Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 26 de agosto de 2012

Amar a Cristo...

Querido Jesus, ajuda-nos a esquecermo-nos de nós próprios e a abandonarmo-nos com total confiança em Ti, imitando-Te como quando esquecendo-Te de Ti próprio morreste pela nossa salvação em total abandono confiante e entrega à vontade do Pai.

Dai-nos pois a humildade de Te deixar guiar-nos a cada momento das nossas vidas em permanente gratidão e louvor pela Tua misericórdia.

Jesus Cristo ouvi-nos, Jesus Cristo atendei-nos!

JPR

Peregrinação à Terra Santa com Acompanhamento Espiritual do Pe. Rui Rosas da Silva

Informações e inscrições

Paróquia de Telheiras / Lisboa - Tel. 21 759 60 99
ou
Dr. Joel Moedas Miguel - Tlm 93 960 60 84 joel@verdepino.com



"... Judas poderia ter ido embora, como fizeram muitos discípulos, ou melhor, deveria ter ido embora, se tivesse sido honesto"

“A falsidade é a marca do diabo”, e foi essa a “culpa mais grave” de Judas. Neste domingo durante o Angelus o Papa Bento XVI se deteve sobre a figura de Judas, o Apóstolo que traiu Jesus, comentando a passagem evangélica sobre os discípulos que abandonaram Cristo não acreditando nas suas palavras sobre o seu ser “pão vivo descido do céu”.

“Por quê? Porque não acreditaram nas palavras de Jesus, que dizia: Eu sou o pão vivo que desceu do céu, aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue viverá para sempre (cf. Jo 6,51.54). Essa revelação era para eles incompreensível, porque a entendiam apenas no sentido material, enquanto naquelas palavras foi pré-anunciado o mistério pascal de Jesus, no qual Ele daria si mesmo pela salvação do mundo”.

Como em outros casos, - continuou o Papa - é Pedro, a responder em nome dos Doze: “Senhor, para quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus” (Jo 6:68-69). Nesta passagem, temos um belo comentário de Santo Agostinho, que disse: “Vejam como Pedro, pela graça de Deus, por inspiração do Espírito Santo, compreendeu? Por que compreendeu? Porque acreditou. Tu tens palavras da vida eterna. Tu nos dás a vida eterna, oferecendo o teu corpo e o teu sangue. E nós cremos e conhecemos. Ele não disse: nós conhecemos e cremos, mas nós cremos e conhecemos. Nós cremos para poder conhecer; se, de facto, quiséssemos conhecer antes de crer, não teríamos conseguido nem conhecer, nem crer.” 

“Jesus – disse ainda o Papa aos fiéis reunidos no pátio interno da Residência Apostólica de Castel Gandolfo – sabia também que entre os doze Apóstolos havia um que não acreditava: Judas. Também Judas poderia ter ido embora, como fizeram muitos discípulos, ou melhor, deveria ter ido embora, se tivesse sido honesto”.

“Ao invés ficou com Jesus”- prosseguiu Bento XVI. Ficou não por causa da fé, nem por amor, mas com a intenção secreta de se vingar do Mestre. Por quê? Porque Judas se sentia traído por Jesus, e decidiu que, por sua vez, iria traí-lo. 

“Judas era um Zelota, e queria um Messias vencedor, para guiar uma revolta contra os romanos. Mas Jesus tinha decepcionado essas expectativas. O problema é que Judas não foi embora, e sua culpa mais grave foi a falsidade, que é a marca do diabo. Por isso Jesus disse aos Doze: "Um de vós é um diabo" (Jo 6,70)”. 

O Papa concluiu com o convite a rezar a Nossa Senhora, “para que nos ajude a crer em Jesus, como São Pedro, e a sermos sempre honestos com Ele e com todos” .Em seguida concedeu a todos a sua Bênção Apostólica.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 7, 2 - Como se há de ocultar a graça sob a guarda da humildade

Muitos há que se deixam levar pela impaciência e pelo desalento, logo que as coisas não correm como desejam. Pois nem sempre está nas mãos do homem o seu caminho (Jer 10,23), mas a Deus pertence consolar e dar a graça quando quiser, e quanto quiser, a quem quiser, tudo como lhe apraz, nem mais nem menos. Perderam-se alguns imprudentes por causa da graça da devoção, porque quiseram fazer mais do que podiam, não ponderando a fraqueza das suas forças e seguindo mais o impulso do coração que os ditames da razão. E porque presumiram de si coisas bem depressa perderam a graça. Caíram maiores do que Deus havia determinado, na pobreza e no abatimento os que pretendiam pôr seu ninho no céu, para assim, humilhados e empobrecidos, aprenderem a não voar com suas próprias asas, mas a esperar à sombra das minhas. Os novos e principiantes no caminho do Senhor facilmente se podem enganar e perder, se não se aconselharem com homens experientes.

Senhor, tantas almas longe de Ti!

Vejo a tua Cruz, meu Jesus, e alegro-me com a tua graça, porque o prémio do teu Calvário foi para nós o Espírito Santo... E dás-te a mim, cada dia, amoroso – louco! – na Hóstia Santíssima... E fizeste-me filho de Deus e deste-me a tua Mãe! Não me basta a acção de graças; vai-se-me o pensamento: – Senhor, Senhor, tantas almas longe de Ti! Fomenta na tua vida as ânsias de apostolado, para que o conheçam..., e o amem..., e se sintam amados! (Forja, 27)

Que respeito, que veneração, que carinho temos de sentir por uma só alma, ante a realidade de que Deus a ama como algo seu!(Forja, 34)

Ante a aparente esterilidade do apostolado, assaltam-te as cristas de uma onda de desalento, que a tua fé repele com firmeza... Mas reparas que necessitas de mais fé, humilde, viva e operativa.

– Tu, que desejas a salvação das almas, grita como o pai daquele rapaz doente, possesso: "Domine, adiuva incredulitatem meam!" – Senhor, ajuda a minha incredulidade!

Não duvides: o milagre repetir-se-á. (Forja, 257)


São Josemaría Escrivá

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos Pedro como nos narra o Evangelho de hoje (Jo 6, 60-69) e com total confiança e fé sigamos o Senhor, pois só Ele nos oferece palavras de vida eterna e Ele é o verdadeiro e único Filho de Deus Pai.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pela Encarnação do seu amado Filho que é Deus com Ele em unidade com o Espírito Santo!

A EXTINÇÃO DO NÃO-LINCE IBÉRICO

O no-baby boom, a mãe de todas as crises

Um suplemento do PÚBLICO de 27-7-2012 noticiou que, «pela primeira vez, um lince-ibérico, proveniente do programa de reprodução em cativeiro, teve crias em liberdade». Com efeito, a fêmea Granadilla, nascida em Espanha e libertada em 2010, teve quatro crias. Os técnicos da Junta da Andaluzia dizem tratar-se de «um enorme impulso para o futuro da espécie na região» (Recicla, nº 8, Julho-Setembro 2012, pág. 6).

A boa notícia ecológica é muito de saudar, dado o fundado receio de extinção desta raça ibérica. O número de crias é ainda insuficiente para assegurar a sobrevivência da espécie, mas os técnicos da Junta andaluza regozijaram com o feliz nascimento dos quatro pequenos linces, que a fêmea Granadilla deu à luz no país vizinho.

Como Bento XVI referiu na sua última visita à Alemanha, nomeadamente no seu discurso ao Bundestag, a ecologia é uma das grandes conquistas dos tempos modernos. Nem sempre se teve uma tão nítida consciência de que os recursos naturais, que são escassos, são património de toda a humanidade, sem esquecer as gerações futuras. Portanto, a preservação da natureza é uma obrigação que a todos incumbe e responsabiliza. Em boa hora as organizações ambientalistas sensibilizaram os poderes públicos para a necessidade de respeitar os ecossistemas, porque os vindouros também têm direito a essas riquezas naturais.

Com efeito, a obrigação de conservar os recursos naturais faz sentido sobretudo em relação às novas gerações, porque serão elas as beneficiárias desse património que, também por essa razão, não pode ser liquidado irresponsavelmente. Se assim é, a subsistência da humanidade é a primeira e a mais urgente obrigação ecológica. Não faria sentido, aliás, conservar um bem que depois a ninguém aproveitaria. Contudo, parece existir um especial pudor em reconhecer a dramática situação demográfica portuguesa, só comparável – e, certamente, não por acaso! – à não menos grave crise económica e social.

Fecham-se, todos os anos, centenas de escolas no país, mas ninguém diz que é por falta de alunos ou, mesmo que alguém o insinue, os poderes públicos não têm a coragem de promover a natalidade. É certo que a insustentabilidade da Segurança Social se deve, em boa parte, à inversão da pirâmide demográfica, mas as entidades oficiais estão mais empenhadas na contracepção e no aborto livre do que na consolidação da família. Há milhares de professores no desemprego e os sindicatos pretendem que seja o ministério a resolver a sua difícil situação laboral, mas esquecem que nenhuma portaria ministerial pode «criar» os alunos que seriam necessários para justificar esses postos de trabalho. Organizam-se marchas e abaixo-assinados contra o fecho das maternidades, mas do que se precisa realmente é de mais mães e de mais bebés e, para isso, são urgentes medidas que contrariem a trágica quebra da natalidade. Com um tão diminuto número de nascimentos, é óbvio que não se justificam, em termos económicos, nem tantas nem tão grandes maternidades.

A cura da tuberculose converteu o Caramulo numa curiosa cidade fantasma, onde as ruínas dos velhos sanatórios recordam uma numerosa população que, graças ao actual tratamento dessa doença, por meios que dispensam o internamento hospitalar, já não existe. Se não se inverter a actual tendência para o súbito envelhecimento populacional, Portugal corre sérios riscos de se converter, a médio prazo, num país fantasma.
 
Há já algum tempo, o Presidente da República teve por bem alertar para esta prioridade nacional, mas não consta que as entidades oficiais, as organizações ambientalistas e a sociedade civil tenham ficado consciencializadas da gravidade da situação. Nem parece que estejam, por isso, seriamente empenhadas num aumento sustentado dos nascimentos, condição sine qua non para a defesa de todas as outras riquezas naturais.

O homem, intervindo atempada e inteligentemente na natureza, pode evitar a extinção de espécies naturais, como felizmente parece estar a acontecer com o lince-ibérico. Mas os animais não poderão lograr a preservação dos homens, se o ser humano não for capaz de garantir a sua própria sobrevivência.

Gonçalo Portocarrero de Almada

(texto retirado da página no Facebook do autor)

Em memória da Beata Madre Teresa de Calcutá

Madre Teresa, modelo exemplar de virtudes cristãs foi durante a sua vida um dom inestimável para o mundo e continua a sê-lo através do amoroso e incansável trabalho das suas filhas espirituais.

Respondendo com confiança á chamada directa do Senhor, Madre Teresa exemplificou diante do mundo as palavras de São João: Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar uns aos outros;…se nos amarmos uns aos outros, Deus está em nós e o Seu amor é perfeito em nós.

(Bento XVI em mensagem à Superiora geral das Missionarias da Caridade por ocasião do centésimo aniversário do seu nascimento em 2010)

Líderes religiosos do Paquistão unem esforços para salvar menina com síndrome de Down acusada de blasfémia

A Igreja, o Governo e líderes religiosos muçulmanos uniram esforços para salvar a Rimsha Masih, a menina cristã de onze anos que padece da síndrome de Down e que foi presa ao abrigo da lei de blasfémia por ter queimado sem querer algumas páginas do Corão.

Rimsha foi presa no dia 11 de agosto num bairro pobre de Islamabad aonde uma multidão furiosa exigiu um castigo para a suposta blasfema. Segundo informações de organizações humanitárias que trabalham na localidade indicaram que a menor queimou papéis recolhidos de um amontoado de lixo – entre os quais havia páginas do Corão -, com a intenção de fazer fogo para cozinhar. Atualmente a menina encontra-se isolada numa cela.

Este facto impressionou a opinião pública mundial e suscitou “o compromisso das instituições e dos líderes religiosos para que ela seja posta em liberdade”, indicou o católico Paul Bhatti, Conselheiro do Primeiro-ministro para a Harmonia Nacional, à agência do Vaticano Fides.

“Temos confiança neste assunto, e vemos que a colaboração dos imãs foi preciosa”, acrescentou Bhatti.

Segundo a agência do Vaticano, “os líderes muçulmanos não aceitaram, como pedido pelos radicais, lançar anátemas do púlpito das mesquitas e "incitar a revolta contra os cristãos": isto evitou um banho de sangue. Não obstante tudo, a situação é tensa, e a polícia garante a segurança do subúrbio cristão na área de Rawalpindi, onde, dentre as cerca de 700 famílias vivia a família de Rimsha. A família transferiu-se para um local seguro”. 

"A situação está sob controlo", disse Bhatti, mas a área está sendo vigiada pela polícia, pois nos últimos dias uma multidão extremista decidiu incendiar as casas dos cristãos inocentes. Mais de 600 pessoas, aterrorizadas, fugiram e encontraram refúgio temporário junto de outras famílias ou alojaram-se nas igrejas e barracas de Rawalpindi. Alguns sacerdotes da Caritas diocesana estão-lhes fornecendo alimento e assistência”.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

O livro da natureza é uno e indivisível

É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas. O livro da natureza é uno e indivisível, tanto sobre a vertente do ambiente como sobre a vertente da vida, da sexualidade, do matrimónio, da família, das relações sociais, numa palavra, do desenvolvimento humano integral. Os deveres que temos para com o ambiente estão ligados com os deveres que temos para com a pessoa considerada em si mesma e em relação com os outros; não se podem exigir uns e espezinhar os outros. Esta é uma grave antinomia da mentalidade e do costume actual, que avilta a pessoa, transtorna o ambiente e prejudica a sociedade.

Caritas in veritate [IV – 51 (d)] – Bento XVI

«Tu tens palavras de vida eterna»

Santo [Padre] Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho
Carta 3, 980; GF, 196ss. (a partir da trad. Une Pensée, Médiaspaul, pp. 26-27)

Sê paciente e persevera na prática da meditação. A princípio, contenta-te com avançar em pequenos passos. Mais tarde, terás pernas que só te pedirão que corras, ou melhor, asas para voar.

Contenta-te com obedecer. Nunca é fácil mas foi a Deus que escolhemos como nosso quinhão. Aceita não seres ainda mais do que uma abelhinha no cortiço; depressa ela se tornará uma dessas grandes obreiras, hábeis na fabricação do mel. Permanece sempre humilde diante de Deus e diante dos homens, no amor. Então o Senhor falar-te-á em verdade e enriquecer-te-á com os Seus dons.

Acontece às abelhas atravessarem grandes distâncias nos prados antes de chegarem às flores que escolheram; em seguida, fatigadas mas satisfeitas e carregadas de pólen, regressam à colmeia para aí realizarem a transformação silenciosa, mas fecunda, do néctar das flores em néctar da vida. Faz tu também assim: depois de teres escutado a Palavra, medita-a atentamente, examina os seus diferentes elementos, procura a sua significação profunda. Então, ela tornar-se-á clara e luminosa; ela terá o poder de transformar as tuas inclinações naturais em pura elevação do espírito; e o teu coração estará sempre mais intimamente unido ao coração de Cristo.