Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amar a Cristo...

Querido Jesus, como bom e caridoso pedagogo ensinaste-nos e incentivaste-nos a orar para assim melhor chegarmos ao Pai e fazermos a Sua vontade.

A Virgem Maria antes da Tua encarnação e cheia do Espírito Santo explode em oração de humildade e entrega no Fiat e de louvor e gratidão no Magnificat. Senhor Jesus, faz de nós imitadores de Maria Santíssima e humildes servos Teus sempre prontos a fazer a Tua vontade.

Obrigado, amado Jesus Cristo, por tudo e por nos escutares quando oramos!

JPR

Casa Editora do Vaticano assina acordo com a Apple publicar livros de Bento XVI (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 3, 6, 3 - Da prova do verdadeiro amor

Fica sabendo que o antigo inimigo de todos os modos se esforça por impedir-te os bons desejos e apartar-te de todos os exercícios devotos, nomeadamente da veneração dos santos, da devota memória de minha paixão, da salutar lembrança dos pecados, da vigilância sobre o próprio coração e do firme propósito de aproveitar na virtude. Sugere-te muitos maus pensamentos para te causar tédio e horror e arredar-te da oração e leitura espiritual. Desagrada-lhe muito a confissão humilde e, se pudesse, far-te-ia abandonar a comunhão. Não lhes dês crédito, nem faças caso dele, posto que muitas vezes de arme laços e enganos. Leva à sua conta os pensamentos maus e desonestos que te sugere. Dize-lhe: Retira-te, espírito imundo, desgraçado, sem-vergonha; muito perverso deves ser para me insinuares tais coisas! Vai-te daqui, malvado sedutor, não terás em mim parte alguma, que Jesus estará comigo, qual guerreiro invencível, e tu ficarás confundido. Antes quero morrer e sofrer todos os tormentos, que te fazer a vontade; cala-te e emudece; não te escutarei, por mais que me molestes. O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei. Levante-se embora contra mim um exército, não temerá meu coração. O Senhor é meu socorro e meu Salvador (Sl 26, 1.6; 18,17).

Tens de pensar na tua vida e pedir perdão

Com serenidade, sem escrúpulos, tens de pensar na tua vida e pedir perdão e fazer o propósito firme, concreto e bem determinado, de melhorar neste aspecto e naquele outro: nesse pormenor que te custa e naquele que habitualmente não cumpres como deves, e bem o sabes. (Forja, 115)

Enche-te de bons desejos, que são uma coisa santa e que Deus louva. Mas não fiques apenas nisso! Tens que ser uma alma – homem, mulher – de realidades. Para levar a cabo esses bons desejos, precisas de formular propósitos claros, precisos.
– E, depois, meu filho, luta para pô-los em prática, com a ajuda de Deus! (Forja, 116)

Repara na tua conduta com vagar. Verás que estás cheio de erros, que te prejudicam a ti e talvez também aos que te rodeiam.
– Lembra-te, filho, que não são menos importantes os micróbios do que as feras. E tu cultivas esses erros, esses enganos – como se cultivam os micróbios no laboratório –, com a tua falta de humildade, com a tua falta de oração, com a tua falta de cumprimento do dever, com a tua falta de conhecimento próprio... E, depois, esses focos infectam o ambiente.
Precisas de um bom exame diário de consciência, que te conduza a propósitos concretos de melhora, por sentires verdadeira dor das tuas faltas, das tuas omissões e pecados. (Forja, 481)


São Josemaría Escrivá

Para quem iremos nós Senhor?

Jesus de facto não se contenta de uma pertença superficial e formal, não lhe é suficiente uma primeira e entusiástica adesão; pelo contrário é necessário tomar parte durante a vida inteira no seu pensar e no seu querer. Porém segui-lo enche o coração de alegria e dá sentido pleno à nossa existência. E de facto os apóstolos responderam “para quem iremos nós Senhor? Tu tens palavras de vida eterna! E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus.

(Bento XVI - Angelus 23.08.2009)

Adoptar novos estilos de vida

As modalidades com que o homem trata o ambiente influem sobre as modalidades com que se trata a si mesmo, e vice-versa. Isto chama a sociedade actual a uma séria revisão do seu estilo de vida que, em muitas partes do mundo, pende para o hedonismo e o consumismo, sem olhar aos danos que daí derivam [122]. É necessária uma real mudança de mentalidade que nos induza a adoptar novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com os outros homens para um crescimento comum sejam os elementos que determinam as opções dos consumos, das poupanças e dos investimentos» [123]. Toda a lesão da solidariedade e da amizade cívica provoca danos ambientais, assim como a degradação ambiental por sua vez gera insatisfação nas relações sociais.

[122] Cf. João Paulo II, Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1990, 13: AAS 82 (1990), 154-155.
[123] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1967), 36: AAS 83 (1991), 838-840.


Caritas in veritate [IV – 51 (a)] – Bento XVI

Santa Rosa de Lima (vídeo biográfico em espanhol com belísssimas pinturas e uma excepcional escultura de Sta. Rosa de Lima)

Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina

Isabel Flores y de Oliva era o nome de baptismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586 em Lima, Peru. Os seus pais eram espanhóis, que se haviam mudado para a rica colónia do Peru. O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: Você é bonita como uma rosa!

Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.

Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: "Este é o dia das minhas núpcias eternas", dizia. E foi exactamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de Agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Felizes os convidados para as núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9)

São Gregório Magno (c. 540-604), papa e Doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho, nº 38


Compreendestes quem é o Rei, Pai de um Filho que também é Rei? É Aquele acerca de Quem o salmista afirmava: «Ó Deus, dai o Vosso juízo ao rei e a Vossa justiça ao filho do rei» (71, 1). [...] Ele «preparou um banquete nupcial para o seu filho»; ou seja, o Pai celebra as núpcias do Rei Seu Filho, a união da Igreja com Ele, no mistério da encarnação. E o seio da Virgem Maria foi o quarto nupcial deste Esposo. Por isso, há outro salmo que diz: «Do sol fez a Sua tenda, Ele mesmo é como um esposo que sai do seu pavilhão de núpcias» (18, 5-6). [...]

Ele mandou os servos convidar os amigos para esta boda. Enviou-os uma vez, e depois uma segunda vez, ou seja, primeiro os profetas, depois os apóstolos, a anunciar a encarnação do Senhor. [...] Pelos profetas, anunciou como futura a encarnação do Seu Filho único, pelos apóstolos pregou-a, depois de realizada.

«Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio»; ir para o campo consiste em prestar atenção exclusivamente às tarefas deste mundo; ir para o negócio consiste em procurar avidamente o próprio lucro nos negócios deste mundo. Um e outro esquecem o mistério da encarnação, não conformando a sua vida com ele. [...] Mais grave ainda é o caso daqueles que, não se contentando em desprezar os favores Daquele que os chama, ainda O perseguem. [...] Mas o Senhor não ficará com lugares vazios no festim das núpcias do Rei Seu Filho. Manda procurar outros convivas, porque a Palavra de Deus, permanecendo embora ainda ignorada por muitos, encontrará um dia onde repousar. [...]

Mas vós, irmãos, que pela graça de Deus já entrastes na sala do festim, isto é, na Santa Igreja, examinai-vos atentamente, não vá acontecer que, ao entrar, o Rei encontre algum reparo a fazer na veste da vossa alma.

Brevíssima reflexão sobre o Evangelho de hoje

Que nunca nos suceda arranjar desculpas à semelhança dos convidados para o banquete de que nos fala o Evangelho de hoje (Mt 22, 1-14) para não atender ao convite do Senhor, pois Ele é o Bom Pastor, nada nos faltará (cfr. Sl, 23) e o Seu Reino espera por nós.

Obrigado Senhor pela Tua infinita bondade!

«O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho»

São Tiago de Sarug (c. 449-521), monge e bispo sírio 
Homilia sobre o véu de Moisés


Nos Seus desígnios misteriosos, o Pai tinha preparado uma esposa para o Seu Filho único e tinha-lha apresentado sob as imagens da profecia. [...] Moisés escreveu no seu livro que «o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne» (Gn 2,24). O profeta Moisés falou-nos nesses termos do homem e da mulher para anunciar Cristo e a Sua Igreja. Com olhar agudo de profeta, viu Cristo tornar-Se um com a Igreja, graças ao mistério da água: viu Cristo atrair a Si a Igreja desde o seio virginal, e a Igreja atrair a si a Cristo na água do baptismo. O Esposo e a Esposa ficaram assim inteiramente unidos duma maneira mística; foi por isso que Moisés, com a face velada (Ex 34,33), contemplou Cristo e a Igreja: a um chamou «homem» à outra «mulher», para evitar mostrar aos hebreus a realidade em toda a sua clareza. [...] O véu ainda cobriria esse mistério durante algum tempo: ninguém conhecia o significado dessa grande imagem; ignorava-se o que ela representava.

Depois da celebração das núpcias, veio Paulo. Viu o véu que cobria todo esse esplendor, e levantou-o, para revelar Cristo e Sua Esposa ao mundo inteiro. Mostrou que era mesmo a eles que Moisés tinha descrito na sua visão profética. Exultando de divina alegria, o apóstolo proclamou: «Grande é este mistério» (Ef 5,32). Revelou o que representava essa imagem velada a que o profeta chamava homem e mulher: «Eu interpreto-o como sendo Cristo e a Igreja; [...] serão os dois uma só carne» (cf Ef 5,31).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de agosto de 2012

Jesus, tomando a palavra, voltou a falar-lhes em parábolas, dizendo: «O Reino dos Céus é semelhante a um rei, que preparou o banquete de bodas para seu filho. Mandou os seus servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram ir. Enviou de novo outros servos, dizendo: “Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus touros e animais cevados já estão mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias”. Mas eles desprezaram o convite e foram-se, um para a sua casa de campo e outro para o seu negócio. Outros lançaram mão dos servos que ele enviara, ultrajaram-nos e mataram-nos. «O rei, tendo ouvido isto, irou-se e, enviando os seus exércitos, exterminou aqueles homicidas, e incendiou-lhes a cidade. Então disse aos servos: “As bodas, com efeito, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e a quantos encontrardes convidai-os para as núpcias”. Tendo saído os seus servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala das bodas ficou cheia de convidados. «Entrando depois o rei para ver os que estavam à mesa, viu lá um homem que não estava vestido com o traje nupcial. E disse-lhe: “Amigo, como entraste aqui, não tendo o traje nupcial?”. Ele, porém, emudeceu. Então o rei disse aos seus servos: “Atai-o de pés e mãos e lançai-o nas trevas lá de fora, aí haverá choro e ranger de dentes. Porque são muitos os chamados mas poucos os escolhidos”».

Mt 22, 1-14