Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 11 de setembro de 2011

Nova Iorque – ‘Ground Zero’ 11 de Setembro de 2011

Foto 'Associated Press'

Antonín Dvořák - 9ª Sinfonia - Orquestra Filarmónica de Nova Iorque dirigida por Lorin Maazel

"A paz de Cristo no reino de Cristo"

Um segredo. – Um segredo em voz alta: estas crises mundiais são crises de santos. – Deus quer um punhado de homens "seus" em cada actividade humana. – Depois... "Pax Christi in regno Christi" – a paz de Cristo no reino de Cristo. (Caminho, 301)

Esforça-te, se é preciso, por perdoar sempre aos que te ofenderem, desde o primeiro instante, já que, por maior que seja o prejuízo ou a ofensa que te façam, mais te tem perdoado Deus a ti. (Caminho, 452)

Característica evidente de um homem de Deus, de uma mulher de Deus, é a paz na alma: tem "a paz" e dá "a paz" às pessoas com quem convive. (Forja, 649)

Habitua-te a apedrejar com Ave-Marias esses pobres "odientos", como resposta às suas pedradas. (Forja, 650)

Santa Maria é (e assim a invoca a Igreja) a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar a tua alma, ou o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de aclamá-la com esse título: "Regina pacis, ora pro nobis!", Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste-o alguma vez, quando perdeste a tranquilidade?... Surpreender-te-ás com a sua imediata eficácia. (Sulco, 874)

São Josemaría Escrivá

Papa na homilia da Santa Missa celebrada nos Estaleiros Navais de Ancona recorda a situação do trabalho e da fé no mundo de hoje


Numa celebração que decorreu no Estaleiro Naval de Ancona, onde o Papa chegou após uma viagem em helicóptero desde os arredores de Roma, milhares de pessoas reuniram-se para o final do congresso iniciado no último dia 3, sobre o tema «Senhor, a quem iremos? A Eucaristia para a vida quotidiana».

Bento XVI apelou a “resistir à tentação do ódio e a trabalhar na sociedade, inspirando-se nos princípios da solidariedade, da justiça e da paz”.

“Muitas vezes confundimos a liberdade com a ausência de vínculos, com a convicção de podermos fazer tudo sozinhos, sem Deus, que é visto como um limite à liberdade”, assinalou.

Para o Papa, esta é “uma ilusão que não tarda a converter-se em desilusão, gerando inquietação e medo, levando, paradoxalmente, a retomar as cadeias do passado”.

Bento XVI criticou “certas ideologias” que deixaram Deus “de lado” ou que o toleram “como uma escolha privada”, referindo que “a história mostra, dramaticamente, como o objetivo de assegurar a todos desenvolvimento, bem-estar material e paz prescindindo de Deus e da sua revelação se resumiu a dar aos homens pedras em vez de pães”.

Falando numa “espiritualidade eucarística” que deve levar os católicos a estar atentos às necessidades dos outros, o Papa destacou a luta por “restituir dignidade aos dias dos homens e, por isso, ao seu trabalho”, procurando “superar a incerteza da precariedade e o problema do desemprego”.

A homilia incluiu ainda apelos por uma “renovada capacidade educativa, pronta a testemunhar os valores fundamentais da existência, do saber, do património espiritual e cultural”, bem como pela “construção de uma sociedade mais equitativa e fraterna”.

(…)

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia AQUI com edição de JPR)

O Angelus do dia 11 de Setembro de 2011 (versão integral)

Papa visita localidade italiana de Ancona, para encerrar Congresso Eucarístico Nacional, lembrando situação dos trabalhadores e das famílias

Prosseguindo uma tradição inaugurada por Paulo VI em 1977, Bento XVI deslocou-se neste domingo a Ancona, localidade costeira 300 quilómetros a nordeste de Roma para a conclusão do congresso eucarístico nacional italiano a decorrer desde sábado dia 3 de Setembro. 


Esta 24ª viagem do Papa, na Itália, coincide com o decimo aniversario dos atentados de 11 de Setembro e aos quais Bento XVI fez uma referencia antes da recitação do Angelus no final da celebração eucarística. 


Constelada de santos e santas, a história bimilenária da Igreja é sinal eloquente de como precisamente da comunhão com o Senhor, a Eucaristia, nasce uma nova e intensa assunção de responsabilidade a todos os níveis da vida comunitária, nasce portanto um desenvolvimento social positivo que tem ao centro a pessoa especialmente aquela que é pobre, doente, ou se encontra em dificuldade. Esta a reivindicação de Bento XVI na homilia da Missa celebrada na área dos Estaleiros Navais de Ancona no encerramento do Congresso Eucarístico Nacional, recordando aos católicos italianos - representados pelos cerca de 100 mil fiéis que participaram na celebração – que uma espiritualidade eucarística é a alma de uma comunidade eclesial que supera divisões e contraposições e valoriza as diversidades de carismas e ministérios colocando-os ao serviço da unidade da Igreja, da sua vitalidade e da sua missão. 


Na sua homilia o Papa salientou a necessidade de empenhar-se no sentido de restituir dignidade aos dias do homem e portanto ao seu trabalho, na procura da sua conciliação com os tempos da festa e da família e no empenho no sentido de superar a incerteza do trabalho precário e o problema do desemprego. Bento XVI indicou precisamente na redescoberta da espiritualidade eucarística o caminho a seguir para contribuir para o saneamento social. 


“Alimentar-se de Cristo é o caminho para não permanecer estranhos ou indiferentes á sorte dos irmãos, mas entrar na mesma lógica de amor e de dom do Sacrifício da Cruz; quem sabe ajoelhar-se diante da Eucaristia, quem recebe o Corpo do Senhor não pode deixar de estar atento, no dia-a-dia às situações indignas do homem e sabe inclinar-se em primeira pessoa sobre as necessidades, sabe partir o próprio pão com o faminto, dividir a água com o sedento, revestir que está nu, visitar o doente e o preso". 


Rádio Vaticano

Editorial da semana da Rádio Vaticano: Pe. Lombardi comenta o 11 de setembro

“Passaram-se dez anos do dia do inacreditável ataque terrorista que lançou quatro aviões de linha lotados de passageiros inocentes contra os edifícios símbolos da potência económica, militar e política dos Estados Unidos, em Nova Iorque e Washington. Quase três mil vidas humanas foram perdidas naquele dia, e tantas outras que vinham sendo retiradas da poeira e dos venenos difundidos no choque e no desmoronamento das Torres Gémeas. Pessoas de mais de 70 nacionalidades diversas, de fé e de culturas diversas. O novo milénio apenas iniciado não teria sido então o tempo da paz, mas, uma vez mais, tempo no qual o ódio quisera demonstrar o seu poder. E efetivamente a guerra ainda está aí e não resolveu efetivamente algum problema. Osama Bin Laden, o mandante, foi morto, mas dificilmente o terrorismo morrerá por isso.


Mas o 11 de setembro foi também o dia no qual, enquanto muitos tentavam escapar da morte iminente, centenas de outras pessoas corriam em direção ao perigo para ajudar as vítimas, dava a vida para salvar outras vidas. Estavam convencidas de que esta era a coisa certa a ser feita e estavam prontas a fazê-lo. O sacrifício dos bombeiros de Nova Iorque e de outros que agiram como eles permanece uma mensagem de luz. E quanto empenho de compaixão, de serviço, de oração: quanto desejo de compreensão, de diálogo e de paz se seguiu, de forma discreta mas muito concreta, por parte de quem, naqueles dias, não se deixou tomar pelo desespero e pelo desejo de vingança.


Quanto ódio, mas também, quanto amor! Qual dos dois prevaleceu? Qual está prevalecendo? Qual prevalecerá? Nós que nos inspiramos no nome de Deus, queremos que todos os que amam a Deus tenham através dessa memória, ainda uma vez, a vontade irredutível de servir à vida e à paz”.


Rádio Vaticano

11 de setembro de 2011

Foto Associated Press

Rezar pelo próximo e a sua salvação

Como é importante a oração de uns pelos outros! Para além do desfecho histórico desta passagem, revela-se-nos aqui a grandeza da misericórdia divina. O Papa explica que, «com a sua oração, Abraão não invoca uma justiça meramente retributiva, mas uma intervenção de salvação que, tendo em consideração os inocentes, liberte da culpa inclusive os ímpios, perdoando-os». Também agora, como noutras épocas da história, o Senhor está disposto a converter os corações atendendo às súplicas dos seus amigos. Mas é preciso que cada uma e cada um reze mais, para que as almas voltem à amizade de Deus, e para que nós não nos afastemos. Como o nosso Padre (N, Spe Deus: S. Josemaría Escrivá) dizia, o problema é que «somos poucos a rezar e, os que rezamos, rezamos pouco».

(…)

Ele quer salvar os homens dos seus pecados, verdadeira causa de todos os males, mas respeita a liberdade das criaturas. Como no caso daquelas cidades pelas quais Abraão intercedeu, é necessária uma resposta mínima da parte dos homens: «para mudar o mal em bem, o ódio em amor e a vingança em perdão. Por isso, os justos devem estar dentro da cidade, e Abraão repete continuamente: “Talvez ali se encontrem...”». E o Papa sublinha que é«“ali” no interior da realidade doentia que deve existir aquele germe de bem que pode purificar e restituir a vida. É uma palavra dirigida também a nós: que nas nossas cidades se encontre o germe do bem; façamos tudo para que haja mais de dez justos, para fazer realmente viver e sobreviver as nossas cidades e para nos salvar desta amargura interior, que é a ausência de Deus».

Já não é a falta de um justo que pode impedir o efeito da misericórdia divina, porque esse justo existe: é Jesus, vencedor do pecado e da morte, que, no Céu, conserva a humanidade que assumiu,  e vive sempre para interceder por nós. Por isso, não hão-de faltar nunca os que, no meio do mundo, elevam constantemente as suas preces ao Céu, bem unidos a Jesus Cristo. E então, como afirma o Santo Padre, «a oração de cada homem encontrará a sua resposta, então cada uma das nossas intercessões será plenamente atendida»

(…)

D. Javier Echevarría Prelado do Opus Dei in carta do mês de Setembro de 2011

Requiem de Verdi

Em memória de todos os que pereceram nesta data nos E.U.A. há 10 anos e em particular daqueles que deram a vida para salvar o próximo

A Dra. Karen Bohlin (no âmbito da 2ª Conferência de fim-de-semana "Integridade e Ética no Trabalho" realizada em Outubro de 2001) , directora executiva do "Center for the Advancement of Ethics and Character" da Universidade de Boston, referiu-se ao exemplo de ética e integridade dos trabalhadores que deram a vida para salvar outras pessoas na tragédia de 11 de Setembro no WTC.

"Centenas de bombeiros e polícias apressaram-se a entrar nos edifícios a arder, enquanto milhares de pessoas saíam apressadamente - recordou Karen Bohlin. Muitas delas morreram com a queda das torres onde tinham entrado apenas para tentar salvar ou ajudar outros. Pelo menos uma pessoa negou-se a abandonar um companheiro de trabalho que estava numa cadeira de rodas. O capelão católico do corpo de bombeiros perdeu a vida enquanto exercia o seu ministério no meio dos escombros. Muitas pessoas animaram- se e ajudaram-se mutuamente para conseguir avançar pelas escadas cheias de fumo. Três homens, num dos aviões capturados tiveram a coragem de enfrentar, sabendo que lhes custaria a vida, os que tentavam converter o avião numa arma mortal para grande número de pessoas".

(Fonte: site do Opus Dei – Portugal em http://www.opusdei.pt/art.php?p=2236)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1943

“Estou verdadeiramente esgotado e preciso descansar uns dias, logo que termine o retiro que estou a dar neste momento”, escreve ao Pe. António Rodilla, de Madrid onde está a pregar um retiro. Meses depois, anota: “Como é claro para mim que, de um modo especial na Obra, ser sacerdote é estar continuamente na Cruz!”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1528. 0 tempo oportuno para receber a Santa Unção chegou certamente quando o fiel começa a encontrar-se em perigo de morte, devido a doença ou a velhice.

Passo-a-rezar.net (clique no título para rezar, ouvir uma leitura de Domingo com a respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)