Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 5 de agosto de 2012

Amar a Cristo...

Senhor, deixaste-nos o Baptismo com a indicação da sua necessidade e como via primeira e fundamental para acedermos à bem-aventurança da vida eterna.

Como em tudo o que de Ti provem, esta extraordinária graça que nos redime dos pecados e faz de nós novas criaturas, incorpora-nos na Tua e nossa amada Igreja e une-nos à vasta multidão dos cristãos.

Amado Jesus, envia-nos o Teu Espírito para que cheios d’Ele possamos semear a Tua Palavra e o Teu Baptismo em terra fértil!

JPR

Viver com o horizonte de Deus, da fé. Cristo como centro e "pão" da nossa existência

Manter Jesus no centro da própria existência e ter como perspetiva de vida não apenas as necessidades materiais, mas o “horizonte de Deus”, o “horizonte da fé”: aspetos sublinhados por Bento XVI, hoje ao meio-dia, com centenas de peregrinos das mais diversas proveniências congregados no pátio interior da residência de Castel Gandolfo para com ele recitarem o Angelus dominical. 

O Papa comentou, como sempre, o Evangelho do dia, desta vez do capítulo sexto de São João, em que Jesus interpela a multidão pelo facto de O procurarem não por terem visto os sinais de Deus, mas apenas por terem sido saciados (com a multiplicação dos pães):

“Jesus quer ajudar as pessoas a não ficarem apenas ao nível da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, por muito importantes que sejam. Quer abrir a um horizonte da existência que não é simplesmente o das preocupações quotidianas do comer, do vestir, da carreira”.

As pessoas não compreendem o que Jesus lhes propõe. Pensam que lhes pede o cumprimento de qualquer preceito, para que o milagre continue. A sua resposta é: “A obra de Deus é acreditardes n’Aquele que Ele mandou”.

“O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo. Não se trata de seguir uma ideia, um projeto, mas de O encontrar como uma Pessoa viva, de deixar-se tomar totalmente por Ele e pelo seu Evangelho.



Jesus convida a não nos determos no horizonte humano, mas a abrir-nos ao horizonte de Deus, ao horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, isto é, ‘crer n’Aquele que Ele enviou’.”

Não é com a atividade humana que podemos “ganhar” (obter) Jesus, o verdadeiro pão que sacia a nossa fome de sentido, de verdade. Ele vem a nós apenas como dom do amor de Deus, como “obra de Deus”, que nos toca pedir e acolher.

“Caros amigos, nas nossas jornadas cheias de ocupações e de problemas, mas também nas de repouso e distensão, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material e com o retemperar das forças, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé n’Aquele que é o ‘pão da vida’, que enche o nosso desejo de verdade e amor”.

Rádio Vaticano


Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 4, 2 - Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade

A alma: Verdade é, Senhor, o que dizeis; peço-vos que assim se faça comigo. A vossa verdade me ensine, me defenda e me conserve até meu fim salutar. Ela me livre de toda má afeição e amor desregrado e assim poderei andar convosco, com grande liberdade de coração.

Deus chama-vos a servi-Lo em e a partir das tarefas civis

O mundo espera-nos. Sim! Amamos apaixonadamente este mundo, porque Deus assim no-lo ensinou: "sic Deus dilexit mundum...", Deus amou assim o mundo; e porque é o lugar do nosso campo de batalha – uma formosíssima guerra de caridade – para que todos alcancemos a paz que Cristo veio instaurar. (Sulco, 290)
 
Tenho ensinado constantemente com palavras da Sagrada Escritura: o mundo não é mau porque saiu das mãos de Deus, porque é uma criatura Sua, porque Iavé olhou para ele e viu que era bom [Cfr. Gen. 1, 7 e ss.]. Nós, os homens, é que o tornamos mau e feio, com os nossos pecados e as nossas infidelidades. Não duvideis, meus filhos: qualquer forma de evasão das honestas realidades diárias é, para vós, homens e mulheres do mundo, coisa oposta à vontade de Deus.

Pelo contrário, deveis compreender agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária, na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir.

Eu costumava dizer àqueles universitários e àqueles operários que vinham ter comigo por volta de 1930 que tinham que sabermaterializar a vida espiritual. Queria afastá-los assim da tentação, tão frequente então como agora, de viver uma vida dupla: a vida interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada, a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas.

Não, meus filhos! Não pode haver uma vida dupla; se queremos ser cristãos, não podemos ser esquizofrénicos. Há uma única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser - na alma e no corpo - santa e cheia de Deus, deste Deus invisível que encontramos nas coisas mais visíveis e materiais.

Não há outro caminho, meus filhos: ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos Por isso posso dizer-vos que a nossa época precisa de restituir à matéria e às situações que parecem mais vulgares o seu sentido nobre e original, colocá-las ao serviço do Reino de Deus, espiritualizá-las, fazendo delas o meio e a ocasião do nosso encontro permanente com Jesus Cristo. (Temas Actuais do Cristianismo, 114)


São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Façamos como o Senhor nos recomenda no Evangelho de hoje (Jo 6, 24-35) e lutemos sem cessar pelo alimento espiritual que nos conduz à vida eterna, saibamos pois separar o trigo do joio não semeando este com a nossa ambição terrena.

Senhor que cheios do Teu Espírito possamos de facto ser bons cristãos e credores do Reino dos Céus!

Civilização da economia

Do seu recíproco confronto no mercado, pode-se esperar uma espécie de hibridização dos comportamentos de empresa e, consequentemente, uma atenção sensível à civilização da economia. Neste caso, caridade na verdade significa que é preciso dar forma e organização àquelas iniciativas económicas que, embora sem negar o lucro, pretendam ir mais além da lógica da troca de equivalentes e do lucro como fim em si mesmo.

Caritas in veritate [III – 38 (a)] – Bento XVI

Basílica de Santa Maria Maior em Roma

Roma volta a evocar o milagre com o qual, a 5 de Agosto de 358, se acredita que Nossa Senhora indicou ao Papa de então, Libério, o local onde deveria ser construída uma basílica em sua memória.

Tudo nasce de uma antiga lenda segundo a qual um casal romano, que pedia à Virgem conselhos para saber como empregar a sua fortuna, recebeu em sonhos a mensagem de que Maria desejava que lhe fosse erigido um templo precisamente num lugar do monte Esquilino que aparecesse coberto de neve, o que se teria verificado na noite de 4 para 5 de Agosto. Até hoje, Santa Maria Maior é invocada também como Nossa Senhora das Neves.

Santa Maria Maior foi a primeira igreja dedicada à Virgem Maria no Ocidente e uma das mais belas e adornadas de Roma. Abriga, entre outras coisas, um relicário com um pedaço da manjedoura do menino Jesus.

O culto está muito espalhado em Portugal, havendo capelas ou igrejas paroquiais dedicadas a Nossa Senhora das Neves.

(Fonte: site Agências Ecclesia)


«Dá-nos sempre desse pão»

Guiges, o Cartuxo (?-1188), Prior da Grande Cartuxa
Meditação 10


O pão da alma é Cristo, «o pão vivo que desceu do céu» (Jo 6, 51) e que alimenta os Seus, agora pela fé, no mundo futuro pela visão. Pois Cristo habita em ti pela fé e a fé em Cristo é Cristo no teu coração (Ef 3, 17). É na medida em que crês em Cristo que O possuis.

E Cristo é, na verdade, um só pão «pois há um único Senhor, uma única fé» (Ef 4, 5) para todos os crentes, se bem que uns recebam mais e outros menos do dom dessa mesma fé. [...] Como a verdade é única, uma única fé na verdade única guia e alimenta todos os crentes, e «um mesmo e único Espírito, que distribui a cada um os Seus dons conforme entende» (1Cor, 12, 11).

Vivemos todos do mesmo pão e cada um de nós recebe a sua porção; e no entanto Cristo é todo para nós, excepto para aqueles que destroem a unidade. [...] Neste dom que recebi, possuo totalmente Cristo e Cristo possui-me totalmente, tal como o membro que pertence a todo o corpo também o possui por inteiro. Assim, esta porção de fé que recebeste é como o pequeno pedaço que pão que está na tua boca. Mas, se não meditares frequente e piedosamente naquilo em que crês, se não o mastigares, por assim dizer, triturando-o e voltando-o com os dentes, isto é, com os sentidos do teu espírito, ele não te franqueará a garganta, ou seja, não chegará até à tua inteligência. Com efeito, como poderias compreender algo em que meditas raramente e com negligência, sobretudo quando se trata de uma coisa ténue e invisível? [...] Que, pela meditação, «a lei do Senhor esteja sempre na tua boca» (Ex 13, 9) para que nasça em ti a boa inteligência. Através da boa compreensão, o alimento passa para o teu coração, para que não negligencies aquilo que compreendeste, mas antes o recolhas com amor.