Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

‘Spe Deus’ no Facebook vítima de um bug


Desde a passada terça feira que os utilizadores do Facebook não têm acesso à publicações inseridas desde então. Não sabemos a origem do problema, mas lamentamo-lo, pois o sucesso do ‘Spe Deus’ nesta plataforma era muito expressivo sendo que nos últimos 30 dias 223.476 pessoas viram a página, ou seja, mais 608% em relação ao mês anterior, com 2.311 utilizadores activos no mês representando um aumento de 224% e um aumento de 543% nas opiniões sobre as publicações (vide s.f.f. foto publicada).

Já contactámos o Facebook, mas a resposta, não podendo ser individualizada, nada esclareceu, restando-nos a paciência do ‘wait and see’.

Obrigado a vós pela vossa paciência para regressarem à vossa plataforma de eleição.

JPR 

Händel: I know that my Redeemer liveth (Messiah, HWV 56)

“Tornou-se alimento, fez-se Pão”


O maior louco que houve e haverá é Ele. Cabe maior loucura do que entregar-se como Ele se entrega e a quem se entrega? Porque loucura teria sido ficar como um Menino indefeso; mas, assim, ainda muitos malvados se enterneceriam, sem se atreverem a maltratá-lo. Pareceu-lhe pouco: quis aniquiliar-se mais e dar-se mais. Tornou-se alimento, fez-se Pão. – Divino Louco! Como te tratam os homens?... Eu próprio? (Forja, 824)

Lembremo-nos da experiência tão humana da despedida de duas pessoas muito amigas. Desejariam ficar sempre juntas, mas o dever – ou seja o que for – obriga-as a afastar-se uma da outra. Não podem, portanto, continuar uma junto da outra, como seria do seu gosto. Nestas ocasiões, o amor humano, que por maior que seja,é sempre limitado, costuma recorrer aos símbolos. As pessoas que se despedem trocam lembranças entre si, talvez uma fotografia onde se escreve uma dedicatória tão calorosa, que até admira que não arda o papel. Mas não podem ir além disso, porque o poder das criaturas não vai tão longe como o seu querer.

Ora o que não está na nossa mão, consegue-o o Senhor. Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, não deixa um símbolo, mas uma realidade. Fica Ele mesmo. Embora vá para o Pai, permanece entre os homens. Não nos deixará um simples presente que nos faça evocar a sua memória, alguma imagem que tenda a apagar-se com o tempo, como uma fotografia que a pouco e pouco se vai esvaindo e amarelecendo até perder o sentido para quem não interveio naquele momento amoroso. Sob as espécies do pão e do vinho está Ele, realmente presente, com o seu Corpo, o seu Sangue, a alma e a sua Divindade. (Cristo que passa, 83)

São Josemaría Escrivá

‘Igualdade de género ou falsa identidade’ por Gonçalo Portocarrero de Almada


Se se permite, tão facilmente e totalmente grátis, a mudança de género, por que não também a de espécie? 

Quem viveu conscientemente o 25 de Abril, talvez ainda conserve, entre outras recordações, a lembrança de uma canção revolucionária em que, a páginas tantas, se badalava: "Uma gaivota, voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela, somos livres, somos livres de voar". 

Como nunca mais ouvi aquela melodiosa voz, temi que, embalada por um tão sugestivo texto, a dita cançonetista tivesse mesmo voado para parte incerta. Ou que, tendo desafiado as leis da gravidade, a experiência lhe tivesse sido fatal. Felizmente nenhuma destas aziagas hipóteses se confirmou, pelo que é de supor que ainda esteja disponível para ser de novo a voz do PREC, ou seja, do processo revolucionário em curso. A sua histórica balada é, com efeito, um magnífico hino à nova e subversiva política da identidade de género em que o anterior Governo, à falta de mais urgente e necessária reforma social, tão entusiasticamente se empenhou, depois de ter empenhado, com indiscutível êxito, o país.

Entende-se modernamente que a identidade pessoal não deve ser aferida por circunstâncias objectivas, como eram antigamente o sexo, a idade, a altura e o peso, mas sim por um acto libérrimo da vontade de cada qual. Assim, se um macho quer ser oficialmente fêmea, o Estado obedece ao capricho do cidadão e falsifica, a seu bel-prazer, o respectivo registo de identidade. Portanto, pela mesma razão, se uma septuagenária, de um metro de estatura e pesando cinco arrobas, quiser ser oficialmente uma menina de vinte anos, de um metro e setenta e quarenta quilos, também deveria poder sê-lo, se de facto se sente tão jovem, alta e leve quanto o dito sujeito se acha feminino. Ou será que o faz-de-conta é válido para o sexo, mas já não para a idade, a altura e o peso?

Mas, se se permite, tão facilmente e totalmente grátis, a mudança de género, por que não também a de espécie?! Se o sexo já não é algo objectivo e predeterminado geneticamente, por que o há-de ser a natureza? Se a mulher pode "virar" homem e vice-versa, por uma simples declaração de vontade, por que não pode ser alguém, como Fernão Capelo, gaivota?! 

Quem não gostaria de obter, oficialmente, o estatuto jurídico de ave protegida?! Não passarinho, que releva alguma inferioridade, nem passarão, que sugere algum governante ou administrador de empresa pública, mas pássaro, como a gaivota da canção, para ser livre, livre de voar! Para além da isenção de impostos e a inimputabilidade penal, a condição aviária tem grandes vantagens também ao nível da viação que, neste caso, passa a ser, muito propriamente, aviação. 

A estas e outras razões gerais tenho a acrescentar uma gratificante experiência pessoal quase-aviária. No ano passado, ao sofrer um acidente, tive que esperar pela ambulância, no lugar do sinistro, cerca de uma hora. Porém, quando na urgência do hospital me colocaram uma pulseira colorida, fui logo objecto dos mais extremosos e diligentes cuidados médicos. Enquanto ser humano, mereci pouca atenção, mas assim que, graças à bendita anilha, me confundiram com uma ave, beneficiei de imediato da principesca protecção dispensada às espécies em vias de extinção. Uma pessoa pode ser negligenciada e até impunemente morta antes de nascer, mas um animal protegido não pode ser maltratado. Moral da história: humano nunca mais! Ser ave é que está a dar! 

Um slogan revolucionário exigia: 25 de Abril sempre! Não chegámos a tanto, mas, de certo modo, pode-se dizer que agora, graças à famigerada igualdade de género, todos os dias são dias de 1 de Abril, porque são dias de mentiras. Talvez não fosse despropositado criar um dia anual da verdade, em que cada qual, mais por via de excepção do que por regra, seja, muito originalmente, o que de facto é.

Gonçalo Portocarrero de Almada in ‘Público’ do dia 29.08.2011

Marcha entregou abaixo-assinado a favor do Estatuto do Nascituro ontem em Brasília

Ontem quarta-feira (31), realizou-se na Esplanada dos Ministérios na capital brasileira a 4ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida. A concentração teve início às 15 horas, em frente ao Museu Nacional e visou entregar ao presidente da Câmara, Marco Maia, um abaixo-assinado com 50 mil assinaturas em defesa da proposta do Estatuto do Nascituro (PL 478/07), que estabelece proteção jurídica ao ser humano ainda não nascido.

Organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto, a marcha foi lançada na Câmara dos Deputados e conta com o apoio da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida - Contra o Aborto. 

O coordenador do colegiado, deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP), ressalta que a passeata quer mobilizar a população: "Atualmente, um indivíduo que está sendo gerado no útero é um cidadão sem direitos, porque ele pode ser abortado, pode ser assassinado, sem que tenha direito à defesa. O objetivo da marcha deste ano é fazer com que o Congresso Nacional e a sociedade se mobilizem pela aprovação do Estatuto do Nascituro, ou seja, para garantir os direitos civis daquele que está para nascer".

Segundo o Movimento Brasil sem Aborto, o país já tem leis aprovadas como o Estatuto da Criança e Adolescente, o Estatuto do Idoso e já existe proposta para aprovar um Estatuto da Juventude. 

“Chegou a hora de o país ter o seu estatuto do nascituro cujo Projeto de Lei nº 478/2007 já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, mas precisa ser aprovado também por mais duas Comissões na Câmara dos Deputados”, recorda o site do movimento pro-vida.

“Precisamos PRESSIONAR os parlamentares da Comissão de Finanças e Tributação, onde esse projeto de lei está no momento, para aprová-lo. Para tanto precisamos nos mobilizar exigindo dos representantes do povo que aprovem esta Lei tão importante para garantir os direitos do bebé em gestação, desde o primeiro instante de vida, ou seja, desde a concepção”, recorda também a notícia do site do Brasil sem Aborto.

O objetivo do estatuto é estender ao nascituro direitos que hoje são garantidos apenas aos já nascidos, como o direito à vida, à saúde, à honra, à integridade física, à alimentação e à convivência familiar. O projeto também concede direito à adoção, como defende a cantora Elba Ramalho, participante do movimento. "Tenho três filhas adotadas. Quando a primeira nasceu, disseram que ela ia ter problemas, mas não quis saber e a adotei do mesmo jeito. Minha filha é inteligente, linda, não tem nada, sua saúde é perfeita. Não dá para se desfazer de um filho”, afirma a artista.

A secretária nacional do Movimento Brasil Sem Aborto, Damaris Alves, acredita que, por meio do Estatuto do Nascituro, políticas públicas serão incentivadas para que a mulher grávida seja melhor assistida no País. 

"O Brasil tem uma história de estatutos. Temos o Estatuto do Idoso, o da Criança, está sendo construído o Estatuto do Deficiente, e temos até o Estatuto do Torcedor. Por que não o Estatuto do Nascituro?", questionou Alves.

Substitutivo

O Movimento em Defesa da Vida (MDV), que apoia a marcha, explica que a manifestação defende o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), que foi aprovado em maio do ano passado pela Comissão de Seguridade Social e Família. O substitutivo não altera o artigo 128 do Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), que autoriza o aborto praticado por médico nos casos de estupro e de risco de morte para a mãe, esclarece o MDV 

No caso de que o nascimento ocorra devido a um estupro, o texto prevê assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico para a mãe, e o direito de o filho ser encaminhado à adoção, caso a mãe concorde. Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, este será responsável por pensão alimentícia e, caso ele não seja identificado, o Estado será responsável pela pensão.

Ao nascituro com deficiência, a proposta garante todos os métodos terapêuticos e profiláticos existentes para reparar ou minimizar sua deficiência, haja ou não expectativa de sobrevivência extrauterina.

No projeto original proibia a manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos, com a única finalidade de serem suas células transplantadas em adultos doentes. O substitutivo retirou essa proibição.

A proposta ainda precisa será votada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o Plenário.
 

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)

Pio XI, o Papa dos desafios

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada no sítio Vatican Insider, 29-08-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

De caráter forte e determinado, Pio XI, o Papa dos Pactos Lateranenses, das corajosas encíclicas contra o fascismo (Não precisamos), o nazismo (Mit Brennender sorge) e o comunismo ateu (Divini Redemptoris), impôs-se desde as primeiras horas que se seguiram à sua ascensão ao Sólio pontifício. Quis que sua antiga doméstica de Brianza, Teodolida Banfi, ao seu serviço há muito tempo, permanecesse como governanta do apartamento pontifício. Foi-lhe explicado que não era conveniente que uma mulher desempenhasse esse serviço, já que não havia nenhum precedente a esse respeito. “Todo precedente teve um início”, respondeu o Papa. “Isso não pode nos impedir, portanto, de criar um precedente”.

Pio XI raramente perdia a paciência, mas, quando isso acontecia, todos se lembravam disso por um bom tempo. Como aquela vez em que não se conseguia encontrar um determinado documento nos arquivos do Santo Ofício, e o Papa Ratti convocou um de seus colaboradores, dizendo: “Ou esse papel aparece, ou todos os dirigentes da Suprema Congregação desaparecem”. O documento foi encontrado em menos de uma hora.

Outra vez, o pontífice não havia hesitado em retirar o chapéu cardinalício de um purpurado. Ocorreu em 1926, com o cardeal jesuíta Ludovico Billot, um dos membros mais influentes do Santo Ofício, colaborador na elaboração da encíclica anti-modernista Pascendi de Pio X (1907). Havia sido justamente Billot, como substituto do cardeal protodiácono, que estava doente nesses dias, que colocou sobre a cabeça de Ratti a tiara papal durante a faustosa cerimónia da coroação.

Em 1926, Pio XI havia condenado a Action Française, o movimento do agnóstico Charles Maurras, que “se servia da Igreja sem servi-la” e que havia assumido “um agressivo e provocador espírito nacionalista que gerava acusações e calúnias ao Papa”. Pio XI não aceitava que a fé católica fosse instrumentalizada para um projeto político, e vice-versa.

O cardeal Billot, no entanto, considerava aquela formação política francesa como um baluarte contra o liberalismo e, depois da condenação pontifícia, havia manifestado a sua solidariedade pessoal a Maurras com um bilhete, que foi publicado por um jornal, levantando a ira de Ratti. Convocado para uma audiência em setembro de 1927, Billot entrou como cardeal e saiu como simples padre jesuíta. No seguinte dia 9 de dezembro, durante o Consistório, o Papa Pio XI explicou assim esse clamoroso gesto ao Sacro Colégio: “A sua ilustríssima ordem sofreu uma grave perda, quando o eminentíssimo Ludovico Billot renunciou à sagrada púrpura, voltando a ser um simples religioso da gloriosa e benemérita Companhia de Jesus. Quando ele nos escreveu de sua própria mão para que lhe concedêssemos a renúncia da excelsa dignidade, pareceu-nos que os motivos de renúncia apresentados eram generosos e espirituais, propostos, além disso, em graves circunstâncias. Assim, considerada a questão longamente, consideramos compatível com o nosso ofício ratificar a renúncia”. Na realidade, parece que a escolha do purpurado não foi tão espontânea…

Mas a audiência mais tempestuosa das concedidas por Pio XI foi a do arcebispo de Viena, o cardeal Theodor Innitzer. Este, no dia 15 de março de 1938, três dias depois do Anschluss (anexação) da Áustria à Alemanha, tinha recebido Adolf Hitler calorosamente e havia publicado uma carta que convidava todos os austríacos a se pronunciar pelo “nosso retorno glorioso ao Grande Reich” e terminava com as palavras “Heil Hitler”. O Papa e o seu secretário de Estado, Eugenio Pacelli, convocaram o cardeal ao Vaticano, onde ele foi obrigado a assinar uma retratação já escrita, na qual declarava que os bispos estão subordinados às diretrizes da Santa Sé e que os fiéis austríacos não devem se sentir vinculados em suas consciências ao acolhimento favorável que a hierarquia eclesiástica havia reservado ao Führer de Berlim.

Depois de ter posto a sua assinatura no documento, Innitzer foi recebido pelo Papa Ratti: quem estava na ante sala havia referido que foi possível ouvir nitidamente os gritos e a concitação. O cardeal austríaco retornaria a Viena com o rabo entre as pernas, mesmo que a sua retirada pública não mudaria o resultado da votação: 99,08% dos seus concidadãos dariam o seu próprio consentimento à “reunificação da Áustria com o Grande Reich“.

Conta-se que, um dia, o papa perguntou a um prelado o que se dizia dele na Cúria Romana. Este respondeu: “Diz-se que Vossa Santidade é um bom pontífice, mas de pulso muito firme”. Na verdade, os membros da Cúria estavam acostumados a defini-lo com as palavras do Dies Irae: “Rex tremendae majestatis”. Ratti respondeu: “O Papa não deve ser uma pessoa pusilânime, já que, como dizia o duque de La Rochefocauld, ‘a fraqueza se contrapõe mais à virtude do que ao vício’”.

Quando Hitler visitou Roma, acolhido triunfalmente por Benito Mussolini, Pio XI deu ordens de que nenhuma bandeira fosse exposta nas sacadas dos palácios da Santa Sé, abandonou a capital, retirando-se para Castelgandolfo, e fez escrever no L’Osservatore Romano que o ar do Castelo lhe fazia bem, enquanto o de Roma lhe fazia mal.

O Papa Ratti desdenhava qualquer forma de nepotismo, jamais concedeu audiências especiais a parentes e, quando um sobrinho seu, engenheiro, executou alguns trabalhos no Vaticano, Pio XI deixou por escrito que ele não seria retribuído. Também era alérgico aos bajuladores. Papa de grandes impulsos missionários, sob o seu pontificado foram concluídas 18 concordatas com vários Estados, a fim de garantir a maior liberdade possível para a Igreja. No dia 13 de maio de 1929, ele disse: “Quando se tratar de salvar alguma alma, sentiremos a coragem de tratar com o diabo em pessoa”.

O seu caráter forte não lhe impedia de se comover, como testemunham as expressões em favor dos judeus pronunciadas no dia 6 de setembro de 1938, quando recebeu de presente um antigo missal de um grupo de peregrinos belgas. Abrindo a página em estava impressa a segunda oração depois da elevação da hóstia consagrada, o Papa Ratti leu em voz alta a passagem em que se suplicava que Deus aceitasse a oferta do altar com a mesma benevolência com que havia aceito uma vez o sacrifício de Abraão. “Todas as vezes que eu leio as palavras ‘o sacrifício de Abraão’ – disse –, não posso evitar de me comover profundamente. Notem bem: nós chamamos Abraão de nosso patriarca, o nosso antepassado. O anti-semitismo é inconciliável com esse elevado pensamento, com a nobre realidade expressa por essa oração… Espiritualmente, somos todos semitas”.

(Fonte: ‘Fratres in Unum’ com edição de JPR)

8 set. às 18h00 "The Single Sex Education at Public Schools" - David Chadwell




Inscrição on-line até 07 de Setembro, 4ª feira.
Entrada Livre, limitada aos lugares disponíveis.

S. Josemaría nesta data em 1950


“Que sejas homem de oração, mortificado e eucarístico – escreve numa carta dirigida a Dick Rieman, o primeiro membro do Opus Dei dos Estados Unidos -: assim serás um bom fundamento nessa América grande e generosa […]. O primeiro: já pensaste na graça de Deus e na bendita responsabilidade que isso significa?”.


Vázquez de Prada III, cap. XX


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1491. O sacramento da Penitência é constituído pelo conjunto de três actos realizados pelo penitente e pela absolvição do sacerdote. Os actos do penitente são: o arrependimento, a confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a reparação e as obras de reparação.

Handel: Rejoice greatly, O daughter of Zion (Messiah, HWV 56)

Santa Beatriz da Silva e Menezes


Nasceu em terras portuguesas, em Campo Maior ou, talvez, em Ceuta. Pertencia à mais alta nobreza de Portugal, sendo aparentada com a própria Família Real. 

Ainda jovem, acompanhou como dama de honra sua prima D. Isabel, Infanta portuguesa que partiu para Castela a fim de se casar com o rei daquela nação, João II. 

Na Corte castelhana, a beleza deslumbrante de Beatriz logo atraiu para ela todas as atenções e a nova rainha, com ciúmes, concebeu o propósito de matá-la. Para isso prendeu-a numa arca sem ventilação. Dias depois, abriu a arca esperando encontrar um cadáver, mas achou Santa Beatriz viva e em perfeita saúde. A Santíssima Virgem aparecera-lhe durante a prisão e fizera-lhe companhia, preservando miraculosamente sua vida e incumbindo-a de fundar uma Ordem religiosa destinada a venerar a Imaculada Conceição. 

A rainha aarrependeu-se da sua maldade e autorizou Beatriz a retirar-se para um convento dominicano, em Toledo, onde viveu mais de 30 anos, não como religiosa, mas como pensionista, à espera da hora em que pudesse realizar a fundação. 

Já idosa, recebeu certo dia a visita da rainha Isabel, a Católica, filha daquela que tentara matá-la. Auxiliada por Isabel, fundou a Ordem das Concepcionistas. 

Desde que se afastou da Corte, Beatriz havia adotado o costume de conservar sempre o rosto velado, para evitar que sua beleza fosse ocasião de pecado. No leito de morte, quando lhe foi ministrada a Santa Unção, descobriram-lhe o rosto e, para grande surpresa, constatou-se que ela, embora tivesse mais de 60 anos de idade, tinha conservado a mesma fisionomia de jovem. Deus quis, por esse milagre, mostrar como Lhe era agradável a ilibada pureza de Santa Beatriz.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Não tenhas receio; de futuro, serás pescador de homens»

Nessa noite de luz [no Natal, aos catorze anos] começou o terceiro período da minha vida, o mais belo de todos, o mais repleto de graças do céu. [...] Tal como os Seus apóstolos eu podia dizer: «Mestre, trabalhámos durante toda a noite e nada apanhámos». Sendo ainda mais misericordioso para comigo do que tinha sido para com os Seus discípulos, Jesus pegou Ele mesmo na rede, lançou-a e retirou-a repleta de peixes. Fez de mim uma pescadora de almas; senti um grande desejo de trabalhar pela conversão dos pecadores. [...] O grito de Jesus na cruz ressoava também continuamente no meu coração: «Tenho sede!» (Jo 19,28). Essas palavras acendiam em mim um ardor desconhecido e muito vivo. Queria dar de beber ao meu Bem-Amado e sentia-me eu própria devorada pela sede das almas. [...]


A fim de aumentar o meu zelo, o Bom Deus mostrou-me que Lhe agradavam os meus desejos. Ouvi falar de um grande criminoso que tinha acabado de ser condenado à morte por crimes horríveis e que tudo levava a crer que morreria em pecado. Quis, a todo custo, impedi-lo de cair no inferno. [...] Sentia, no fundo do meu coração, a certeza de que [esses] desejos seriam satisfeitos, mas para me encher de coragem para continuar a rezar pelos pecadores disse ao Bom Deus que tinha a certeza de que Ele perdoaria ao pobre infeliz Pranzini, e que eu acreditaria nisso mesmo que ele não se confessasse nem desse nenhum sinal de arrependimento ─ tal era a confiança que eu tinha na misericórdia infinita de Jesus ─, mas que Lhe pedia apenas um «sinal» de arrependimento, só para minha consolação. A minha prece foi respondida à letra! [...]


Ah! Desde que recebi essa graça única, o meu desejo de salvar as almas aumentou dia a dia; parecia-me ouvir Jesus dizer-me, como à samaritana: «Dá-me de beber!» (Jo 4,7). Era uma verdadeira troca de amor; eu dava o sangue de Jesus às almas e oferecia a Jesus essas mesmas almas refrescadas pelo Seu orvalho divino. Assim, Ele parecia ficar aliviado e, quanto mais Lhe dava a beber, mais a sede da minha pequena alma aumentava, e era essa sede ardente que Ele me dava como a mais deliciosa bebida do Seu amor.


Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja
Manuscrito autobiográfico


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Do Evangelho de hoje

Simão Pedro, vendo isto, lançou-se aos pés de Jesus, dizendo: «Afasta-Te de mim, Senhor, pois eu sou um homem pecador». Porque, tanto ele como todos os que se encontravam com ele, ficaram possuídos de espanto, por causa da pesca que tinham feito. O mesmo tinha acontecido a Tiago e a João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. Jesus disse a Simão: «Não tenhas medo; desta hora em diante serás pescador de homens». (Lc 5, 8-10)
Leitura completa - Lc 5, 1-11