Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O agradecimento do Papa aos bispos indianos pelo contributo á sociedade com tantas obras sociais e com homens e mulheres heróicos

A Igreja na Índia pode contar com uma multidão de instituições e com religiosos, homens e mulheres, heróicos: recordou Bento XVI recebendo na manhã desta quinta feira no Palácio Apostólico de Castelgandolfo os bispos latinos da índia em visita ad limina apostolorum


Paroquias, escolas e orfanatos, assim como hospitais, clínicas e dispensários: uma bênção para a Igreja na Índia – sublinhou Bento XVI – expressão do amor de Deus pela humanidade através da caridade e o exemplo do clero, dos religiosos e dos fiéis leigos. Daqui o agradecimento do Papa a uma Igreja que oferece um contributo inestimável ao bem estar não só dos católicos mas da sociedade em geral. 


O Santo Padre deteve-se em particular sobre o importante papel educativo louvando os esforços envidados pela inteira comunidade cristã para preparar os jovens cidadãos indianos a construir uma sociedade mais justa e prospera um empenho que desde há muito tempo caracteriza as igrejas locais na Índia. 


Depois o encorajamento aos bispos a prestar a máxima atenção á qualidade da instrução nas escolas das suas dioceses para assegurar que sejam genuinamente católicas e portanto capazes de transmitir aquelas verdades e valores necessários para a salvação das almas e o desenvolvimento da sociedade. 


Bento XVI prestou depois homenagem ao testemunho de religiosos homens e mulheres que muitas vezes são heróis não celebrados da vitalidade da Igreja local na Índia. Pelo seu trabalho apostólico e as vidas que conduzem – disse – são uma fonte de fecundidade espiritual para a inteira comunidade cristã. 


Aos prelados indianos, conscientes das muitas dificuldades que entravam o crescimento espiritual e vocacional o Papa pediu que continuem a encorajar os jovens a considerar seriamente a vida consagrada ou sacerdotal e a falar aos seus pais para que saibam encorajá-los. 


Rádio Vaticano

Para a melhor Mãe com muito amor filial

Händel - Oratório Judas Macabeo HWV 63

"Maria, Filha de Deus Pai"

Quanta vilania na minha conduta e quanta infidelidade à graça! – Minha Mãe, Refúgio dos pecadores, roga por mim, que nunca mais entorpeça a obra de Deus na minha alma. (Forja, 178)

Mãe nossa, nossa Esperança!, como estamos seguros, pegadinhos a Ti, ainda que tudo cambaleie. (Forja, 474)

Como gostam os homens de que lhes recordem o seu parentesco com personagens da literatura, da política, do exército, da Igreja!... – Canta diante da Virgem Imaculada, recordando-Lhe:
Ave, Maria, Filha de Deus Pai; Ave, Maria, Mãe de Deus Filho; Ave, Maria, Esposa de Deus Espírito Santo... Mais do que tu, só Deus! (Caminho, 496)

Diz: Minha Mãe (tua, porque és seu por muitos títulos), que o teu amor me prenda à Cruz do teu Filho; que não me falte a Fé, nem a valentia, nem a audácia, para cumprir a vontade do nosso Jesus. (Caminho, 497)

São Josemaría Escrivá

7 razões para ficar animado depois de Madrid

Os meios de comunicação social ignoraram a Jornada Mundial da Juventude. E depois?


No ano passado por esta altura, a Igreja Católica lambia as suas feridas na sequência da sua maior derrota de relações públicas em muitos anos. Jornalistas afirmavam com sarcasmo que o escândalo causado por alguns padres pedófilos era o princípio do fim. Os seus seguidores estavam tão chocados que se dizia que "iriam cancelar os seus cartões de inscrição".


Mas se esta leitura pessimista das folhas de chá fosse verdadeira, como se explica a presença de dois milhões de jovens em Madrid durante o fim-de-semana para ouvir um Papa alemão de 83 anos? Todos eles tinham conhecimento das acções desprezíveis de uns quantos padres indignos mas isto não abalara a sua confiança na Igreja ou no seu líder.


Assim, para os simpatizantes do catolicismo, a Jornada Mundial da Juventude 2011 trouxe razões abundantes para terem esperança. Eis sete delas.


A geração mais nova chega à Igreja


Os dois milhões de jovens que assistiram à Missa fizeram um esforço impressionante para fortalecer as suas convicções. Embora a maior parte dos peregrinos tivesse vindo de Espanha e das vizinhas França e Itália, encontravam-se lá centenas de jovens vindos de países como a Austrália e a Nova Zelândia. Cerca de 150 vinham da Rússia! O sacrifício que uma longa viagem e alojamento desconfortável revela que eles estavam firmemente empenhados em fazerem parte da Igreja Católica.


Comparem isto com a Cimeira Mundial da Juventude organizada pelas Nações Unidas em Nova Iorque. É verdade que Ban Ki Moon, o Secretário-Geral da ONU, tem o carisma de uma alface murcha, mas este digno encontro atraiu apenas algumas centenas de pessoas. De quem são as ideias que passarão para a próxima geração?


Bento XVI está a definir o plano de acção moral


Na semana passada, o Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha David Cameron reagiu aos tumultos de Londres e de outras cidades inglesas condenando o relativismo moral. "O que a semana passada demonstrou é que esta neutralidade moral, este relativismo - não vai poder continuar." Exactamente. Dão-se alvíssaras a quem adivinhar o nome da primeira figura mundial a insistir na "ditadura do relativismo"! Bento XVI.


O Papa tornou respeitável rejeitar o politicamente correcto, que mina o esforço moral. É óbvio que os líderes mundiais estão a ouvir.


Recordam-se das palavras de despedida de Cameron ao Papa no final da visita deste ao Reino Unido? "Desafiou o mundo inteiro a parar para pensar," disse. Parece que Cameron parou para pensar. A sua reacção aos tumultos veio directamente do discurso de Bento XVI.


Um só homem que trabalha de graça


Um ensaio fascinante no New York Times da semana passada pelo crítico de cinema Neal Gabler lamentava a morte do pensamento profundo: "Vivemos num mundo cada vez mais pós-ideias - um mundo em que ideias importantes e que fazem reflectir mas que não podem ser instantaneamente convertidas em dinheiro têm um valor intrínseco tão baixo que cada vez menos pessoas as geram e cada vez menos canais as difundem, à excepção da Internet. Ideias ousadas estão quase fora de moda."


Talvez em Nova Iorque, mas não em Roma. Obviamente Gabler não leu muito do que Bento XVI tem escrito sobre moralidade, filosofia, estética, economia e responsabilidade social. Mas muitos dos jovens fãs do Papa leram. Num mundo em que as ideias já não cintilam, as suas explodem com possibilidades. E são gratuitas. O que acham que a próxima geração irá pensar?


Um caminho para sair da crise financeira global


Bento chegou lá primeiro. Com a economia mundial à beira do colapso, as pessoas procuram respostas. Certamente que na raiz da crise existe algo mais do que o descontrole dos níveis económicos. Certamente que a economia é sobre mais do que estatísticas e dinheiro.


Bem, isto é precisamente o que Bento XVI (e os seus predecessores) tem dito. E o que disse a jornalistas numa conferência de imprensa no voo de Roma para Madrid: "[Vemos] confirmada na presente crise económica aquilo que já foi visto nas grandes crises anteriores: que uma dimensão ética não é algo exterior aos problemas económicos, mas sim uma dimensão interior e fundamental. A economia não funciona apenas com uma auto-regulação do mercado, precisa de uma razão ética para funcionar para o homem."


Uma condenação do sexo desumanizado e do consumismo


A grande questão dos últimos 200 anos é: o que é a verdadeira liberdade? Fazer qualquer coisa que se quiser? Ou viver de acordo com a verdade? O que a nossa sociedade oferece aos jovens é a liberdade de consumirem até ao limite do cartão de crédito, de terem sexo quando quiserem e com quem quiserem, de viverem imperturbados numa bolha solipsista. Mas esta visão do homem degrada-o, diz Bento XVI. A felicidade vem apenas da descoberta da verdade. Muitos jovens estão desiludidos com a cultura em que vivem, e aquilo que o Papa diz faz muito sentido para quem quiser construir um mundo melhor.


"A descoberta do Deus vivo inspira os jovens e abre-lhes os olhos para os desafios do mundo em que vivem, com as suas possibilidades e limitações. Eles vêem a superficialidade reinante, o consumismo e o hedonismo, a banalização amplamente difundida da sexualidade, a falta de solidariedade, a corrupção. Eles sabem que, sem Deus, seria difícil encararem estes desafios e serem verdadeiramente felizes e, assim, derramarem o seu entusiasmo na obtenção de uma vida autêntica. Mas com Deus a seu lado eles possuirão luz para caminhar e razões para ter esperança, sem restrições perante os seus mais altos ideais, o que motivará seu empenhamento generoso para construir uma sociedade em que a dignidade humana e a fraternidade sejam respeitadas."


A verdade é mais poderosa do que as estatísticas


O discurso mais memorável de Bento XVI em Espanha foi dirigido a professores universitários na jóia da arquitectura espanhola, o Escorial. Sendo ele mesmo um professor, falou com convicção apaixonada sobre a necessidade de oferecer aos estudantes mais do que o conhecimento de porcas e parafusos do trabalho profissional. "Como Platão disse: ‘Busque a verdade enquanto for jovem, pois se não o fizer, mais tarde ela escapará do seu alcance'. Esta aspiração grandiosa é o presente mais valioso que poderão dar aos vossos alunos, pessoalmente e pelo exemplo. É mais importante do que o mero conhecimento técnico ou frios dados puramente funcionais."


As universidades, disse ele, devem ser um santuário afastado de ideologias ou de "uma concepção puramente utilitarista e económica que veria o homem simplesmente como um consumidor". O que poderia ser mais atraente para os jovens do que procurarem o significado último do universo e empenharem-se em compreender o que significa ser autenticamente humano? Se há uma ideia ultrapassada, é o utilitarismo. E Bento oferece XVI uma alternativa.


A Jornada Mundial da Juventude é ainda o segredo mais bem guardado do mundo
Um jornalista meu amigo escreveu um artigo de opinião para um jornal em Sidney. Mas o editor não estava interessado. "Tivemos um destes em Sidney há três anos. Já preenchemos a nossa quota", disseram-lhe. O New York Times - a referência da opinião intelectual nos EUA - praticamente não cobriu a Jornada Mundial da Juventude.


Isto é realmente peculiar - uma reunião de 2 milhões de jovens não é notícia, especialmente depois que algumas centenas de pessoas da mesma idade devastarem Londres? Não há ninguém por aí que possa ligar os pontos?


Mas por que reclamar? Os meios de comunicação e os intelectuais são bons com espuma e bolhas, mas péssimos com correntes profundas. Por acaso eles previram a ascensão do Islão militante, a desintegração da União Soviética, o zumbido da Bomba Populacional ou a Crise Financeira Global?


As grandes histórias são as histórias secretas. Bento XVI sabe disso. Tal como disse aos jornalistas, "A sementeira de Deus é sempre silenciosa; não aparece nas estatísticas. E a semente que Deus planta na Jornada Mundial da Juventude é como a semente de que fala o Evangelho: parte dela cai na beira da estrada e fica perdida; parte cai entre pedras e fica perdida; parte cai entre espinhos e fica perdida; mas uma parte cai em terreno fértil e dá muitos frutos."


Despercebidos pelos meios de comunicação, 2 milhões de jovens embarcaram numa jornada que levará muitos deles a espalhar nas suas terras natais as suas profundas crenças cristãs. Lentamente o mundo mudará. Daqui a trinta anos os meios de comunicação terão uma surpresa colossal.


Michael Cook editor de MercatorNet


Aceprensa

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1973

Natividade da Virgem Maria. “Nesta manhã considerava na minha meditação que a Igreja dispôs, desde há séculos, que se celebrem a maioria das invocações da Virgem. E eu dizia à minha Mãe que queria – e quero – contemplá-la em todas as ermidas e Santuários do mundo. Estas coisas são coisas de amor, e como nós somos almas de amor, mantemos uma conversa constante com Maria e José e, depois, com eles, passamos a tratar a Jesus e, com os três, o Pai e o Espírito Santo. Meus filhos, vida de fé!, pedindo diariamente adauge nobis fidem! [aumenta-nos a fé!]”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§ 1498. Por meio das indulgências, os fiéis podem obter para si próprios, e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, consequência do pecado.

Natividade de Nossa Senhora – São Josemaría Escrivá

“Exultemos de alegria no Senhor, ao celebrar o nascimento da Virgem Santa Maria, da qual nasceu o sol da justiça, Cristo nosso Deus.”
(Da Missa da Natividade da Virgem Maria)


A nossa Mãe é modelo de correspondência à graça e, ao contemplarmos a sua vida, o Senhor dar-nos-á luz para que saibamos divinizar a nossa existência vulgar. Durante o ano, quando celebramos as festas marianas, e cada dia em várias ocasiões, nós, os cristãos, pensamos muitas vezes na Virgem. Se aproveitamos esses instantes, imaginando como se comportaria a nossa Mãe nas tarefas que temos de realizar, iremos aprendendo a pouco e pouco, até que acabaremos por nos parecermos com Ela, como os filhos se parecem com a sua mãe.


Imitar, em primeiro lugar, o seu amor. A caridade não se limita a sentimentos: há-de estar presente nas palavras e, sobretudo, nas obras. A Virgem não só dissefiat, mas também cumpriu essa decisão firme e irrevogável a todo o momento. Assim, também nós, quando o amor de Deus nos ferir e soubermos o que Ele quer, devemos comprometer-nos a ser fiéis, leais, mas a sê-lo efectivamente. Porque nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos Céus, esse entrará no reino dos Céus.


Temos de imitar a sua natural e sobrenatural elegância. Ela é uma criatura privilegiada na História da Salvação, porque em Maria o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Foi testemunha delicada, que soube passar inadvertida; não foi amiga de receber louvores, pois não ambicionou a sua própria glória. Maria assiste aos mistérios da infância de seu Filho, mistérios, se assim se pode dizer, cheios de normalidade; mas à hora dos grandes milagres e das aclamações das massas desaparece. Em Jerusalém, quando Cristo - montado sobre um jumentinho - é vitoriado como Rei, não está Maria. Mas reaparece junto da Cruz, quando todos fogem. Este modo de se comportar tem o sabor, sem qualquer afectação, da grandeza, da profundidade, da santidade da sua alma!


Procuremos aprender, seguindo também o seu exemplo de obediência a Deus, numa delicada combinação de submissão e de fidalguia. Em Maria, nada existe da atitude das virgens néscias, que obedecem, sim, mas como insensatas. Nossa Senhora ouve com atenção o que Deus quer, pondera aquilo que não entende, pergunta o que não sabe. Imediatamente a seguir, entrega-se sem reservas ao cumprimento da vontade divina: eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa palavra. Vedes esta maravilha? Santa Maria, mestra de toda a nossa conduta, ensina-nos agora que a obediência a Deus não é servilismo, não subjuga a consciência, pois move-nos interiormente a descobrirmos a liberdade dos filhos de Deus (Cristo que passa 173).


(Fonte: site de São Josemaría Escrivá em http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/natividade-de-nossa-senhora)

Natividade de Nossa Senhora - Assim se exprimiu o Padre António Vieira sobre esta celebração

"Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? Vede o para que nasceu. Nasceu para que d’Ela nascesse Deus. (...) Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus"


(Sermão do Nascimento da Mãe de Deus)

Tributo a Santa Maria Mãe de Deus

Oração de júblio pela Natividade da Virgem Santíssima


Santíssima Virgem Mãe,
Toda Pureza, eternamente imaculada,
livre de todo o pecado em vida,
glorificada pela Trindade Santa em Morte,
assumpta em dormição,
o seu corpor incorruptível preservado,
em união com a sua alma!
Glória do Altíssimo,
Regina Coelis onde vive
"no lugar preparado por Deus",
em contemplação do seu Filho Glorificado
o Deus Filho glorificado na Cruz,
que a olha embevecido,
como a mais santa e pura das criaturas humanas.

Qual de nós não glorificaria assim a sua Mãe,
e qual de nós é tão ingrato,
que não agradeça a Cristo aquela frase
"Mulher, Eis o Teu Filho"
Proclamada do Alto da Cruz?
Em que a mais alta Medianeira e Intercessora
nos foi dada e concedida
como Mãe!
Qual de nós não se orgulha, de tão pura e ditosa Mãe,
sem igual entre os humanos,
livre do mal,
encarnação das bem aventuranças,
templo do Verbo Encarnado,
arca da Nova Aliança,
de madeira incorruptível
como incorruptível foi o seu corpo,
exaltada em glória pelos Santos,
exaltada em glória pelos Anjos,
A nova Eva,
vitoriosa na plena resistência ao maligno,
derrotando o pecado, pois nunca cedendo,
nunca se irando, nunca se corrompendo,
obdecendo sem vacilar ao Pai,
nunca duvidando,
Ecce Ancilla Domine,
Fiat Mihi Secundum Verbum Tuum!

Ditosa Mãe da Igreja,
Sacrário Vivo,
Rosa Mística.
Priviligiada Mãe, a quem a Trindade se Revelou,
e o nome do Pai ficou claro,
muito antes do que para todos os outros!
Amantíssima Virgem Maria,
Nossa Mãe,
eternamente prevista,
desde antes de todas as coisas,
para nos dar o Salvador!
Ditosa entre todas as mulheres,
mais pura que todos os homens,
raínha coroada com doze estrelas
como as doze tribos de Israel,
ou os doze apóstolos do Senhor,
Raínha, radiante como o Sol,
pois a luz do Cordeiro de Deus,
emana de dentro de Ti,
Alva brancura, da mais alva e inimitável pureza virginal,
A única que não teve que ser lavada com o Sangue do Cordeiro!
Imutável ao longo dos Milénios,
como imutável é a Igreja Santa,
Esposa do Espírito Santo,
continuamente gerando Filhos ao teu Filho,
apesar das Fases da Lua que mudam a teus Pés.

Oh Mãe, Amo-te,
Amo-te, Amo-te,
sem saber como te posso amar com dignidade
de forma a corresponder ao teu amor santo e maternal,
a essa capa da pureza livre de pecado,
Mãe do Cordeiro meu Salvador,
e que o Cordeiro fez minha mãe!
Mater Dolorosa aos pés da Cruz,
alma atravessada pela espada das dores,
Mãe, Amo-te!
Ajuda-me a amar-te como te devo amar,
ajuda-me a seguir tudo o que Cristo nos disse,
como os servos em Canã,
pois ninguém te pode amar sem fazer
"Tudo o que Ele vos disser!"

Desespero de angústia e rejubilo de alegria,
pois Mãe vêm aí a tua natividade
que nenhum Cristão se esqueça de a celebrar,
a natividade da Mãe de Cristo,
a natividade da primeira discípula de Cristo,
a natividade da Mater Ecclesia!
Que a glória com que Deus te cobriu
nos revista contra o pecado,
todo o pecado
e qualquer pecado
e que nessa luta contra o Maligno,
de que és a nossa maior aliada,
me ajudes a vencer,
pois só assim saberei seguir Cristo,
e só amando infinitamente como amaste,
poderei amar-te com dignidade!

Glória, Glória Nos Céus e na Terra
à Natividade de Maria,
que cumpriu com o Seu Fiat,
o que Deus dela quis
desde o princípio dos tempos,
e que levou a Maternidade Virginal e Divina,
ao Cenáculo, para que nascesse a Igreja!

Gloriosa natividade celebramos,
uma semana antes da Festa da Sagrada Cruz Salvífica,
Íntima Senhora da Cruz,
Única que a Ela se abraçou,
desde o primeiro ao último momento,
Senhora da Salvação!
Não sou digno de ser Teu Filho,
mas faz-me digno, ajuda-me
para que te possa contemplar no Reino.
Amén


Carlos Santos

(Fonte: página do autor no Facebook em http://www.facebook.com/spedeus#!/notes/carlos-santos/oracao-de-jublio-pela-natividade-da-virgem-santissima-festa-a-8-de-setembro/429197002244 )

Natividade de Nossa Senhora

A Natividade de Nossa Senhora é a festa de seu nascimento. É celebrada desde o início do cristianismo, no Oriente. E, no Ocidente, desde o século VII. O profundo significado desta festa é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.


No seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, o Pe. António Vieira diz: "Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus". (Apud José Leite, S. J., op. cit., Vol. III, p. 33.).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel»

Dr. Antoni PUJALS i Ginabreda Vigário do Opus Dei na Catalunha (Barcelona, Espanha)


Hoje, a genealogia de Jesus, o Salvador que tinha que vir e, nascer de Maria, nos mostra como a obra de Deus está entrelaçada na história humana, e como Deus actua no segredo e no silêncio de cada dia. Ao mesmo tempo, vemos sua seriedade em cumprir suas promessas. Inclusive Rut e Rahab (cf. Mt 1,5), estrangeiras convertidas à fé no único Deus (e Rahab era uma prostituta!), são antepassados do Salvador.


O Espírito Santo, que havia de realizar em Maria a encarnação do Filho, penetrou, pois em nossa história desde muito longe, desde muito cedo e, traçou um rumo até chegar a Maria de Nazaré e, através dela, a seu filho Jesus. «Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e ele será chamado Emanuel» (Mt 1,23). Quão espiritualmente delicadas deviam ser as entranhas de Maria, seu coração e sua vontade, ao ponto de atrair a atenção do Pai e a convertê-la em mãe do Deus-com-os-homens!, Ele que tinha que levar a luz e a graça sobrenaturais para a salvação de todos. Tudo, nesta obra, nos leva a contemplar, admirar e adorar, na oração, a grandeza, a generosidade e a simplicidade da acção divina, que enaltece e resgatará nossa estirpe humana implicando-se de una maneira pessoal.


Mais além, no Evangelho de hoje, vemos como foi notificado a Maria que traria a Deus, o Salvador do Povo. E pensemos que esta mulher, virgem e mãe de Jesus, tinha que ser ao mesmo tempo, nossa mãe. Esta especial escolha de Maria -«bendita entre todas as mulheres» (Lc 1,42)- faz com que nos admiremos da ternura de Deus, na maneira de proceder; porque não nos redimiu - por assim dizer - à distância, e sim se vinculando pessoalmente com nossa família e nossa história. Quem podia imaginar que Deus ia ser tão grande, e ao mesmo tempo tão condescendente, aproximando-se intimamente a nós?


(Fonte: Evangeli.net)

O Evangelho do dia 8 de Setembro de 2011

São Mateus 1,1-16.18-23


Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacob, Jacob gerou Judá e seus irmãos. Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara, Farés gerou Esron, Esron gerou Aram. Aram gerou Aminadab, Aminadab gerou Naasson, Naasson gerou Salmon. Salmon gerou Booz de Raab, Booz gerou Obed de Rut, Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei David. David gerou Salomão daquela que foi mulher de Urias. Salomão gerou Roboão, Roboão gerou Abias, Abias gerou Asa. Asa gerou Josafat, Josafat gerou Jorão, Jorão gerou Ozias. Ozias gerou Joatão, Joatão gerou Acaz, Acaz gerou Ezequias. Ezequias gerou Manassés, Manassés gerou Amon, Amon gerou Josias. Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia. E, depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel, Salatiel gerou Zorobabel. Zorobabel gerou Abiud, Abiud gerou Eliacim, Eliacim gerou Azor. Azor gerou Sadoc, Sadoc gerou Aquim, Aquim gerou Eliud. Eliud gerou Eleazar, Eleazar gerou Matan, Matan gerou Jacob, e Jacob gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo. A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem achou-se ter concebido por obra do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo, e não querendo expô-la a difamação, resolveu repudiá-la secretamente. Pensando ele estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Lhe porão o nome de Emanuel, que significa: Deus connosco”.