Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Introibo ad altare Dei mei (Misa mozárabe)

“Que bonito ser jogral de Deus!”

Em certa altura, alguém me disse: – Padre, mas se eu me encontro cansado e frio; se, quando rezo ou cumpro outra norma de piedade, me parece que estou a fazer teatro... A esse amigo e a ti, se te encontrares na mesma situação, respondo: – Teatro? Grande coisa, meu filho! Faz teatro! O Senhor é o teu espectador!: o Pai, o Filho, o Espírito Santo; a Santíssima Trindade estará a contemplar-nos, naqueles momentos em que "fazemos teatro". Actuar assim diante de Deus, por amor, para lhe agradar, quando se vive a contragosto, que bonito! Ser jogral de Deus! Que maravilhoso é esse recital realizado por Amor, com sacrifício, sem nenhuma satisfação pessoal, para dar gosto a Nosso Senhor! Isso sim que é viver de Amor. (Forja, 485)

Lê-se na Escritura: Iudens in orbe terrarum, que Ele brinca em toda a superfície da terra. Mas Deus não nos abandona, porque imediatamente acrescenta: deliciæ meæ esse cum filiis hominum, a minha delícia é estar com os filhos dos homens. O Senhor brinca connosco. E quando nos parecer que estamos a representar uma comédia, por nos sentirmos gelados e apáticos, quando estivermos aborrecidos e sem vontade de fazer nada, quando nos custar cumprir o nosso dever e alcançar as metas espirituais que nos tínhamos proposto, é altura de pensar que Deus brinca connosco e espera então que saibamos representar a nossa comédia com galhardia.

Não me importo de vos contar que, em algumas ocasiões, o Senhor me concedeu muitas graças, mas que geralmente vou a contrapelo. Prossigo o meu plano de vida, não porque me agrade, mas porque devo fazê-lo por Amor. Mas, Padre, pode-se representar uma comédia diante de Deus? Não será uma hipocrisia? Não te inquietes, pois chegou para ti o momento de entrares numa comédia humana que tem um espectador divino. Persevera, pois o Pai, o Filho e o Espírito Santo assistem a essa tua comédia. Faz tudo por amor de Deus, para lhe agradar, mesmo que te custe.

Que bonito é ser jogral de Deus! Como é belo representar essa comédia por Amor, com sacrifício, sem nenhuma satisfação pessoal, para agradar ao nosso Pai Deus, que brinca connosco! Põe-te diante do Senhor e diz-lhe confiadamente: não me apetece nada fazer isto, mas oferecê-lo-ei por Ti. E ocupa-te a sério desse trabalho, ainda que penses que é uma comédia. Abençoada comédia! (Amigos de Deus, 152)

São Josemaría Escrivá

Arcebispo de Los Angeles conduz novo programa de rádio

O Arcebispo de Los Angeles (nos Estados Unidos), D. José Gómez, iniciou no sábado 9 de julho a condução do programa radial Diálogo de Fé, através da estação ESNE Rádio 1670AM e a Guadalupe Radio 87.7FM.

O Prelado convidou os fiéis a sintonizarem no programa Diálogo de Fé todos os sábados de 9 a 10 da manhã, onde "poderemos nos encontrar e conversar, para que a comunidade hispânica cresça na fé, e siga contribuindo com seu entusiasmo, compromisso e esperança à vida desta Arquidiocese".

O jornal do Vaticano L’Osservatore Romano (LOR) apresentou em sua edição de 9 de julho uma entrevista-perfil do Arcebispo de Los Angeles, na que destacou sua especial preocupação pelos hispânicos, sua profunda humildade e sua dedicação pastoral.

A reportagem realizada durante a recente visita do Arcebispo a Roma para receber o pálio arcebispal das mãos do Papa, ressalta que D. Gomez "é muito apreciado por seu papel no cuidado pastoral dos imigrantes, um setor da sociedade que ele considera, em certo sentido, 'o futuro da Igreja Católica nos Estados Unidos’".

D. Gómez é membro fundador da Catholic Association for Latino Leaders (CALL) e presidente do Comité para a Integração e do Subcomité para a Igreja na América Latina na Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos.

Neste novo posto de serviço, o Arcebispo de Los Angeles é responsável pela maior diocese dos Estados Unidos onde vivem perto de cinco milhões de católicos na qual a comunidade hispânica é uma das mais numerosas. 

O programa em espanhol pode seguir-se ao vivo em 
www.elsembradorministries.com  e www.guadaluperadio.com  

(Fonte: ACI Digital com adaptação de JPR)

Exsultate, jubilate- Fulget amica dies-Tu virginum corona-Alleluia - Kiri Te Kanawa

Novo quadro atribuído a Leonardo da Vinci exposto em Londres

Um quadro que se julgava perdido de Leonardo da Vinci foi identificado numa colecção privada norte-americana e vai ser exposto em Londres, na National Gallery, já em Novembro. A recente descoberta da obra de arte, intitulada “Salvator Mundi”, datada de meados de 1500, representa a figura de Cristo. A última vez que um quadro foi atribuído a Leonardo da Vinci foi em 1909 com a obra de arte “Benois Madonna”, exposta, actualmente, no Museu Hermitage em São Petersburgo, na Rússia.

A existência de “Salvator Mundi”, com 65,6 cm de altura e 45,4 cm de largura, era conhecida, dada a sua referência em documentos históricos, mas até aqui julgava-se perdida ou mesmo destruída, à semelhança do que aconteceu com alguns dos trabalhos de Da Vinci. Como é o caso do quadro “Leda col Cigno”, um nu provocador que terá sido destruído por um membro religioso da família real francesa. Um nu de Mona Lisa, “Mona Vanna”, é outro exemplo dos trabalhos perdidos. Segundo o “The Guardian”, existem tantos trabalhos perdidos de Leonardo da Vinci como conhecidos.

A origem do quadro recentemente descoberto ainda permanece uma incógnita. Sabe-se que “Salvator Mundi” fez parte da colecção do Rei Carlos I de Inglaterra em 1649. Depois da sua morte, passou para Carlos II, que depois deixou a colecção de arte ao Duque de Buckingham, cujo filho leiloou as peças em 1763. Antes e depois destes acontecimentos não se sabe o que terá acontecido à obra de arte, onde esteve nem quem foram os seus proprietários. Apenas em 1900 surgem novos registos do quadro, quando foi adquirido pelo coleccionador britânico Frederick Cook, mas pareceu danificado e a autenticidade de Leonardo da Vinci tinha já sido esquecida. Por isso, Cook vendeu o quadro pela módica quantia de 45 libras. Foi em 1958. Na altura, mal imaginaria que agora em 2011, depois de provada a autenticidade, o quadro, onde surge Cristo com a mão direita levantada em forma de bênção, enquanto na outra mão segura um globo, valesse 120 milhões de libras (cerca de 137 milhões de euros).

Finalmente em 2005, o “Salvator Mundi” viajou para os Estados Unidos, através das mãos do coleccionador privado Robert Simon, especialista na pintura italiana renascentista, que iniciou então um estudo sobre a obra. 

Num comunicado divulgado pela agência de comunicação contratada para divulgar o achado, pode-se ler que depois de um “tratamento exaustivo de conservação, a pintura foi examinada por uma série de especialistas internacionais”. “Chegou-se a um consenso inequívoco que ‘Salvator Mundi’ é um original de Leonardo da Vinci. As opiniões dividem-se apenas na data, com alguns a apontar que o trabalho foi feito em finais dos anos 1490, enquanto outros falam já depois de 1500.” O comunicado explica ainda são vários os elementos que não deixam dúvidas da autenticidade do trabalho, desde a qualidade de execução do trabalho aos detalhes conhecidos nos estilos de Da Vinci.

“Salvator Mundi” vai estar exposto ao público, entre 9 de Novembro de 2011 e 5 de Fevereiro de 2012, numa exposição da National Gallery, em Londres, intitulada “Leonardo da Vinci: Painter at the Court of Milan”.

(Fonte: ‘Público’ online)

O ‘L’Osservatore Romano’ apresenta visão positiva do último filme de Harry Potter embora não deixe de salientar os aspectos negativos que prevalecem

Entrando levemente nas controvérsias morais referidas à polémica mensagem dos sete tomos do romance fantástico de Joanne K. Rowling, o jornal do Vaticano L’Osservatore Romano apresentou em sua edição de 13 de julho uma avaliação positiva do último dos filmes de Harry Potter que será estreado esta semana a nível mundial.

Gaetano Vallini escreve no LOR que "o final é épico, com uma batalha digna de uma saga de inigualável êxito planetário. O encontro definitivo entre as forças do bem e do mal é verdadeiramente de sangue, em uma atmosfera bastante escura".

"Os apaixonados pela saga já sabem tudo: para eles o tema da produção está em entender quão fiel é este último filme ao livro. Até agora não se lamentaram e acreditam que não terão motivo para fazê-lo agora tampouco".

O autor adverte entretanto que "a atmosfera, que nos últimos episódios era cada vez mais inquietante e tenebrosa, aqui chega ao ponto máximo com uma Hogwarts reduzida a um amontoado de ruínas fumegantes. Isto poderá não agradar a todos, como aconteceu sobre tudo com o filme anterior, criando mal-estar nos espectadores mais pequeninos. A morte, que antes era um acontecimento estranho, quase um acidente no caminho, aqui é protagonista".

"No encontro final se vê muito sangue e morrem muitos: magos mais ou menos grandiosos, professores mais ou menos peritos. E também este aspecto cada vez mais violento reúne os motivos para que não seja agradável ou regulável a todos".

Vallini sustenta entretanto que "na saga o mal jamais é fascinante e tampouco ao final das contas o maligno aparece mais atrativo. Confirma-se em vez disso os valores da amizade e o sacrifício, em um singular e longo romance de formação que – através de etapas também dolorosas diante da morte e da experiência da perda – vê o herói e seus companheiros passar da alegre despreocupação da infância à realidade complexa da idade adulta".

Finalmente Vallini assinala que "assim se fecha então. E para alguns, sobre tudo para quem nunca gostou da saga, será uma espécie de libertação".

(Fonte: ACI Digital com adaptação de JPR)

Tempos de oração

Não, meus filhos! É necessário perseverar na meditação. Faz essas queixas ao Senhor nos teus tempos de oração. E, se for preciso, repete-Lhe durante meia hora a mesma jaculatória: “Jesus, amo-Te, Jesus, ensina-me a amar, Jesus, ensina-me a amar os outros por Ti…” Persevera assim um dia e outro, um mês, um ano, outro ano, e, no fim, o Senhor há-de dizer-te: Meu tontinho, não vês que Eu estava contigo, ao teu lado, desde o princípio?.

São Josemaría Escrivá – Notas de uma reunião familiar, Setembro de 1973

É sempre possível falar com o Divino Hóspede da alma, podemos encontrá-Lo em qualquer lugar e em qualquer situação. Mas, se é exequível, recorramos ao Sacrário, onde Jesus está real e substancialmente presente, com o Seu Corpo, o Seu Sangue, a Sua Alma e a Sua Divindade. Em qualquer dos casos havemos sempre de fazer o esforço de nos recolhermos, afastando como for possível as distracções que talvez nos assaltem.

D. Javier Echevarría – Prelado do Opus Dei na sua carta pastoral do mês de Julho de 2011

Agradeço a São Josemaria Escrivá

S. Josemaría nesta data em 1974

Participa num encontro com centenas de pessoas em Miralba, Lima (Peru). Começa por pedir desculpa, porque a sua voz não estava `nas melhores condições’. “Não sei se me poderão ouvir bem, porque estou constipado: Estou meio afónico. Mas S. Paulo, que não está afónico, escreveu aos de Éfeso: in novitate vitae ambulemus. E não só aos de Éfeso, mas a todos nós, diz-nos que temos de caminhar com uma vida nova. Para não haver dúvidas, escreve aos Romanos: induimini Dominum nostrum Iesum Christum; revesti-vos de Nosso Senhor Jesus Cristo: A vida do cristão é isto: vestir e tornar a vestir um fato e outro, cada vez mais limpo, cada vez mais belo, cada vez mais cheio de virtudes que agradem ao Senhor, cheio de superações, de pequenos sacrifícios, de amor. A vida do cristão é feita de renúncias e de afirmações. A vida do cristão é começar e recomeçar”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim»

Pela humildade, vivemos com Deus e Deus vive connosco numa paz verdadeira; nela se encontra o fundamento vivo de toda a santidade. Podemos compará-la com uma fonte de onde jorram quatro rios de virtudes e de vida eterna (cf Gn 2,10). [...] O primeiro rio que jorra do solo verdadeiramente humilde é a obediência [...]; o ouvido torna-se humildemente atento, a fim de ouvir as palavras de verdade e de vida que provêm da sabedoria de Deus, e as mãos estão sempre prontas a cumprir a Sua muito cara vontade. [...] Cristo, Sabedoria de Deus, fez-Se pobre para nos tornar ricos (2Cor 8,9), tornou-Se servo para nos fazer reinar, e por fim morreu para nos dar a vida. [...] Para que saibamos segui-l'O e servi-l'O, disse-nos: «Aprendei de Mim porque sou manso e humilde de coração».

Com efeito, a mansidão é o segundo rio de virtudes que jorra do solo da humildade. «Bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra» (Mt 5,5), ou seja a sua alma e o seu corpo, em paz. Porque no homem manso e humilde repousa o Espírito do Senhor; e, quando o nosso espírito é assim elevado e unido ao Espírito de Deus, carregamos o jugo de Cristo, que é suave e doce, e transportamos o Seu fardo leve. [...] Desta doçura íntima jorra um terceiro rio, que consiste em viver com paciência. Pela angústia e pelo sofrimento, o Senhor visita-nos. Se recebermos estes enviados com alegria no coração, então Ele mesmo virá, pois disse através do Seu profeta: «Aquando da angústia estarei ao seu lado, para o salvar e o honrar» (Sl 90,15). [...]

O quarto e último rio de vida humilde é o abandono da vontade própria e de toda a busca pessoal. Este rio tem a sua origem no sofrimento suportado com paciência. O homem humilde [...] renuncia à sua própria vontade e abandona-se espontaneamente nas mãos de Deus. Torna-se assim uma só vontade e uma só liberdade com a vontade divina. [...] E este é o próprio cerne da humildade. [...] A vontade de Deus, que é a própria liberdade, liberta-nos o espírito de temor e torna-nos livres, libertos e despojados de nós mesmos. [...] Deus dá-nos então o Espírito dos eleitos, que nos faz exclamar com o Filho: «Abba, isto é, Pai» (Rm 8,15).

Beato Jan van Ruusbroec (1293-1381), cónego regular
Os Sete Degraus da escada do amor espiritual, cap. 4

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de hoje

«Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve» (Mt 11, 28-30)