Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 7 de maio de 2011

Boa noite!

O amor à nossa Mãe será sopro que transforme em lume vivo as brasas de virtude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibieza.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 492)

Ama a Senhora. E Ela te obterá graça abundante para venceres nesta luta quotidiana. – E de nada servirão ao maldito essa coisas perversas, que sobem e sobem, fervendo dentro de ti, até quererem sufocar, com a sua podridão bem cheirosa, os grandes ideais, os mandamentos sublimes que o próprio Cristo pôs no teu coração. – "Serviam!" – Servirei!

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 493)

A Jesus sempre se vai e se "torna a ir" por Maria.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 495)

Maria, Mestra da oração.
– Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com perseverança. – E como consegue.
– Aprende.

(São Josemaría Escrivá - Caminho, 502)

Não se pode levar uma vida limpa sem a ajuda divina. Deus quer a nossa humildade, quer que lhe peçamos a sua ajuda, através da nossa Mãe e sua Mãe.

Tens que dizer a Nossa Senhora, agora mesmo, na solidão acompanhada do teu coração, falando sem ruído de palavras: – Minha Mãe, este meu pobre coração rebela-se algumas vezes... Mas se Tu me ajudares... E ajudar-te-á, para que o conserves limpo e continues pelo caminho a que Deus te chamou: Nossa Senhora facilitar-te-á sempre o cumprimento da Vontade de Deus.

(São Josemaría Escrivá - Forja, 315)

A fé de Pedro (Editorial)

Nos últimos sessenta anos foram três as cerimónias para a beatificação de um Romano Pontífice. De facto foram elevados às honras dos altares em 1951 Pio X (canonizado logo após três anos), em 1956 Inocêncio XI, e em 2000, juntos, Pio IX e João XXIII. Uma novidade histórica, por causa de uma intensificação hagiográfica que nunca antes se tinha verificado na Igreja de Roma e para a qual eventuais precedentes, aliás muito diversos, se encontram em idade tardio-antiga e depois na Idade Média, não por acaso em relação a Papas reformadores como Leão IX e Gregório VII.

E é preciso remontar precisamente à segunda metade do século XI para encontrar o reconhecimento da santidade de um Pontífice por parte do seu imediato sucessor. Como aconteceu com a solene beatificação - um acontecimento único, num cenário global - de João Paulo II. Unicamente seis anos depois da morte, aquela morte que ainda está no coração de milhões de pessoas crentes e não crentes, como aconteceu com a agonia de João XXIII.

O que explica a unicidade desta beatificação e o interesse que suscitou no mundo não foram contudo apenas a excepcionalidade da decisão papal - "no devido respeito" das normas mas ao mesmo tempo "com discreta rapidez", explicou Bento XVI - e a proximidade temporal ao longuíssimo pontificado de Karol Wojtyla. Certamente tudo isto ajuda a explicar a afluência a Roma de um milhão e meio de pessoas e, em parte, o consenso quase geral com o qual a beatificação foi acolhida. Na superação maturada e convicta, ou num esquecimento apenas superficial e aparente, das críticas duríssimas às quais João Paulo II foi submetido durante o pontificado, tempos dramáticos e exaltantes que agora estão entregues à história.

Anos e obras dos quais já se começa a avaliar e a reconhecer historicamente a quão incisivas foram e a relevância, mencionadas por Bento XVI. De facto, o Papa disse que João Paulo II, herdeiro do Concílio Vaticano II e de Paulo VI, inverteu "com a força de um gigante - força que lhe vinha de Deus - uma tendência que podia parecer a do fechamento em relação a Cristo, único Senhor e salvador do mundo. Dando à Igreja uma orientação renovada: "Aquela carga de esperança que tinha sido cedida de certa forma ao marxismo e à ideologia do progresso, ele reivindicou-a legitimamente para o Cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica". Orientando-a para o futuro de Cristo, o único capaz de responder às expectativas do coração humano e ponto final da história.

Mas além da grandeza de um Papa - e da humanidade ainda maior do seu sucessor, que com comoção visível recordou João Paulo II - o que explica a unicidade da sua beatificação, foi sobretudo a dimensão da fé: a fé de Pedro, tal como foi descrita por Bento XVI. Entre o abanar de bandeiras e o repetir-se dos aplausos, entre lágrimas de alegria irrefreáveis e difundidas, num entusiasmo que depois da proclamação deixou lugar a um silêncio impressionante. Na oração a Deus diante do novo beato. Beato porque, como Maria e como Pedro, acreditou e se entregou ao Senhor.

GIOVANNI MARIA VIAN - Director

(© L'Osservatore Romano - 7 de Maio de 2011)

Cecilia Bartoli - Bach - Laudamus te (messe en si)

Regina Caeli, laetare de Tomás Luis de Victoria (Ávila, 1548 / Madrid, 1611)



Regina caeli, laetare, alleluia:
quia quem meruisti portare, alleluia.
Resurrexit, sicut dixit, alleluia.
Ora pro nobis Deum, alleluia.

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

Beato João Paulo II
Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§19-20 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Fica connosco»

Ao pedido dos discípulos de Emaús para que ficasse «com» eles, Jesus responde com um dom muito maior: através do sacramento da Eucaristia, encontrou o modo de permanecer «dentro» deles. Receber a Eucaristia é entrar em comunhão profunda com Jesus. «Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós» (Jo 15,4). Esta relação de íntima e recíproca «permanência» permite-nos antecipar de algum modo o céu na terra. Não é porventura este o maior anseio do homem? Não foi isso mesmo o que Deus Se propôs, ao realizar na história o Seu desígnio de salvação? Ele colocou no coração do homem a «fome» da Sua Palavra (Am 8,11), uma fome que ficará saciada apenas na plena união com Ele. A comunhão eucarística foi-nos dada para «nos saciarmos» de Deus sobre esta terra, à espera da saciedade plena no céu.

Mas esta intimidade especial, que se realiza na «comunhão» eucarística, não pode ser adequadamente compreendida nem plenamente vivida fora da comunhão eclesial. [...] A Igreja é o corpo de Cristo: caminha-se «com Cristo» na medida em que se está em relação «com o seu corpo». Cristo providencia a geração e fomento desta unidade com a efusão do Espírito Santo. E Ele mesmo não cessa de promovê-la através da Sua presença eucarística. Com efeito, é precisamente o único Pão eucarístico que nos torna um só corpo. Afirma-o o apóstolo Paulo: «Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do mesmo pão» (1Cor 10,17).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 8 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 24,13-35

13 No mesmo dia, caminhavam dois deles para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios.14 Iam falando sobre tudo o que se tinha passado.15 Sucedeu que, quando eles iam conversando e discorrendo entre si, aproximou-Se deles o próprio Jesus e caminhou com eles.16 Os seus olhos, porém, estavam como que fechados, de modo que não O reconheceram.17 Ele disse-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Eles pararam cheios de tristeza.18 Um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Serás tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali se passou nestes dias?».19 Ele disse-lhes: «Que foi?». Responderam: «Sobre Jesus Nazareno, que foi um profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo;20 e de que maneira os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte, e O crucificaram.21 Ora nós esperávamos que Ele fosse o que havia de libertar Israel; depois de tudo isto, é já hoje o terceiro dia, depois que estas coisas sucederam.22 É verdade que algumas mulheres, das que estavam entre nós, nos sobressaltaram porque, ao amanhecer, foram ao sepulcro23 e, não tendo encontrado o Seu corpo, voltaram dizendo que tinham tido a aparição de anjos que disseram que Ele está vivo.24 Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam que era assim como as mulheres tinham dito; mas a Ele não O encontraram».25 Então Jesus disse-lhes: «Ó estultos e lentos do coração para crer tudo o que anunciaram os profetas!26 Porventura não era necessário que o Cristo sofresse tais coisas, para entrar na Sua glória?».27 Em seguida, começando por Moisés e discorrendo por todos os profetas, explicava-lhes o que d'Ele se encontrava dito em todas as Escrituras.28 Aproximaram-se da aldeia para onde caminhavam. Jesus fez menção de ir para mais longe.29 Mas os outros insistiram com Ele, dizendo: «Fica connosco, porque faz-se tarde e o dia já declina». Entrou para ficar com eles.30 Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o, e lho deu.31 Abriram-se os seus olhos e reconheceram-n'O; mas Ele desapareceu da vista deles.32 Disseram então um para o outro: «Não é verdade que nós sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?».33 Levantando-se no mesmo instante, voltaram para Jerusalém. Encontraram juntos os onze e os que estavam com eles,34 que diziam: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão».35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão.

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1969



Reza no santuário de Nossa Senhora de Einsiedeln (Suiça), depois de ter estado em Lourdes (França), Sonsoles, no Pilar e em Nossa Senhora das Mercês (Espanha), onde vai pedir pela solução jurídica definitiva do Opus Dei, que chegaria em 1982 com a sua erecção como Prelatura pessoal.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Solidão interna





«O homem tem medo de ficar a sós consigo mesmo, perde o seu centro, torna-se um vagabundo intelectual que está sempre fora de si mesmo».

(“Olhar para Cristo” – Joseph Ratzinger)

Pai Nosso em latim cantado pelo Beato João Paulo II



"Pater noster, qui es in caelis, sanctificetur nomen tuum"
Padre Nuestro que estás en el cielo, santificado sea tu nombre

"Adveniat regnum tuum. "
Vénganos tu reino

"Fiat voluntas tua, sicut in caelo, et in terra."
Hágase tu voluntad, así en el cielo y en la tierra.

"Panem nostrum quotidianum da nobis hodie"
El pan nuestro de cada día dánoslo hoy.

"et dimitte nobis debita nostra "
y perdónanos nuestras deudas

"sicut et nos dimittimus debitoribus nostris."
Así como nosotros perdonamos a nuestros deudores.

"Et ne nos inducas in tentationem, sed libera nos a malo."
Y no nos dejes caer en la tentación, pero líbranos del mal.

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Pedagogo, III, 12, 101

«O barco chegou imediatamente à terra para onde iam»

Oremos ao Verbo, a Palavra de Deus: Sê propício aos Teus filhos, Mestre, Pai, guia de Israel, Filho e Pai, um e dois em simultâneo, Senhor! Permite-nos, uma vez que obedecemos aos Teus mandamentos, que alcancemos a plena semelhança da imagem (Gn 1,26), que compreendamos segundo as nossas forças o Deus da bondade, o juiz sem dureza. Oferece-nos tudo Tu próprio: vivermos na Tua paz, sermos transportados para a Tua cidade, atravessarmos sem soçobrar as tempestades do pecado; sermos levados por sobre as águas calmas pelo Espírito Santo, pela Sabedoria inexprimível. Possibilita-nos cantar de noite e de dia, até ao último dia, os nossos louvores e as nossas acções de graças ao Único – Pai e Filho, Filho e Pai, Filho, Pedagogo (1Cor 4,15) e Mestre e também ao Espírito Santo.

Tudo pertence ao Único, Àquele que é o tudo, através do Qual tudo é um, através do Qual existe a eternidade, de que todos somos membros (1Cor 12,27). A Ele pertencem a glória e os séculos; tudo pertence ao Bom, tudo ao Belo, tudo ao Sábio, tudo ao Justo! A Ele a glória, agora e pelos séculos, Ámen!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de Maio de 2011

Evangelho segundo S. João 6,16-21

16 Quando chegou a tarde, os Seus discípulos desceram para junto do mar17 e, tendo subido para uma barca, atravessaram o mar em direcção a Cafarnaum. Era já escuro, e Jesus ainda não tinha ido ter com eles.18 Entretanto, o mar começava a encrespar-se, por causa do vento forte que soprava.19 Tendo remado cerca de vinte e cinco ou trinta estádios, viram Jesus caminhando sobre o mar, em direcção à barca, e ficaram atemorizados.20 Mas Ele disse-lhes: «Sou Eu, não temais».21 Quiseram então recebê-l'O na barca e logo a barca chegou à terra para onde iam.