Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 23 de junho de 2012

Amar a Cristo...

Amado Jesus Cristo, são tantas as divisões desnecessárias que nós homens criamos, tendo, sobretudo, origem na pequenez da nossa visão humana e no não sabermos abdicar dos nossos juízos, que tantas vezes são vaidades, que de facto só guiados por Ti, pelo Pai e pelo Espírito Santo seremos capazes de verdadeiramente sermos factor de unidade.

Ajuda-nos pois, a guiados pelo Santo Padre, pelo bispos e presbíteros, a combater a nossa falta de humildade e espírito de entrega ao bem comum, e sermos sim Teus fiéis servidores.

Senhor Jesus, Filho de Deus, obrigado por seres a Luz das nossas vidas!

JPR

O Vaticano apela para que os medicamentos contra a SIDA/AIDS (anti retrovirais) sejam gratuitos sobretudo em África (vídeos em espanhol e inglês)

Para reconduzir o homem de hoje ao encontro com Cristo

Apresentado pelo arcebispo Fisichella o calendário das celebrações do Ano da fé

Bento XVI participará pessoalmente em vinte e um grandes eventos, cada quarta-feira proporá uma catequese sobre a fé e manifestou o seu apreço pela iniciativa - aprovada pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos - do formulário de uma missa especial para a nova evangelização. O Papa já está a viver no espírito do Ano da fé, anunciado mediante a carta apostólica em forma de motu proprio Porta fidei de 11 de Outubro de 2011, na qual tinha reiterado, entre outras coisas, uma das escolhas fundamentais do seu ministério pessoal: "A necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

Isto foi recordado na manhã de 21 de Junho pelo arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, apresentando aos jornalistas, na Sala de Imprensa da Santa Sé, o denso programa das celebrações que cadenciarão o Ano, cujo início coincidirá com dois aniversários: 50º da abertura do Vaticano II (1962) e o 20º da publicação do Catecismo da Igreja Católica (1992).

Entre os elementos caracterizadores do Ano o prelado indicou, além do logótipo, o site da internet - consultável no seguinte endereço: www.annusfidei.va - dedicado às várias fases do calendário das iniciativas. Disponível em versão plurilingue, o site foi iniciado pela Sala de Imprensa, contemporaneamente com o anúncio comunicado pelo arcebispo. Programado de maneira inovatica, é consultável de todos os dispositivos móveis e tablets, através da opção de componentes e tecnologias de nova concepção.

Foi preparado também o hino oficial: Credo, Domine, adauge nobis fidem é o estribilho que "permanece como invocação ao Senhor - explicou depois o arcebispo - para que aumente em todos nós a fé, sempre tão frágil e carente da sua Graça".

Outra novidade estará nas bancas a partir dos primeiros dias de Setembro. Trata-se de um subsídio pastoral intitulado: Vivere l'Anno della Fede, destinado a acompanhar "em primeiro lugar a comunidade paroquial e quantos quiserem inserir-se na compreensão dos conteúdos do Credo". Foi escolhida também uma pequena imagem de Cristo, representado na Catedral de Cefalù, que será distribuída a todos os fiéis nas várias partes do mundo. No verso encontra-se escrita a profissão de fé. Com efeito, uma das finalidades do Ano da fé consiste em "fazer do Credo - especificou o prelado - a prece quotidiana aprendida de cor, como se costumava fazer nos primeiros séculos do cristianismo".

O calendário das celebrações é denso. D. Fisichella indicou as datdas daquelas que terão lugar em Roma na presença do Papa. Após a solene abertura na praça de São Pedro - concelebrada por todos os padres sinodais, pelos presidentes das Conferências episcopais do mundo e pelos padres conciliares ainda vivos que puderem vir a Roma - o primeiro evento será realizado no domingo 21 de Outubro, com a canonização de seis mártires e confessores da fé. No dia 25 de Janeiro de 2013, a tradicional celebração ecuménica na basílica de São Paulo fora dos Muros assumirá um carácter ecuménico mais solene e rezar-se-á a fim de que "através da comum profissão do Símbolo os cristãos que receberam o mesmo baptismo não esqueçam o caminho da unidade como sinal visível a oferecer ao mundo". No sábado 2 de Fevereiro celebrar-se-á a missa pelos e com os consagrados. 

Também o Domingo de Ramos, 24 de Março, terá um cunho especial, com os jovens em preparação para a Jornada mundial da da juventude. O domingo 28 de Abril será dedicado aos jovens e adolescentes que receberam a crisma. O Papa conferirá o sacramento a um pequeno grupo de jovens. No domingo 5 de Maio será celebrada a missa na qual serão convidadas a participar as Confrarias. A vigília do Pentecostes, 18 de Maio, será dedicada a todos os movimentos eclesiais, antigos e novos. Na festa do Corpus Christi, domingo 2 de Junho, terá lugar uma solene adoração eucarística contemporaneamente no mundo inteiro. Na catedral de cada diocese e em cada igreja onde for possível, na mesma hora, celebrar-se-á o silêncio da contemplação. No domingo 16 de Junho centrar-se-á a atenção nos testemunhos do Evangelho da vida. "Desde sempre, a Igreja é promotora da vida humana e da defesa da dignidade da pessoa, desde o primeiro instante até ao seu fim natural", comentou D. Fisichella. No domingo 7 de Julho terminará na basílica de São Pedro a peregrinação de seminaristas, noviças, noviços e quantos estão a caminho vocacional, "para tornar pública a alegria da sua opção".

De 23 a 28 de Julho, a Jornada mundial da Juventude no Rio de Janeiro será vivida pelos jovens como um jubiloso momento de encontro "para dizer a todos a importância da fé". O dia 29 de Setembro será dedicado de modo particular aos catequistas, "para tornar mais evidente a importância da catequese no crescimento da fé e na compreensão inteligente e sistemática da fé em relação à vida pessoal e do amadurecimento comunitário". Trata-se de uma ocasião para recordar também o vigésimo aniversário da publicação do Catecismo da Igreja Católica. No domingo 13 de Outubro reunir-se-ão todas as realidades marianas, "para indicar como a Virgem Maria, Mãe de Deus, é o ícone da fé de cada crente", enquanto no domingo 24 de Novembro será celebrado o dia conclusivo do Ano da fé.

Naturalmente, realizar-se-ão também várias celebrações a nível local. Entre outras, o arcebispo recordou a exposição que será realizada no Castelo do Santo Anjo, de 7 de Fevereiro a 1 de Maio, com obras de raridade absoluta, centradas sobre o apóstolo Pedro, além de um grandioso concerto que terá lugar na praça São Pedro, no dia 22 de Junho de 2013. 

(© L'Osservatore Romano - 23 de junho de 2012)

Bento XVI recebeu cardeais para aprofundar reflexão sobre desempenho da Cúria Romana

Na manhã deste sábado, por volta das 10h, Bento XVI realizou uma audiência com os responsáveis dos diferentes Dicastérios, na Sala Bologna. 

“No contexto da situação criada após a difusão de documentos reservados da Santa Sé, o Santo Padre aprofunda suas reflexões em diálogo continuo com as pessoas que dividem com ele a responsabilidade de governar a Igreja”, disse também na manhã deste sábado o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi.

Já por volta das 18h, o Papa recebe o Arcebispo de Sidney, D. George Pell; o Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet; o Cardeal Jean-Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso; o Vigário Geral emérito para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini e o Cardeal Jozef Tomko, Prefeito emérito da Congregação para a Evangelização dos Povos. 

“Dada a grande e variada experiência dos senhores cardeais ao serviço da Igreja, não somente no âmbito de Roma mas também internacional, o Papa resolveu encontrá-los ainda neste sábado, para uma troca de considerações e sugestões para contribuir no reestabelecer do tão desejado clima de serenidade e de confiança no que aos trabalhos da Cúria Romana se refere”, finalizou o Padre Lombardi.

Ainda neste contexto, o Papa nomeou neste sábado novos membros do Conselho dos Cardeais para o estudo dos problemas organizacionais e económicos da Santa Sé. São eles: o Cardeal Polycarp Pengo, Arcebispo de Dar-es-Salaam, na Tanzânia, Cardeal Telesphore Placidus Toppo, Arcebispo de Ranchi, na Índia, e John Tong Hon, Bispo de Hong Kong.

Outra novidade é a nomeação do novo Núncio Apostólico junto à União Europeia, o Arcebispo Alain Paul Lebeaupin, que até aqui era Núncio Apostólico no Quénia e Observador Permanente junto do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

(RB)

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR

Imitação de Cristo, 2, 9, 4 - Da privação de toda consolação

Quando, pois, Deus te mandar consolação espiritual, recebe-a com ações de graças, mas lembra-te sempre que é mercê de Deus, e não merecimento teu. Com isto, porém, não te desvaneças, nem te entregues a excessiva alegria ou a vã presunção; sê antes mais humilde pelo dom recebido, mais prudente e timorato em tuas ações, pois passará aquela hora e voltará a tentação. Quando te for tirada a consolação, não desesperes logo, aguarda, pelo contrário, com humildade e paciência, a visita celestial; pois Deus é bastante poderoso para restituir-te maior graça e consolação. Isto não é novo nem estranho aos que são experientes nos caminhos de Deus; porque nos grandes santos e antigos profetas houve muitas vezes esta mudança.

Jesus, em teu nome procurarei almas

"Duc in altum" – Ao largo! – Repele o pessimismo que te torna cobarde. "Et laxate retia vestra in capturam” – e lança as redes para pescar. Não vês que podes dizer, como Pedro: "In nomine tuo, laxabo rete". – Jesus, em teu nome procurarei almas? (S. Josemaría Escrivá - Caminho, 792)

Acompanhemos Jesus nesta pesca divina. Jesus está junto do lago de Genesaré e as pessoas comprimem-se à sua volta, ansiosas por ouvirem a palavra de Deus. Tal como hoje! Não estais a ver? Estão desejando ouvir a mensagem de Deus, embora o dissimulem exteriormente. Talvez alguns se tenham esquecido da doutrina de Cristo; talvez outros, sem culpa sua, nunca a tenham aprendido e olhem para a religião como coisa estranha... Mas convencei-vos de uma realidade sempre actual: chega sempre um momento em que a alma não pode mais; em que não lhe bastam as explicações vulgares; em que não a satisfazem as mentiras dos falsos profetas. E, mesmo que nem então o admitam, essas pessoas sentem fome, desejam saciar a sua inquietação com os ensinamentos do Senhor. (S. Josemaría Escrivá - Amigos de Deus, 260) 

Seremos reconhecidos pelos frutos

Santo Inácio de Antioquia (? - c. 110), bispo e mártir
Carta aos Efésios, 13-15

O nascimento de João o Baptista está repleto de milagres. Um arcanjo anunciou a vinda de Nosso Senhor e Salvador, Jesus; igualmente, um arcanjo anuncia o nascimento de João (Lc 1, 13) e diz: «será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe» (Lc 1, 16). O povo judaico não via que Nosso Senhor realizava «milagres e prodígios» e curava muitas doenças, mas João exulta de alegria estando ainda no seio materno; não se consegue detê-lo e, à chegada da mãe de Jesus, a criança tenta sair do seio de Isabel: «Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio» (Lc 1,44). Ainda no seio de sua mãe, João recebeu o Espírito Santo [...].

A Escritura diz depois: «E reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus» (Lc 1, 16). João reconduziu «um grande número»; o Senhor não reconduziu apenas um grande número, mas todos. Com efeito, a Sua obra é reconduzir todos os homens a Deus Pai [...].

A meu ver, o mistério de João realiza-se no mundo até aos nossos dias. Todo aquele que está destinado a crer em Cristo Jesus necessita primeiro que o espírito e a força de João entrem na sua alma para «proporcionar ao Senhor um povo com boas disposições» (Lc 1, 17) e para que, nas asperezas do seu coração, toda a ravina seja preenchida, todo o monte e colina sejam abatidos. Não foi apenas naquele tempo que os caminhos foram aplainados e as veredas endireitadas (Lc 3, 5); ainda hoje o espírito e a força de João precedem o advento do Senhor, nosso Salvador. Ó sublimidade do mistério do Senhor e do Seu desígnio sobre o mundo!

O Evangelho de Domingo dia 24 de Junho de 2012

Completou-se para Isabel o tempo de dar à luz e deu à luz um filho. Os seus vizinhos e parentes ouviram falar da graça que o Senhor lhe tinha feito e congratulavam-se com ela. Aconteceu que, ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e chamavam-lhe Zacarias, do nome do pai. Interveio, porém, sua mãe e disse: «Não; mas será chamado João». Disseram-lhe: «Ninguém há na tua família que tenha este nome». E perguntavam por acenos ao pai como queria que se chamasse. Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu assim: «O seu nome é João». Todos ficaram admirados. E logo se abriu a sua boca, soltou-se a lingua e falava bendizendo a Deus. O temor se apoderou de todos os seus vizinhos, e divulgaram-se todas estas maravilhas por todas as montanhas da Judeia. Todos os que as ouviram as ponderavam no seu coração, dizendo: «Quem virá a ser este menino?». Porque a mão do Senhor estava com ele. Ora o menino crescia e se fortificava no espírito. E habitou nos desertos até ao dia da sua manifestação a Israel.


Lc 1, 57-66.80

Especial São Paulo - As «Grande Epístolas» - IV

Romanos (1)

Ambas as cartas aos Coríntios tinham dado os seus frutos; a comunidade goza de saúde e fervor espirituais. As notícias das outras Igrejas locais fundadas pelo Apóstolo indicam que tudo corre bem com a graça do Espírito. Em vista disso, Paulo projecta estender o seu labor apostólico até à Hispânia, fazendo uma ampla escala em Roma, onde já se tinham estabelecido um bom número de cristãos. Mas antes queria passar por Jerusalém para o fruto da grande colecta que tinha reunido em favor dos fieis palestinenses, cuja situação económica estava em grande penúria. Será uma boa consolação para a Igreja mãe de Jerusalém sentir a mostra palpável da caridade e fraternidade dos irmãos de outros países. Com o fim de preparar devidamente a sua estada em Roma, escreve a grande Epístola aos Romanos, em Corinto, nos primeiros meses do ano 58. Esta carta, a mais longa de todo o epistolário paulino, foi considerada também a mais importante. Trata nela de pontos capitais sobre a doutrina e a obra redentora de Cristo, aprofundando e ampliando o dito aos Gálatas, carta esta que pode considerar-se como um primeiro esboço de Romanos.

(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 438-439)



Continua

«Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?»

São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol 
Escritos espirituais, 04/03/1938


Em nome do Deus santo, tomo hoje a pena para que as minhas palavras, que se imprimem sobre a folha branca, sirvam de louvor perpétuo ao Deus bendito, autor da minha vida, da minha alma, do meu coração. Gostaria que o universo inteiro, com os planetas, todos os astros e os inúmeros sistemas estelares, fosse uma imensa extensão, polida e brilhante, onde eu pudesse escrever o nome de Deus. Gostaria que a minha voz fosse mais potente que mil trovões, mais forte que o estrépito do mar, e mais terrível que o bramido dos vulcões, para dizer apenas: Deus! Gostaria que o meu coração fosse tão grande como o céu, puro como o dos anjos, simples como o da pomba (Mt 10,16), para nele pôr Deus! Mas, dado que toda esta grandeza com que sonhaste não se pode tornar realidade, contenta-te com pouco e contigo, que não és nada, Irmão Rafael, porque o nada deve bastar-te [...].


Por quê calar? Por que escondê-lO? Por que não gritar ao mundo inteiro e bradar aos quatro ventos as maravilhas de Deus? Por que não dizer às pessoas e a todos os que quiserem entender: vêem o que sou? Vêem o que fui? Vêem a minha miséria que se arrasta na lama? Pouco importa: maravilhem-se; apesar de tudo, possuo Deus. Deus é meu amigo! Deus ama-me, a mim, com tal amor que, se o mundo inteiro o compreendesse, todas as criaturas ficariam loucas e bramiriam de assombro. Mas isso ainda é pouco. Deus ama-me tanto, que nem os próprios anjos o compreendem! (cf 1P 1,12) A misericórdia de Deus é grande! Amar-me, a mim, ser meu Amigo, meu Irmão, meu Pai, meu Senhor, sendo Ele Deus, e eu o que sou!


Ah, meu Jesus, não tenho nem papel, nem pena. Que posso dizer! Como não enlouquecer?


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Não vos inquieteis quanto à vossa vida»

Catecismo da Igreja Católica §§ 302-305

A criação tem a sua bondade e a sua perfeição próprias, mas não saiu totalmente acabada das mãos do Criador. Foi criada «em estado de caminho» («in statu viae») para uma perfeição última ainda a atingir e a que Deus a destinou. Chamamos divina Providência às disposições pelas quais Deus conduz a sua criação em ordem a essa perfeição. [...]:

É unânime, a este respeito, o testemunho da Escritura: a solicitude da divina Providência é concreta e imediata, cuida de tudo, desde os mais insignificantes pormenores até aos grandes acontecimentos do mundo e da história. Os livros santos afirmam com veemência a soberania absoluta de Deus no decurso dos acontecimentos: «Tudo quanto Lhe aprouve, o nosso Deus o fez, no céu e na terra» (Sl 115, 3); e de Cristo se diz «que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre» (Ap 3, 7); e «há muitos projectos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que prevalece» (Pr 19, 21). [...]

Jesus reclama um abandono filial à Providência do Pai celeste, que cuida das mais pequenas necessidades dos seus filhos: «Não vos preocupeis, dizendo: "Que comeremos, que beberemos?" [...] O vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 31-33)

O Evangelho do dia 23 de Junho de 2012

«Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido? Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas? Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida? «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam. Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.  Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos.


Mt 6, 24-33