Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A doutrina moral cristã no Catecismo

«Para o Catecismo, e na esteira dos Padres, especialmente Agostinho, a moral é a doutrina da vida afortunada; é, por assim dizer, a explicitação das regras do jogo para alcançar a felicidade. O livro liga esta tendência humana inata com as Bem-Aventuranças de Jesus, que soltam o conceito de felicidade de todo o tipo de banalizações, enquanto lhe conferem a sua verdadeira profundidade e, desse modo, manifestam a ligação entre a felicidade, o bem em geral, e o bem em pessoa – Deus»

(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)

Mariza - Que Deus me perdoe (Fado curvo)

Cristãos chamados a testemunhar a oração num mundo fechado a Deus: Bento XVI na audiência geral

Hoje os cristãos são chamados a ser testemunhas de oração precisamente porque o nosso mundo está fechado ao encontro com Deus. Disse Bento XVI durante a audiência geral desta quarta feira na Aula Paulo VI no Vaticano desenvolvendo uma reflexão sobre a maneira como Jesus rezava.


“Através da nossa oração constante que exprime uma relação filial com Deus – explicou – podemos abrir janelas para o céu de Deus, podemos ajudar os outros a percorrer o caminho da oração, porque também para a oração cristã é verdade que caminhando se abrem caminhos”. Para ser eficaz e para falar também a um mundo fechado a Deus, recomendou o Papa , a oração deve ser “não irregular , mas constante, cheia de confiança, capaz de iluminar a nossa vida. Peçamos ao Senhor que comunique ás pessoas que encontramos, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a nossa vida".


A síntese da catequese do Papa em português:


Queridos irmãos e irmãs,
Depois de ter tratado alguns exemplos de oração no Antigo Testamento, convido-vos hoje a olhar para a oração de Jesus. Esta atravessa todos os momentos da sua vida, guiando-o até ao dom total de Si mesmo, segundo os desígnios de Deus Pai. Jesus é o nosso mestre de oração. Mas, quem O ensinou a rezar? O seu coração de homem aprendeu a rezar com a sua Mãe e a tradição judaica. Mas a sua oração brota duma fonte secreta, porque Ele é o Filho eterno de Deus, que, na sua santa humanidade, dirige a seu Pai a oração filial perfeita. Assim, olhando para a oração de Jesus, devemos nos perguntar: Como é a nossa oração? Quanto tempo dedicamos à nossa relação com Deus? Hoje, num mundo frequentemente fechado ao horizonte divino, os cristãos estão chamados a ser testemunhas de oração. E é através da nossa oração fiel e constante, na amizade profunda com Jesus, vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, que poderemos abrir, no mundo, as janelas para o Céu.
* * *
Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, particularmente os brasileiros vindos de Lorena e de Curitiba, a quem desejo uma prática de oração constante e cheia de confiança para poderdes comunicar a todos quantos vivem ao vosso redor a alegria do encontro com o Senhor, luz para as nossas vidas! E que Ele vos abençoe a vós e às vossas famílias!


Rádio Vaticano

Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 30 de Novembro






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O que aconteceu na Última Ceia? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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“Deus costuma procurar instrumentos fracos”

– Estamos gostosamente, Senhor, na tua mão chagada. Aperta-nos com força!, espreme-nos!, de modo que percamos toda a miséria terrena!, que nos purifiquemos, que nos inflamemos, que nos sintamos empapados no teu Sangue! E depois, lança-nos longe!, longe, com fome de messe, para uma sementeira cada dia mais fecunda, por Amor de Ti. (Forja, 5)

Sem grande dificuldade, poderíamos encontrar na nossa família, entre os nossos amigos e companheiros – para não me referir já ao imenso panorama do mundo – tantas pessoas mais dignas do que nós de receber o chamamento de Cristo. Mais simples, mais sábias, mais influentes, mais importantes, mais gratas, mais generosas...

Eu, ao pensar nisto, fico envergonhado. Mas compreendo também que a nossa lógica humana não serve para explicar as realidades da graça. Deus costuma procurar instrumentos fracos para que se manifeste com evidente clareza que a obra é sua. O próprio S. Paulo evoca com estremecimento a sua vocação; e por último, depois de todos, foi também visto por mim, como por um aborto. Porque eu sou o mínimo dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus. Assim escreve Paulo de Tarso, homem de uma personalidade e de um vigor que a história não fez mais do que engrandecer.

Fomos chamados sem mérito algum da nossa parte, dizia-vos. Realmente, na base da nossa vocação está o conhecimento da nossa miséria, a consciência de que as luzes que iluminam a alma – a fé – o amor com que amamos – a caridade – e o desejo que nos mantém – a esperança – são dons gratuitos de Deus. Por isso, não crescer em humildade significa perder de vista o objectivo da escolha divina: ut essemus sancti, a santidade pessoal.

Agora, tomando como ponto de partida essa humildade, podemos compreender toda a maravilha da chamada divina. A mão de Cristo colheu-nos num trigal: o semeador aperta na sua mão chagada o punhado de trigo; o sangue de Cristo banha a semente, empapa-a. Depois, o Senhor lança ao ar esse trigo, para que, morrendo, seja vida e, afundando-se na terra, seja capaz de multiplicar-se em espigas de oiro. (Cristo que passa, 3)

Confirmada ordem para que a Secretaria de Estado da Santa Sé aprove documentos antes de serem publicados

O vaticanista italiano Sandro Magister divulgou na íntegra a circular enviada pela Secretaria de Estado do Vaticano a todos os dicastérios da Santa Sé para que os documentos nos quais aparece a assinatura do Papa, sejam antes aprovados por esse escritório presidido pelo Cardeal Tarcisio Bertone.

A circular tem como data 4 de novembro e leva a assinatura do Arcebispo Angelo Maria Becciu, Substituto da Secretaria de Estado que colabora com o Santo Padre para o governo da Cúria Romana.

A nota assinala que "caso se publique um documento com a assinatura do Santo Padre a praxe vigente prescreve que tal documento seja enviado à Secretaria de Estado com a suficiente antecipação em relação à data prevista para sua divulgação, em sua versão original e eventuais traduções" para que "depois de uma atenta revisão do conteúdo sua distribuição seja feita aos meios de comunicação social da Santa Sé".

"Este procedimento – precisa a circular – tem como primeira finalidade a defesa da integridade do Magistério Petrino, que poderia ser prejudicado pela circulação de textos ainda não revistos, ou divulgados de forma inadequada, antes da data limite do embargo sobre sua publicação".

Magister explica que a circular não faz referência, por exemplo, à nota do Pontifício Conselho Justiça e Paz apresentada no Vaticano no dia 24 de outubro na qual se solicita uma autoridade económica mundial, entre outras coisas; e sim poderia estar referindo-se a um descuido na mensagem do Papa para a 98ª Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado, apresentada em 25 de outubro da qual o Vatican Information Service, divulgou amplos extratos cinco dias antes da data estabelecida para a sua difusão.

O vaticanista explica ainda que "isso não nega que na reunião que teve lugar na secretaria de Estado em 4 de novembro para remediar este tipo de incidentes se tenha falado também da nota sobre o sistema financeiro internacional, emitida de forma autónoma pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz, e que após de sua publicação foi objeto de fortes críticas, tanto dentro como fora do Vaticano".

Para ler a circular completa e o artigo na íntegro de Sandro Magister, visite: 
http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1350094?sp=e 

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

Fado e identidade

Vasco Graça Moura

O fado de Lisboa é um género híbrido e nem sequer muito antigo (Rui Vieira Nery situa as primeiras referências documentais que lhe são feitas no segundo terço do século XIX). Nasce no Brasil e, transplantado para Lisboa, começa por ser dança de bordel e canção de rameiras. Mas, vindo de além Atlântico, mantinha uma relação com as origens africanas da música dos escravos negros e hoje ainda se pode notar nele algum parentesco com a música brasileira, com a cabo-verdiana e com algum jazz. Não tanto porque o encontremos nos exemplos de época numa perspectiva arqueológica do exame de modinhas e lunduns, mas porque a inovação musical que nele se opera tem intuitivamente presente essa relação ou redescobre essas afinidades.
Nas letras populares que, já aclimatado em Portugal, foram sendo cantadas no fado, era natural que se tivesse desenvolvido uma propensão para falar da saudade que, em literatura, anda entre nós com expressão lírica desde os cancioneiros medievais e com expressão teórica desde o rei D. Duarte.
Como canção de Lisboa, nessa primeira época, o fado situava-se num mundo boémio e muito humilde, de varinas e mulheres da vida, artesãos e marujos, e circunscrevia-se a uns poucos bairros pobres (Alfama, Mouraria) e às suas tabernas. Houve também um fado proletário e anarquista, mas que terá deixado de ter eco popular depois das primeiras décadas do século XX.
Tal como o conhecemos, o fado resulta em grande parte da exigência legal de profissionalização dos intérpretes (1927), do aparecimento das casas típicas em Lisboa, da voga do teatro de revista, do apuramento de letristas populares, compositores e instrumentistas, bem como das exigências da nova indústria discográfica. A partir da década de 1930, não exprime preocupações ideológicas (até pelo facto de funcionar uma censura) e explora exaustivamente e com grande intensidade lírica toda uma série de temas ligados ao amor e às suas vicissitudes (ciúme, paixão, saudade, perda do ser amado...), ao Tejo, a lugares e tempos de Lisboa, becos e vielas, capelas e mercados, e também à vida ligada ao rio e ao mar, a que entretanto se juntam modalidades de marialvismo "ribatejano", ligadas à tourada e ao cavalo.
Os poetas populares têm um papel fundamental nessa fase. São da sua autoria muitos dos fados que continuamos a recordar e que, nalguns casos, atingem uma perfeição técnica inexcedível e de elaboração muito sofisticada, sobretudo em jogos e engenhos de forma e de sentido que têm longa tradição na poesia portuguesa. Mas os poetas ditos cultivados (ou gente ligada ao jornalismo) tinham já feito a sua aparição.
E depois, Amália provoca uma revolução, fazendo entrar de pleno a grande literatura nos territórios do fado e forçando os paradigmas musicais a incorporar outros contributos que hoje reputamos essenciais, como o de Alain Oulman.
Entretanto, as técnicas interpretativas evoluíram muito. E hoje a força do audiovisual introduz modelos e alterações de gosto, cria novas competitividades e confron- tos qualitativos, faz tudo isso em tempo real e apela à juventude. O público do fado é cada vez menos composto por saudosistas envelhecidos e sobreviventes das gerações anteriores (que, aliás, têm um papel de enorme relevo na transmissão de um saber, de uma sensiblidade e de um gosto de experiências feitos) e cada vez mais pelas novas gerações, abertas a um grande sincretismo de manifestações musicais.
Os fadistas cantam cada vez mais autores de poesia dita cultivada. A partir de Carlos do Carmo, têm qualificações escolares e académicas que eram impensáveis nos da geração de Amália. Alimentam uma relação muito mais consistente e versátil com o mundo da cultura e das artes. Procuram conjugar tradição, cosmopolitismo e modernidade. Não recuam ante novas experiências e efeitos vocais e instrumentais. Perceberam que o fado é um género aberto e cada vez mais híbrido. Circulam por todo o mundo e dão espectáculos nos lugares mais prestigiados. São muitos. Ajudam a modelar a expressão de uma sensibilidade numa língua com longa e fortíssima tradição literária. Incorporam nos seus fados muito do que somos.
Embora tivesse acabado por utilizá-lo como elemento de propaganda cá dentro e lá fora, o Estado Novo considerava o fado uma canção degenerada e perigosa para a juventude. A esquerda pensava mais ou menos a mesma coisa.
Hoje, que tanta coisa mudou, estará o fado a tornar-se um dos elementos da identidade nacional?

Vasco Graça Moura in DN online

O nosso querido Papa Bento XVI rindo de si próprio por se ter esquecido que falava em Português

O superior da Fraternidade Sacerdotal São Pio X (FSSPX) assegura que não aceitará o documento apresentado pela Santa Sé caso não se produzam alterações (vídeos em espanhol e inglês)

Sendo que esse documento, a seu ver, não é muito claro, não seria mais simples enviar a seus autores uma rejeição total?

D. Bernard Fellay: Mais simples, talvez, mas não mais cortês. Já que a nota que acompanha [o prêambulo] prevê a possibilidade de fazer esclarecimentos, para mim parece necessário solicitá-los, em vez de recusá-los a priori. Isso de maneira alguma prejulga a resposta que daremos.

(Fonte: ‘Fratres in Unum’ sem qualquer adaptação ou edição)

O Catecismo

Que pena, que muitos o vejam como um calhamaço desinteressante e inclusivamente se permitam a ter ideias pré-concebidas sobre o seu conteúdo, que falta faz uma “reconversão” de tantos.


Deixo-vos como sugestão: a leitura de diária de 5 dos seus pontos, não chega a duas páginas, e em pouco mais de um ano e meio tê-lo-ão lido na totalidade nos seus § 2865 e até o podem fazer online
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/prima-pagina-cic_po.html


Também o poderão ler por temas, pelo menos coloquem este link em favoritos e pontualmente dêem uma espreitadela e ficarão surpreendidos.

JPR


«Se Vós, Senhor, no final das vossas obras tão boas…, descansaste ao sétimo dia, foi para nos dizer de antemão, pela voz do vosso Livro, que no termo das nossas obras, que são verdadeiramente “muito boas” pelo facto de terdes sido Vós que no-las destes, também nós repousaremos em Vós, no sábado da vida eterna»

(Confissões, Livro XIII, 36, 51 – Santo Agostinho)

A verdadeira Reconciliação

Sendo certo que um bom exame de consciência e um sincero arrependimento nos ajudam a “sacudir” a sujidade, mas não ficamos completamente limpos. 

Estou a imaginar algumas pessoas que conheço e de quem gosto e com quem convivo regularmente a pensarem, “lá está este chato a falar da Confissão, mas eu confesso-me directamente a Deus”, pois é, desculpar-me-ão a linguagem frontal, mas tudo isso não passa de cobardia e soberba, a verdadeira Confissão, e o Catecismo da Igreja Católica apenas a pede uma vez por ano (§ 1.457), está em recorrermos a quem investido pelo Sacramento da Ordem e como tal sendo o próprio Cristo no acto.

Não vos é fácil de digerir, mas acreditem que faz bem, além de evidentemente de respeitar a Igreja que Jesus Cristo Deus Nosso Senhor fundou e que os homens guiados pelo Espírito Santo foram construindo ao longo dos séculos.

JPR

Pureza

«Responde-me: Se tivesses as mãos manchadas em esterco atrever-te-ias a tocar com elas nas vestes do rei? Nem sequer os teus próprios vestidos tocarias com as mãos sujas; antes lavá-las-ias e secá-las-ias cuidadosamente, então os tocarias. Pois, porque não dá a Deus essa mesma honra que concedes a uns vis vestidos?»

(Sermo de Sancta Synaxis – Santo Atanásio Sinaíta)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1964

Com mineiros de Oviedo, durante um encontro em Pamplona. A sua pregação constante era a de que “Cristo interessa-se por esse trabalho que devemos realizar – uma vez e mil vezes – no escritório, na fábrica, na oficina, na escola, no campo, no exercício da profissão manual ou intelectual”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)



§1920. «A comunidade política e a autoridade pública têm o seu fundamento na natureza humana, e pertencem, por isso, à ordem estabelecida por Deus» (II Concílio do Vaticano, Const. past. Gaudium et spes, 74).

Kontakion a Santo André de Creta

O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho

«Como é bom, como é agradável, viverem os irmãos em unidade» (Sl 132, 1). [...] Depois de ter estado com Jesus (Jo 1, 39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. [...] Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1, 41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova, a um tempo, da autoridade do Mestre que ensinou os Seus discípulos e, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-Lo.

A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afecto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. [...] «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam.


São João Crisóstomo (c. 345-407), bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilias sobre o evangelho de João 19, 1

Passo-a-rezar.net (clique no título para ouvir uma meditação, o Evangelho do dia e respectiva meditação e reflectir. Obrigado!)

«Vinde Comigo e Eu farei de vós pescadores de homens»

Quando ouviste a voz do Precursor [...], quando o Verbo Se fez carne e trouxe à terra a Boa Nova da salvação, vieste a seguir colocar-te na Sua companhia e ofereceste-te como primícias, como primeira oferenda, Àquele que de imediato deste a conhecer e que apontaste a teu irmão como o nosso Deus (Jo 1,35-42). Roga-Lhe que salve e ilumine as nossas almas [...], André, irmão do corifeu dos apóstolos.


Com a linha da pregação e o anzol da fé, deixaste a pesca do peixe pela pesca dos homens e afastaste do abismo do erro todos os povos; a tua voz ressoa por toda a terra. Vem instruir e iluminar todos aqueles que celebram a tua benigna memória, André, o primeiro a ser chamado [Protóclito] entre os discípulos.


Senhor, imitou a Tua Paixão aquele que Te seguiu igualmente na morte e, pela cruz, pescou do abismo da ignorância aqueles que por lá vagueavam, a fim de os levar até Ti. Por isso Te suplicamos, Senhor de bondade: por intercessão de André dá a paz às nossas almas.


Alegra-te, André, tu que anuncias por todo o mundo a glória de Deus com a eloquência do céu (Sl 18,2); tu, que foste o primeiro a responder ao chamamento de Cristo e te tornaste Seu amigo íntimo; tu, que imitando a Sua bondade, reflectes a Sua luz por sobre aqueles que habitam nas trevas. Por isso celebramos a tua festa e cantamos: «O seu eco ressoou por toda a terra, e a sua palavra até aos confins do mundo» (Sl 18,5).


Liturgia bizantina
Vésperas de 30 de Novembro, Festa de Santo André, o Protóclito


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Novembro de 2011

Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. «Segui-Me, disse-lhes, e Eu vos farei pescadores de homens». E eles, imediatamente, deixando as redes O seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca juntamente com seu pai Zebedeu, consertando as suas redes. E chamou-os. Eles, deixando imediatamente a barca e o pai, seguiram-n'O.


Mt 4, 18-22