Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Investigadores revelam que às 17 semanas feto já experimenta e expressa sentimentos

Um grupo de investigadores na Grã-Bretanha demonstrou com uma exploração 4-D, que um feto de 17 semanas de gestação pode experimentar sentimentos como a felicidade e a dor.

Conforme informou recentemente o Daily Mail, o professor Stuart Campbell tomou uma imagem 3-D, e mediante a equipe de exploração em 4-D, manifestou que as 
imagens mostram o bebé de 17 semanas de gestação revelando sentimentos.

Entretanto, o professor Eric Jauniaux, do University College, disse que nesta etapa o feto não pode demonstrar sentimentos porque ainda está em um período de inconsciência. Disse que "a evidência da dor e o sentimento se percebe às 24 ou 28 semanas. Às 17 semanas, a conexão entre o cérebro e o resto do corpo tende a ser limitada".

Entretanto, Campbell assinalou que o observado na imagem se converte em uma expressão de alegria e humanidade. "fui capaz de apreciar um feto chorando ao redor da 18 ou 19 semana, mas até agora nada como um sorriso agradável. Esta é a primeira perseverança. É incrível", expressou.

Embora o professor seja perito em temas ginecológicos e obstetras, disse que não sabia o que causou o sorriso, e atribuiu-o a uma sequência que inclui o bocejo, alguns movimentos respiratórios e a abertura de suas pálpebras.

(Fonte: ‘ACI Digital’)

Oração na secura

Senhor,
hoje atinge-me um certo cansaço, um pouco de secura, uma falta de vontade.
E mesmo assim, Senhor, decidi orar, escrevendo o que vou sentindo.
Sabes, Senhor, por vezes parece-me viver uma rotina, um modo sempre igual e desconcentrado de estar contigo.
Como pode ser possível, Senhor, que possa assim “desdenhar” da Tua presença no meio de nós e em nós.
É que não me alegrar e exultar, com a Tua presença, Senhor, é desvalorizar tudo o que fizeste e fazes por mim, por todos.
Por vezes as trevas são intensas, Senhor, e parecem gritar-me aos ouvidos: não vale a pena, nada vale a pena!
Mas não é verdade, Senhor, pois não?
Tu estás aqui, Tu estás connosco, Tu estás comigo, não é verdade, Senhor?
Em Ti, tudo vale a pena, até a escuridão, a qual rompes com a Tua Luz.
Até o cansaço, que Tu revestes da Tua esperança.
Até a rotina, que Tu fazes sempre nova, com o Teu eterno amor.
É sempre assim, Senhor, quando abrimos o coração à oração, Tu vens, e de mansinho acalmas os nossos receios, iluminas as nossas sombras, matas a sede à secura, e fazes novo o que era velho.
Obrigado, Senhor, porque já sorrio no Teu amor.
Amen.

Excerto do 14º ponto da Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI

A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho. De facto, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo.

Robbie Williams - My Way




Contrariamente à letra da canção todos devemos dizer que o Senhor é o nosso Caminho e que procuramos viver segundo os Seus mandamentos.



And now the end is near
So I face the final curtain
My friend, I'll say it clear
I'll state my case of which I'm certain

Entre 5 e 19 Novembro em Lisboa - Escola de Pais

São José esteve casado por segunda vez? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

Caso deseje imprimir ou guardar no seu computador, na barra inferior do documento aonde está ‘Scribd’ clique no terceiro botão a contar da esquerda e aí tem a possibilidade ou de abrir o documento em PDF ou ainda de guardá-lo. Tem ainda a opção de ZOOM bastando carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda)  se desejar ler online. Obrigado!

Halloween

Aí está a invasão publicitária, como em todos os anos nesta época: abóboras, disfarces de bruxas, de fantasmas, de esqueletos, diabos e de morte. E com nomes sugestivos: “Filha das trevas”, “A morte branca”, “Emissário da morte”, “Fantasma do Inferno”.


Para as carteiras menos recheadas, também há forquilhas, cornos e caveiras luminosas e também perucas de lobisomen e dentes de vampiro. Basta entrar nos supermercados e centros comerciais e até mesmo nas lojas de bairro que adultos, crianças e jovens têm uma panóplia para celebrar o Halloween.


A festa das bruxas, que se celebra na noite de 31 de Outubro, coincide com a véspera de todos os santos. Todos os anos a Santa Sé alerta para o carácter pagão do Halloween que "tem um pano de fundo de ocultismo e é absolutamente anticristã" (L’Osservatore Romano). Alguns bispos na Europa alertam os pais para esta onda de paganismo e apresentam alternativas curiosas: as Holywins - que brinca com as palavras "Santo" e "Vencer" - lançada pela diocese de Paris para juntar os jovens e crianças na noite de 31 de Outubro.


Também os bispos do Reino Unido deixam um apelo para que as crianças se disfarcem de santos, em vez de bruxos e diabos, porque a palavra Halloween deriva da expressão inglesa “All Hallow’s Eve”, ou seja “Véspera de Todos os Santos”.


Que bom seria se os portugueses encontrassem alternativas para testemunhar a fé e a esperança cristã diante da morte, em vez de celebrarem o Dia das Bruxas.


Aura Miguel em 29.10.2010


(Fonte: site Rádio Renascença)

Sem fé, inútil esperar conseguir qualquer conforto espiritual...

Que suporte poderia dar a Sagrada Escritura a alguém que não acreditasse que ela é a Palavra de Deus e que essa Palavra é verdadeira? Encontra-se nela bem pouco proveito se não se acredita que é a Palavra de Deus ou se, mesmo admitindo-o, se pensa que ela pode conter erros! Segundo a fé é mais ou menos forte, assim as palavras da Sagrada Escritura farão mais ou menos bem. Esta virtude da fé, nenhum homem a pode adquirir por si mesmo, nem a pode dar a outro... A fé é um dom gratuito de Deus e, tal como diz S. Tiago: "Todo o bem, toda a perfeição vem-nos do alto, do Pai das luzes" (Tg 1,17). É por isso que nós, que por muitas razões sentimos que a nossa fé é fraca, Lhe pedimos que a fortaleça.

(
Diálogo do Reconforto nas Tribulações - S. Tomás Moro)

Wolfgang Amadeus Mozart: Concerto para Violino No. 5 em A Major

“Amor verdadeiro é sair de si mesmo”

A alegria cristã não é fisiológica: o seu fundamento é sobrenatural, e está por cima da doença e da contradição. Alegria não é alvoroço de guizos ou de baile popular. A verdadeira alegria é algo mais íntimo: algo que nos faz estar serenos, transbordantes de gozo, mesmo que, às vezes, o rosto permaneça grave. (Forja, 520)

Há quem viva amargurado todo o dia. Tudo lhe causa desassossego. Dorme com uma obsessão física: a de que essa única evasão possível lhe vai durar pouco. Acorda com a impressão hostil e descorçoada de que já tem outra jornada pela frente...

Muitos esqueceram-se de que o Senhor nos colocou neste mundo de passagem para a felicidade eterna; e não pensam que só podem alcançá-la os que caminharem na Terra com a alegria dos filhos de Deus. (Sulco, 305)

Amor verdadeiro é sair de si mesmo, entregar-se. O amor traz consigo a alegria, mas é uma alegria que tem as suas raízes em forma de cruz. Enquanto estivermos na terra e não tivermos chegado à plenitude da vida futura, não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício, da dor. Uma dor de que se gosta, amável, fonte de íntimo gozo, mas dor real, porque significa vencer o nosso egoísmo e tomar o amor como regra de todas e cada uma das nossas acções. (Cristo que passa, 43)

São Josemaría Escrivá

Recebendo novo Embaixador do Brasil, Papa agradece apoio das autoridades à preparação da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em 2013

Bento XVI recebeu nesta segunda-feira o novo Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Almir Franco de Sá Barbuda, para a apresentação das suas credenciais. No discurso que lhe dirigiu, o Santo Padre recordou a sua visita ao Brasil em 2007, afirmando não poder esquecer o carinho que lhe revelaram os brasileiros. Agradeceu também todo o apoio já manifestado, pelas autoridades em vista da organização da XXVIII Jornada Mundial da Juventude, "que se realizará, se Deus quiser, em 2013 no Rio de Janeiro".


O Papa recordou a fecunda história da Igreja Católica no Brasil, que deixou testemunhos em muitas cidades e monumentos, como é o caso do Cristo Redentor do Rio de Janeiro, símbolo de identificação mundial da cidade e do país. "Porém (sublinhou), mais do que construções materiais, a Igreja ajudou a forjar o espírito brasileiro caracterizado pela generosidade, laboriosidade, apreço pelos valores familiares e defesa da vida humana em todas as suas fases”.


Referindo o Acordo assinado entre a Santa Sé e o Governo Brasileiro em 2008. Bento XVI considerou-o uma garantia de que a comunidade eclesial possa desenvolver todas as suas potencialidades em benefício de cada pessoa humana e de toda a sociedade brasileira, sem nunca esquecer que a contribuição da Igreja não se limita a iniciativas assistenciais ou humanitárias, mas diz respeito também ao crescimento ético da sociedade, nomeadamente através da atividade educativa. "É conveniente reafirmar que o ensino religioso confessional nas escolas públicas, tal como foi confirmado no referido Acordo de 2008, longe de significar que o Estado assume ou impõe um determinado credo religioso, indica o reconhecimento da religião como um valor necessário para a formação integral da pessoa" – declarou o Papa.


Finalmente, no campo da justiça social, Bento XVI assegurou que o Governo brasileiro poderá contar sempre com a Igreja, principalmente nas iniciativas que visam a erradicação da fome e da miséria, ajudando os mais necessitados a libertarem-se da situação de indigência, pobreza e exclusão.


Rádio Vaticano

O Angelus do dia 30 de Outubro de 2011 (versão original e integral)

Armadilha de funcionário

Os funcionários públicos têm razão para se sentirem perseguidos, sempre chamados à primeira linha dos sacrifícios. É compreensível que imaginem uma conspiração nacional contra eles e é natural o desânimo, indignação, até raiva de tantos trabalhadores honestos, cumpridores e dedicados à causa pública. Nestes momentos não é fácil fazer uma análise serena e profunda da questão, mas é exactamente agora que é mais necessária. Antes de julgar é preciso entender.
A simples observação numérica mostra logo algo estranho. Nos indicadores da União Europeia vemos que Portugal em 1995, primeiro ano comparável, era o sexto país com maior peso dos salários de funcionários públicos no PIB, 12,5%. Acima de nós só os três nórdicos, França e Áustria; a média dos então quinze era 10,8%. Dez anos depois, em 2005, apesar do alargamento, subíramos para o impressionante quarto lugar, com 13,9%, apenas ultrapassado por Dinamarca, Suécia e Chipre. Aí começou a alegada perseguição. A austeridade do último Governo corrigiu em parte a situação insustentável, mas em 2011 a nossa posição é ainda de 12.º, com 11,5%, bem acima da média dos 27 (10,7%) e de parceiros como Espanha (11,1%), Itália (10,7%), Holanda (9,7%) e Alemanha (7,1%). Temos de descer mais.
A função pública é uma vasta realidade, diversificada e complexa, impossível de resumir em alguns parágrafos. Mas dois problemas básicos dominam a instituição e explicam a referida perse- guição. O principal drama dos funcionários públicos não é que ganhem muito, mas que sejam muitos. São imensos, certamente mais de 12% da população activa, valor impossível de suportar. A austeridade nunca consegue actuar nessa dimensão, por ser quase probido dispensar trabalhadores. Assim é obrigada à alternativa de apertar a remuneração individual que não só é injusta mas ineficaz.

Ser cristão e cientista em perfeita unidade

Entrevista a Ricardo Ribeiro, físico e director da Licenciatura em Física da Universidade do Minho.
Quando se discute o equilíbrio entre Fé e Ciência são poucos os testemunhos de vida que o assumem tão inteiramente como Ricardo Mendes Ribeiro. Físico e actualmente director da Licenciatura em Física da Universidade de Minho, Ricardo Ribeiro é investigador em nanotecnologia, com especial relevância para o estudo do grafeno. Lecciona cadeiras de Física Contemporânea e, para melhor servir este propósito, publicou no ano passado um livro que vem colmatar um vazio na bibliografia dessa área.

Este é o perfil pelo qual muitos o conhecem. Ricardo Ribeiro é também director do Centro Universitário do Minho, um local onde se promove uma formação integral para estudantes universitários, incluindo a vertente espiritual seguindo os ensinamentos de S.Josemaria.

Serão Fé e Ciência duas ruas compridas sem acessos, sem passeios comuns? Pode ser a Física uma ponte?
Não existe qualquer contraposição entre a Ciência e a Fé (refiro-me à Fé Católica). A realidade é extraordinariamente rica e para a captarmos (nunca o faremos completamente) temos de a ver de diversas perspectivas, nas suas diversas dimensões. Neste sentido, a Ciência e a Fé são complementares, juntamente com outras formas de conhecimento que existem e não são nem ciência nem Fé. Por outro lado, ambas as formas de conhecimento são profundamente racionais e buscam a Verdade. Por isso não podem contradizer-se mutuamente. Além disso, têm objectos e métodos de estudo diferentes, o que torna impossível haver uma contradição entre os dois.

Pode o grafeno falar de Deus? De que forma se pode ver Deus na investigação de materiais bi-dimensionais, no Centro de Física?

A Física leva a Deus de uma forma muito especial, porque estudamos a Criação que Ele fez, onde depositou um carinho enorme, que encheu de belezas extraordinárias a todos os níveis... É de facto um modo de conhecer a Deus; Ele manifesta-se na Criação, da mesma maneira que o pensamento e a habilidade do escultor se manifestam na obra de arte. Um Físico conhece essas leis que são um lampejo da Inteligência divina, vê belezas que os outros não conseguem captar, e maravilha-se! Ele fez estas coisas para nós explorarmos, deliciar-nos, maravilhar-nos. É uma beleza puramente intelectual, racional.

Que influência teve Josemaria Escrivá – Fundador do Opus Dei - na vida do físico e como continua hoje a influir no quotidiano do Director do Departamento de Física?
Há muitos aspectos em que os ensinamentos de S. Josemaria me influenciam. Talvez salientasse um: o amor à Liberdade. Amor que implica um respeito profundo pelos pensamentos e modos de ser dos outros. Uma verdadeira tolerância com as pessoas, acompanhada por um amor à verdade que não me permite dizer que está certo aquilo que está errado. Nisto há um grande paralelismo com o modo de funcionar dos Físicos. Buscamos a verdade, e fazemo-la passar pelo crivo da crítica construtiva, até ao extremo. Admitimos sempre alguém que pense de maneira diferente, mas tem de o fazer de uma forma congruente, sempre na busca do que é a verdade e não do ter ou não ter razão. Podia dar tantos exemplos!

Correcção fraterna

Devemos corrigir por amor; não com desejo de causar dano, mas com carinhosa intenção de conseguir a sua emenda. Se assim o fizermos, cumpriremos muito bem o preceito: “Se o teu irmão peca contra ti, vai corrige-o entre ti e ele só.” (Mt 18,15). Por que o corriges? Porque te dói ter sido ofendido por ele? Não o queira Deus. Se o fizeres por amor-próprio nada fazes. Se é o amor o que te move, actuas excelentemente. As mesmas palavras ensinam o amor que te deve mover, se é o teu ou o seu. “Se te ouvir, ganhaste o teu irmão” (Ibidem). Logo hás-de actuar para o ganhar a ele.


(Sermo, 82,4 – Santo Agostinho)


Costuma acontecer e acontece com frequência, que o irmão se entristece de momento quando o repreendem, e resiste e discute. Mas logo reflecte em silêncio, sem outra testemunha que não seja Deus e a sua consciência, e não teme desgostar os homens por ter sido corrigido, mas teme desagradar a Deus por não se emendar. E então, já não volta a fazer aquilo pelo que o corrigiram, e quanto mais odeia o seu pecado, mais ama o irmão, por ter sido inimigo do seu pecado.



(Epis. 210,21 – Santo Agostinho)

«O Cristianismo, …

… na sua teologia da história das religiões, não toma simplesmente partido pelo religioso, pelo conservador que se confia às regras de jogo das suas instituições herdadas. O «não» cristão aos deuses significa antes uma opção pelo rebelde que arrisca a ruptura com o habitual para obedecer à consciência. Talvez esta faceta revolucionária do Cristianismo tenha ficado escondida durante demasiado tempo por modelos conservadores.»

(Fé-Verdade-Tolerância: O Cristianismo e as Grandes Religiões – Joseph Ratzinger)

Esboços desenhados por Leonardo da Vinci e Michelangelo expostos em Roma (vídeos em espanhol e inglês)

Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Porta fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI (14º ponto)

14. O Ano da Fé será uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda São Paulo: «Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; mas a maior de todas é a caridade» (1 Cor 13, 13). Com palavras ainda mais incisivas – que não cessam de empenhar os cristãos –, afirmava o apóstolo Tiago: «De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e de matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta. Mais ainda! Poderá alguém alegar sensatamente: “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me então a tua fé sem obras, que eu, pelas minhas obras, te mostrarei a minha fé”» (Tg2, 14-18). 

A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra de realizar o seu caminho. De facto, não poucos cristãos dedicam amorosamente a sua vida a quem vive sozinho, marginalizado ou excluído, considerando-o como o primeiro a quem atender e o mais importante a socorrer, porque é precisamente nele que se espelha o próprio rosto de Cristo. Em virtude da fé, podemos reconhecer naqueles que pedem o nosso amor o rosto do Senhor ressuscitado. «Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40): estas palavras de Jesus são uma advertência que não se deve esquecer e um convite perene a devolvermos aquele amor com que Ele cuida de nós. É a fé que permite reconhecer Cristo, e é o seu próprio amor que impele a socorrê-Lo sempre que Se faz próximo nosso no caminho da vida. Sustentados pela fé, olhamos com esperança o nosso serviço no mundo, aguardando «novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça» (2 Ped 3, 13; cf. Ap 21, 1).

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Obrigado, meu Deus, pelo amor ao Papa que puseste no meu coração”.


(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-10-5)


Nota de JPR: ao publicar a fotografia do Papa Pio XI, Pontífice à data em que S. Josemaría escreveu a frase publicada, não significa que o seu amor aos papas que se sucederam na sua passagem por este mundo e àqueles eleitos após a sua partida para a Casa do Pai não seja enorme.


Arrisco-me mesmo a afirmar, que S. Josemaría terá certamente intercedido frequentemente por João Paulo I e João Paulo II e que não se passará um dia, um instante que seja, em que não interceda junto do Pai pelo nosso amadíssimo Papa Bento XVI.

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1833. A virtude é uma disposição habitual e firme para praticar o bem.

Pe. José Maurício Nunes Garcia - Creator Alme

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Convida os pobres»

Honrar Nosso Senhor é ir de encontro aos Seus sentimentos, guardá-los, fazer o que Ele fez e levar a cabo o que mandou. Ora, os Seus maiores sentimentos foram pelos pobres: tratar deles, curá-los, consolá-los, socorrê-los e protegê-los, em tudo isso pôs o Senhor o Seu enlevo. Ele próprio quis nascer pobre, acolheu os pobres na Sua companhia, serviu-os e pôs-Se no lugar deles, ao ponto de dizer que o bem e o mal que lhes fizermos é a Ele que o fazemos (Mt 25,40). Que amor tão terno era Ele capaz de mostrar pelos pobres! E que amor, pergunto eu, podemos nós ter por Ele, senão o de amarmos a quem o Senhor amou? Mais, amar os pobres é amar da melhor maneira, porque é servi-Lo e amá-Lo como devemos.


Ora, se podemos honrar um Salvador assim complacente, imitando-O desse modo, muito maior honra Lhe será feita, nessa imitação, ao identificarmo-nos com Ele! Não vedes aí um motivo suplementar para renovardes o vosso fervor? Por mim, estou convencido de que devemos desse modo oferecer-nos à Sua divina Majestade [...], de tal sorte que se possa desde agora dizer que «a caridade de Cristo nos impele» (2Cor 5,14).


São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de congregações religiosas
Excerto do Relatório do estado das Obras, 11/7/1657


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 31 de Outubro de 2011

Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».


Lc 14, 12-14