Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Amar a Cristo ...

«Rabboni», Tu que tudo fizeste muito bem feito, ajuda-nos a lutarmos pela perfeição da nossa alma e a não nos deixarmos levar pelo ridículo mau humor circunstancial, quando cheios de soberba as coisas não correm como desejamos.

A nossa fraqueza humana tolda-nos o coração e a vista, inibindo-nos por vezes de ver-Te em todos e consequentemente a momentaneamente a não amá-los enquanto nosso próximo.

Somos infelizmente recorrentes, pelo que humilde e contritamente Te pedimos perdão e rogamos nos ajudes a ter a inteligência de coração para não reincidir. Não nos deixes abusar da Tua infinita bondade e que jamais esta nos sirva de escudo para não sermos bons cristãos.

Meu Senhor em Meu Deus, nós Vos louvamos, nós Vos adoramos!

JPR 

GASJ - Peregrinação ROTA MARIANA, da QUINTO IMPÉRIO - PÁSCOA 2013

Grupo de Amigos de São Josemaria

Caro(a) amigo(a): João Paulo Reis
Queremos dar-lhe a conhecer as nossas iniciativas.

Peregrinação ROTA MARIANA, da QUINTO IMPÉRIO - PÁSCOA 2013


Rota Mariana
Viagem a El PILAR, Saragoça, LOURDES, TORRECIUDAD, BARBASTRO y MONTSERRAT
16 a 22 de Março de 2013
Inscrições até 31 de Janeiro de 2012
caso esteja interessado em participar envie-nos um email para info@gasj.org
Pode consultar o programa e preços clicando aqui 

Imitação de Cristo, 3, 31, 1-3 - Do desprezo de toda criatura, para que se possa achar o Criador

Ai! Que, depois de curto recolhimento, logo nos dissipamos, sem ponderar nossas ações em rigoroso exame. Não reparamos para onde se inclinam nossos afetos, nem deploramos quão defeituoso é tudo em nós. Por ter corrompido toda a carne o seu caminho (Gen 6,12), veio o grande dilúvio. Estando, pois, corrompido o nosso afeto interior, forçosamente se há de corromper a ação que dele se segue, patenteando bem a fraqueza interior. Só do coração puro procede o fruto da boa vida.

Temos de nos gastar diariamente com ele

Que contente se deve morrer quando se viveram heroicamente todos os minutos da vida! Posso-to garantir, porque presenciei a alegria daqueles que, com serena impaciência, durante muitos anos, se prepararam para esse encontro. (Sulco, 893)

O Senhor deu-nos a vida, os sentidos, as potências, graças sem conta. E não temos o direito de esquecer que somos, cada um, um operário, entre tantos, nesta fazenda em que ele nos colocou, para colaborar na tarefa de dar alimento aos outros. Este é o nosso sítio: dentro destes limites. Aqui temos nós de nos gastar diariamente com ele, ajudando-o no seu trabalho redentor.

Deixai-me que insista: o teu tempo para ti? O teu tempo para Deus! Pode ser que, pela misericórdia do Senhor, esse egoísmo não tenha entrado de momento na tua alma. Digo-te isto desde já, para estares prevenido no caso de sentires alguma vez que o teu coração vacila na fé de Cristo. Então, peço-te – pede-te Deus – que sejas fiel no teu empenhamento, que domines a soberba, que sujeites a imaginação, que não te deixes ir longe demais por leviandade, que não desertes. (Amigos de Deus, 49)

São Josemaría Escrivá

Impossível não ter fé – Mons. Hugo de Azevedo

Tornou-se já uma expressão comum a de que a Europa e, genericamente a sociedade ocidental, procura viver «como se Deus não existisse», expressão usada até em vários documentos pontifícios. Isso é evidente, por exemplo, na recusa do nome de Deus nos projectos de Constituição europeia, mas sobretudo no ensino e na legislação da família, em que se excluem critérios morais cristãos, como atentatórios da liberdade individual.

Também é verdade, no entanto, o contrário: os próprios ateus, ou agnósticos, vivem «como se Deus existisse». Por uma razão muito simples: não é possível a ninguém viver doutro modo, nem doutro modo pensar com coerência.

Ainda hoje lia um artigo no qual o autor negava o carácter científico do criacionismo (e não falava só do criacionismo «americano», que nega a evolução), pela «irracionalidade» de vermos causas e efeitos em simples coincidências do acaso. Mas a ciência procede exactamente desse modo: extraindo «leis» de acontecimentos repetitivos, pelo princípio de causa e efeito, e até de «finalidade», isto é, pela certeza de que existe uma ordem racional no universo, que a nossa inteligência consegue captar, e que tudo tem um sentido, um fim, um objectivo.

Mas onde melhor se vê que é impossível (embora se «procure») viver como se Deus não existisse, é na ordem dos «valores». Se não houvesse Deus, se tudo fosse um «acaso», não haveria mal nem bem, verdade ou erro, deveres nem direitos. Quem no-los impunha? E ninguém consegue viver assim. Os mais confessos e convictos ateus e agnósticos prezam-se de honestidade, criticam quem procede «mal», invocam as «grandes palavras»: dignidade, justiça, solidariedade, igualdade, etc. Que sentido teria isso, se o mundo fosse «uma história de doidos contada por um idiota»? Não conseguem imaginar sequer o que seria a sua vida, se não cressem (solapadamente) em Deus! Afinal, vivem de valores «emprestados»...

O próprio «acaso» é uma noção curiosa: um acaso que fizesse um mundo tão ordenado, inteligente, grandioso, belíssimo, riquíssimo, seria um «Acaso», com maiúscula, omnipotente e sapientíssimo, isto é, seria outro nome de Deus. E, se esse «Acaso» foi capaz de gerar seres pessoais, conscientes, livres, terá de ser Ele mesmo pessoalíssimo, conscientíssimo, libérrimo. Pois nada de puramente material, químico-físico, poderia dar origem à auto-consciência que nos caracteriza e distingue da simples matéria.

Por isso, lamento imenso que muita gente pretenda enganar-se a si mesma, negando com palavras o que confessa com a vida.

A experiência diz ainda que nos países de tradição cristã, ninguém consegue viver como se Jesus Cristo não existisse. Todos esses valores que invocam (paradoxalmente) os ateus e agnósticos radicam no Evangelho. É curioso notar que o fenómeno cultural do ateísmo e do agnosticismo é um fenómeno exclusivo do Cristianismo. Foi no Ocidente cristão que ele se formulou e daqui se estendeu. A razão é simples: uma vez que se recebeu da Igreja a noção de Deus, já não é possível mudar para outra noção melhor. A única maneira «lógica» de nos afastarmos de Deus tal como a Igreja O apresenta é a de negarmos a própria existência de Deus; não podemos substituí-la por nenhuma outra noção mais perfeita.

Nesse artigo citado, lá se volta a contrapor a superioridade da ciência à visão «infantil» ou «mágica» do «povinho», como se milhões de adultos não albergassem idêntica aspiração à transcendência e não tivessem mesmo alcançado e elaborado profundamente essas verdades fundamentais sobre o mundo e a vida, que até uma criança exige - e compreende. É, de facto, irritante para muitos «intelectuais» verificar que a gente «simples», o simples «povinho» tem aspirações mais exigentes, mais racionais, mais metafísicas, do que eles, não desistindo de perceber este mundo e a sua própria existência.

A grande fraqueza de muitos «intelectuais» é precisamente a capacidade de viverem mentalmente num mundo abstracto, virtual, imaginário, inclusivamente absurdo. Mentalmente, digo, porque, na vida real, prática, procedem como toda a gente, num mundo de causas e efeitos, racional, com valores, com sentido, com finalidade, com deveres de consciência, etc. Com Deus. Porque se pode viver com fraquezas, mas não se pode viver de contradições.

E a sua fé vai ao ponto de acreditarem na «ressurreição da carne»: senão, que sentido teria o respeito pelo corpo, ainda que morto e apodrecido? Porque não atiram os cadáveres a uma fossa qualquer, de preferência asséptica? Os médicos mais endurecidos tratam dos velhotes mais degradados com uns cuidados só dignos de algo sagrado... E, se esses corpos são de entes queridos, então não se diga!

Enfim, a experiência diz-nos que anda meio mundo a fingir que não crê, embora o finja «convictamente»... até chegar a hora em que, como dizia Köestler, «o metafísico se torna real». E nessa altura, que consolo para eles ter alguém a rezar à cabeceira! O perigo está em habituar-se de tal modo a viver como quem não crê, que mesmo nessa hora se continue a representar o papel escolhido no teatro da vida - e que, no fundo, na prática, nunca se tomou a sério.

- «Sabe, nós, os intelectuais, não sabemos bem o que fazer quando temos de enfrentar a realidade...», ouvimos um dia a um conhecido intelectual, crente por sinal, pouco antes de falecer.

Mas a realidade acaba por se impor, queiramos ou não. E nessa altura a fé, que se julgava perdida, rebrota habitualmente, graças a Deus, como o despertar de um sonho. De um mau sonho.

Hugo de Azevedo

(Fonte: “filosorfico” em http://sol.sapo.pt/blogs/filosorfico/default.aspx)

“Estar-com” espiritual

Este primeiro contacto fundamental e mesmo esta simbiose entre mãe e filho de modo nenhum são algo de puramente biológico, muito especialmente à luz do pensamento moderno do “estar-com” o outro (Mitsein). O essencial passa-se, precisamente, no plano espiritual. Por isso a vida espiritual correspondentemente única de sua mãe, facto que nos leva a encontrar uma conexão nova e mais forte com formas de pensar tradicionais.

(Hans Urs von Balthasar in ‘Maria primeira Igreja’ – Joseph Ratzinger e Hans Urs von Balthasar)

Prece

«Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!. Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está - (o teu templo) – eis o teu corpo.Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai.
Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha alma possa parecer diante de ti como um filho que volta ao lar.Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro como a lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te.
Senhor, protege-me e ampara-me.
Dá-me que eu me sinta teu.
Senhor, livra-me de mim»

(Fernando Pessoa in "Eu Profundo")

Que influência teve São João Baptista em Jesus? - Respondem os especialista da Universidade de Navarra

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As nossas expectativas

“Poder-se-ia dizer que o homem está vivo na medida em que espera, se e enquanto no seu coração permanece viva a esperança. É pelas suas expectativas que se reconhece um homem: a nossa estatura moral e espiritual pode-se medir a partir daquilo que nós aguardamos, daquilo em que esperamos”.  

“Especialmente neste tempo do Advento, é o caso que cada um se interrogue: O que é que eu espero? Neste momento da minha vida, para onde é que está voltado o meu coração?” 

(Bento XVI – Angelus de 28.11.2010)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1924

Morre o seu pai, José Escrivá. “Vi-o sofrer com alegria, sem alardear o seu sofrimento. E vi uma valentia que foi uma escola para mim, porque depois senti tantas vezes que me faltava a terra debaixo dos pés e que o céu me caía em cima, como se fosse ficar esmagado entre duas placas de ferro. Com essas lições e a graça do Senhor, talvez eu tenha perdido em alguma ocasião a serenidade, mas poucas vezes [...]. O meu pai morreu esgotado. Tinha um sorriso nos lábios e uma simpatia especial”.


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa

A aparição de Nossa Senhora das Graças ocorreu no dia 27 de Novembro de 1830 a Santa Catarina Labouré, irmã de caridade (religiosa de S. Vicente Paulo). A santa encontrava-se em oração na capela do convento, em Paris (rua du Bac), quando a Virgem Santíssima lhe apareceu. Tratava-se de uma "Senhora de mediana estatura, o seu rosto tão belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas ..."

A Santíssima Virgem disse: "Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...".

Formou-se então em volta de Nossa Senhora um quadro oval, em que se liam em letras de ouro estas palavras: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Nisto voltou-se o quadro e eu vi no reverso a letra M encimada por uma cruz, com um traço na base. Por baixo, os Sagrados Corações de Jesus e Maria - o de Jesus cercado por uma coroa de espinhos e a arder em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo ouvi distintamente a voz da Senhora a dizer-me: "Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram por devoção hão de receber grandes graças".

O Arcebispo de Paris D. Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou, dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetir a oração gravada em torno da Santíssima Virgem: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

Esta piedosa medalha - segundo as palavras do Papa Pio XII - "foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo lhe chamou desde logo Medalha Milagrosa".

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Louvai a Deus no Seu santuário. [...] Tudo o que respira louve o Senhor!» (Sl 150, 1;6)

Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A oração da Igreja

Já na Antiga Aliança havia uma certa compreensão do carácter eucarístico da oração. A prodigiosa construção da Tenda da Aliança (cf Ex 25ss), tal como mais tarde a do Templo de Salomão (cf 1Rs 5-6), é imagem de toda a Criação agrupando-se em torno do seu Senhor para O adorar e servir. [...] Da mesma forma que, segundo a narração da Criação, o céu foi desdobrado como um toldo (cf Sl 104 [103],2), assim também a Tenda foi constituída por painéis de tecido; do mesmo modo que as águas que estavam sob o firmamento foram separadas das que estavam por cima (cf. Gn 1,7), assim também o véu do Templo separava o Santo dos Santos dos espaços envolventes. [...] O candelabro de sete braços era igualmente símbolo dos luzeiros do céu, tal como cordeiros e pássaros representavam a abundância de seres vivos que habitam as águas, os solos e os ares. E do mesmo modo que a terra foi confiada ao homem (cf Gn 1, 28), cabia ao Sumo Sacerdote permanecer no Santuário (Lv 21,10ss). [...]

Em lugar do Templo de Salomão, Cristo edificou um templo de pedras vivas (cf 1Pe 2,5), a comunhão dos santos, no centro do qual Ele permanece como Sumo Sacerdote eterno e sobre cujo altar é Ele próprio o sacrifício oferecido eternamente. E desta liturgia é participante toda a Criação: os frutos da terra, a ela associados em misteriosa oferenda, assim como as flores, as lâmpadas, as tapeçarias e o reposteiro do templo, o sacerdote consagrado, a unção e a bênção da casa de Deus.

Nem sequer os querubins estão ausentes, eles cujas figuras esculpidas montavam guarda ao Santo dos Santos: agora são os monges que, semelhantes aos anjos, não cessam de louvar a Deus dia e noite, na terra como no céu. [...] Os seus cânticos de louvor convidam desde a aurora toda a Criação a enaltecer em uníssono o Senhor: montanhas e colinas, rios e cursos de água, mares e terra firme e tudo o que aí habita, nuvens e ventos, chuva e neve, todos os povos da terra, homens de todas as raças e condições, habitantes do Céu, todos os Santos e Anjos de Deus (cf Dn 3, 57-90). [...] Devemos associar-nos, na nossa liturgia, a este louvor eterno de Deus. Nós, quem? Não apenas os religiosos regulares [...], mas todo o povo cristão.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 27 de novembro de 2012

Dizendo alguns, a respeito do templo, que estava ornado de belas pedras e de ricas ofertas, Jesus disse: «De tudo isto que vedes, virão dias em que não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada». Então interrogaram-n'O: «Mestre, quando acontecerão estas coisas, e que sinal haverá de que estão para acontecer?». Ele respondeu: «Vede, não vos deixeis enganar; porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Sou eu, está próximo o tempo. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; estas coisas devem suceder primeiro, mas não será logo o fim». Depois disse-lhes: «Levantar-se-á nação contra nação e reino contra reino. Haverá grandes terramotos por várias partes, pestes e fomes; aparecerão coisas espantosas e extraordinários sinais no céu.

Lc 21, 5-11