Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 7 de agosto de 2011

“Não te fias em nada de ti, e te fias em tudo de Deus”

Nunca te tinhas sentido tão livre, libérrimo, como agora que a tua liberdade está tecida de amor e desprendimento, de segurança e insegurança, porque já não te fias em nada de ti, e te fias em tudo de Deus. (Sulco, 787)

O amor de Deus é ciumento; não fica satisfeito, se nos apresentarmos com condições no encontro marcado: espera com impaciência que nos entreguemos totalmente, que não guardemos no coração recantos escuros, onde o gozo e a alegria da graça e dos dons sobrenaturais não consigam chegar. Talvez pensem: responder sim a esse Amor exclusivo não é, porventura, perder a liberdade?

(…)Cada um de nós sabe por experiência que, algumas vezes, seguir Cristo Nosso Senhor implica dor e fadiga. Negar esta realidade significaria não se ter encontrado com Deus. A alma apaixonada sabe que essa dor é uma impressão passageira e bem depressa descobre que o seu peso é leve e a sua carga suave, porque Ele a leva às costas, tal como se abraçou ao madeiro quando estava em jogo a nossa felicidade eterna. Mas há homens que não entendem, que se revoltam contra o Criador uma rebelião impotente, mesquinha, triste , que repetem cegamente a queixa inútil que o Salmo regista: Quebremos os seus laços! Para longe de nós o seu jugo. Resistem a realizar, com silêncio heróico, com naturalidade, sem brilho e sem lamentações, o trabalho duro de cada dia. Não compreendem que a Vontade divina, mesmo quando se apresenta com matizes de dor, de exigências que ferem, coincide exactamente com a liberdade, que só reside em Deus e nos seus desígnios.

São almas que fazem barricadas com a liberdade. A minha liberdade, a minha liberdade! Têm-na e não a seguem; olham-na e põem-na como um ídolo de barro dentro do seu entendimento mesquinho. É isso liberdade? Que aproveitam dessa riqueza sem um compromisso sério, que oriente toda a existência? Um tal comportamento opõe-se à categoria própria, à nobreza, da pessoa humana. Falta a rota, o caminho claro que oriente os seus passos na terra; essas almas decerto já as encontraram, como eu depressa se deixarão arrastar pela vaidade pueril, pela presunção egoísta, pela sensualidade. (Amigos de Deus, 28–29)

São Josemaría Escrivá

Bento XVI pede diálogo a bem da reconciliação e da paz, preocupado com a crescente violência na Síria e o arrastar-se de uma intervenção militar na Líbia que nada resolveu

Pôr termo à violência e procurar a reconciliação e a paz através de um diálogo construtivo: esta a viva exortação do Papa relativamente à Síria e à Líbia, neste domingo ao meio-dia, em Castelgandolfo, depois da recitação do Angelus.

“Sigo com viva preocupação os dramáticos e crescentes episódios de violência na Síria, que têm provocado numerosas vítimas e graves sofrimentos. Convido os fiéis católicos a rezarem, para que o esforço a favor da reconciliação prevaleça sobre a divisão e o rancor. Renovo também às Autoridades e à população síria um premente apelo para que se restabeleça sem mais tardar a convivência pacífica e se corresponda adequadamente às legítimas aspirações dos cidadãos, no respeito pela sua dignidade e a bem da estabilidade religional.
O meu pensamento vai também à Líbia, onde a força das armas não resolveu a situação. Exorto os Organismos internacionais e todos os que têm responsabilidades políticas e militares a relançarem de modo decidido e convicto a procura de um plano de paz para o país, através de negociações e de um diálogo construtivo.”

Na alocução antes da recitação das Ave Marias, Bento XVI comentou, como habitualmente, o Evangelho deste domingo, em que Jesus se retira, de noite, para o monte, a rezar. O que (observou) “manifesta a sua intimidade com o Pai e a necessidade de rezar na solidão, ao abrigo dos tumultos do mundo”. Em todo o caso, “este afastar-se não deve ser entendido como um desinteresse para com as pessoas ou um abandono dos Apóstolos. Antes pelo contrário”, como mostra o texto evangélico. De facto, como os discípulos se encontram em perigo, na barca agitada pelas ondas tumultuosas, Jesus manifesta-se-lhes, caminhando sobre as ondas. Mas eles não O reconhecem, o que leva Jesus a tranquilizá-los, dizendo “Coragem! Sou eu, não tenhais medo!” Um episódio todo ele de grande riqueza de significado:

“O mar simboliza a vida presente e a instabilidade do mundo visível; a tempestade indica todo o tipo de tribulações, de dificuldades, que oprimem o homem. A barca, por sua vez, representa a Igreja edificada sobre Cristo e guiada pelos Apóstolos. Jesus quer educar os discípulos a suportarem com coragem as adversidades da vida, confiando em Deus, naquele que se revelou ao profeta Elias sobre o Horeb, no ‘sussurro de uma brisa ligeira’.”

Segue-se, no texto evangélico, o gesto de Pedro, que pede ao Senhor de poder ir ao encontro dele sobre as águas, mas que depois, sentindo o vento forte, fica cheio de medo e começa a afundar-se, gritando “Senhor, salva-me!. Jesus estende-lhe a mão e agarra-o com vigor.
 
“Pedro caminha sobre as águas não pela própria força, mas pela graça divina, em que crê, e quando se vê dominado pela dúvida, quando deixa de fixar o olhar sobre Jesus, deixando-se dominar pelo medo do vento, quando não confia plenamente na palavra do Mestre, quer dizer que se está afastando dele e é então que corre o risco de afundar-se no mar da vida.”

A concluir, introduzindo a oração mariana, o Papa convidou a dirigir o olhar à Virgem Maria:
 “Invoquemos a Virgem Maria, modelo de pleno abandono a Deus, para que, no meio de tantas preocupações, problemas, dificuldades que agitam o mar da nossa vida, ressoe no coração a palavra tranquilizadora de Jesus Coragem, sou eu, não tenhais medo! e assim cresça a nossa fé nele”. 

A concluir este encontro dominical com os fiéis, no pátio interior da residência de Castelgandolfo, nas saudações em diversas línguas aos vários grupos presentes, Bento XVI recordou a iminente Jornada Mundial da Juventude, de Madrid, exortando a rezar por essa intenção.

Rádio Vaticano

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

§1318. No Oriente, este sacramento (Confirmação) é administrado imediatamente a seguir ao Baptismo e é seguido da participação na Eucaristia; esta tradição põe em relevo a unidade dos três sacramentos da iniciação cristã. Na Igreja latina, este sacramento é administrado quando se atinge a idade da razão e ordinariamente a sua celebração é reservada ao bispo, significando assim que este sacramento vem robustecer o vínculo eclesial.

Credo in unum Deum

S. Josemaría nesta data em 1931

Em Madrid celebra a festa da Transfiguração do Senhor. Aponta um acontecimento que lhe ocorre durante a Missa. Em 1947, explicará: “Naquele dia da Transfiguração, celebrando a Santa Missa no Patronato dos Doentes, num altar lateral, enquanto elevava a Hóstia, ouvi “outra voz” sem ruído de palavras.

Uma voz, como sempre, perfeita, clara: Et ego si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad me ipsum! (Jo 12, 32). E o conceito preciso: não no sentido em que a Escritura o diz: digo-to no sentido de que deveis pôr-me no alto de todas as actividades humanas; de que haja em todos os lugares do mundo cristãos com uma dedicação pessoal e libérrima, que sejam outros Cristos”
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(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)