Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 1 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Senhor como manifestar-Te a nossa gratidão? Amando-Te, seguindo-Te, proclamando-Te, sendo bons filhos, tendo-Te sempre presente no nosso coração, mas tudo isto nos parece pouco diante da Tua infinita bondade.

Há seis meses pensávamos que estaria próxima a Tua chamada e hoje ainda que com algumas dificuldades sentimo-nos aptos a tentar melhor servir-Te. Desde há mais de um ano que não conseguíamos conduzir grandes distâncias, há dias fomos a Fátima e voltámos sempre ao volante; amado Jesus, ajuda-nos a tudo Te oferecer, hoje e sempre, e a jamais, nem por um momento só, esquecer de Te manifestar a nossa gratidão, pelas graças recebidas e por aquilo que de facto sois, ‘o Ar’ que oxigena a nossa existência.

Obrigado, Meu Deus e Meu Senhor pelo que foste, és e serás sempre!

JPR

Infundir, como Jesus, serenidade e esperança nos que sofrem

Restituir serenidade e esperança a quem sofre – é esta a missão dos que assistem as pessoas doentes: recordou-o Bento XVI neste domingo ao meio-dia, na alocução antes do Angelus, na Praça de São Pedro. O Papa comentava o Evangelho do dia, que refere duas curas que Jesus realiza em duas mulheres: a filha de um dos chefes da Sinagoga, e a de uma mulher que sofria de uma hemorragia. Dois episódios – observou – em que se encontram presentes dois níveis de leitura: um puramente físico, e outro espiritual: “nível puramente físico: Jesus inclina-se sobre o sofrimento humano e cura o corpo; e nível espiritual: Jesus veio a curar o coração do homem, a dar a salvação e pede a fé n’Ele”.

O Papa insistiu no facto de que “Jesus veio a libertar o ser humano na sua totalidade”. “Estas duas narrativas de cura são para nós um convite a superar uma visão puramente horizontal e materialista da vida”.


Nós pedimos a Deus tantas curas de problemas, de necessidades concretas, e é justo que o façamos – considerou Bento XVI. Contudo, advertiu, “aquilo que precisamos de pedir com insistência é uma fé cada vez mais firme, para que o Senhor renove a nossa vida, e uma grande confiança no seu amor, na sua providência, que não nos abandona”.


Ver Jesus assim tão atento ao sofrimento humano leva-nos a pensar também em todos os que ajudam os doentes a levar a sua cruz: médicos, enfermeiros, capelães hospitalares. O Papa considera-os “reservas de amor”, que fornecem serenidade e esperança aos que sofrem”.


Para tratar das pessoas doentes, não basta a competência profissional, aliás sempre necessária. Os seres humanos têm necessidade de humanidade e de atenção do coração. Para além da preparação profissional, o pessoal da saúde tem, portanto, necessidade de uma “formação do coração”, que os conduza àquele encontro com Deus que neles suscite o amor e abra o seu espírito aos outros”.


Presentes desta vez, na Praça de São Pedro, peregrinos de língua portuguesa. Bento XVI saudou-os expressamente: “Saúdo cordialmente os fiéis brasileiros de Umuarama e Paranavaí e demais peregrinos de língua portuguesa, sobre cujos passos e compromissos cristãos imploro, pela intercessão da Virgem Mãe, as maiores bênçãos divinas. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo! Ide com Deus.”



Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 2, 10, 4 - Do agradecimento pela graça de Deus

Põe-te sempre no ínfimo lugar, e dar-te-ão o supremo, porque o mais alto não existe sem o apoio do inferior. Os maiores santos diante de Deus são os que se julgam menores, e quanto mais glorioso, tanto mais humildes são no seu conceito. Como estão cheios de verdade e glória celestial, não cobiçam a glória vã. Em Deus fundados e firmados, nada os pode ensoberbecer. Atribuindo a Deus todo o bem que receberam, não pretendem a glória uns dos outros; só querem a glória que procede de Deus; seu único fim, seu desejo constante é que ele seja louvado neles e em todos os santos, acima de todas as coisas.

Quis experimentar a fadiga e o cansaço

Não sabes se será fraqueza física ou uma espécie de cansaço interior que se apoderou de ti, ou as duas coisas ao mesmo tempo... Lutas sem luta, sem o empenho de uma autêntica melhoria positiva, para pegar a alegria e o amor de Cristo às almas. Quero lembrar-te as palavras claras do Espírito Santo: só será coroado quem tiver lutado "legitime" – deveras! –, apesar dos pesares. (Sulco, 163)

A alegria, o optimismo sobrenatural e humano, são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas – porque temos coração –, com as dificuldades na nossa vida interior ou na tarefa apostólica.

Ele, "perfectus Deus, perfectus homo", perfeito Deus e perfeito homem, que tinha toda a felicidade do Céu, quis experimentar a fadiga e o cansaço, o pranto e a dor..., para que percebermos que para ser sobrenaturais temos de ser muito humanos. (Forja, 290)

Sempre que nos cansemos – no trabalho, no estudo, na tarefa apostólica – sempre que no horizonte haja trevas, então é preciso olhar Cristo: Jesus bom, Jesus cansado, Jesus faminto e sedento. Como te fazes compreender bem, Senhor! Como te fazes amar! Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas. Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas... Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou. O que importa é a luta – uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado – para cumprir a vontade do Pai que está nos céus. (Amigos de Deus, 201)


São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Saibamos sempre ter a humildade e confiança total no Senhor à semelhança do chefe da sinagoga e da mulher doente havia muito tempo como nos narra o Evangelho de hoje (Mc 5, 21-43), pois Ele é o nosso maior Bem e é, e será sempre Ele a ajudar-nos nas nossas aflições.

Louvor e glória a vós Jesus Cristo Rei e Senhor de toda a humanidade!

Especial São Paulo - Epístolas do cativeiro – V

Efésios (1)

A tradição cristã reconheceu São Paulo como autor da carta aos Efésios. Não obstante, desde meados do século XIX alguns exegetas puseram em dúvida a autenticidade paulina de toda a epístola, ou de parte dela. Os motivos destas dúvidas fundamentaram-nos em razões semelhantes às que resumimos ao falar de Colossenses. Estes argumentos contra a autenticidade paulina, total ou parcial, não parecem ter, pelo menos por agora, suficiente peso diante da atribuição tradicional e as considerações das características doutrinais e literárias da carta, que advogam por São Paulo como autor de todo o texto da carta.
Efésios marca um ponto culminante no itinerário espiritual e doutrinal de São Paulo, no que diz respeito ao mistério de Cristo, da obra da Redenção e da teologia da Igreja. Escrita certamente por fins do ano 62, ou princípio do ano 63, é como uma segunda redacção, naturalmente muito livre, da carta aos Colossenses, escrita poucos meses antes. Na verdade, Efésios trata aproximadamente dos mesmos temas, mas com maior amplitude, profundidade e serenidade. Foi igualmente a chamada «crise de Colossas» a circunstância externa que levou o Apóstolo a escrever também esta outra carta, dirigida às Igrejas da zona costeira ocidental da Ásia Menor, cuja cidade principal era Efeso, para evitar qualquer contágio da confusão doutrinal apreciada em Colossas. Segundo se pode coligir do conjunto de dados bíblico e extrabíblicos que possuímos, Paulo enfrenta-se com doutrinas que deviam propor que o governo do universo está regido por poderes intermédios entre Deus e os homens que, cada um segundo a sua categoria, intervêm também na história humana. Perante tais elucubrações gnóstico-helenísticas, São Paulo expõe, de várias maneiras e em diversos passos, que Cristo Jesus é a cabeça de todos os seres, tanto celestes como terrestres; o Seu senhorio é absoluto e Ele é o Salvador de todos; nenhuma realidade existente pode subtrair-se ao Senhorio de Jesus Cristo.

(continua)
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 443/444) 



Continua

«Levanta-te»

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho de São Marcos, n°3

«Tomando-lhe a mão, disse: 'Talitha qûm', que significa: 'Menina [...], levanta-te!'» «Porque nasceste segunda vez, serás chamada 'menina'. Menina, levanta-te por Mim, não porque o mereças, mas pela acção da Minha graça. Levanta-te portanto por Mim: a tua cura não provém da tua força.» «E logo a menina se levantou e começou a andar.» Que Jesus nos toque, a nós também, e logo começaremos a andar. Embora estejamos paralisados, embora as nossas obras sejam más e não possamos andar, embora estejamos deitados no leito dos nossos pecados [...], se Jesus nos tocar, ficaremos imediatamente curados. A sogra de Pedro estava atormentada pela febre: Jesus tocou-lhe com a mão, ela levantou-se e serviu-O imediatamente (Mc 1, 31). [...]

«Todos ficaram assombrados. Recomendou-lhes vivamente que ninguém soubesse do sucedido.» Eis a razão porque Ele mandou sair toda aquela multidão para fazer um milagre. Ele mandou, e não só mandou, mas ordenou que ninguém soubesse. Ele ordenou aos três apóstolos, e ordenou também aos pais que ninguém soubesse. O Senhor ordenou a todos, mas a menina não pôde ficar calada, ela que se tornou a levantar.

«E mandou dar de comer à menina»: para que a sua ressurreição não fosse considerada como a aparição de um fantasma. E Ele próprio, depois da Sua ressurreição, comeu peixe e um bolo de mel (Lc 24, 42). [...] Suplico-te, Senhor, que também a nós que estamos deitados nos toques com a Tua mão; levanta-nos do leito dos nossos pecados e põe-nos a andar. Quando estivermos a andar, manda darem-nos de comer. Deitados, não podemos comer; se não estivermos levantados, não seremos capazes de receber o Corpo de Cristo.