Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Bento XVI analisa quem poderá vir a ser o próximo Perfeito da Congregação para a Doutrina da Fé, função que ele próprio exerceu durante 24 anos (vídeos em espanhol e inglês)

“Que tal andas de presença de Deus?”


Falta-te vida interior, porque não levas à oração as preocupações dos teus e o proselitismo; porque não te esforças por ver claro, por fazer propósitos concretos e por cumpri-los; porque não tens visão sobrenatural no estudo, no trabalho, nas tuas conversas, na tua relação com os outros... – Que tal andas de presença de Deus, consequência e manifestação da tua oração? (Sulco, 447)

Sempre que sentimos no nosso coração desejos de melhorar, de responder mais generosamente ao Senhor, e procuramos um guia, um norte claro para a nossa existência cristã, o Espírito Santo traz à nossa memória as palavras do Evangelho: importa orar sempre e não cessar de o fazer.

A oração é o fundamento de todo o trabalho sobrenatural; com a oração somos omnipotentes; se prescindíssemos deste recurso, nada conseguiríamos.

Eu gostaria que hoje, na nossa meditação, nos persuadíssemos definitivamente da necessidade de nos dispormos a ser almas contemplativas no meio do mundo e do trabalho, com uma conversa contínua com o nosso Deus, a qual não deve esmorecer ao longo do dia. Se pretendemos seguir lealmente os passos do Mestre, este é o único caminho

É muito importante – perdoai a minha insistência – observar os passos do Messias, porque Ele veio mostrar-nos o caminho que nos leva ao Pai: descobriremos, com Ele, como se pode dar relevo sobrenatural às actividades aparentemente mais pequenas; aprenderemos a viver cada instante com vibração de eternidade e compreenderemos com maior profundidade que a criatura precisa desses tempos de conversa íntima com Deus, para privar com Ele na sua intimidade, para invocá-lo, para ouvi-lo ou, simplesmente, para estar com Ele. (Amigos de Deus, 238–239)

São Josemaría Escrivá

JMJ 2011: Prémio Nobel da Literatura saúda vitalidade demonstrada pela Igreja Católica


Mario Vargas Llosa diz que «sem instituições marcadas pelos valores éticos, a democracia não poderá lutar eficazmente contra os inimigos»


O prémio Nobel da Literatura Mario Vargas Llosa considera que a Jornada Mundial da Juventude deste ano mostrou ao mundo uma Igreja Católica “forte” e cheia de “vitalidade”, apesar das “tempestades” que a ameaçam.

“Crentes e não crentes, todos temos de nos alegrar com o que aconteceu em Madrid, onde durante alguns dias a existência de Deus não esteve em causa e o catolicismo pareceu ser a única e verdadeira religião”, escreve o escritor peruano na edição de hoje do jornal “L’Osservatore Romano”.

Laureado pela Academia Sueca das Ciências em 2010, por uma obra literária dedicada à luta pela liberdade individual no seu país, Llosa entende que a unidade do cristianismo pode ser vital dentro do contexto atual de Espanha e das restantes sociedades democráticas.

“Se não estiver apoiada em instituições profundamente marcadas pelos valores éticos, a democracia não poderá lutar eficazmente contra os seus inimigos”, sublinha o autor, que dá como exemplo o apelo que a Igreja Católica faz a uma “vida rica em espiritualidade”.

Segundo o ensaísta, ela pode servir de “antídoto permanente” perante as “forças anárquicas e destrutivas que geralmente guiam o comportamento daqueles que se julgam acima de qualquer responsabilidade”.

A 26.ª Jornada Mundial da Juventude decorreu entre 16 e 21 de agosto, na capital espanhola, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, contando com a presença do Papa Bento XVI nos últimos quatro dias.

Considerado como o maior evento juvenil da Igreja Católica, reuniu este ano mais de um milhão de peregrinos, entre os quais 12 mil portugueses.

JCP

(Fonte: site Agência Ecclesia)

As crispações identitárias


Sem ignorar a utilização confusa dos conceitos do globalismo, mundialização e identidades, o primeiro visando sobretudo exprimir uma interdependência em estruturação, o segundo cobrindo um consumismo que aproxima as aparências culturais, e o terceiro afirmando o mapa das raízes dos povos, sem estes não é fácil construir um futuro inovador de resposta aos avanços científicos e técnicos da conjuntura. É, todavia, nesta última faceta que cresce a evidência de quanto é difícil e grave de consequências a falha de harmonização das três vertentes.

A crise mundial das finanças e da economia, sobretudo a evidência de que se adensa e alarga a geografia da pobreza, sem grande capacidade científica e técnica demonstrada para combater os efeitos do desastre, está a contribuir para que a crispação identitária tome a dianteira das reacções contra os efeitos sofridos, quer por falhas próprias, quer por consequências das alheias, atingindo não apenas as fortes dependências da globalização sem plano de regência, mas também as atitudes estratégicas das identidades que a história foi moldando e que adoptaram planos racionalizados de convergência e cooperação, como acontece com a União Europeia. Talvez a reacção tenha especial dependência dos efeitos nefastos atribuídos com fundamento à globalização sem governança, o facto de alguns Estados, que tinham consolidado a sua definição antes das guerras mundiais, estarem a enfrentar fracturas preocupantes, como são designadamente os casos de Espanha, da Bélgica, da Inglaterra, e mesmo com sinais na França da primavera dos povos. Com diferenças que não afectam o perfil dessas afirmações identitárias, analistas destacam agora nacionalismos visando a independência soberana, como foi o caso do Kosovo, dos curdos, dos infelizes palestinos, sem que a pobreza, ou a falha de história da independência procurada, lhes consinta identificar míticas origens que abonariam uma legitimidade com raízes. A semente da revolta fornece um impulso para o recurso à violência em defesa da unidade, se existente, em perigo. Tudo factos que pareciam longe de afectar o movimento de unidade europeia, suficientemente vacinada pelos efeitos das guerras mundiais e pelos anos da Guerra Fria, para não regressar às crispações nacionalistas, de novo tendo em vista as relações saudáveis com os vizinhos de geografia, de cultura e de história política, e não as agressões vindas do exterior, necessariamente inovadoras quanto aos meios e com efeitos devastadores. Nos países europeus, sobretudo os que se imaginam ricos, e também nos EUA, que começam a sentir que a debilidade os pode atingir, as variações de ânimo nos órgãos de soberania, as oscilações do eleitorado, o afloramento de forças organizadas para intervir, o horror da Noruega, são sinais inequívocos de que a crispação identitária, com perfil nacionalista acentuado, está a inscrever-se visivelmente no panorama das definições políticas, acreditando em futuros mais aceitáveis do que o presente, de carências, dúvidas e perplexidades.

Uma reflexão responsável, que tenha os sinais por avisos a ter em conta, parece exigível aos responsáveis no sentido de evitar que, aos erros que conduziram à angustiante situação presente, sobretudo dos povos europeus já abrangidos pela fronteira da pobreza, venham somar-se os erros derivados de visões que imaginam que um regresso ao modelo passado de soberania absoluta será um remédio eficaz. Pode ser o resultado da falta de saber e imaginação para definir a maneira nova de, em cooperação, salvaguardar a identidade e a igual dignidade num futuro a construir, para o que infelizmente não abundam lideranças manifestas, confiáveis e eficazes. Mas se a defesa das raízes, o aceitar o passado sem benefício de inventário, são condições necessárias para redefinir um futuro de progresso em paz, tudo necessariamente tem de evoluir, num mundo que mudou fisicamente, politicamente, cientificamente, culturalmente: não tem fundamento a convicção de que o passado tem um caminho de regresso. No caso europeu, o regresso ao passado seria a renúncia definitiva a ter futuro.

Adriano Moreira in DN online

TU, ME SEDUZISTE, SENHOR! por Joaquim Mexia Alves



«Seduziste-me, SENHOR,
e eu me deixei seduzir!
Tu me dominaste e venceste.» Jr 20, 7-9


A Tua sedução,
Senhor,
é toda amor!


Por isso mesmo,
Senhor,
só seduzes aqueles
que se deixam seduzir.


Não forças, não enganas,
não Te transformas,
nem apresentas de modo encapotado,
disfarçado,
mas sim e apenas,
como simplesmente és:
amor puro,
totalmente doado!


Como não havias Tu,
Senhor,
de me seduzir?


Embrenhado nos “amores” fáceis do mundo,
confundido nas paixões efémeras da vida,
orientado pelos prazeres rápidos e frustrantes do dia a dia,
que procurava eu,
sem saber,
que não fosse a felicidade de me conhecer,
conhecendo a outros,
para me construir e completar?


Estaria eu aberto ao amor,
ou do amor apenas conhecia
a imperfeita imagem de um “amor” rápido,
mais feito de prazer momentâneo,
do que,
amando,
conhecer-me,
por me dar a conhecer…
ao amor?


Seria neste pobre coração,
assim aberto ao amor,
desiludido por o não encontrar,
que Tu descobriste
a razão da sedução,
com que me seduziste,
Senhor?


«E eu me deixei seduzir!»


Sequioso que estava de amor,
como não reconhecer em Ti,
Senhor,
o amor de Quem “só” ama,
de tal modo e tão totalmente,
que se dá inteiramente
por aquele a quem seduz.


«Seduziste-me, SENHOR,
e eu me deixei seduzir!»


E na Tua sedução,
tão cheio de amor fiquei,
que naqueles que Tu me deste,
para partilhar a vida,
só os posso amar também,
com o amor tão doado,
amor que em Ti encontrei.


«Tu me dominaste e venceste.»


E eu me deixei dominar,
e eu me deixei vencer,
porque o Teu domínio é amor,
e a Tua vitória,
é viver.


Sabes,
Senhor,
descubro na minha obediência,
à Tua sedução,
um tão profundo e terno amor,
que amar-te,
é obedecer-te,
porque obedecendo,
Te amo.


Doce e terna obediência,
que me conduz ao amor!


Deixar-me dominar e vencer,
por Quem “apenas” ama,
é encontrar-me,
completar-me,
porque me encontro com a vida,
aquela que me foi dada,
que vai para além deste tempo,
para ser inteiramente vivida,
na Tua presença,
Senhor!


«Seduziste-me, SENHOR,
e eu me deixei seduzir!
Tu me dominaste e venceste.»


Por isso,
sou feliz,
Senhor!


Monte Real, 29 de Agosto de 2011


Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/08/tu-me-seduziste-senhor.html

Terminada a tradução da Bíblia para japonês coloquial (vídeos em espanhol e inglês)

Evento Tomista no Rio de Janeiro em 24 de setembro


Depois do sucesso do Evento Tomista em São Paulo, agora é a vez do Rio de Janeiro 

Amigos de outros sites, não deixem de divulgar!

Palavras de um participante do Evento de São Paulo: “O dia de estudos sobre São Tomas de Aquino com o prof. Sidney Silveira em São Paulo foi muito interessante. Ficou claro aquilo que vez ou outra escutamos sobre São Tomas: Não há nada que este Santo não tenha pensado. A cada novo assunto abordado, muitos outros se desdobravam mostrando que o pensamento do Doutor Angélico é completo. É uma evidência do porque a doutrina é tudo ou nada… como São Tomas faz falta para o mundo principalmente hoje”.

S. Josemaría nesta data em 1934

Celebra a Santa Missa no Santuário do Cerro de los Ángeles em Madrid. Na acção de graças, depois da Missa, recorre de modo particular à Santíssima Virgem. Nesse mesmo dia, anota: “Contigo, Jesus, apesar das minhas misérias, havemos de conseguir”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1489. Voltar à comunhão com Deus, depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento nascido da graça do mesmo Deus misericordioso e cheio de interesse pela salvação dos homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto para si mesmo como para os outros.

Handel: And the glory of the Lord (Messiah, HWV 56)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

A palavra de Deus é viva e eficaz

«A Palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes» (He 4,12). Aos que buscam a Cristo, que é a Palavra, o Poder e a Sabedoria de Deus, fica bem declarada nesta expressão da Escritura toda a grandeza, força e sabedoria Daquele que é a verdadeira Palavra de Deus. Esta Palavra, eterna como o Pai desde o princípio (Jo 1, 1), foi revelada no devido tempo aos apóstolos e por eles anunciada aos povos e humildemente acolhida com fé. [...]


Esta Palavra de Deus é viva, porque o Pai Lhe comunicou o poder de ter a vida em Si mesma tal como Ele tem a vida em Si mesmo (Jo 5, 26). Por esta razão, Ela não somente é viva, mas é a própria vida, como de Si mesma proclama: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Precisamente porque esta Palavra é a vida, é viva e vivificante. De facto, assim como o Pai ressuscita os mortos e dá a vida, assim também o Filho dá a vida a quem quer (Jo 5,21). Dá a vida quando chama o morto do sepulcro dizendo: «Lázaro, sai para fora!» (Jo 11,43). Quando esta Palavra é anunciada mediante a voz do pregador, transmite pela voz que se ouve exteriormente a voz que actua interiormente, e que chama os mortos à vida para renascerem na alegria dos filhos de Abraão (Mt 3,9). Portanto, é viva esta Palavra no coração do Pai, é viva na boca do pregador, é viva no coração de quem crê e ama.


Balduíno da Cantuária (?-c. 1190), abade cisterciense, depois bispo
Homilia 6; PL 204, 451-453 (trad: Breviário)


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

«Que é isto, Ele manda com autoridade e poder aos espíritos imundos, e estes saem?» E a Sua fama ia-se espalhando por todos os lugares da região. (Lc 4, 36-37)
Leitura completa - Lc 4, 31-37