Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Amar a Cristo...

Senhor Jesus ensina-nos a humildemente e cheios de fé a louvar-Te e glorificar-Te como fez Maria Santíssima ao declamar o mais belo poema de amor que é o Magnificat num acto de profunda gratidão e consagração a Deus Pai. Ensina-nos a emitá-La, ainda que sabendo que jamais atingiremos a sua imaculada perfeição.

Ajuda-nos. Te rogamos, a através de tão puríssima Mãe chegarmos a Deus Pai, a Ti, Deus Filho, e ao Divino Espírito Santo que de Vós procede, para que através Dela em Vós possamos descansar e receber as Vossas graças.

Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo!

JPR

Isabel símbolo das pessoas idosas e doentes

Isabel torna-se, assim, o símbolo das pessoas idosas e doentes, de todos aqueles que necessitam de ajuda e de amor. E quantas destas existem, ainda hoje, nas nossas famílias, nas nossas comunidades e nas nossas cidades!
Mas a caridade de Maria não se detém na ajuda concreta, ela vai além; faz com que a prima encontre Jesus. De facto – narra o evangelista Lucas – logo que viu Maria, o bebé de Isabel mexeu-se no seu ventre: É o fulcro e o ápice da missão evangelizadora; é o significado mais verdadeiro e o objectivo mais genuíno de todo percurso missionário: doar aos homens o Evangelho vivo e pessoal, que é o próprio Senhor Jesus.

(Bento XVI na vigília de oração nos Jardins do Vaticano para a conclusão do mês de mariano em 31.05.2010)

Imitação de Cristo, 2, 3, 1 - Do homem bom e pacífico

Primeiro conserva-te em paz, e depois poderás pacificar os outros. O homem apaixonado, até o bem converte em mal e facilmente acredita no mal; o homem bom e pacífico, pelo contrário, faz com que tudo se converta em bem. Quem está em boa paz de ninguém desconfia; o descontente e perturbado, porém, é combatido de várias suspeitas e não sossega, nem deixa os outros sossegarem. Diz muitas vezes o que não devia dizer, e deixa de fazer o que mais lhe conviria. Atende às obrigações alheias, e descuida-se das próprias. Tem, pois, principalmente zelo de ti, e depois o terás, com direito, do teu próximo.

Vatileaks: Papa não tem direito à privacidade?

O desvio de documentos do Vaticano e de cartas privadas de Bento XVI esteve em análise no debate desta quarta-feira na Edição da Noite da Renascença.

O Bispo auxiliar de Lisboa considerou "triste" que este caso tenha atingido o Vaticano: "é triste que isto aconteça na igreja, mas é o seu lado humano. É bom que se perceba que no Vaticano não são todos Santos". 

Para D. Nuno Brás, mais do que a imagem da Igreja, o que está em causa é uma questão de abuso de confiança por parte de alguém que não respeitou, nem soube proteger, assuntos de Estado e assuntos privados do Papa. "Tenho pena que haja alguém na Igreja que use estes estratagemas", acrescentou. 

Pedro Vaz Patto, outro dos participantes no debate, considera que vivemos numa sociedade que valoriza ao extremo a questão da transparência, esquecendo que há muitas situações em que o sigilo é necessário, como o sigilo diplomático ou o segredo de justiça. Neste caso "houve uma violação clara da privacidade, e é isso que deve ser denunciado", afirmou. 

"É importante que estas situações sejam denunciadas como violação deste princípio importantíssimo em democracia que é a preservação da intimidade. Foram divulgadas cartas privadas do Papa, e nenhum de nós gostaria de ver reveladas as suas cartas privadas", acrescentou. 

Aura Miguel, que interveio no debate a partir de Milão, onde se encontra a acompanhar o Encontro Mundial das Famílias, considerou que o Papa foi muito corajoso ao falar do caso na audiência-geral desta quarta-feira. 

Bento XVI não escondeu a tristeza que sente, mas reafirmou a confiança nos seus mais directos colaboradores, acrescentando que "não obstante a fraqueza do homem, as dificuldades e as provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca deixará de oferecer a sua ajuda para ampará-la no seu caminho".

(Fonte: RR online)

Apostolado

Fui Eu que vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça (Jo 15, 16). Aqui aparece o dinamismo da existência do cristão, do apóstolo: Escolhi-vos para que vades... Devemos animar-nos nesta santa inquietação: a inquietação de levar a todos o dom da fé, da amizade com Cristo. Em verdade, o amor, a amizade de Deus foi-nos dada para que chegue também aos outros.

Recebemos a fé para dá-la aos outros - somos sacerdotes para servir os outros. E devemos dar um fruto que permaneça.

Todos os homens querem deixar um rasto que permaneça. Mas o que é que permanece?

O dinheiro, não. Os edifícios, também não; e muito menos os livros. Após um certo tempo, mais ou menos longo, todas essas coisas desaparecem. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana, o homem criado por Deus para a eternidade.

O fruto que permanece é, portanto, aquilo que semeamos nas almas humanas - o amor, o conhecimento; o gesto capaz de tocar o coração; a palavra que abre a alma à alegria do Senhor.

Então vamos e rezemos ao Senhor para que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça. Somente assim a terra se transforma, de vale de lágrimas, em jardim de Deus.

(Cardeal Joseph Ratzinger in homilia da Missa Pro Eligendo Pontífice, Vaticano, 18.04.2005)

Ajudar o próximo a conhecer a Verdade



«... deixemo-nos encontrar e assumir por Deus, para ajudar todas as pessoas com que nos cruzamos a serem atingidas pela Verdade»

(Bento XVI à Conf. Episcopal Italiana em 24.05.2012)

Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel

«Caríssimos Irmãos e Irmãs

1. É sempre sugestivo este momento de fé e de devota homenagem a Maria, que conclui o mês mariano de Maio. Recitastes o Santo Rosário, caminhando rumo a esta Gruta de Lourdes, que se encontra no centro dos Jardins do Vaticano. Aqui, diante da imagem da Virgem Imaculada, depusestes nas suas mãos as vossas intenções de oração, meditando sobre o mistério que hoje se celebra: a Visitação de Maria a Santa Isabel.
Neste evento, narrado pelo Evangelista Lucas, transparece uma "visitação" mais profunda: aquela que Deus faz ao seu povo, saudada pela exultação do pequeno João o maior dos que nasceram de mulher (cf. Mt 11, 11) ainda no ventre da mãe. Assim, o mês mariano conclui-se no sinal do gozo segundo mistério "gozoso" ou seja, no sinal da alegria, do júbilo.

"Magnificat anima mea Dominum / et exultavit meus in Deo salutari meo" (Lc 1, 46-47). Assim canta a Virgem de Nazaré, que contempla o triunfo da divina misericórdia. Ela é imbuída da íntima exultação pelos desígnios de Deus, que prefere os humildes e os pequeninos e os cumula com os Seus bens. Esta é a alegria no Espírito Santo, que fará exultar o coração mesmo do Redentor, comovido porque apraz ao Pai revelar aos pequeninos os mistérios do Reino dos céus.

2. "Magnificat anima mea Dominum!". Assim cantamos também nós nesta tarde, com a alma repleta de reconhecimento a Deus. Damos-lhe graças porque neste mês de Maio do grande Jubileu nos fez experimentar com especial intensidade a presença da Mãe do Redentor, presença assídua e orante, como na primeira Comunidade de Jerusalém. Possa o seu cântico de louvor tornar-se o canto de cada alma cristã pelo grande mistério do amor de Deus que, em Cristo, "visitou e redimiu o seu povo" (Lc 1, 68)!
Estes são os meus bons votos, na conclusão do mês mariano e nesta vigília da Ascensão de Jesus, que nos convida a dirigir o olhar para o Céu, onde Ele nos espera, sentado à direita do Pai.Ao regressardes aos vossos lares, levai a alegria deste encontro e conservai o olhar fixo na alma de Jesus, na esperança de poderdes um dia estar com Ele, unidos na mesma glória. Acompanhe-vos Maria com materna solicitude no vosso caminho!
Com estes sentimentos, concedo do íntimo do coração a Bênção apostólica a todos vós aqui presentes e aos vossos entes queridos».

(Palavras proferidas nos Jardins do Vaticano no dia 31/V/2000 – João Paulo II)


«Isabel aclama, agradecida, a Mãe do Redentor: Bendita és tu, entre todas as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! - A que devo eu tamanho bem, que venha visitar-me a Mãe do meu Senhor? (Lc I, 42 e 43).O Baptista, ainda por nascer, estremece... (Lc I, 41)... A humildade de Maria verte-se no Magnificat... E tu e eu, que somos - que éramos - uns soberbos, prometemos ser humildes»

(S. Rosário – Mistérios Gozosos 2 – S. Josemaría Escrivá de Balaguer)

A GRAÇA DO PERDÃO por Joaquim Mexia Alves

Num destes dias enviaram-me uma mensagem que contava a história que abaixo reproduzo.


Conta uma história que dois amigos caminhavam pelo deserto. Num determinado momento da viagem, começaram a discutir. Um dos amigos deu uma bofetada no outro. Magoado, mas sem dizer nada, escreveu na areia: “Hoje o meu melhor amigo deu-me uma bofetada!”

Continuaram a caminhar até que encontraram um oásis. Decidiram tomar banho. O amigo que tinha sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o seu amigo salvou-o. Depois de recuperar-se, escreveu numa pedra: “Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida!”

O amigo que tinha dado a bofetada e salvo o seu melhor amigo, perguntou: “Quando te magoei escreveste na areia. Porquê?”
O outro amigo respondeu: “Quando alguém nos ofende devemos escrever na areia, onde os ventos do perdão possam apagá-lo. Mas quando alguém faz uma coisa boa, por nós ou para nós, devemos gravá-la na pedra, onde nenhum vento possa apagá-lo”.

Fiquei a pensar nesta história, em como ela retrata bem, (ao contrário), esta situação nas nossas vidas.


Com efeito, quando alguém nos magoa, nos ofende, “guardamos” essa ofensa, essa mágoa e deixamos muitas vezes que ela tome conta da nossa vida.


Mas quando alguém nos faz bem, agradecemos na hora, talvez ainda recordemos um pouco, mas muito rapidamente esquecemos, e às vezes até com o passar do tempo começamos a desvalorizar a ajuda que nos deram, deixando que pensamentos como, “não fez mais que a sua obrigação”, ou, “eu também lhe fazia o mesmo se pudesse”, tomem conta de nós e vão apagando da nossa memória o bem que nos fizeram.


O curioso é que, quando guardamos a ofensa, a mágoa, ela vai tomando conta da nossa vida e vai crescendo na dor e na amargura, de tal modo que, muitas vezes nos começa a levar para sentimentos de vingança, ou no mínimo de sentimentos onde desejamos que aquele, ou aquela que nos fez mal, sofra também o que nós sofremos, ou talvez até mais um pouco.


Assim, normalmente o que fazemos é “escrever o mal que nos fazem na pedra, e o bem que nos fazem na areia”.


Percebemos então que somos muito mais vulneráveis ao mal, e à tentação que ele nos traz, do que apegados ao bem, e ao amor que ele nos quer fazer viver.


Mas o que é interessante e que nós a maior parte das vezes não nos apercebemos, é que o mal, a falta de perdão, quando o permitimos, nos vai envenenando a vida, nos vai tornando amargos, rancorosos, não só com quem nos ofendeu, mas também com aqueles que nos rodeiam, e que por isso mesmo se vão afastando de nós.
Por outro lado o bem, se o guardamos, traz-nos alegria, paz, serenidade e vontade de viver, que se vai transmitindo àqueles que nos rodeiam e os torna também a eles mais felizes e desejosos de estarem connosco e partilharem connosco as suas alegrias e tristezas.


Sabemos tudo isto, sentimo-lo sem dúvida, e no entanto quando somos ofendidos a nossa primeira reacção não é normalmente o perdão.


E no entanto se fosse, seriamos bem mais felizes!!!


Monte Real, 31 de Maio de 2010


Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/05/graca-do-perdao.html

«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa»

Bem-aventurado Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara 
Considerações sobre as festas do ano

Maria, minha mãe, hoje é, ao mesmo tempo, uma festa vossa e uma das festas de Jesus: tal como a Purificação, que é sobretudo a Apresentação de Jesus, também a Visitação é uma das vossas festas tão doces mas é, acima de tudo, uma festa de Nosso Senhor, pois é Ele que age em vós e através de vós. A Visitação é «o amor de Cristo [que] nos urge» (2Co 5,14), é Jesus que, mal entrou em vós, teve sede de fazer outros santos e outras pessoas felizes. Pela Anunciação, Ele manifestou-Se e deu-Se a vós, santificou-vos maravilhosamente. Mas isso não Lhe bastou: no Seu amor pelos homens, quis de imediato manifestar-Se e dar-Se, através de vós, aos outros homens, quis santificar outros homens, e fez com que o transportásseis a casa de São João Baptista. [...]

O que a Virgem santa vai fazer na Visitação não é uma visita à sua prima para se consolarem e se edificarem mutuamente pela narrativa das maravilhas que Deus fez nelas; menos ainda é uma visita de caridade material para a ajudar nos últimos meses da gravidez e no parto. É muito mais do que isso: ela vai santificar São João, anunciar-lhe a Boa Nova [...], não através de palavras suas, mas levando-lhe o silêncio de Jesus. [...]

Assim fazem as religiosas e os religiosos votados à contemplação nos países de missão. [...] Ó minha Mãe, fazei com que sejamos fiéis à nossa missão, à nossa missão tão bela. Que levemos fielmente até junto dessas pobres almas, mergulhadas «na sombra da morte» (Lc 1,79), o divino Jesus.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha»

Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
No Greater Love

Depois de ter sido visitada pelo anjo, Maria foi a correr ter com a sua prima Isabel, que estava grávida. E a criança que ia nascer, João Batista, saltou de alegria no seio de Isabel. Que maravilha! Deus todo poderoso escolheu uma criança que ia nascer para anunciar a vinda do Seu Filho!

Pelo mistério da Anunciação e da Visitação, Maria representa o próprio modelo da vida que devíamos levar. Primeiro, acolheu Jesus na sua existência; depois, partilhou o que recebeu. Cada vez que recebemos a Sagrada Comunhão, Jesus, o Verbo, torna-Se carne na nossa vida - dom de Deus, ao mesmo tempo belo, gracioso, singular. Assim foi a primeira Eucaristia: o oferecimento por Maria do seu Filho, que estava nela, nela em quem Ele tinha estabelecido o primeiro altar. Maria, a única que podia afirmar com absoluta confiança: «Isto é o meu corpo», ofereceu, a partir deste primeiro momento, o seu próprio corpo, a sua força, todo o seu ser, para a formação do Corpo de Cristo.

A nossa Mãe, a Igreja, elevou as mulheres a uma grande honra diante de Deus, ao proclamar Maria Mãe da Igreja.

O Evangelho do dia 31 de Maio de 2012

Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Aconteceu que, logo que Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe no ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo; e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre. Donde a mim esta dita, que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Porque, logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão-de cumprir as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor». Então Maria disse: «A minha alma glorifica o Senhor; e o meu espírito exulta de alegria em Deus meu Salvador, porque olhou para a humildade da Sua serva. Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão ditosa, porque o Todo-poderoso fez em mim grandes coisas. O Seu nome é Santo, e a Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, dispersou os homens de coração soberbo. Depôs do trono os poderosos, elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e aos ricos despediu de mãos vazias. Tomou cuidado de Israel, Seu servo, lembrado da Sua misericórdia; conforme tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou com Isabel cerca de três meses; depois voltou para sua casa.


Lc 1, 39-56