terra, senão duzentos côvados, vieram no barco puxando a rede cheia de peixes.9 Logo que saltaram para terra, viram umas brasas acesas, peixe em cima delas, e pão.10 Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora».11 Simão Pedro subiu à barca e arrastou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, sendo tantos, não se rompeu a rede.12 Jesus disse-lhes: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos ousava perguntar-Lhe: «Quem és Tu?», sabendo que era o Senhor. 13 Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. 14 Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.