Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 27 de agosto de 2011

Dvořák – 9ª Sinfonia – Orquestra Filarmónica de Nova Iorque dirigida por Lorin Maazel

“A religião é a maior rebeldia do homem”


Hoje, quando o ambiente está cheio de desobediência, de murmuração, de engano, de enredo, temos de amar mais do que nunca a obediência, a sinceridade, a lealdade, a simplicidade: e tudo isto, com sentido sobrenatural, far-nos-á mais humanos. (Forja, 530)

A religião é a maior rebeldia do homem, que não tolera viver como um animal, que não se conforma – não sossega – enquanto não ganha intimidade e conhece o Criador. Quero-os rebeldes, livres de todas os laços, porque os quero – Cristo quer-nos! – filhos de Deus. Escravidão ou filiação divina: eis o dilema da nossa vida. Ou filhos de Deus ou escravos da soberba, da sensualidade, desse egoísmo angustiante em que tantas almas parecem debater-se.

O Amor de Deus marca o caminho da verdade, da justiça, do bem. Quando nos decidimos a responder a Nosso Senhor: a minha liberdade para Ti, encontramo-nos libertos de todas as cadeias que nos atavam a coisas sem importância, a preocupações ridículas, a ambições mesquinhas. E a liberdade tesouro incalculável, pérola maravilhosa que seria triste lançar aos animais emprega-se inteiramente em aprender a fazer o bem. (Amigos de Deus, 37–38)

São Josemaría Escrivá

«Siga-Me»

Ao pecar, o homem enchera o seu caminho de obstáculos, mas este ficou facilitado quando Cristo o pisou com a Sua ressurreição e transformou um carreiro estreito numa avenida digna de um rei. A humildade e a caridade são os dois pés que permitem percorrê-la rapidamente. Todos são atraídos para as alturas da caridade, mas a humildade é o primeiro degrau que é preciso subir. Porque levantas o pé acima de ti? Afinal queres subir ou queres cair? Começa pelo primeiro degrau, ou seja, pela humildade, e ele te permitirá subir.


Eis porque o nosso Senhor e Salvador não Se limitou a dizer: «Renuncie a si mesmo», mas antes acrescentou: «Tome a sua cruz e siga-Me». Que significa: tome a sua cruz? Suporte tudo o que lhe é penoso, pois é assim que caminhará atrás de Mim. Assim que tiver começado a seguir-Me, adaptando-se à Minha vida e aos Meus mandamentos, encontrará no seu caminho muitas pessoas que o contradirão, que procurarão desviá-lo, que não apenas troçarão dele mas o perseguirão. Essas pessoas não se encontram somente entre os pagãos que estão fora da Igreja; encontram-se até entre os que, vistos do exterior, parecem estar na Igreja. [...]


Portanto, se desejas seguir Cristo, toma a tua cruz sem mais demora e suporta os maus sem te deixares abater. [...] «Se alguém quiser vir Comigo, tome a sua cruz e siga-Me.» Se quisermos pôr isto em prática, esforcemo-nos, com a ajuda de Deus, por fazer nossas estas palavras do apóstolo Paulo: «Se tivermos de que nos alimentar e vestir, contentemo-nos com isso». Há o perigo de, ao procurarmos mais bens terrestres do que aqueles de que precisamos, «querendo enriquecer», virmos a «cair na armadilha da tentação, numa quantidade de desejos absurdos e perigosos, que precipitam as pessoas na ruína e na perdição» (1Tm 6,8-9). Que o Senhor Se digne tomar-nos sob a Sua protecção e livrar-nos desta tentação.


São Cesário de Arles (470-543), monge e bispo
Sermão 159; CCL 104, 650


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de amanhã Domingo

Então, Jesus disse aos Seus discípulos: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Porque quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por amor de Mim, acha-la-á. (Mt 16, 24-25)
Leitura completa - Mt 16, 21-27

A Maternidade deve recuperar o seu verdadeiro e real significado e não ser vista como uma doença

O Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, D. Ignacio Carrasco da Paula, explicou ao grupo ACI/EWTN Notícias que a maternidade deve recuperar seu significado original de dom de Deus e não ser vista como uma enfermidade.

“D. Carrasco assinalou que “a reação diante da notícia da maternidade deve voltar a ser o que foi sempre, uma reação de alegria” que leva as pessoas a dizerem à mãe “‘parabéns', e não ‘sinto muito’”, como se diz às pessoas quando elas têm uma doença”.

O perito recordou que o Beato João Paulo II foi o impulsionador na criação de um dicastério dedicado à defesa da vida há mais de 25 anos. “Ele foi o primeiro em perceber que a Igreja necessitava de uma academia que se dedicasse aos temas de vida como é a biomedicina, ou a biotecnologia”, explicou o Prelado.

D. Carrasco assinalou ao grupo ACI /EWTN Notícias que neste último ano centraram seu interesse em três objetivos: o trauma pós-aborto, os bancos de cordões umbilicais, e os tratamentos para a infertilidade.

Em referência à etapa pós-aborto, é necessário “buscar definir no que consiste, se existe algum remédio e como se cura”.

Também se referiu aos novos problemas éticos que surgem em torno de iniciativas como os bancos de cordão umbilical dos recém-nascidos onde há conflitos “de natureza económica” porque “se converteu em um novo mercado onde há oferta e há procura, e aí obviamente é quando entra um fator de natureza mercantil aos problemas de tipo éticos”.

Do mesmo modo, explicou que os tratamentos de fertilização in vitro têm “problemas morais muito sérios porque a criança normalmente vem fecundada em um laboratório, e se converte em um objeto muito fácil para a manipulação”.

A este problema une-se a ausência de moral ao escolher quais zigotos viverão e quais serão destinados à morte ou à investigação, “estas fecundações precisam acontecer após um exame de seleção no qual ficam descartados alguns embriões”, denunciou.

Em fevereiro de 2012, a Academia pela Vida realizará uma assembleia para alentar práticas a favor da procriação de acordo com a dignidade da pessoa, desde a etapa embrionária até a morte e em defesa da maternidade como dom de Deus.

D. Carrasco explicou que os novos estudos do dicastério incluem progressos extraordinários neste campo pois se encontraram vias que ajudam à fertilidade sem necessidade de recorrer a procedimentos mais caros e que têm estes problemas éticos tão graves como a redução embrionária.

Esta prática – envolvida na fecundação in vitro - consiste em provocar a morte de vários embriões dentro do útero materno. “Muitas vezes restam menos de três, dois ou um só, infelizmente isto é feito. É uma praxe lamentavelmente diária, de rotina”, denunciou. 

D. Carrasco de Paula também recordou que a defesa da vida inclui assistir às pessoas que enfrentam a última fase de suas peregrinações na terra.

“Nesta última grande prova que devem superar, necessitam uma particular ajuda e por ajuda entendo não só a fase técnica, mas também a assistência pessoal, de afeto, de consideração, de respeito à sua dignidade”, indicou.

É preciso recordar “que estas não são pessoas que deixaram de ser interessantes para a sociedade ou que se converteram em seres inúteis e que não têm nada que dizer”, concluiu.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Apátridas são as pessoas mais marginalizadas no mundo

António Guterres, que dirige o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, lembrou que os apátridas são as pessoas mais marginalizadas no mundo. 

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) lançou uma campanha global para chamar à atenção para os problemas sentidos pelos 12 milhões de apátridas existentes no mundo.

Para António Guterres, que dirige o ACNUR, os cidadãos sem nacionalidade e que não fazem parte das estatísticas dos países onde vivem, são as pessoas mais marginalizadas do mundo e que precisam desesperadamente de ajuda.

Aproveitando os 50 anos da assinatura de uma convenção para a redução do número de apátridas, este alto comissariado quer chamar à atenção para a falta de condições de vida destes cidadãos do mundo, mas que não pertencem a nenhum país.

Por isso, os apátridas, que são muitas vezes um alvo fácil e foco de tensão na sociedade, não podem comprar casa, não podem abrir conta num banco, não podem casar nem registar filhos.

Segundo o ACNUR, este problema atinge em particular o Sudeste Asiático, a Ásia Central, a Europa de Leste e o Médio Oriente em particular por causa da mudança de fronteiras e transferência de territórios.

Para a ONU, o problema é reconhecido, mas há falta de vontade para o resolver, uma vez que só 66 dos 193 países-membros da ONU assinaram a convenção que estabelece os direitos básicos destes cidadãos.

Por outro lado, apenas 33 assinaram a convenção para a redução do número de apátridas.

Rádio Vaticano


Bento XVI debate «nova evangelização» com antigos alunos; um tema que irá estar em cima da mesa no Sínodo dos bispos em 2012

Foto da reunião de 2009

Bento XVI reencontrou-se esta quinta-feira em Castelgandolfo, nos arredores de Roma, com alguns dos seus antigos alunos do curso de teologia, , para um seminário de quatro dias dedicado à nova evangelização.
A iniciativa decorre no centro de congressos de Mariápolis, dentro da residência pontifícia de verão, e “prossegue a tradição iniciada pelo Papa em 1977, quando ainda era professor na universidade de Ratisbona, na Alemanha”

O tema escolhido para este ano “está dentro da linha que marcará o encontro do Papa com representantes das dioceses comprometidas com a Nova Evangelização no Ocidente, marcado para 15 e 16 de outubro de 2012”.

Para a mesma data está prevista “a realização da 13ª Assembleia-geral Ordinária do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização”.

Entre os cerca de 40 antigos alunos que corresponderam ao convite do Papa encontram-se o arcebispo de Viena, cardeal Christoph Schönborn, o bispo auxiliar de Hamburgo, D. Hans-Jochen Jaschke, e o secretário do Conselho Pontifício para a Cultura, padre Barthélémy Adoukonou.

Marcam ainda presença diversos párocos, religiosos, professores e leigos, que há mais de 40 anos tiveram a oportunidade de debater a sua tese de doutoramento com o professor Joseph Ratzinger.

No programa temático previsto até ao próximo domingo, destaque para uma palestra sobre como “Falar de Jerusalém em Atenas: Palavras de Deus num mundo que resiste”, que será proferida este sábado por Hanna-Barbara Gerl-Falkovitz, professora de Filosofia das Religiões na Universidade de Dresden, na Alemanha.

Nesse mesmo dia, Otto Neubauer, diretor da Academia para a Evangelização da Comunidade Emanuel de Viena, na Áustria, vai falar sobre “Uma evangelização sempre nova – quando a pobreza se transforma numa ponte entre os homens”.

Este já tradicional seminário de verão marca também a reunião de Bento XVI com uma nova fornada de alunos que, há quatro anos, escreveram a sua tese de final de curso a partir de textos redigidos pelo Papa.

Rádio Vaticano



Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1486. 0 perdão dos pecados cometidos depois do Baptismo é concedido por meio dum sacramento próprio, chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação.

Santa Mónica - Canção Nova

Oração a Santa Mónica

Ó Esposa e Mãe exemplar, Santa Mónica:
Tu que experimentastes as alegrias e as dificuldades da vida conjugal;
Tu que conseguiste levar à fé teu esposo Patrício, homem de carácter desregrado e irascível;
Tu que chorastes tanto e oraste dia e noite por teu filho Agostinho e não o abandonaste mesmo quando te enganou e fugiu de ti.
Intercede por nós, ó grande Santa, para que saibamos transmitir a fé em nossa família; para que amemos sempre e alcancemos a paz.
Ajuda-nos a criar os nossos filhos também na vida da Graça; conforta-nos nos momentos de tristeza e aproxima-nos da Santíssima Virgem, Mãe de Jesus e Mãe nossa, a verdadeira paz e a Vida Feliz.
Amém.
Santa Mónica, rogai por nós.

S. Josemaría acerca da Festa de Santa Mónica


Festa de Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho. Numa ocasião, a uma mãe preocupada porque um dos filhos andava afastado de Deus disse-lhe: “Lembra-te de Santa Mónica: mais longe do que tinha ido Santo Agostinho…?; ela, rezando – e algumas vezes com lágrimas –, trouxe-o a Deus. E depois foi aquele grande bispo aquele grande doutor da Igreja. De modo que o teu filho pode voltar, voltará!: e, ainda por cima, fará muito bem às almas”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Santa Mónica (vídeo em inglês)

Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho

Santa Mónica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331. Foi mãe do célebre doutor da Igreja, Santo Agostinho. Jovem, ainda, ela casou com Patrício e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao cristianismo, graças às suas orações e lágrimas. Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas. No seu livro, "Confissões", Santo Agostinho fala de sua mãe com grande estima e veneração:


Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afectuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com actos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem reflectir ... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem ... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do baptismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Confiou-lhes os seus bens

O destino universal e a propriedade privada dos bens: No princípio, Deus confiou a terra e os seus recursos à gestão comum da humanidade, para que dela cuidasse, a dominasse pelo seu trabalho e gozasse dos seus frutos (Gn 1, 26-29).Os bens da criação são destinados a todo o género humano. No entanto, a terra foi repartida entre os homens para garantir a segurança da sua vida, exposta à penúria e ameaçada pela violência. A apropriação dos bens é legítima, para garantir a liberdade e a dignidade das pessoas, e para ajudar cada qual a obviar às suas necessidades fundamentais e às necessidades daqueles que tem a seu cargo. Tal apropriação deve permitir que se manifeste a solidariedade natural entre os homens. O direito à propriedade privada [...] não anula a doação original da terra à humanidade no seu conjunto. O destino universal dos bens continua a ser primordial, embora a promoção do bem comum exija o respeito pela propriedade privada, do direito a ela e do respectivo exercício.


«Quem usa desses bens, não deve considerar as coisas exteriores, que legitimamente possui, só como próprias, mas também como comuns, no sentido de que possam beneficiar, não só a si, mas também aos outros» (Vaticano II, GS 69). A propriedade dum bem faz do seu detentor um administrador da providência de Deus, com a obrigação de o fazer frutificar e de comunicar os seus benefícios aos outros, a começar pelos seus próximos. Os bens de produção [...] requerem os cuidados dos seus possuidores, para que a sua fecundidade aproveite ao maior número. Os detentores dos bens de uso e de consumo devem utilizá-los com moderação, reservando a melhor parte para o hóspede, o doente, o pobre.


Catecismo da Igreja Católica
§§ 2402-2405


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

Seu senhor disse-lhe: “Está bem, servo bom e fiel, já que foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu senhor”. (Mt 25, 21)
Leitura completa - Mt 25, 14-30