Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 13 de outubro de 2012

Homem invade igreja no Espírito Santo durante a Missa e quebra imagem de Nossa Senhora da Aparecida

Um homem invadiu a missa e quebrou a imagem de Nossa Senhora, na igreja católica do bairro Jardim Asteca, em Vila Velha, no início da tarde desta sexta-feira (12), no Espírito Santo. O homem ainda tentou agredir o padre com uma cruz de ferro. Ele foi contido pelos fiéis até a polícia chegar e foi levado para o Departamento de Polícia Judiciária (DPJ), onde disse que  "cumpriu a ordem do pai do céu".

No momento da confusão, o padre Geilson José estava celebrando a missa paroquial em homenagem à Nossa Senhora Aparecida. A igreja estava cheia e todos viram quando, no meio da celebração, um homem vestido com roupas sujas e gastas entrou e se aproximou da santa. Segundo o padre, todos pensaram que se tratava de um andarilho que estava pagando promessa.

O homem se aproximou da imagem da santa no altar e a jogou no chão. A imagem ficou em pedacinhos, só restou o manto e a coroa. O homem pegou uma barra de ferro com uma cruz e tentou agredir o padre. Os fiéis intervieram e conseguiram segurar o homem até a polícia chegar.
No DPJ do município, o homem foi identificado como José Sena Santos. "Fiz o que o pai do céu mandou. Só cumpri a ordem dele", disse. Segundo a polícia, existe um mandado de prisão por homicídio em Minas Gerais em nome dele. Por isso, ele ficou detido.

(Fonte: AQUI)

Além da comemoração (Editorial)

Desde quando Bento XVI anunciou o Ano da fé compreendeu-se que o cinquentenário do início do Vaticano II não teria sido uma simples celebração. Os sinais da liturgia e sobretudo as palavras do Papa confirmaram-no: a recordação daquele dia inesquecível não é saudades, mas memória viva e necessária para o caminho dos cristãos no mundo de hoje. Um percurso difícil - mas quando é que foi fácil? - que o bispo de Roma, como fizera na homilia da missa inaugural do pontificado, comparou a um itinerário no deserto. Nestes decénios foi progredindo uma desertificação espiritual, recordou de facto o Papa: "O que significasse uma vida, um mundo sem Deus, na época do Concílio já se podia saber através de algumas páginas trágicas da história, mas agora infelizmente vemo-lo todos os dias à nossa volta". Uma observação que poderia parecer pessimista, como foi, durante decénios, muitas vezes pintado o cardeal Joseph Ratzinger, como se fosse um dos profetas de desventura do qual precisamente há cinquenta anos, inaugurando o Vaticano II, discordou "resolutamente" e com total razão João XXIII.

Nada está mais distante da realidade do que este lugar-comum. O olhar de Bento XVI caracteriza-se pelo mesmo realismo confiante dos seus predecessores - os Papas que quiseram, guiaram, concluíram e acolheram o Concílio - porque "é precisamente a partir da experiência deste deserto, deste vazio, que podemos descobrir de novo a alegria do crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres". E o Papa Ratzinger não é o demolidor do Vaticano II, como não o normalizaram ou decrementaram nem João Paulo II nem Paulo VI.

Precisamente sob o ponto de vista histórico - que se pretenderia desqualificar como apologético - não é difícil encontrar uma substancial e profunda coerência entre os Papas do concílio, cada um caracterizado, é claro, pela própria individualidade. O Vaticano II foi uma graça extraordinária. Assim como um ponto firme são os seus documentos, "salvaguardados dos extremos de saudades anacrónicas e de corridas em frente" recordou Bento XVI. Consiste precisamente nisto, na "letra", o espírito do concílio. Segundo a dinâmica da tradição, em obediência ao Espírito que guia o caminho da Igreja.

GIOVANNI MARIA VIAN – Diretor

(© L'Osservatore Romano - 13 de Outubro de 2012)

Amar a Cristo ...

Amado Jesus, faz-nos pequeninos e gratos, ajuda-nos a ser humildes e prontos na gratidão reconhecendo a Tua presença nas mais ínfimas coisas que nos ofereces.

Como bem sabes, frequentemente cheios de nós próprios, que hipócritas que somos nessas ocasiões, saboreamos o bem e o bom não o atribuindo de imediato à Tua bondade, que o Pai Te ofereceu para os entregares também a nós.

Louvado sejais em unidade com o Pai e o Espírito Santo que sois um só Deus!

JPR

Afinal, os padres são ou não obrigados a usar um hábito eclesiástico?

Procissão das velas do dia 12 de outubro de 2012

Imitação de Cristo, 3, 20, 4 - Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida

E como se pode amar uma vida cheia de tantas amarguras, sujeita a tantas calamidades e misérias? Como se pode chamar vida o que gera tantas mortes e desgraças? E, não obstante, muitos amam e procuram nela deleitar-se. Muitos acoimam o mundo de enganador e vão, e ainda assim lhes custa deixá-lo, porque se deixam dominar pelos apetites da carne. Muitas coisas nos inclinam a amar o mundo, outras a desprezá-lo. Fazem amar o mundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida; mas as penas e as misérias que estas coisas se seguem geram o ódio e aborrecimento do mundo.

A maior revolução de todos os tempos!

Se nós, os cristãos, vivêssemos realmente de acordo com a nossa fé, far-se-ia a maior revolução de todos os tempos! A eficácia da co-redenção depende também de cada um de nós! Pensa nisto. (Forja, 945)

Sentir-te-ás plenamente responsável quando compreenderes que, perante Deus, só tens deveres. Ele se encarrega de te conceder direitos! (Forja, 946)

Um pensamento te ajudará nos momentos difíceis: quanto mais aumente a minha fidelidade, melhor contribuirei para que os outros cresçam nesta virtude. E é tão atraente sentir-nos apoiados uns pelos outros! (Forja, 948)

Corres o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e que não conhece senão a felicidade.

Isso é uma caricatura do lar de Nazaré. Cristo, justamente porque trazia a felicidade e a ordem ao mundo, saiu a propagar esses tesouros entre os homens e mulheres de todos os tempos. (Forja, 952)

São Josemaría Escrivá

O Evangelho de domingo dia 14 de outubro de 2012

Tendo saído para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”». Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade». Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me». Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens. Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!». Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas! Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus». Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?». Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível». Pedro começou a dizer-Lhe: «Eis que deixámos tudo e Te seguimos». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo: Ninguém há que tenha deixado a casa, os irmãos, as irmãs, o pai, a mãe, os filhos, ou as terras, por causa de Mim e do Evangelho, que não receba o cêntuplo, mesmo nesta vida, em casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, juntamente com as perseguições, e no tempo futuro a vida eterna.

Mc 10, 17-30

Portugal abriu o «Ano da Fé»

O cardeal-patriarca de Lisboa disse, esta noite (ontem), em Fátima, na celebração da peregrinação internacional aniversária que os cristãos andam “distraídos demais” e “não reparam no dom de Deus”.

“Andamos distraídos demais, mas Deus com o seu amor que nos envolve e protege está sempre” no meio do povo, realçou

Após a procissão de velas, D. José Policarpo afirmou, na homilia, que “é preciso amar a igreja” e que Maria é um “exemplo desse amor”

No Santuário de Fátima, o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, realçou também que Maria é “uma crente como os cristãos, mas ouviu a palavra de Deus”.

A peregrinação internacional aniversária de outubro (12 e 13), com o tema “Recebeste de graça, dai de graça”, assinala os 50 anos do Concílio Vaticano II e a abertura do «Ano da Fé» em Portugal.

Inscreveram-se na Peregrinação Internacional Aniversária de outubro, presidida por D. José Policarpo, 165 grupos de peregrinos de 30 países.

Cerca de 100 mil peregrinos vindos de 30 países, onde se incluem 165 grupos registados nos serviços do Santuário, participaram na procissão de velas e na missa da noite do dia 12, concelebrada por 23 bispos e 235 sacerdotes.

LFS/PR / Agência Ecclesia

O Colégio Horizonte está no topo do ranking (clique neste título e aceda ao vídeo)

Com uma dimensão muito reduzida, o Colégio do Horizonte - um dos quatro criados há 34 anos por uma cooperativa de pais ligada à Opus Dei - é o mais bem classificado entre as escolas do ensino básico. É uma escola exclusiva para raparigas e a mensalidade varia entre os 379 e os 591 euros. 

Vida e liberdade religiosa são temas fundamentais nas próximas eleições nos Estados Unidos da América

O Arcebispo de Los Ángeles (Estados Unidos), D. José Gómez, apelou aos católicos para terem presente os valores fundamentais da vida e da liberdade religiosa frente às eleições presidenciais do dia 7 de novembro e a preparar-se para viver em um país cada vez mais secularizado.

"A liberdade religiosa é um dos problemas chave que enfrentamos como cidadãos católicos neste ano de eleições", assinalou em sua última coluna enviada ao grupo ACI.

D. José Gómez fez esta advertência ao denunciar as pressões sofridas pelos organismos da Igreja para que aceitem "os mandatos do governo que violam nossa liberdade religiosa e nossa consciência"; e que forçou a alguns desses organismos a "fechar antes de porem em risco nossos ensinamentos católicos".

Uma destas, recordou, foram as exigências do governo federal para que as instituições religiosas paguem "pelo controlo de natalidade de seus empregados e pelas drogas que causam abortos, assim como pelas esterilizações e outros serviços".

"Não há dúvida de que nos últimos anos nosso país se tornou fortemente secular e parece que não há volta ou uma mudança de direção. Nos próximos anos, acho que os católicos vão ter que fazer um pouco de pensamento crítico e exame de consciência sobre nosso lugar nos Estados Unidos ‘pós-cristão’ radicalmente secular", acrescentou.

Nesse sentido, ante este cenário pré-eleitoral, D. José Gómez recomendou aos fiéis ler a declaração dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, "Formando Consciências para uma Cidadania Fiel".

"Neste documento, os bispos não vos dizem como votar. Pelo contrário, oferecem-se os princípios e considerações para vos ajudar a formar a vossa consciência, de forma a que vejam o mundo à luz da verdade de Deus. Esta formação da consciência é um dever importante para todos nós", assinalou.

"Todas as questões não têm o mesmo peso moral e a obrigação moral de opor-se aos atos intrinsecamente maus, tem uma relevância especial em nossa consciência e nossas ações", acrescentou.

Nesse sentido, afirmou que "nossa prioridade sempre deve ser promover a santidade da vida humana e o direito à vida - especialmente para os nascituros, os idosos e os doentes. A menos que o direito à vida seja protegido, todos outros direitos na nossa sociedade estão em risco".

"O direito à vida é o fundamento de todos os outros direitos, a liberdade, e o verdadeiro fundamento da justiça e da paz na sociedade", acrescentou.

Finalmente, D. Gómez apelou a manterem-se "orando uns pelos outros e pelo nosso país", e a pedir "a nossa Santíssima Mãe Maria, que nos ajude a ter o valor para crescer em nosso compromisso para ser fiéis cidadãos deste grande país".

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

Inviolata integra et casta es Maria

Oração a Nossa Senhora de Fátima - (lindíssima) "Os poucos que são tudo"



Ó Senhora de Fátima.../
Dá-me um pouco de tua força para minha fraqueza/
Um pouco da tua coragem para o meu desalento/
Um pouco da tua compreensão para o meu problema/
Um pouco da tua plenitude para o meu vazio/
Um pouco da tua rosa para o meu espinho/
Um pouco da tua certeza para a minha dúvida/
Um pouco do teu sol para o meu inverno/
Um pouco da tua disponibilidade para o meu cansaço/
Um pouco do teu rumo infinito para o meu extravio/
Um pouco da tua neve para o barro do meu pecado/
Um pouco da tua luminosidade para a minha noite/
Um pouco da tua alegria para a minha tristeza/
Um pouco da tua sabedoria para a minha ignorância/
Um pouco do teu amor para o meu rancor/
Um pouco da tua pureza para o meu pecado/
Um pouco da tua vida Mãe para a minha morte/
Um pouco da tua transparência para o meu escuro/
Um pouco do teu Filho Jesus para este teu filho pecador/
Com esses poucos, Senhora, eu terei tudo!

Painel do presbitério da Basílica da Santíssima Trindade em Fátima

Mosaico com cerca de 500m2 (10m de altura e 50m de largura), cobrindo a parede curva do fundo do presbitério, é feito em terracota dourada e moldada manualmente.

A cor do ouro simboliza a santidade e a fidelidade de Deus, tendo os três traços vermelhos a finalidade de realçar o dourado e favorecer a percepção do mistério e da santidade. Todo o dinamismo e tensão de luz e ouro no sentido horizontal e vertical pretendem provocar no coração de quem está na igreja um estado de alma que acolhe a beleza, a comunhão e o amor.

À direita e à esquerda do trono e do Cordeiro, a Jerusalém Celeste, na qual se vê a multidão de Anjos e de Santos. O Cordeiro é formado pela cor do ouro e por tonalidades de alvura, porque Ele é a Luz. D’Ele partem ondas de luz.

Os Santos estão pintados em tons coloridos, a indicar que estão na luz, receberam a luz, deixaram-se iluminar e penetrar por ela, acolheram o dom da vida divina.

À nossa esquerda, à direita do Cordeiro, está a Mãe de Deus, à qual se unem os Beatos Francisco e Jacinta e a Irmã Lúcia, com o rosário nas mãos. Na primeira fila encontram-se seis Apóstolos e três Arcanjos, atrás dos quais está uma multidão de Santos, com destaque para o grupo franciscano: S. Francisco de Assis, Santa Clara e o Santo Padre Pio. À nossa direita, encontra-se S. João Baptista, que indicou o Filho de Deus como o Cordeiro, e mais seis Apóstolos e quatro Arcanjos. Por trás, mais uma multidão de Anjos e Santos, entre os quais Santa Isabel de Portugal e a Beata Teresa de Calcutá. O primeiro Arcanjo, à nossa esquerda, é Gabriel, com o rolo da Palavra de Deus na Anunciação; o último, à nossa direita é Miguel, o Arcanjo do Juízo, com a balança. Maria e João Baptista, ladeando o Cordeiro, formam uma das mais ricas imagens da iconografia sagrada, conhecida por Deisis (Intercessão).

Da parte inferior do trono nasce água “limpa como cristal” (Ap 22, 1), a água da vida divina, o rio de vida que é o Espírito Santo, que assume e penetra toda a história, todos os homens, todo o cosmos, e que se dá a beber em jorros abundantes na Igreja, através da Liturgia e dos Sacramentos. Uma vez que na Liturgia se realiza a Páscoa de Cristo, por ela o rio de água viva penetra em nós e somos arrebatados pelo mistério que ela torna presente, o mistério da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito.

À direita e à esquerda do trono e dos grupos de Santos abundam os ramos da árvore que dá doze colheitas e produz frutos cada mês e cujas folhas servem para curar as nações (Ap 22, 1-2).

Elemento central das aparições de Fátima é a familiaridade com o Céu. A Jacinta e o Francisco desejavam-no ardentemente, e a Lúcia ficou triste de não poder ir para lá imediatamente.

Esta é também uma dimensão constante da fé cristã, de modo que a Eucaristia convoca a Igreja em todos os tempos e lugares para a Jerusalém Celeste, onde há-de cantar continuamente o grande “aleluia” diante do trono do Cordeiro, com a Mãe de Deus, os Apóstolos e todos os Santos.

Nesta igreja é convocada a assembleia dos fiéis, que celebram a Liturgia; ao centro, encontra-se o altar, lugar do sacrifício e da comunhão; como pano de fundo, vislumbram-se o trono do Cordeiro, vencedor do pecado e da morte, e os Santos. Neste templo dá-se o encontro face a face entre a Igreja do Céu e a da Terra. Em certo sentido, esta igreja põe-nos na situação em que se encontravam Francisco, Jacinta e Lúcia: da terra e da história, contemplavam o Céu, certos de que pela cruz se vai à luz.

É da autoria do P. Marko Ivan Rupnik (Eslovénia) e foi executado por um grupo de artistas, especializados em arte litúrgica, no Instituto Oriental de Roma, e provenientes de oito nações e de quatro Igrejas Cristãs.

(Fonte: site do Santuário de Fátima)

Pobreza e caridade…

- A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.
- O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá.
- Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.
- O que eu faço é simples: ponho pão nas mesas e compartilho-o.
- Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

(Beata Madre Teresa de Calcutá)

«Como é lógico, e assim o entendeu sempre a Igreja, a caridade com o próximo não pode limitar-se ao âmbito puramente material. Na realidade, há muitos pobres, não de meios económicos, mas de afecto, de amor; vivem numa triste solidão ou rodeados pelo frio da indiferença. Deste ponto de vista entende-se bem o que S. Josemaría ensinou constantemente: mais do que em «dar», a caridade está em «compreender [*]. Esta máxima espiri¬tual tem numerosas aplicações na existência comum e será sempre de grande actualidade.»

[*] Caminho 463

(Carta do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría – Março de 2008)

A Palavra alimento fundamental

«Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que vem da boca de Deus» (Mt 4,4)

Para haver pão para todos, primeiro é preciso que o coração do homem seja alimentado. Para haver justiça entre os homens, tem de crescer a justiça no coração, e ela não cresce sem Deus, nem sem o alimento fundamental da Sua Palavra.

(A Caminho de Jesus Cristo – pág. 103 – Joseph Ratzinger)

São Josemaría Escrivá nesta data em 1931

“Disse o outro dia que faço pouca oração, e tenho de rectificar, ou melhor, de explicar este conceito: não tenho ordem – faço o propósito de a ter, a partir de hoje -, não costumo fazer meditação (a partir de hoje também farei uma hora diária), mas oração de afectos, passo muitos dias a fazê-la, desde manhã até à noite: é claro que, em certos momentos, de modo especial”, anota, ao falar da oração que Deus o ajuda a fazer por esses dias.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Beata Alexandrina Costa, virgem, †1955

Alexandrina nasceu em 30 de março de 1904 em Balasar. É uma pequena camponesa cheia de vida, divertida, afectuosa. Aos 14 anos lança-se de uma janela a quatro metros de altura para preservar a sua pureza, ameaçada por alguns homens que haviam entrado em casa. 

Cinco anos mais tarde, as lesões derivadas da queda provocaram-lhe uma paralisia total que a manteve de cama durante mais de 30 anos, até ao final de sua vida. 

Ofereceu-se como vítima a Cristo pela conversão dos pecadores e pela paz do mundo. Durante quatro anos (1938-42), reviveu todas as sextas-feiras, durante três horas, a paixão de Cristo. 

De 27 de março de 1942 até sua morte (isto é, durante 13 anos e 7 meses), não ingeriu nenhuma outra bebida nem alimento mais que a Eucaristia. 

Orientada por seu director espiritual, fez-se cooperadora salesiana, oferecendo os seus sofrimentos pela salvação da juventude. 

Em 13 de outubro de 1955, ouviu-se exclamar: «Sou feliz, porque vou ao céu». Pela tarde faleceu em Balasar, onde se encontra seu sepulcro e onde acodem multidões de peregrinos. 

«Felizes os que escutam a palavra de Deus e a põem em prática»

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa 
A oração da Igreja


Foi no silêncio eterno da vida interior de Deus que a decisão da redenção foi tomada. E foi na obscuridade de uma casa silenciosa de Nazaré que a força do Espírito Santo desceu sobre a Virgem, que estava sozinha e em oração, e se realizou a encarnação de Cristo. Em seguida, reunida em oração silenciosa em torno da Virgem (At 1,14), a Igreja nascente esperava a nova efusão do Espírito, que fora prometido para lhe dar a vida, a clareza interior, a fecundidade e a eficácia. [...]

É neste diálogo silencioso entre os seres abençoados por Deus e o seu Senhor que se preparam os acontecimentos da história da Igreja, que são visíveis de longe e que renovam a face da terra (Sl 103,30). A Virgem, que guardava em seu coração cada palavra dita pelo Senhor (Lc 2,19; 1,45), prefigura os seres atentos em quem a oração sacerdotal de Jesus renasce constantemente para a vida.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 13 de outubro de 2012

Aconteceu que, enquanto Ele dizia estas palavras, uma mulher, levantando a voz do meio da multidão, disse-Lhe: «Bem-aventurado o ventre que Te trouxe e os peitos a que foste amamentado». Porém, Ele disse: «Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».

Lc 11, 27-28