Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Amar a Cristo...

Amado Jesus, hoje falo-Te na primeira pessoa com o coração cheio de alegria e gratidão, aos 42 anos concedeste-me o enormíssimo privilégio de ser avô pela primeira vez e quase quatro anos depois por uma segunda.

São dois jovens maravilhosos, por quem me apaixonei desde o primeiro minuto e como sabes, ao segundo neto mudei-lhe a primeira fralda e cortei-lhe as unhas no dia de nascimento, aparentemente pequenos detalhes, mas que na realidade são pormenores da Tua infinita bondade para comigo.

Querido Jesus, peço-Te por eles para que cresçam como cristãos e se mantenham os bons seres humanos que já são, rogo-Te que por intercessão de São Joaquim, Santa Ana e da Virgem Maria os protejas sempre bem como aos seus Pais, professores e todos aqueles que contribuem para a sua formação.

Obrigado Senhor por estares sempre Aí para me escutares!

JPR

Exclusão das mulheres do sacerdócio respeita «vontade» de Jesus, diz responsável pela Doutrina da Fé

D. Gerhard Müller, novo prefeito da Congregação, esclarece ainda posição sobre a Teologia da Libertação

"Entendo que qualquer boa Teologia tem a ver com a liberdade e glória dos filhos de Deus. Contudo, é preciso rejeitar, certamente, uma mistura da doutrina marxista da auto-redenção com a salvação dada por Deus", explicou.

O prefeito da CDF diz que os cristãos se têm de interrogar sobre como podem “falar do amor e da misericórdia de Deus diante dos sofrimentos de tantas pessoas que não têm comida, água, assistência, saúde".

“Temos de sublinhar que é do Cristianismo que valores como justiça, solidariedade e dignidade da pessoa foram introduzidos em nossas Constituições", acrescentou.

O novo prefeito, nomeado a 2 de julho para suceder ao cardeal William Levada à frente da CDF. era bispo de Ratisbona desde 2002 e recebeu o Papa nessa cidade, em setembro de 2006.

“A fé é caraterizada pela máxima abertura”, sublinha D. Gerhard Müller, na entrevista ao Osservatore Romano.

Agradecendo a confiança de Bento XVI, o arcebispo alemão afirma que a CDF deve “acima de tudo promover e tornar compreensível a fé”.

A Constituição Apostólica ‘Pastor bonus’, de João Paulo II, define que esta Congregação deve “promover e tutelar a doutrina sobre a fé e os costumes em todo o mundo católico”.

Com uma história que remonta ao século XVI, a instituição foi denominada ‘Santa Inquisição Romana e Universal’ até 1908, quando São Pio X reorganizou a Congregação, mudando o seu nome para ‘Sagrada Congregação do Santo Ofício’; a atual designação foi decidida por Paulo VI, em 1965.

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

Imitação de Cristo, 3, 2, 3 - Que a verdade fala dentro de nós, sem estrépito de palavras

Não me fale, pois, Moisés, mas vós, Senhor meu Deus, Verdade eterna, para que não morra sem ter alcançado fruto algum, se só for admoestado por fora e não abrasado interiormente; e não seja minha condenação a palavra ouvida e não praticada, conhecida e não amada, criada e não observada. - Falai, pois, Senhor, que o vosso servo escuta; porque possuís palavras de vida eterna (1 Rs 3,10; Jo 6,69). Falai-me para consolação de minha alma e emenda de minha vida, também para louvor, glória e perpétua honra vossa.

O mundo, lugar de encontro com Deus

Necessitas de formação, porque tens de ter um profundo sentido de responsabilidade, que promova e anime a actuação dos católicos na vida pública, com o respeito devido à liberdade de cada um, e recordando a todos que têm de ser coerentes com a sua fé. (Forja, 712)


Um homem sabedor de que o mundo – e não só o templo – é o lugar do seu encontro com Cristo, ama esse mundo, procura adquirir uma boa preparação intelectual e profissional, vai formando – com plena liberdade – os seus próprios critérios sobre os problemas do meio em que vive; e toma, como consequência, as suas próprias decisões que, por serem decisões de um cristão, procedem também de uma reflexão pessoal que tenta humildemente captar a vontade de Deus nesses aspectos, pequenos e grandes, da vida.

Mas esse cristão não se lembra nunca de pensar ou de dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja, e que as suas soluções são as soluções católicas daqueles problemas. Isso não pode ser, meus filhos! Isso seria clericalismo, catolicismo oficial, ou como quiserdes chamar-lhe. De qualquer modo, seria violentar a natureza das coisas. Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências: a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal; a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas; e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos. (...).

Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social. (Temas Actuais do Cristianismo, 117–118)


São Josemaría Escrivá

Interdisciplinaridade

A doutrina social da Igreja, que tem «uma importante dimensão interdisciplinar»[77], pode desempenhar, nesta perspectiva, uma função de extraordinária eficácia. Ela permite à fé, à teologia, à metafísica e às ciências encontrarem o próprio lugar no âmbito de uma colaboração ao serviço do homem; é sobretudo aqui que a doutrina social da Igreja actua a sua dimensão sapiencial. […]

A excessiva fragmentação do saber[80], o isolamento das ciências humanas relativamente à metafísica[81], as dificuldades no diálogo entre as ciências e a teologia danificam não só o avanço do saber mas também o desenvolvimento dos povos, porque, quando isso se verifica, fica obstaculizada a visão do bem completo do homem nas várias dimensões que o caracterizam.

[77] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 59: AAS 83 (1991), 864
[80] Cf. João Paulo II, Carta enc. Fides et ratio (14 de Setembro de 1998), 85: AAS 91 (1999), 72-73.
[81] Cf. ibid., 83: o.c., 70-71


Caritas in veritate [II-31] – Bento XVI

São Joaquim e Santa Ana

Ouvimos as palavras do Salmo 131, sobre a fidelidade de Deus à sua promessa: "O Senhor jurou a David: verdade da qual nunca se afastará "o fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono!" [...] Realmente, o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: "Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi" (vv. 11.13).


Sem dúvida, Ana e Joaquim pertenciam ao grupo daqueles judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada uma tarefa especial na história da salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus.


Conhecemos os nomes dos pais da Bem-Aventurada Virgem através de um texto não canónico, o Protoevangelho de Tiago. Eles são citados na página que precede o anúncio do Anjo a Maria. Esta sua filha não podia deixar de irradiar aquela graça totalmente especial da sua pureza, a plenitude da graça que a preparava para o desígnio da maternidade divina.


Cardeal Tarcisio Bertone – excerto Homilia de 26 de Julho de 2007 na Festa Litúrgica dos Santos Pais de Nossa Senhora

Dia dos avós - Um tesouro do qual a Igreja não pode privar os netos

No dia 26 de Julho, a Igreja Católica celebra a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, motivo pelo qual a Conferência Episcopal Argentina, através da Área de Idosos do Secretariado Nacional, promove o costume de comemorar e homenagear neste dia os avôs e avós.

O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.

Este organismo Vaticano dedicou precisamente o ano de 2008 aos avós, na sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: “Avós: seu testemunho e presença na família”.

O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar.

No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de Abril desse ano, pediu que se promovesse o acolhimento dos avós, definindo-os como “um tesouro que não podemos tirar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”.

O Papa recordou que “a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual”.

Por isso, pediu que “os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores originais sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.

Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.

(Fonte: ‘Zenit’ com adaptação de JPR)

Santos Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora


Uma tradição do segundo século afirma que os pais de Nossa Senhora, e avós de Jesus, chamavam-se Joaquim e Ana. Conforme uma lenda da Idade Média, Joaquim e Ana viviam humilhados porque não tinham filhos. Eram estéreis. Joaquim dirigiu-se então para o deserto, e ali passou, 40 dias em jejum e oração. Ao terminar os 40 dias, apareceu-lhe um anjo anunciando que teriam um filho. De facto, nasceu-lhes uma filha, à qual deram o nome de Maria.

A devoção de Santa Ana ou Sant'Ana remonta ao século VI, no Oriente. No Ocidente data de século X. A devoção a São Joaquim é mais recente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Discursos sobre os Salmos, Sl 118, nº 20


O profeta diz no Salmo: «Minha alma definha na Tua salvação; espero na Tua palavra» (118,81). [...] Que exprime esse anseio senão «a raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus» (1Pe 2,9), cada um em sua época, em todos aqueles que viveram, que vivem e que viverão, desde o início da humanidade até o fim do mundo? [...] É por isso que o próprio Senhor disse aos Seus discípulos: «Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver». É pois a voz deles que deve ser reconhecida neste Salmo. [...] Esse desejo nunca cessou nos santos e não cessa, mesmo agora, no «Corpo de Cristo que é a Igreja» (Col 1,18), até que venha «o Desejado de todas as nações» (Ag 2,8 Vulg). [...]

Os primeiros tempos da Igreja, antes do parto da Virgem, tiveram por conseguinte santos que desejavam a vinda de Cristo na carne; e o tempo em que estamos depois da Sua ascensão tem outros santos que desejam a manifestação de Cristo para julgar os vivos e os mortos. Nunca, desde o início até o fim dos tempos, este desejo da Igreja perdeu o seu ardor, a não ser quando o Senhor viveu na terra na companhia dos Seus discípulos.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 26 de Julho de 2012

Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos, porque ouvem. Em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram.


Mt 13, 16-17