Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 20 de agosto de 2011

A chegada de Bento XVI ao aeródromo ‘Cuatro Vientos’ (vídeo sem locução)

A cruz que ilumina os jovens


A vigília de oração da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madrid, iniciou com a procissão da Cruz dos Jovens, entregue por João Paulo II em 1984 e que, desde então, tem passado por dezenas de países, em peregrinação.

A “celebração da luz”, que marcou o começo deste momento que junta cerca de um milhão de jovens no aeródromo de Cuatro Vientos, é liderada por este símbolo, uma grande cruz de madeira, com 3,8 metros de altura e 31 kg, que na sexta-feira foi carregada pelos jovens durante a via-sacra, pelas ruas de Madrid.

A primeira peregrinação da Cruz do Ano Santo (como era então conhecida) foi em julho de 1984, a Munique, Alemanha, para o "Katholikentag" (Dias Católicos).

É conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”, a “Cruz dos Jovens”, a “Cruz Peregrina” e é entregue no final de cada JMJ pelos jovens do país anfitrião aos organizadores da próxima Jornada.

Por decisão de João Paulo II, essa cruz é acompanhada por um ícone de Maria, que mede 118 cm de altura e pesa 15 Kg.

Rádio Vaticano

Uma sociedade incapaz de assumir e partilhar o sofrimento é cruel e desumana: Bento XVI visitando ao fim da tarde uma Casa para acolhimento de crianças e jovens deficientes


A caminho do aeródromo de Cuatro Vientos, Bento XVI deteve-se em visita a uma Casa de acolhimento e acompanhamento de jovens deficientes, Instituto de São José, dos Irmãos de São João de Deus fundado há mais de 100 anos. Saudando os jovens ali internadas e o pessoal que os assistem, Bento XVI recordou o que na sua Encíclica sobre a esperança cristã (Spe salvi, 38) afirmou relativamente ao modo de encarar e tratar os que sofrem:

«A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. (…) Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a compaixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido, mesmo interiormente, é uma sociedade cruel e desumana».

“Estas palavras (sublinhou) reflectem uma larga tradição de humanidade que brota da oferta que Cristo faz de Si mesmo na Cruz por nós e pela nossa redenção. Jesus e, seguindo os seus passos, sua Mãe Dolorosa e os santos são as testemunhas que nos ensinam a viver o drama do sofrimento para o nosso bem e a salvação do mundo. Estas testemunhas falam-nos, antes de mais nada, da dignidade de cada vida humana, criada à imagem de Deus ».
 

« Nenhuma aflição é capaz de apagar esta efígie divina gravada no mais fundo do homem. E não só: desde que o Filho de Deus quis abraçar livremente a dor e a morte, a imagem de Deus é-nos oferecida também no rosto de quem padece. Esta predilecção especial do Senhor por quem sofre leva-nos a contemplar o outro com olhos puros, para lhe dar, além das coisas exteriores de que precisa, aquele olhar de amor de que necessita. Mas isso, só é possível realizá-lo como fruto de um encontro pessoal com Cristo.”
 

Dirigindo-se aos que prestam serviço às crianças e jovens tratados nesta Casa, o Papa sublinhou que eles, “com a sua vida e dedicação, proclamam a grandeza a que é chamado o homem: acompanhar quem sofre, como o fez o próprio Deus. Como diz Jesus: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40).
Por outro lado, “de maneira misteriosa mas muito real” (concluiu o Papa), “a presença deles suscita nos nossos corações, frequentemente endurecidos, uma ternura que nos abre à salvação. Sem dúvida, a vida destes jovens muda o coração dos homens e, por isso, damos graças ao Senhor por tê-los conhecido”.

Rádio Vaticano

Milhares de peregrinos desafiam calor no «coração» da JMJ

Aeródromo de Cuatro Vientos acolhe celebrações finais em dias de muito calor. Organização diz que as expectativas foram superadas

Milhares de peregrinos estão desde o início do dia a encher o aeródromo de Cuatro Vientos, a oito quilómetros de Madrid, para participarem nas cerimónias conclusivas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, este sábado e domingo.


A organização espera que no local compareçam mais de um milhão de jovens para a vigília de oração e a missa final, momentos presididos pelo Papa Bento XVI, que se encontra na capital espanhola desde quinta-feira.


Fontes da mesma indicaram aos jornalistas que as portas já se encontram abertas no aeródromo, o mais antigo de Espanha, e que a chegada dos peregrinos tem decorrido com “normalidade”.


Uma das preocupações é o ajuntamento de “muitas pessoas num dia de muito calor”, pelo que os promotores da iniciativa deixam apelos para que os participantes “se refresquem e bebam água”.


Os responsáveis falam ainda em "expectativas superadas”, tanto pela participação nas atividades como pelo “comportamento na cidade”.


Além da estrutura para as celebrações religiosas, o espaço equivalente a 48 campos de futebol inclui outras estruturas para acolher os peregrinos, como 14 bares e 4300 casas de banho, além de espaço para os que ali vão pernoitar.


A animação no palco principal começou às 16h00, com música, momentos de oração e testemunhos de católicos, incluindo a recitação de um terço em que cada 'mistério' vai ser rezado a partir de um dos cinco continentes.


O papamóvel deverá chegar ao local cerca das 21h30 e, na celebração, cinco jovens, em representação de todos os continentes, vão colocar perguntas a Bento XVI, que lhes responderá na ocasião.


O altar, com capacidade para mais de duas mil pessoas, mede 195 metros de largura, 38 de fundo e 22 de altura, foi desehado por  Ignacio Vicens, contendo uma grande montanha onde ficará Bento XVI, debaixo da sombra de uma árvore metálica.


A Vigília de Adoração conta com a exposição do Santíssimo Sacramento, hóstia consagrada (...), dentro da custódia de Arfe de Toledo, uma joia gótica de 1524 que viajou desta cidade a cerca de 100 quilómetros de Madrid.


Os jovens vão ter ao seu dispor 17 capelas, abertas durante toda a noite.


No domingo, Bento XVI preside à missa de encerramento (09h30) e, antes da tradicional oração do Angelus, dedicada à Virgem Maria, vai anunciar o local onde se vai realizar a próxima JMJ, o Rio de Janeiro, no Brasil.

(…)

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

5ª Sinfonia de Tchaikovsky – Leonard Bernstein dirige a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque

“A pureza nasce do amor”


Vê quantos motivos para venerar S. José e para aprender da sua vida: foi um varão forte na fé...; sustentou a sua família – Jesus e Maria – com o seu trabalho esforçado...; guardou a pureza da Virgem, que era sua Esposa...; e respeitou – amou! – a liberdade de Deus que fez a escolha, não só da Virgem como Mãe, mas também dele como Esposo de Santa Maria. (Forja, 552)

Não estou de acordo com a forma clássica de representar S. José como um homem velho, apesar da boa intenção de se destacar a perpétua virgindade de Maria. Eu imagino-o jovem, forte, talvez com alguns anos mais do que a Virgem, mas na pujança da vida e das forças humanas.

Para viver a virtude da castidade não é preciso ser-se velho ou carecer de vigor. A castidade nasce do amor; a força e a alegria da juventude não constituem obstáculo para um amor limpo. Jovem era o coração e o corpo de S. José quando contraiu matrimónio com Maria, quando conheceu o mistério da sua Maternidade Divina, quando viveu junto d'Ela respeitando a integridade que Deus lhe queria oferecer ao mundo como mais um sinal da sua vinda às criaturas. Quem não for capaz de compreender um amor assim conhece muito mal o verdadeiro amor e desconhece por completo o sentido cristão da castidade. (Cristo que passa, 40)

São Josemaría Escrivá

Bento XVI aos seminaristas: “Devemos ser santos” (vídeos em espanhol e inglês)

Uma cascata de luz (Editorial)


O primeiro pensamento de Bento XVI em voo rumo à Jornada mundial da juventude em curso em Madrid foi para o seu predecessor, que desta realidade teve a intuição originária, mas a imagem mais sugestiva sobressaiu imediatamente depois dos lábios do Papa, respondendo aos jornalistas. Com efeito, para definir o encontro madrileno - e os vinte e cinco que o precederam - o Sumo Pontífice falou de uma "cascata de luz", sinal que permite a visibilidade de Deus no mundo.

Este é o sentido, e não outros, da decisão de João Paulo II - agora beato e invocado entre os padroeiros, ou seja, os amigos invisíveis e mais próximos, dos jovens reunidos na capital espanhola - quando lançou a iniciativa destas Jornadas. Não exibições de força, não reuniões de massa tanto grandiosas quanto efémeras, mas ocasiões de amizade para além dos confins, lugares de encontro para dar espaço a Deus, para permitir sementeiras que, como aquelas narradas nas parábolas evangélicas, amadurecem no silêncio interior das almas. Uma coincidência singular une a participação de Bento XVI e a do seu predecessor nestes encontros: ambos, com efeito, na sua terceira viagem à Espanha participaram numa Jornada mundial da juventude. Quem o recordou foi o rei Juan Carlos, na presença dos principais representantes do Governo e da oposição, na sua cordial saudação ao Papa. E igualmente cordial foi o discurso do Sumo Pontífice, que antes de tudo quis agradecer ao grande país o esforço de hospitalidade às centenas de milhares de jovens vindos do mundo inteiro.

Com efeito, quase duzentos países de todos os continentes estão representados em Madrid. Já no percurso do aeroporto ao centro da metrópole os jovens saudaram Bento XVI agitando balões e bandeiras e lançando nuvens de confetes multicoloridos. Prelúdio simples e jubiloso da grande festa que chega ao seu ápice, mas que foi prolongadamente preparada e que durante muito tempo dará os seus frutos. Sem dúvida, visível e extremamente vivaz, mas que se revela sobretudo ao olhar da fé, porque esta é a sua motivação mais profunda.

O Papa observou que os próprios jovens deveriam explicar porque do mundo inteiro chegou à capital espanhola esta multidão variegada, acrescentando imediatamente depois que contudo podemos pensar que o desejo deles é ouvir a Palavra de Deus, que fala continuamente a cada pessoa, talvez só num sussurro, mas sempre motivando a enfrentar os desafios do mundo, os problemas e as dificuldades que não cessam de se multiplicar. Como demonstrou e demonstra a actualidade dramática destes meses que, em muitos países, difunde inquietação nos jovens. E precisamente as notícias destes últimos tempos confirmam o ensinamento constante da Igreja sobre as realidades sociais: o homem deve estar no centro da economia. Segundo Bento XVI, a dimensão ética permanece em síntese fundamental, na responsabilidade pelo bem comum e pelo futuro do planeta. O grande número de voluntários que trabalham no mundo demonstra que isto é possível e já hoje edifica o futuro de todos. A caminho de Deus. 

Giovanni Maria Vian

(© L'Osservatore Romano - 20 de Agosto de 2011)

Encontro especial, esta noite, entre o Papa e jovens noruegueses. A iniciativa visa mostrar «atenção» de toda a Igreja Católica pelo drama que o país nórdico viveu


Bento XVI vai ter hoje um encontro com uma delegação de jovens noruegueses presentes na Jornada Mundial de Madrid (JMJ), como sinal de “atenção” para a população do país nórdico. O encontro terá lugar no âmbito da grande vigília de oração no aeroporto “Cuatro Vientos”

Em conferência de imprensa, o padre Federico Lombardi, responsável pela comunicação da Santa Sé, destacou a presença da delegação da Noruega, menos de um mês depois do duplo atentado de Oslo que tirou a vida de 77 pessoas a 22 de julho.

O Papa, quer manifestar a sua “atenção” pessoal e de “toda a JMJ” com este momento que a juventude norueguesa está a viver.

No encontro com os jornalistas, o padre Lombardi voltou a afirmar que Bento XVI tem manifestado “grande satisfação” com o “calor e entusiasmo” à sua volta, e pela participação da juventude nesta iniciativa da Igreja Católica. 

Rádio Vaticano

Papa presidiu a Missa na Catedral de Almudena com seminaristas

A alegria do Santo Padre

A alegria de Bento XVI esta manhã quando celebrava para seminaristas

São João d’Ávila oficialmente declarado Doutor da Igreja (vídeos em espanhol e inglês)

JMJ 2011: Papa quer seminaristas sem medo, num ambiente contrário às suas opções


Bento XVI presidiu a missa com cerca de 5 mil futuros padres, em Madrid

Bento XVI preside hoje a uma missa para cerca de cinco mil seminaristas de vários países, na catedral de El Almudena, pedindo que não se deixem “amedrontar por um ambiente onde se pretende excluir Deus”.
“Pode acontecer que vos desprezem, como se costuma fazer com quem aponta metas mais altas ou desmascara os ídolos diante dos quais muito se prostram hoje”, alertou, na homilia que proferiu.


Numa missa inserida no programa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2011, que decorre em Madrid até domingo, o Papa disse que os seminaristas devem estar preparados para enfrentar uma sociedade na qual “os principais critérios por que se rege a existência são, frequentemente, o poder, o ter ou o prazer”.

No início da celebração, Bento XVI foi saudado pelo arcebispo local, cardeal Rouco Varela, e por um seminarista, em nome da assembleia.

“Não é fácil hoje, Santo Padre, a missão de ser testemunhas de Cristo. Custa-nos muito chegar a nossos irmãos distantes ou não crentes”, disse o jovem.

O Papa disse, mais tarde, que “ninguém escolhe o contexto nem os destinatários da sua missão”.

“Cada época tem os seus problemas, mas Deus dá em cada tempo a graça oportuna para os assumir e superar com amor e realismo”, indicou, acrescentando que “em toda e qualquer circunstância em que se encontre e por mais dura que esta seja, o sacerdote tem de frutificar em toda a espécie de boas obras”.

Aos seminaristas, Bento XVI pediu que vivam os anos da sua formação “com profunda alegria, em atitude de docilidade, de lucidez e de radical fidelidade evangélica, bem como numa amorosa relação com o tempo e as pessoas” do meio em que vivem.

“Em primeiro lugar, devem ser anos de silêncio interior, de oração permanente, de estudo constante e de progressiva inserção nas atividades e estruturas pastorais da Igreja”, acrescentou.

O Papa aludiu ainda à importância do “celibato”, declarando que os futuros padres devem cultivar a “disponibilidade” para poderem viver “o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação”.

Uma opção, acrescentou, que passa também pela “caridade até ao fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores”.

“Por Cristo, sabemos que não estamos caminhando para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida, para Ele que é nossa meta e também nosso princípio”, apontou.

Pouco antes do fim da missa, Bento XVI declarou São João de Ávila [Espanha] como patrono do clero espanhol, acedendo ao pedido da Conferência Episcopal local. 

O ambiente à chegada do Papa era de euforia, com vários seminaristas a serem chamados à atenção por se encontrarem de pé em cima dos bancos, enquanto esperavam por Bento XVI, recebido na catedral com uma longa salva de palmas.

No final da celebração, está previsto um breve encontro privado entre o Papa e Mariano Rajoy, líder do Partido Popular, o maior da oposição.

Os organizadores da 26.ª JMJ, que se realiza desde terça-feira sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, aguardam para as celebrações finais mais de um milhão de peregrinos, entre os quais se incluem cerca de 12 mil portugueses.

O portal Agência ECCLESIA acompanha o evento com uma secção dedicada ao encontro, onde além de notícias atualizadas se inclui a edição especial em «pdf» criada para o evento, bem como a emissão em direto de televisão e rádio.

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA a Madrid

«Sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja»

Então, o Senhor interpelou directamente os Doze: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Em nome de todos, com impulso e determinação, foi Pedro que tomou a palavra: «Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo». Solene profissão de fé que, desde então, a Igreja continua a repetir. No dia de hoje, também nós queremos proclamar com íntima convicção: sim, Jesus, Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo! Fazemo-lo com a consciência de que Cristo é o verdadeiro «tesouro», pelo qual vale a pena sacrificar tudo; Ele é o amigo que nunca nos abandona, porque conhece as expectativas mais íntimas do nosso coração. Jesus é o «Filho de Deus vivo», o Messias prometido, que veio à terra para oferecer à humanidade a salvação e para satisfazer a sede de vida e de amor que habita em cada ser humano. Que grande seria a vantagem para a humanidade, se acolhesse este anúncio que traz consigo a alegria e a paz!


«Tu és Cristo, Filho de Deus vivo». A esta profissão de fé da parte de Pedro, Jesus responde: «Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus». É a primeira vez que Jesus fala da Igreja, cuja missão é a realização do grandioso desígnio de Deus, de reunir, em Cristo, toda a humanidade, numa única família. A missão de Pedro e dos seus sucessores é, precisamente, a de servir esta unidade da única Igreja de Deus, formada por judeus e pagãos de todos os povos; o seu ministério indispensável consiste em fazer com que ela nunca se identifique nem com uma única nação, nem com uma só cultura, mas que seja a Igreja de todos os povos, para tornar presente no meio dos homens ─ marcados por inúmeras divisões e contrastes ─ a paz de Deus e a força renovadora do Seu amor. Por conseguinte, servir a unidade interior que provém da paz de Deus, a unidade de quantos, em Jesus Cristo, se tornaram irmãos e irmãs: eis a missão especial do Papa, Bispo de Roma e sucessor de Pedro.


Bento XVI
Angelus de 24/08/08 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de amanhã Domingo

E Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mt 16, 18)
Leitura completa - Mt 16, 13-20

O Prelado do Opus Dei pede aos jovens “rezai todavia mais pelo Papa” (vídeo não legendado)

‘Fidelidade e Felicidade’ por D. Javier Echevarría, bispo prelado do Opus Dei

Seguindo as pegadas do Beato João Paulo II e de São Josemaría Escrivá


"Desde que o Beato João Paulo II teve a iniciativa de promover o primeiro Dia Mundial da Juventude em Roma, há 26 anos, poderia dizer-se que cada uma dessas reuniões significou um ponto de partida para a vida de milhares de jovens: rapazes e raparigas que conheceram melhor Jesus Cristo e decidiram dar um novo rumo à sua vida, orientando-a de modo consciente e maduro para Deus e para os outros com uma visão cristã optimista, própria de quem se sabe filho de Deus. Para alguns, com o tempo, aquele entusiasmo inicial encontrou os obstáculos comuns do caminhar terreno mas, com a graça de Deus, muitos chegaram à felicidade da fidelidade: duas palavras que rimam, como dizia São Josemaría Escrivá de Balaguer. A fidelidade não é outra coisa que a maturidade do amor no tempo. De facto, muitos dos participantes nas primeiras jornadas mundiais encontravam-se entre os milhões de pessoas que deram o último adeus a João Paulo II, um “a Deus” que era ao mesmo tempo um “obrigado” e uma petição: “continua a ajudar-nos!”.


Passaram os anos e, com Bento XVI, as jornadas mundiais da juventude mantêm a sua extraordinária capacidade de convocatória. Possuem um magnetismo que não é artificial pois, com o sucessor de Pedro, é o mesmo Cristo que passa. Cristo que se fixa em muitos, sim, mas sobretudo em cada pessoa, e esse olhar é cautério que purifica e amor que chama. Muitas decisões de entrega virão, não duvido, para alcançar a alta medida da santidade cristã em todas as circunstâncias: na vida matrimonial, no celibato apostólico, sem mudar de estado, ou abraçando o sacerdócio ou a vida religiosa. O “obrigado”, “continua a ajudar-nos”, através de Pedro, chega ao Céu para converter-se em obras: “aqui estou!, conta comigo!”. Esta é a resposta cristã à exortação de Paulo aos Colossenses: “Assim como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, vivei n’Ele” (Col 2, 6).


Na defesa da fé que São Paulo faz, na passagem da sua carta que foi escolhida como lema para esta nova Jornada Mundial, o Apóstolo fala das “vãs filosofias e falácias” (Col 2, 8). As jornadas da juventude, neste nosso mundo, tão desgarrado por guerras e por revoltas ligadas às incertezas e injustiças da vida, neste mundo que, ao mesmo tempo nos toca amar porque é o lugar onde Deus nos quer com o seu amor infinito, as jornadas mundiais trazem-nos uma lufada de ar fresco. A mesma sociedade global, tecnológica, sempre em mudança, mostra-se também sensível à verdade e à esperança. E vê no seu seio essa multidão de católicos que, de repente, na rua, se descobrem, se conhecem, e se apercebem de que contam para algo, para muito: hão-de ser a alma da sociedade. Cremos no amor de Deus, dizem-nos, e aqui estamos.


A juventude é o tempo da esperança e da aventura, o tempo da generosidade. Um momento em que resulta mais fácil ver a Cristo como “plenitude do homem e cumprimento do seu anelo de justiça e de paz”, como dizia Bento XVI no passado dia 1 de Maio. Madrid, como antes Roma, Sidney, Colónia, Cracóvia, Toronto, Paris, Denver, Manila ou Buenos Aires – entre outras cidades –, será para muitos, não o duvido, uma chamada a construir sobre Jesus Cristo, não para se encerrar em si mesmo mas para converter a própria existência em serviço aos outros.


Há mais de 80 anos, Madrid foi para São Josemaría o lugar de um especialíssimo encontro com Deus. Em 1928, viu que Deus lhe pedia que fundasse o Opus Dei, e costumava recordar o episódio fazendo referência à chamada de Cristo a Saulo de Tarso, a caminho de Damasco: “Madrid foi a minha Damasco – afirmava – porque aqui caíram as escamas dos olhos da minha alma e aqui recebi a minha missão”.


Então, o jovem sacerdote de 26 anos, começou a trabalhar incansavelmente entre operários e estudantes. Procurou a sua força nos enfermos e nos pobres da capital espanhola: horas e horas pelos bairros marginais da cidade, todos os dias, a pé de um lado para o outro. Enquanto servia e alentava uns e outros, pedia-lhes que oferecessem as suas penas e dores pelas almas dos jovens que atendia. A oração dos meninos, dos pobres e dos enfermos é especialmente grata a Deus; estou persuadido de que aquelas orações dos enfermos dos anos 30, como as de tantos que hoje se unem com o coração à Jornada Mundial sustentarão quem se prepara para o seu encontro com Pedro nas ruas de Madrid. Manifestam a força invisível que fará de Madrid um novo Damasco para muitos.


Naqueles anos, São Josemaría ofereceu um dia, a um jovem estudante de Arquitectura, um livro sobre a Paixão de Cristo; na primeira página, escreveu esta dedicatória:
“+ Madrid, 29-V-33
Que procures Cristo
Que encontres Cristo
Que ames Cristo”.
Nestas poucas palavras estão resumidas, penso, as experiências destas jornadas mundiais, que resultam em levar Cristo até ao último recanto do mundo.


“Buscar Cristo” define o primeiro passo. O amor começa sempre como uma busca, que conduz a um convívio pessoal, na intimidade: “Acontece como com o namoro, explicava São Josemaría a esses jovens: o convívio é necessário, porque, se duas pessoas não se dão, não podem chegar a querer-se. E a nossa vida é de Amor” (Forja, n. 545). É necessária uma abertura do coração, não é algo mecânico, programável: rezo para que se dê em muitos, com a graça do Espírito Santo e a ajuda da autêntica amizade humana.


“Encontrar Cristo” é já enraizar-se mais n’Ele, como o sarmento à vide (Jo 15, 1-8). “Estar enraizados em Cristo — explica Bento XVI na Mensagem para a XXVI Jornada Mundial da Juventude — significa responder concretamente à chamada de Deus, fiando-se n’Ele e pondo em prática a sua Palavra (…); escutá-Lo como ao verdadeiro Amigo com quem compartilhar o caminho da vossa vida”.


“Amar Cristo”, por fim, supõe já gozar dessa seiva que dá sentido e força para amar os outros e desejar amar cada vez mais; é já estar “edificado” em Cristo, deixar que o Espírito Santo construa em nós a imagem do Verbo encarnado que se oferece por todos. O novo dinamismo ao qual nos chama o Papa significa buscar o perdão no Sacramento da Reconciliação, para receber esse amor, um sacramento que o próprio Bento XVI celebrará em Madrid, como eloquente testemunho da misericórdia divina. E esse amar exige deixar-se amar por Jesus na Eucaristia, para levá-Lo depois a muitas outras pessoas.


Peço à Virgem de Almudena, Mãe de Deus e Mãe nossa, para mim e para todos, a alegria de uma nova conversão, um partir de novo no caminho da fé, para que, sabendo-nos débeis mas ao mesmo tempo “fortes na fé” (Col 2, 7), creiamos no amor de Deus Pai e nos sintamos de verdade filhas e filhos de Deus em Cristo.


Fonte: L'Osservatore Romano, 18 de agosto de 2011 com tradução publicada no site de São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/fidelidade-e-felicidade

‘JMJ’ (português, espanhol e francês), ‘GMG’ (italiano) felizes coincidências


Só hoje reparei que podemos consagrar em oração as jornadas à Sagrada Família ‘Jesus, Maria e José’ (JMJ) ou ‘Gesù, Maria e Giuseppe’ (GMG).

Trata-se evidentemente duma coincidência limitada a um número restrito de línguas, mas que ainda assim representam uma boa fatia da população mundial e que melhor oportunidade para aproveitarmos para uma meditação e reflexão sobre a Sagrada Família.

Desculpem este pensamento tão simples, mas cheio de amor.

JPR

'Oração de férias' de Joaquim Mexia Alves

Senhor,
parto hoje numas curtas férias!


Vens comigo, Senhor?


É que, talvez agora nestes cinco dias, eu possa estar mais contigo, visto que comigo Tu estás sempre, Senhor, pois nunca nos abandonas.


Que eu Te encontre, Senhor, na família, no descanso, no divertimento, na natureza, em todos, em tudo, e em todo o lugar.


Ah, e obrigado, Senhor, por estes dias de férias que me dás!


Como Tu és bom, Senhor!


Amen.


Joaquim Mexia Alves http://queeaverdade.blogspot.com/2011/08/oracao-de-ferias.html

"Avalanche" de jovens confessa-se no Parque do Retiro em Madrid


Uma das novidades desta Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Madrid 2011 foi a chamada "Festa do Perdão" que se realiza no Parque do Retiro onde foram instalados 200 confessionários e aos quais chega uma "avalanche" de peregrinos para confessar-se.

Uma voluntária da JMJ de 24 anos de idade, chamada Guadalupe, compartilhou sua experiência como colaboradora neste evento da Festa do Perdão e disse ao grupo ACI que "o que mais me impressiona é ver tamanha avalanche de gente que se quer confessar. Nunca tinha visto algo assim em toda minha vida".

O Arcebispo de Madrid e anfitrião desta JMJ, Cardeal Antonio María Rouco Varela, autorizou os sacerdotes que estão confessando os peregrinos a perdoar também o pecado do aborto, normalmente reservado aos bispos e a alguns sacerdotes especificamente facultados para isso.

Além disso, o Vaticano através da Penitenciaria Apostólica aceitou a pedido do Cardeal para conceder aos participantes da JMJ a indulgência plenária seguindo as condições habituais, e a indulgência parcial aos que não comparecem pessoalmente. Estes últimos devem cumprir as condições habituais e rezar pelo êxito deste evento.

Para obter a indulgência plenária na JMJ, os peregrinos devem "participar de qualquer função sagrada ou pio exercício" sempre e quando estiverem "confessados e verdadeiramente arrependidos para receber a Santa Comunhão, e piamente rezem pelas intenções de Sua Santidade".

Guadalupe disse também ao grupo que muitos dos jovens, logo depois de confessar-se com um dos 200 sacerdotes no Parque do Retiro "saía chorando de felicidade e emocionada. Foi realmente algo muito bonito ver tanta gente unida por uma mesma causa".

"Nunca vi nada assim", finalizou.

No sábado 20 de agosto também a JMJ Madrid 2011 converter-se-á na primeira destas jornadas nas quais um Papa escutará as confissões dos jovens. Bento XVI será um dos 200 sacerdotes que administra o sacramento da reconciliação a um grupo de peregrinos no Parque do Retiro.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

S. Josemaría nesta data em 1938

Anota nos seus Apontamentos íntimos: “Vejo-me tão miserável que muitas vezes espreito para dentro do oratório, para dizer a Jesus: «não te fies em mim… eu sim, confio em ti, Jesus… Abandono-me nos teus braços: aí deixo o que tenho, as minhas misérias!» Se não fizesse assim, com o turbilhão de coisas que trago dentro de mim, creio que ficaria louco. Abandonar-me em Jesus Cristo, com todas as minhas misérias. E o que Ele quiser, em cada instante, fiat! Monstra te esse matrem.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1415. Aquele que quiser receber Cristo na Comunhão eucarística deve encontrar-se em estado de graça. Se alguém tiver consciência de ter pecado mortalmente, não deve aproximar-se da Eucaristia sem primeiro ter recebido a absolvição no sacramento da Penitência.

Fryderyk Chopin - koncert fortepianowy nr 1 e-moll, op. 11

"Lembrai-vos" - Oração de S. Bernardo a Nossa Senhora


Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria,
que nunca se ouviu dizer
que algum daqueles
que têm recorrido à vossa protecção,
implorado a vossa assistência,
e reclamado o vosso socorro,
fosse por Vós desamparado.
Animado eu, pois, de igual confiança,
a Vós, Virgem entre todas singular,
como a Mãe recorro,
de Vós me valho e,
gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prostro aos Vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Filho de Deus humanado,
mas dignai-Vos
de as ouvir propícia
e de me alcançar o que Vos rogo. Amen.

S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja

São Bernardo nasceu no Castelo de Fontaine, próximo de Dijon na França no ano de 1090, o terceiro de seis irmãos. Tescelino, pai de Bernardo, ficou consternado quando, ainda muito jovem, ele decidiu tornar-se monge no convento cistercienses, fundado por São Roberto, em 1098: um após outro, os filhos abandonavam o conforto do castelo para seguir Bernardo: Guido, o primogénito, deixou até a esposa, que também se fez monja; Nissardo, o mais novo, também optou por abandonar os prazeres do mundo, seguido pela única irmã, Umbelina e pelo tio Gaudry, que despiu a pesada armadura para vestir o hábito branco; também Tescelino entrou no mosteiro onde estava praticamente toda a família. Um êxodo tão completo como este nunca se verificou em toda história da Igreja. Por terem muitos outros jovens desejado tornar-se cistercienses, foi necessário fundar outros mosteiros. São Bernardo, então, deixou Citeaux, abraçando uma pesada cruz de madeira e seguido de doze religiosos que cantavam hinos e louvores ao Senhor.


Experientes trabalhadores, como todos os beneditinos, os monges logo levantaram um novo mosteiro, dando-lhe o nome de Claraval. A antiga regra beneditina era aí observada com todo rigor: oração e trabalho, sob a obediência absoluta ao abade. São Bernardo sempre preferiu os caminhos do coração: "Amemos - ele dizia a seus monges - e seremos amados. Naqueles que amamos encontraremos repouso, e o mesmo repouso oferecemos a todos os que amamos. Amar em Deus é ter caridade; procurar ser amado por Deus é servir a caridade."


Por 38 anos foi guia de uma multidão de monges; cerca de 900 religiosos fizeram votos em sua presença. Para abrigar todos os monges foram construídos mais de 343 mosteiros.


São Bernardo depois de laboriosas jornadas retirava-se para a cela para escrever obras cheias de optimismo e de doçura, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos que é uma declaração de amor a Maria. É também o compositor do belíssimo hino Ave Maris Stella. Também é sua a invocação: " Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria" da Salve-rainha. Foi chamado pelo Papa Pio XII "O último dos Padres da Igreja, e não o menor".


Deixou a vida terrena no dia 20 de Agosto do ano 1153.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Sois todos irmãos»

«Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles» (Mt 18,20). [...] Mas que vejo eu?! Cristãos que servem sob o mesmo estandarte, sob o mesmo Chefe, a devorarem-se e a destruírem-se, uns por um punhado de ouro, outros pela glória, outros sem motivo algum, outros pelo prazer da lisonja! [...] O nome de irmãos é vão entre nós. [...]


Mostrai respeito por esta santa mesa, para a qual fomos todos convocados; mostrai respeito por Cristo, imolado por nós; mostrai respeito pelo sacrifício aí oferecido. [...] Depois de termos estado a uma mesa assim e comungado um alimento desses, pegaremos nós em armas uns contra os outros em vez de nos armarmos todos juntos contra o demónio?! Esqueceremos nós o Adversário para dispararmos flechas contra os irmãos? «Mas que flechas?», diríeis vós. Aquelas que são lançadas pela língua e pelos lábios. Não são só as flechas de pontas de ferro que ferem: há palavras que causam feridas muito mais profundas.


São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
8.ª Homilia sobre a Carta aos Romanos, 8; PG 60, 464


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

Mas vós não vos façais chamar rabis, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. (Mt 23, 8)
Leitura completa - Mt 23, 1-13