Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 11 de agosto de 2012

Nove modos de rezar - Na audiência geral o Papa propôs o estilo espiritual de são Domingos de Gusmão

Inclinado em sinal de humildade; deitado no chão para pedir perdão pelos pecados; de joelhos para fazer penitência, participando nos sofrimentos de Jesus; com os braços abertos, fixando o Crucificado a fim de o contemplar; com o olhar voltado para o céu sentindo-se arrebatado por Deus; na intimidade da meditação pessoal; sentado, tranquilo em atitude de escuta. São os nove modos de rezar de são Domingos de Gusmão, propostas por Bento XVI aos fiéis que participaram, na manhã de quarta-feira 8 de Agosto, em Castel Gandolfo, no habitual encontro para a audiência geral. Sobre o fundador da ordem dos padres pregadores, os dominicanos, o Pontífice sublinhou a sua contribuição fundamental para a renovação da Igreja do seu tempo. Quis apresentá-lo como "homem de oração" e "exemplo de integração harmoniosa entre contemplação dos mistérios divinos e actividades apostólicas", a tal ponto que "em cada momento a oração - afirmou - foi a força que renovou e tornou cada vez mais fecundas as suas obras apostólicas". Olhando para ele, o homem de hoje pode redescobrir "que a oração está na origem do testemunho de fé que cada cristão deve dar em família, no trabalho, no compromisso social e também nos momentos de lazer", pois "só a relação constante com Deus nos dá a força para viver intensamente cada acontecimento, sobretudo os mais difíceis".

E fazem parte integrante da oração, recordou Bento XVI, também os comportamentos externos que acompanham "o diálogo com Deus". Depois, o Papa quis realçar a "necessidade para a nossa vida espiritual, de encontrar quotidianamente momentos para rezar com tranquilidade; devemos conceder-nos a nós mesmos este tempo sobretudo durante as férias, ter um pouco de tempo para falar com Deus". Será um modo "também para ajudar quem está próximo de nós a entrar no raio luminoso da presença de Deus, que traz a paz e o amor de que necessitamos". Concluindo a meditação o Papa dirigiu-se, como habitualmente, aos diversos grupos de fiéis provenientes de vários países, aproveitando a oportunidade para recomendar que todos dediquem este tempo privilegiado das férias à busca do contacto pessoal com Deus e com o próximo. 

(© L'Osservatore Romano - 11-18 de Agosto de 2012)

Amar a Cristo...

Amado Jesus, aproxima-nos da grande Solenidade da Assunção da Virgem Santíssima, Tua e nossa Mãe, ao meditarmos no fiat e no magnificat vimos confirmada a gloriosa certeza da Imaculada Conceição e da glorificação de Deus Pai, ajuda-nos pois a ser sempre bons filhos Teus por intercessão da mulher mais extraordinária e pura, que jamais viveu entre nós.

Santa Maria, esperança nossa, sede de sabedoria, rogai por nós!

JPR

Explicam por que Ipads e Smartphones não podem substituir Missal na Liturgia

O Padre António Spadaro, conhecido popularmente como o "ciberteólogo" do Vaticano, explicou por que os distintos dispositivos móveis como Ipad, Smartphones e tablets não podem substituir o Missal Romano nem os tradicionais livros na liturgia católica.

O sacerdote, membro do Pontifício Conselho das Comunicações, comentou em seu blog a decisão da Conferência Episcopal da Nova Zelândia de negar-se ao pedido de vários sacerdotes do país que solicitaram usar estes dispositivos móveis nas liturgias que celebram.

Através da edição de julho da revista italiana ‘Jesus’, e no seu blog "CyberTeologia", o Padre Spadaro explica como muda o conceito do livro sagrado nos tempos do iPad, e considera que graças aos aplicativos que permitem rezar a oração do Breviário, ou o Missal, como o iBreviary, pode-se difundir o uso dos livros litúrgicos no mundo digital.

Porém, recordou que "a página do Evangelho, permanece como parte integrante da ação ritual da comunidade cristã".

O presbítero explicou que "é inimaginável que se leve em procissão um iPad ou um computador portátil, ou que em uma liturgia um monitor seja solenemente incensado e beijado", e portanto, "a liturgia, é o baluarte de resistência da relação texto-página contra a volatilização do texto desencarnado de uma página de tinta; o contexto no qual, a página permanece como o ‘corpo’ de um texto".

Finalmente, o ciberteólogo convidou a pensar no Concílio do Trento, o qual abraçou a tecnologia de vanguarda dos seus tempos que foi a imprensa, e "permitiu a criação de edições úteis para a criação de uma liturgia realmente global, quer dizer, uniforme em todas as dioceses e paróquias", concluiu.

Um estudo realizado em 2010 pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz e pela Universidade de Lugano com o apoio da Congregação para o Clero, demonstrou que 17,5 por cento dos sacerdotes do mundo usava internet ao menos uma vez ao dia para rezar a liturgia das horas, enquanto que, até quase 36 por cento, o fazia ao menos uma vez à semana.

(Fonte: ‘ACI Digital’)

SANTA CLARA, PADROEIRA DA TELEVISÃO (Caetano Veloso)

Para os mais incrédulos Santa Clara é de facto a Padroeira da Televisão. Já no fim de sua vida, doente, Clara não pôde participar da celebração de Natal. Para os franciscanos, essa festa é muito especial, tanto que foi Francisco quem primeiro montou um presépio. Foi Pio XII quem em 1958 através da carta apostólica Clarius explendescit a declarou Padroeira da televisão «Nocte quadam natalis Servatoris Iesu Christi Asisii, cum aegrotans in suo coenobio super lectum decumberet, pios concentus, qui in Franciscali templo inter sacros ritus edebantur, audivit quasi praesens adesset, ac praesepe Divini Parvuli vidit».

Clara tanto desejou estar nas celebrações natalícias com suas irmãs que algo extraordinário aconteceu: do seu quarto, pôde assistir a toda a cerimónia. Quando elas voltaram da igreja, foi Santa Clara quem lhes deu os detalhes da liturgia!



Santa Clara, padroeira da televisão
Que o menino de olho esperto saiba ver tudo
Entender certo o sinal certo se perto do encoberto
Falar certo desse perto e do distante porto aberto
Mas calar
Saber lançar-se num claro instante.
Santa Clara, padroeira da televisão
Que a televisão não seja o inferno, interno ermo,
Um ver no excesso o eterno quase nada (quase nada)
Que a televisão não seja sempre vista
Como a montra condenada, a fenestra sinistra
Mas tomada pelo que ela é
De poesia.
Quando a tarde cai onde o meu pai
Me fez e me criou
Ninguém vai saber que cor me dói
E foi e aqui ficou Santa Clara
Saber calar, saber conduzir a oração
Possa o vídeo ser a cobra de um outro éden
Porque a queda é uma conquista
E as miríades de imagens suicídio
Possa o vídeo ser o lago onde Narciso
Seja um deus que saberá também
Ressuscitar
Possa o mundo ser como aquela ialorixá
A ialorixá que reconhece o orixá no anúncio
Puxa o canto pra o orixá que vê no anúncio
No caubói no samurai no moço nu na moça nua
No animal na cor na pedra vê na lua vê na lua
Tantos níveis de sinais que lê
E segue inteira.
Lua clara, trilha, sina
Brilha, ensina-me a te ver Lua Lua continua em mim
Luar, no ar, a TV São Francisco

Imitação de Cristo, 3, 4, 4 - Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade

Nada, pois, do que fazes te pareça grande, nada precioso e admirável, nada digno de apreço, nada nobre, nada verdadeiramente louvável e desejável, senão o que é eterno. Acima de tudo te agrade a eterna verdade, e te desagrade a tua extrema vileza. Nada temas, nada vituperes e fujas tanto como os teus vícios de pecados, que te devem entristecer mais do que quaisquer prejuízos materiais. Alguns não andam diante de mim com simplicidade, mas, curiosos e arrogantes, pretendem saber meus segredos e compreender os sublimes mistérios de Deus, descurando-se de si próprios e de sua salvação. Estes, por sua soberba e curiosidade, não raro caem em grandes tentações e pecados, porque me afasto deles.

O Evangelho de Domingo dia 12 de agosto de 2012

Murmuravam então d'Ele os judeus, porque dissera: «Eu sou o pão que desceu do céu». Diziam: «Porventura não é este aquele Jesus, filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz Ele: Desci do céu?». Jesus, replicando, disse-lhes: «Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a Mim se o Pai que Me enviou não o atrair; e Eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: “E serão todos ensinados por Deus”. Portanto, todo aquele que ouve e aprende do Pai, vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai, excepto Aquele que vem de Deus; Esse viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: O que crê em Mim tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desceu do céu para que aquele que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo».

Jo 6, 41-51

A atleta etíope Meseret Defar vencedora dos 5.000 metros ontem nos JO, dispensa quaisquer comentários. Santa Maria Mãe de Deus rogai por nós!

Hino


Que importa se é tão longe, para mim,
A praia aonde tenho de chegar,
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do teu olhar?

Nem sempre Te pedi como hoje peço
Para seres a luz que me ilumina;
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da tua luz divina.

Esquece os meus passos mal andados,
Meu desamor perdoa e meu pecado.
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado.

Se Tu me dás a mão, não terei medo,
Meus passos serão firmes no andar.
Luz terna, suave, leva-me mais longe:
Basta-me um passo para a Ti chegar.


(Fonte: site ‘Paróquias de Portugal’)

Grave contradição

Assiste-se hoje a uma grave contradição: enquanto, por um lado, se reivindicam presuntos direitos, de carácter arbitrário e libertino, querendo vê-los reconhecidos e promovidos pelas estruturas públicas, por outro existem direitos elementares e fundamentais violados e negados a boa parte da humanidade[107]. Aparece com frequência assinalada uma relação entre a reivindicação do direito ao supérfluo, se não mesmo à transgressão e ao vício, nas sociedades opulentas e a falta de alimento, água potável, instrução básica, cuidados médicos elementares em certas regiões do mundo do subdesenvolvimento e também nas periferias de grandes metrópoles.

[107] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2003., 5: o.c., 343


Caritas in veritate [IV – 43] – Bento XVI

«O bem e o mal não são decididos pela opinião pública»

O presidente de Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Angelo Bagnasco, por ocasião da Solenidade de São Lourenço em 2009: «Hoje parece que o bem e o mal estejam dependentes da opinião pública, poder-se-á dizer daquilo que aqueles – apresentados como maioria – pensam sobre os valores. Como se aquilo que é moral ou imoral dependesse, no fundo, de números». Parâmetro arbitrário ao qual o cristão deve dizer «não», afirmando o imperativo prioritário da consciência.

(Tradução de JPR, pode ler artigo do “Avvenire” AQUI)

Empenho


«Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti»

(Sermo 169,13 – Santo Agostinho)

«Aumenta a nossa fé» (Lc 17,5)

São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja 
Catequese baptismal 5, 10-11


A palavra «fé» tem um duplo significado. Há, na verdade, um aspecto da fé que diz respeito aos dogmas e que consiste em concordar com uma dada verdade. Este aspecto da fé é proveitoso para a alma, segundo a palavra do Senhor: «Quem ouve a Minha palavra e crê n'Aquele que Me enviou tem a vida eterna» (Jo 5,24). [...]

Mas há um segundo aspecto da fé: é a fé que nos foi dada por Cristo como carisma, gratuitamente, como dom espiritual. «A um é dada, pela acção do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito» (1Co 12,8-9). Esta fé que nos é dada como graça pelo Espírito Santo não é pois apenas uma fé dogmática, mas tem também o poder de realizar coisas que ultrapassam as forças humanas. Quem possui essa fé dirá «a este monte: “Tira-te daí e lança-te ao mar” [...], assim acontecerá». Pois, quando alguém pronuncia esta palavra com fé «e não vacilar em seu coração, mas acreditar que o que diz se vai realizar» (Mc 11,23), recebe a graça da sua realização. É desta fé que foi dito: se tivésseis fé «como um grão de mostarda». Na verdade, o grão de mostarda é muito pequeno, mas tem em si uma energia fogosa; semente minúscula, desenvolve-se a ponto de estender os seus longos ramos e de até poder abrigar as aves do céu (cf Mt 13,32). Do mesmo modo, a fé realiza numa alma os maiores feitos, num piscar de olhos.

Quando está iluminada pela fé, a alma representa Deus diante de si e contempla-O tanto quanto possível. Abarca os limites do universo e, antes do fim dos tempos, já vê o julgamento e o cumprimento das promessas. Tu, portanto, possui essa fé que depende de Deus e que te leva a Ele; então receberás d'Ele essa fé que age para além das forças humanas.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de agosto de 2012

Tendo ido para junto do povo, aproximou-se um homem que se lançou de joelhos diante d'Ele, dizendo: «Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. Apresentei-o a Teus discípulos, e não o puderam curar». Jesus respondeu: «Ó geração incrédula e perversa, até quando hei-de estar convosco? Até quando vos hei-de suportar? Trazei-mo cá». Jesus ameaçou o demónio, e este saiu do jovem, o qual, desde aquele momento, ficou curado. Então os discípulos aproximaram-se de Jesus, em particular, e disseram-Lhe: «Porque não pudemos nós lançá-lo fora?». Jesus disse-lhes: «Por causa da vossa falta de fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: “Passa daqui para acolá”, e ele passará, e nada vos será impossível.

Mt 17, 14-20