Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Amar a Cristo ...

Amadíssimo Jesus, Luz da minha vida e razão da minha existência, hoje escrevo-Te na primeira pessoa para Te pedir perdão pela tristeza e angústia que me vai na alma.

Dá-me, Te suplico, a fé e a força de tudo aceitar, fazendo-se a Tua vontade e não a minha.

Perdoa-me se sou parco nas palavras, mas Tu que tudo sabes, sabes o que me vai na alma.

Termino dirigindo-me à Virgem Santíssima para que rogando por nós, que somos pecadores, interceda junto de Ti.

Louvado seja Deus Nosso Senhor e a Sua Imaculada Mãe, Rainha dos aflitos!

JPR

UMA VIDA, UM SANTO, UM FILME E UMA VIAGEM

http://www.turismo.inatel.pt/optitravel/online/www/layout05/pkt/pkt_detail.php?id=5240


Imitação de Cristo, 3, 17, 3 & 4 - Que todo o nosso cuidado devemos entregar a Deus

Jesus: Filho, assim deves pensar, se desejas andar comigo. Tão pronto deves estar para sofrer como para gozar; para a pobreza e indigência, como para a riqueza e abundância.

A alma: Por ti Senhor, sofrerei de bom grado tudo que quiserdes que me sobrevenha. De vossa mão quero aceitar, indiferentemente, o bem e o mal, as doçuras e as amarguras, as alegrias e as tristezas, e quero dar-vos graças por tudo que me suceder. Livrai-me de todo pecado, e não temerei nem morte nem inferno. Contanto que não me rejeiteis eternamente, não me fará mal qualquer tribulação que me sobrevenha.

Deus não te arranca do teu ambiente

Deus não te arranca do teu ambiente, não te tira do mundo, nem do teu estado, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, quer-te santo! (Forja, 362)

Convencei-vos de que a vocação profissional é parte essencial e inseparável da nossa condição de cristãos. O Senhor quer que sejais santos no lugar onde estais e no trabalho que haveis escolhido pelas razões que vos aprouveram: pela minha parte, todos me parecem bons e nobres – desde que não se oponham à lei divina – e capazes de ser elevados ao plano sobrenatural, isto é, enxertados nessa corrente de Amor que define a vida de um filho de Deus. (...).

Temos de evitar o erro de considerar que o apostolado se reduz ao testemunho de algumas práticas piedosas. Tu e eu somos cristãos, mas, ao mesmo tempo e sem solução de continuidade, cidadãos e trabalhadores, com obrigações bem nítidas que temos de cumprir exemplarmente, se deveras queremos santificar-nos. É Jesus Cristo que nos estimula: Vós sois a luz do mundo. (Amigos de Deus,  60–61)

São Josemaría Escrivá

Os benefícios da crise (excerto)

Os portugueses gostam mesmo de política. No meio de uma crise terrível perdem tempo a discutir medidas, ministros, partidos, como se só Governo e Parlamento tivessem culpas e soluções. Distraídos com debates espúrios, perdem a realidade debaixo do nariz.
(…)
Nos primeiros 20 anos após 1974 os portugueses tomaram uma posição responsável, prudente, comprometida, temerosa mas decidida. A vida era muito pior que hoje, os perigos grandes e as tarefas exigentes. Era preciso construir uma democracia sólida e cumprir os requisitos comunitários. Mostrámo-nos à altura dos dois desafios. No meio de turbulência e perigos, o país foi coeso, diligente e criativo, como raramente fora. Foi um sucesso espantoso.
O sucesso inverteu a atitude. Na terceira década, pouco a pouco, o país foi-se acomodando. Cada um exigia direitos, esquecendo deveres. Dominava a mentalidade instalada, reivindicativa, exigente. A União Europeia passou de desafio a mecenas. Nenhum país se desenvolve assim. Não admira a "década perdida" desde 2002.
(…)
Em 2011 felizmente tudo mudou. Os empréstimos acabaram e foi preciso ter juízo. Reaprendemos então o que sempre soubéramos, mas estivera escondido por 17 anos de ilusões. Famílias e empresas retomam velhos hábitos de poupança, economia, imaginação e modéstia. Reatam-se laços de solidariedade, familiares, empresariais, comunitários, que uma confiança exagerada na assistência pública tinha enfraquecido.
O Estado teve de recuar da posição de mamã, obsessiva e omnipresente, para as funções de legislador, regulador, governo. Pessoas e empresas percebem que não vale a pena pedir ajuda às autoridades, ainda mais aflitas que elas. A todos os níveis perde-se a atitude parasitária e pedincha, regressando à saudável autonomia, iniciativa e autoconfiança indispensáveis no actual mundo global. Assim Portugal vencerá os desafios.
É difícil mudar hábitos de 17 anos. Os protestos são o último estertor da antiga mentalidade. Muitos sentem-se mesmo indignados por o Estado tirar o que nunca pôde pagar. Até acreditam que outros ministros fariam diferente. 
(…)
João César das Neves in DN online (artigo completo AQUI)

Santa Teresa do Menino Jesus - Leonard Porter


Mundo a mais

A Igreja tem mundo a mais e conversão a menos.
 
A frase caiu que nem uma bomba, durante a visita do Papa à Alemanha: com o passar dos anos, a fé dá lugar à rotina, a estrutura esmaga o espírito, uma certa “fachada cristã” bloqueia o acesso à bondade de Deus, os critérios mundanos tomam conta do coração, os fardos do poder e das coisas materiais distorcem as verdadeiras prioridades... E, assim, gradualmente, a Igreja cai na tentação de se achar auto-suficiente.
 
Mas a Igreja sem Deus não existe. Por isso, precisa de se converter.
 
Só que, como o próprio Bento XVI também alertou, a Igreja não é só o Papa, os bispos e os pastores. A Igreja somos todos nós. Por isso, somos todos nós que temos mundo a mais e conversão a menos!


Aura Miguel in RR online em 30.09.2011

Soberania de quem?

O conceito relativista de democracia que hoje impera tem transformado os regimes democráticos em verdadeiros totalitarismos, transmutando os Estados de Direito em estados tirânicos. Esta verdade elementar é denunciada e esclarecida quer nas Encíclicas o Esplendor da verdade e o Evangelho da vida, de João Paulo II, quer na Deus é caridade e na Caridade na verdade, do Papa Bento XVI.

De facto, se não se admite uma soberania superior à vontade arbitrária dos cidadãos expressa em maiorias circunstanciais dependentes das modas de momento ou do jogo das forças que detêm o poder de manipulação, então o mais forte prevalecerá prepotentemente sobre o mais fraco e em nome da liberdade esmagará a do seu semelhante eliminando a vida que lhe dá lugar.

A idolatria democrática/relativista que se vive em Portugal com o correspondente culto que universalmente lhe é prestado é, como não podia deixar de ser, diabólico: sereis deuses decidindo que é bem e o que é mal, fabricando e tirando a vida.

A soberania autêntica e última só pode ser a da verdade, a da justiça, a do bem, a do amor. É a soberania daquela lei moral inscrita no coração de toda a pessoa que é por natureza sociável e que por isso é a base e o fundamento da lei positiva. A Declaração Universal dos Direitos do Homem, embora imperfeita, supõe isso mesmo. Ela pretendeu ser uma garantia, anterior e superior à lei positiva, para que nunca mais sucedessem barbaridades idênticas ou semelhantes às que aconteceram com o regime nazi.

Esta lei moral própria da natureza racional da pessoa humana (lei moral para governar a natureza) tem a sua origem e a sua autoria no Criador, Supremo Legislador; e só por referência a Ele é possível vivê-la. Estas afirmações não são, contrariamente ao que muitos pensam e ensinam, de ordem confessional mas sim meramente racional. Por isso, como afirma um dos mais eminentes teólogos actuais: "Nenhum Estado se pode escusar da adoração a Deus e da obediência a uma lei moral que é simultaneamente parte integrante desse culto e o único fundamento estável dos direitos humanos" (1). Aliás, quem ler com atenção, por exemplo, as intervenções do Papa Bento XVI na sua recente visita à República Checa, verificará que ele ensina isso mesmo. Pretender que um Estado seja ateu ou agnóstico é uma irracionalidade fundamentalista que só poderá esmagar a pessoa humana. Soberania do povo, claro, mas desde que não seja absoluta e esteja subordinada à Soberania das soberanias.

Nuno Serras Pereira29.09.2009

(1) “No State is excused from the worship of God and obedience to a moral law both integral to that worship and the only stable foundation for human rights”. In Aidan Nichols O. P., The Realm, p. 147, Family Publications, Oxford, 2008, pp. 160

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1967

Visita ao Colégio Tajamar em Madrid. Ao chegar, na sala dos professores, explica que as iniciativas de carácter social – escolas, dispensários, centros de formação... – que os fiéis da Prelatura promovem em todo o mundo nascem “onde há pobreza, onde há falta de trabalho, onde há tristeza, onde há dor, para que se leve com alegria a dor, para que a pobreza seja eliminada, para que não falte trabalho – porque formamos as pessoas para que o possam arranjar -, para metermos Cristo na vida de cada um, na medida em que o quiser, porque somos muito amigos da liberdade”

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Psalm 144

O caminho do amor

“Na nossa sociedade, muitas vezes permeada de uma cultura racionalista e de um difuso materialismo prático, a pequena Teresa de Lisieux indica, como resposta às grandes interrogações da existência, a pequena via, que na verdade visa o essencial das coisas. É o caminho do amor, capaz de envolver e dar sentido e valor a cada realidade e acontecimento humano. Caros amigos, segui o exemplo desta Santa: a estrada que ela percorreu está ao alcance de todos, porque é o caminho da confiança total em Deus, que é Amor e nunca nos abandona”.

(Bento XVI ao despedir-se dos colaboradores de Castelgandolfo em 01.10.2009)

João Paulo II por ocasião da atribuição do título de Doutora da Igreja a Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face a 19 de outubro de 1997

1. «As nações caminharão à tua luz» (Is 60, 3). Nas palavras do profeta Isaías já ressoa, como expectativa ardente e esperança luminosa, o eco da Epifania. Precisamente a ligação a esta solenidade permite-nos perceber melhor o carácter missionário deste domingo. A profecia de Isaías, com efeito, alarga à humanidade inteira a perspectiva da salvação, e desse modo também o gesto profético dos Magos do Oriente que, ao irem adorar o Menino divino nascido em Belém (cf.Mt 2, 1-12), anunciam e inauguram a adesão dos povos à mensagem de Cristo.

Todos os homens são chamados a acolher na fé o Evangelho que salva. A Igreja é enviada a todos os povos, a todas as terras e culturas: «Ide... fazei com que todos os povos se tornem Meus discípulos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (Mt 28 19-20). Estas palavras, pronunciadas por Cristo antes de subir ao céu, juntamente com a promessa feita aos Apóstolos e aos sucessores de estar com eles até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20), constituem a essência do mandato missionário; na pessoa dos seus ministros, é Cristo mesmo que vai ad gentes, a quantos ainda não receberam o anúncio da fé.

Santa Teresa do Menino Jesus (Carta 254: Ao Padre Roulland)

Carta 254: Ao Padre Roulland

"Ser-vos-ei mais útil no céu do que na terra, Santa Teresinha"

J.M.J-T

Carmelo de Lisieux
14 de Julho 1897

Jesus +

Meu Irmão,(...) quando receberdes esta carta já terei deixado a terra. O Senhor na sua infinita misericórdia, ter-me-à aberto o Seu Reino e poderei dispor dos Seus tesouros para os prodigalizar às almas que me são queridas.

Ficai certo, meu Irmão, de que a vossa Irmãzinha cumprirá as suas promessas, e de que a alma dela, liberta do peso do invólucro mortal, voará feliz para as regiões que vós evangelizais.

Ah! meu irmão, pressinto que vos serei muito mais útil no céu do que na terra e é com alegria que venho anunciar-vos a minha próxima entrada nessa bem-aventurada cidade, certa de que partilhareis da minha alegria e agradecereis ao Senhor por me dar os meios de vos ajudar mais eficazmente nas vossas obras apostólicas.

Conto não ficar inactiva no Céu, o meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas almas, peço isto a Deus e estou certa de que Ele mo concederá.

Não estão só Anjos continuamente ocupados connosco sem nunca cessarem de ver a Face Divina, de se perderem no Oceano sem limites do Amor? Porque não havia Jesus de me impedir que os imitasse?

Meu irmão, vedes que se abandono já o campo de batalha, não é com o desejo egoísta de descansar, o pensamento da eterna bem-aventurança a custo faz rejubilar o meu coração, desde há muito o sofrimento tornou-se o sofrimento cá na terra e tenho verdadeiramente dificuldade em imaginar como poderei adaptar-me num País onde a alegria reina sem qualquer sombra de tristeza.

Será preciso que Jesus transforme a minha alma e lhe dê a capacidade de gozar, de contrário não poderei suportar as delícias eternas.

O que me impele para a Pátria dos Céus é o chamamento do Senhor, é a esperança de O amar enfim como tanto tenho desejado e o pensamento de que O poderei fazer amar por uma multidão de almas que hão-de bendizê-l'O eternamente.

Meu Irmão, já não tereis tempo em me comunicar os vossos recados para o Céu, mas eu adivinho-os e, de resto, tereis apenas de mos dizer baixinho, ouvir-vos-ei e levarei fielmente as vossas mensagens ao Senhor, à Nossa Mãe Imaculada, aos Anjos, aos Santos de quem gostais.

Pedirei para vós a palma do martírio e estarei junto de vós, segurando na vossa mão para que ela colha sem esforço essa palma gloriosa, e depois, com alegria, voaremos juntos para a Pátria celeste, rodeados de todas as almas que tiverdes conquistado!

Até à vista, meu Irmão, rezai muito pela vossa Irmã, rezai pela Nossa Madre, cujo coração sensível e maternal tem muita dificuldade em aceitar a minha partida. Conto convosco para a consolar.

Sou para a eternidade a vossa Irmãzinha
Teresa do Menino Jesus e da Santa Face
rel. carm. ind.»


(Fonte: site Coisas de Santos com adaptação JPR)

Santa Teresinha do Menino Jesus

Santa Teresa do Menino Jesus, Virgem e Doutora da Igreja

Discreta e silenciosa, durante a vida quase não chamou a atenção sobre si.

Parecia uma freira comum, sem nada de excepcional. Faleceu aos 24 anos, tuberculosa, depois de passar por terríveis sofrimentos. Enquanto agonizava, ouviu duas freiras comentarem entre si, do lado de fora de sua cela:

"Coitada da Irmã Teresa! Ela não fez nada na vida... O que nossa Madre poderá escrever sobre ela, na circular em que dará aos outros conventos a notícia da sua morte?" Assim viveu Santa Teresinha, desconhecida até mesmo das freiras que com ela compartilhavam a clausura do Carmelo. Somente depois de morta seus escritos e seus milagres revelariam ao mundo inteiro a verdadeira envergadura da grande Santa e Mestra da espiritualidade. A jovem e humilde carmelita que abriu, na espiritualidade católica, um caminho novo para atingir a santidade (a célebre "Pequena Via"), foi declarada pelo Papa João Paulo II Doutora da Igreja.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Quem não é contra vós é por vós»

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, « Gaudium et spes », § 92


Em virtude da sua missão de iluminar o mundo inteiro com a mensagem de Cristo e de reunir sob um só Espírito todos os homens, de qualquer nação, raça ou cultura, a Igreja constitui um sinal daquela fraternidade que torna possível e fortalece o diálogo sincero.

Isto exige, em primeiro lugar, que, reconhecendo toda a legítima diversidade, promovamos na própria Igreja a mútua estima, respeito e concórdia, em ordem a estabelecer entre todos os que formam o Povo de Deus, pastores ou fiéis, um diálogo cada vez mais fecundo. Porque o que une entre si os fiéis é bem mais forte do que o que os divide: haja unidade no necessário, liberdade no que é duvidoso, e em tudo caridade.

Abraçamos também em espírito os irmãos que ainda não vivem em plena comunhão connosco, e as suas comunidades, com os quais estamos unidos na confissão do Pai, Filho e Espírito Santo [...]. Voltamos também o nosso pensamento para todos os que reconhecem Deus e guardam nas suas tradições preciosos elementos religiosos e humanos, desejando que um diálogo franco nos leve a todos a receber com fidelidade os impulsos do Espírito e a segui-los com entusiasmo.

Pela nossa parte, o desejo de um tal diálogo, guiado apenas pelo amor pela verdade e com a necessária prudência, não exclui ninguém; nem aqueles que cultivam os altos valores do espírito humano, sem ainda conhecerem o seu Autor; nem aqueles que se opõem à Igreja, e de várias maneiras a perseguem. Como Deus Pai é o princípio e o fim de todos eles, todos somos chamados a ser irmãos. Por isso, chamados pela mesma vocação humana e divina, podemos e devemos cooperar pacificamente, sem violência nem engano, na edificação do mundo na verdadeira paz.

«E impedimo-lo, porque ele não Te segue juntamente connosco.» Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Ut unum sint», §§ 14-15


O ecumenismo busca precisamente fazer crescer a comunhão parcial existente entre os cristãos, até à plena comunhão na verdade e na caridade. Passando dos princípios, do imperativo da consciência cristã, à realização do caminho ecuménico rumo à unidade, o Concílio Vaticano II põe em relevo sobretudo a necessidade da conversão do coração. O anúncio messiânico – «completou-se o tempo e o Reino de Deus está perto» – e o consequente apelo – «convertei-vos e crede no Evangelho» (Mc 1, 15) – com os quais Jesus inaugura a Sua missão indicam o elemento essencial que deve caracterizar qualquer novo início.[...] «Não existe verdadeiro ecumenismo sem conversão interior». O Concílio apela, tanto à conversão pessoal, como à conversão comunitária. [...]

Assim, cada um tem de se converter mais radicalmente ao Evangelho e, sem nunca perder de vista o desígnio de Deus, deve rectificar o seu olhar. Com o ecumenismo, a contemplação das «maravilhas de Deus» (mirabilia Dei) enriqueceu-se com novos espaços onde o Deus Trino suscita a acção de graças: a percepção de que o Espírito age nas outras comunidades cristãs, a descoberta de exemplos de santidade, a experiência das infindáveis riquezas da comunhão dos santos, o contacto com aspectos surpreendentes do compromisso cristão.

E, correlativamente, estendeu-se também a necessidade de penitência: a consciência de certas exclusões que ferem a caridade fraterna, de certas recusas em perdoar, de um certo orgulho, daquele entrincheiramento anti-evangélico na condenação dos «outros», de um desprezo que deriva de falsa presunção. Assim, toda a vida dos cristãos está marcada pela solicitude ecuménica e, de certo modo, eles são chamados a deixar-se plasmar por ela.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 1 de Outubro de 2012

Começaram a discutir entre si sobre qual deles era o maior. Jesus, vendo os pensamentos do seu coração, tomou pela mão uma criança, pô-la junto de Si, e disse-lhes: «Aquele que receber esta criança em Meu nome, a Mim recebe; e quem Me receber, recebe Aquele que Me enviou. Porque quem de entre vós é o menor, esse é o maior». João, tomando a palavra, disse: «Mestre, nós vimos um que expulsava os demónios em Teu nome e lho proibimos, porque não anda connosco». Jesus respondeu-lhe: «Não lho proibais, porque quem não é contra vós é por vós».

Lc 9, 46-50