Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Querido Jesus, beijo-Te no crucifixo, olho para uma bonita imagem da Virgem Maria e começo a escrever esta linhas desejando louvar-Te e glorificar-Te ainda que sem um pensamento claro da melhor forma de o fazer, se calhar é esta mesmo, abrindo-Te o meu coração e dizer-Te que preciso muito de Ti, pois sem Ti sei que não sou nada e conTigo estou entre os mais ricos deste mundo.

Obrigado Senhor por tudo o que me permites ter graças a Ti, nomeadamente a Ti próprio, no coração, no Sacrário e na Sagrada Eucaristia!

JPR

Maio mês de Maria - Ave Maria - Gounod-Bach - violino e harpa

21 Maio pelas 18h30 "Teologia do Corpo, do Papa João Paulo II" - Peter Colosi

Peter J. Colosi é Professor de Filosofia e Teologia Moral.

Actualmente lecciona no Seminário de São Carlos Borromeo em Wynnewood, Pennsylvania.
Anteriormente tinha dado aulas na Universidade Franciscana de Steubenville, no programa desta Universidade em Gaming, na Áustria, desde 1999 até 2007.

Fez o doutoramento em Filosofia na Academia de Filosofia do Principado de Liechenstein em 2002. Dentro da Filosofia, Peter Colosi especializou-se no Personalismo e tem dedicado a sua investigação a clarificar os fundamentos antropológicos da Doutrina Moral da Igreja.
Peter Colosi é um dos principais dinamizadores e organizadores dos Simpósios Internacionais da Teologia do Corpo e nessa qualidade faz parte da Comissão Organizadora do IV Simpósio Internacional da Teologia do Corpo a ter lugar de 13 a 16 de Junho de 2013, em Fátima, Portugal.

Nesta conferência  Peter Colosi irá fazer uma abordagem introdutória da Teologia do Corpo de João Paulo II e da visão antropológica que lhe está associada, numa perspectiva de diálogo e confronto com alguns acontecimentos e com algumas questões relevantes da actualidade.


Palavras mais fortes que o mau tempo (Editorial)

As palavras de Bento XVI foram mais fortes do que o mau tempo que lhe impediu de voltar a La Verna, memória da mística franciscana, onde desejaria pronunciar palavras sobre a alma da vida cristã, importantes especialmente quando aos católicos se solicita o compromisso na cidade secular, hoje afligida pela crise e pelo desânimo. Arezzo e Sansepolcro, as duas etapas da 27ª viagem apostólica na Itália com La Verna, no final inacessível devido ao denso nevoeiro, só aparentemente desunidas entre si, na realidade constituíram um itinerário sobre o porquê e sobre o como ser cristãos ao serviço do bem comum na sociedade.


Para o ser verdadeiramente - é a mensagem do pontífice - é preciso subir espiritualmente à La Verna, escutar a voz de Deus e depois descer do monte, transformados e prontos para servir não os próprios interesses, mas as necessidades dos outros, especialmente dos mais pobres e necessitados. Contudo - admoesta - fazer o bem de todos, promover "cidades com o perfil cada vez mais humano" não é possível "através de lógicas puramente materialistas". É preciso sempre e sobretudo no presente, um despertar ético.

Nem os crentes podem realizá-lo se disserem só palavras, ou fizerem o bem sem conformar a própria vida com Cristo, a exemplo de são Francisco. Com efeito, o coração da experiência de La Verna consiste em seguir Cristo, procurando imitá-lo e conformar-se com Ele.


Bento XVI quis narrar a história dos fundadores de Sansepolcro os quais, voltando de Jerusalém, pensaram num modelo de cidade na qual os discípulos de Jesus eram chamados a ser o motor da sociedade e da paz, através da prática da justiça. Objectivo possível com uma condição: manter o olhar e o coração fixos em Deus que não se afasta da vida quotidiana, própria da humanidade, mas orienta-a e faz com que ela seja vivida de modo ainda mais intenso. Deus não quer permanecer fechado na solidão de La Verna, mas desce com os homens à cidade onde eles vivem.


O Papa pensa neste tipo de cristãos: presentes, empreendedores e coerentes com a própria fé. Não só activistas sociais ou políticos, mas portadores de uma esperança que não desilude, fundada na ressurreição de Jesus, contextualizada no amor fraterno para com todos, próximos e distantes. Trata-se de uma íntima convicção teológica de Joseph Ratzinger, que sobressaiu vigorosamente nos encontros do Papa com a comunidade de Arezzo e de Sansepolcro: também hoje, como aconteceu frutuosamente nas épocas passadas da Idade Média e do Renascimento, ser cristão tem sentido se formos sal da sociedade; se deixarmos de o ser, renunciando à nossa diversidade, tornamo-nos supérfluos como o sal que, ao perder o sabor, é deitado fora. Por isso, não obstante as provações e as dificuldades, Bento XVI permanece optimista em relação à Igreja à qual Deus não permitirá que faltem santos, bons samaritanos, os melhores amigos especialmente nas épocas difíceis da história. Eis o motivo da sua evidente decepção em ter que renunciar à etapa de La Verna, experiência franciscana emblemática e um dos modelos cativantes do ser cristão. De facto, quantos peregrinos subiram lá em busca de Deus "que é a verdadeira razão pela qual a Igreja existe: servir de ponte entre Deus e o homem". E, enfim, o encorajamento à Itália - manifestado também com o rápido mas cordialíssimo encontro com o presidente do Conselho dos ministros - e em particular aos jovens a pensar em grande, a saber ousar, prontos a dar "novo sabor" à inteira sociedade "com o sal da honestidade e do altruísmo abnegado". 


CARLO DI CICCO


(© L'Osservatore Romano - 19 de maio de 2012)

Imitação de Cristo, 1, 25, 2-8



Quando o homem chega ao ponto de não buscar sua consolação em nenhuma criatura, só então começa a gostar perfeitamente de Deus, e anda contente, aconteça o que acontecer. Então não se alegra pela abundância, nem se entristece pela penúria, mas confia inteira e fielmente em Deus, que lhe é tudo em todas as coisas, para quem nada perece nem morre, mas por quem vivem todas as coisas e a cujo aceno, com prontidão, obedecem.

Ela abre-nos o caminho até ao Reino

Torna o teu amor a Nossa Senhora mais vivo, mais sobrenatural. Não vás ter com Santa Maria só para pedir. Vai também para dar!: dar-lhe afecto; dar-lhe amor para o seu divino Filho; manifestar-lhe esse carinho com obras ao serviço dos outros, que são também seus filhos. (S. Josemaría Escrivá - Forja, 137)

Voltemos mais uma vez à experiência de cada dia, ao modo de tratar com as nossas mães na terra. Acima de tudo, que desejam dos seus filhos, que são carne da sua carne e sangue do seu sangue? O seu maior desejo é tê-los perto. Quando os filhos crescem e não é possível continuarem a seu lado, aguardam com impaciência as suas notícias, emocionam-se com tudo o que lhes acontece, desde uma ligeira doença até aos acontecimentos mais importantes.

Olhai: para a nossa Mãe, Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho até ao Reino dos Céus, que será dado aos que se tornam meninos. De Nossa Senhora nunca nos devemos afastar. Como a honraremos? Tendo intimidade com Ela, falando com Ela, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no nosso coração os episódios da sua vida na terra, contando-lhes as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 289–290) 

Proclamar o anúncio salvífico da morte e ressurreição de Cristo

“A solenidade das Ascensão do Senhor deveria encher-nos de serenidade e de entusiasmo, precisamente como aconteceu com os Apóstolos que regressaram do Monte das Oliveiras cheios de alegria.

Como eles, também nós, acolhendo o convite dos dois homens vestidos de branco, não devemos ficar bloqueados a olhar para o céu, mas – sob a guia do Espírito Santo – devemos ir por toda a parte e proclamar o anúncio salvífico da morte e ressurreição de Cristo”.

(Bento XVI na homilia da Santa Missa celebrada em Cassino em 24.05.2009)

«Pai santo, Tu que a Mim Te deste, guarda-os em Ti, para serem um só»

Concílio Vaticano II 
Constituição sobre a Igreja «Lumen gentium», §32 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)


A Santa Igreja, por instituição divina, é organizada e governada com uma variedade admirável. «Assim como num mesmo corpo temos muitos membros, e nem todos têm a mesma função, assim, sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns dos outros» (Rm 12, 4-5). 


Um só é, pois, o Povo de Deus: «um só Senhor, uma só fé, um só Baptismo (Ef 4,5); comum é a dignidade dos membros, pela regeneração em Cristo; comum a graça de filhos, comum a vocação à perfeição; uma só salvação, uma só esperança e uma caridade indivisa. Nenhuma desigualdade, portanto, em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação, de condição social ou de sexo, porque «não há judeu nem grego, escravo nem homem livre, homem nem mulher: com efeito, em Cristo Jesus, todos vós sois um» (Gl 3,28 gr.; cfr. Cl 3,11). 


Portanto, ainda que, na Igreja, nem todos sigam pelo mesmo caminho, todos são, contudo, chamados à santidade, e a todos coube a mesma fé pela justiça de Deus (cfr. 2 Pe 1,1). Ainda que, por vontade de Cristo, alguns sejam constituídos doutores, dispensadores dos mistérios e pastores em favor dos demais, reina, porém, igualdade entre todos quanto à dignidade e quanto à actuação, comum a todos os fiéis, em favor da edificação do corpo de Cristo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 20 de Maio de 2012

Finalmente, apareceu aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a sua incredulidade e dureza de coração, por não terem dado crédito aos que O tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: «Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for baptizado, será salvo; mas quem não crer, será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que crerem: Expulsarão os demónios em Meu nome, falarão novas línguas, pegarão em serpentes e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará mal; imporão as mãos sobre os doentes, e serão curados». O Senhor, depois de assim lhes ter falado, elevou-Se ao céu e foi sentar-Se à direita do Pai. Eles, tendo partido, pregaram por toda a parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os milagres que a acompanhavam.


Mc 16, 14-20

Sentido social da oração

Pensamos que a oração é algo intimista. Já não temos muita fé - parece-me - no efeito real, histórico, da oração.

Devemos, muito pelo contrário, convencer-nos de que este compromisso espiritual que une o céu e a terra tem uma grande força intrínseca. E um meio para chegar ao estabelecimento da justiça é precisamente comprometer-se a orar, porque desta maneira a oração se transforma numa educação de mim mesmo e do outro para a justiça.

Devemos, em resumo, aprender, reaprender o sentido social da oração.

(Cardeal Joseph Ratzinger em alocução, Belluno, Itália, out 2004)

O mistério da Santíssima Trindade

«A meditação do mistério da Santíssima Trindade deveria ser alimento habitual das almas cristãs. Santo Agostinho afirma que «este é o nosso gozo consumado e não há outro maior: gozar da Trindade de Deus, a cuja imagem fomos feitos» (Sobre a Trindade, I, 18). Como a Sagrada Escritura expõe de modo gráfico, os que procuram nortear-se, nos seus pensamentos e acções, pela Vontade de Deus, são como a árvore plantada à beira da água corrente: dá fruto na estação própria e a sua folhagem não murcha (Sl. 1,3). Com uma clara e constante referência ao Deus Uno e Trino, fim último da nossa vida, tudo o que fizermos na terra, por pouco importante que pareça aos olhos humanos, adquire um grande valor. Ao Senhor, interessa-lhe tudo o que é nosso, segue-nos com a infinita delicadeza do Seu Amor e da Sua Misericórdia».

(Carta do Prelado do Opus Dei de Junho de 2007 - D. Javier Echevarría)

Chiu! (I)

“Silêncio!” O Papa apela ao silêncio. Apanha-nos em pleno mergulho eufórico no mar das novas tecnologias, que estão “Inter mirifica”, entre as maravilhosas invenções da técnica (Vaticano II).

Um mar, de maré a encher. Ou vamos ter com ela, ou ela vem ter connosco. Cada dia a net gera 60 mil sites, 2 milhões de vídeos, 5 milhões de imagens. Hoje o facebook tem mais 460 mil perfis do que ontem.

O mar é um oceano de coisas boas, sobretudo se não lhe der para brincar aos tsunamis. Por isso, às vezes temos alerta, amarelo pelo menos.

Sabíamos que o português médio vê 25 horas de TV por semana. Isto é, em sete dias, um dia e uma noite de olhos na TV. Se esse português viver 70 anos, 10 (dez!) anos, dia e noite, vê TV. A TV mostra-lhe tudo: primaveras árabes, champôs, golos de trivela, tratados de paz, querida júlia e popotas. A imaginação corre o mundo; o corpo fica sentado.

As estatísticas dizem agora que está também uma hora por dia online. Enfim, o português médio quase é super-homem ou supermulher para aguentar tanto.

Pedro Gil, diretor Gabinete de Imprensa do Opus Dei em Portugal

(Continua)

«Até agora não pedistes nada em Meu nome; pedi e recebereis. Assim, a vossa alegria será completa»

São João-Maria Vianney (1786-1859), presbítero, Cura de d'Ars
Catecismo sobre a oração

Vede, meus filhos: o tesouro de um cristão não se encontra na Terra, mas no céu (Mt 6, 20). Pois bem, o nosso pensamento deve estar onde está o nosso tesouro. O homem tem uma função bela, a de orar e de amar. Oramos, amamos: eis a felicidade do homem na Terra.

A oração não é outra coisa senão uma união com Deus. Quando temos o coração puro e unido a Deus, sentimos em nós um bálsamo, uma doçura que inebria, uma luz que encadeia. Nesta união íntima, Deus e a alma são como dois pedaços de cera fundidos em conjunto; não conseguimos separá-los. É algo muito belo, esta união de Deus com a sua pequena criatura. É uma felicidade que não se pode compreender. Merecemos não orar; mas Deus, na Sua bondade, permitiu-nos falar-Lhe. A nossa oração é um incenso que Ele recebe com enorme prazer.

Meus filhos, tendes um coração pequeno, mas a oração alarga-o e torna-o capaz de amar Deus. A oração é um antegosto do céu, um fluxo do paraíso. Ela nunca nos deixa sem doçura. É um mel que entra na alma e tudo adoça. Tal como a neve perante o sol, o sofrimento funde-se perante uma oração bem feita.

«Nesse dia, apresentareis em Meu nome os vossos pedidos ao Pai»

São Fulgêncio de Ruspe (467-532), bispo no Norte de África 
Carta 14,36; CCL 91, 429


Em conclusão das nossas orações, dizemos: «Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho» e não «pelo Espírito Santo». Esta prática da Igreja universal não deixa de ter uma razão. A sua causa é o mistério segundo o qual o homem Jesus Cristo é o mediador entre Deus e os homens (1Tm 2,5), Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec, Ele que pelo Seu próprio sangue entrou no Santo dos santos, não num santuário feito por mão de homem, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, onde está à direita de Deus e intercede por nós (Heb 6,20; 9,24).


É a pensar no sacerdócio de Cristo que o apóstolo diz: «Por meio d'Ele ofereçamos sem cessar a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu nome» (Heb 13,15). É por Ele que oferecemos o sacrifício de louvor e a oração, porque foi a Sua morte que nos reconciliou quando éramos inimigos (Rm 5,10). Ele quis sacrificar-Se por nós; é por Ele que a nossa oferenda pode ser agradável aos olhos de Deus. Eis por que motivo São Pedro nos adverte nestes termos: «E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção de um edifício espiritual por meio de um sacerdócio santo, cujo fim é oferecer sacrifícios espirituais que serão agradáveis a Deus, por Jesus Cristo» (1Pe 2,5). É por esta razão que dizemos a Deus Pai: «Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho».


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de Maio de 2012

Naquele dia, não Me interrogareis sobre nada. «Em verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes a Meu Pai alguma coisa em Meu nome, Ele vo-la dará. Até agora não pedistes nada em Meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.  «Disse-vos estas coisas em parábolas. Mas vem o tempo em que não vos falarei já por parábolas, mas vos falarei abertamente do Pai. Nesse dia pedireis em Meu nome, e não vos digo que hei-de rogar ao Pai por vós, porque o próprio Pai vos ama, porque vós Me amastes e acreditastes que saí do Pai. Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo e vou para o Pai».

Jo 16, 23-28