Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Amar a Cristo ...

Vinde Menino Jesus, por estas horas damos início ao Advento que nos conduzirá à grande festa do nosso coração e da nossa fé que é o Teu nascimento. Na Sua infinita misericórdia Deus Pai ofereceu-nos o Seu Filho para nos anunciar a Boa Nova, nos redimir e nos permitir viver em plena comunhão com Ele, conTigo e com o Espírito Santo.

É nosso desejo ardente darmos continuidade ao belíssimo exemplo de Francisco de Assis cobrindo-Te de carinho na manjedoura dos nossos Presépios, que embelezam as nossas casas, locais de culto e alguns locais públicos e que são a memória viva no Teu nascimento no esplendor de toda a sua humildade e humanidade, excepto que foste gerado e não criado conforme foi anunciada à Tua e nossa Imaculada Mãe.

Amado Menino Jesus, amamos-Te com todo o nosso coração!

JPR

7 Dez 21h "Educar na Saúde" Dra. Maria João Lage - BeFamily

Pais que queremos...

Educar HOJE - Sofia Quintana
31 de Outubro às 21.00h
            
Educar nas VIRTUDES - Inês Ascensão e Graça Varão
23 de Novembro às 21.00h
                  
Educar na SAÚDE - pediatra (a designar)
7 de Dezembro às 21.00h
                
Educar na FAMÍLIA - Inês Ascensão e Graça Varão
18 de Janeiro às 21.00h

Educar nas TECNOLOGIAS - Rosário Carmona
8 de Fevereiro às 21.00h

Educar na ADOLESCÊNCIA - Inês Ascensão e Graça Varão
8 de Março às 21.00h

Educar na FÉ - sacerdote (a designar)
12 de Abril às 21.00h

Educar para o AMOR - Inês Ascensão e Graça Varão
3 de Maio às 21.00h
Queremos ser PAIS NA LINHA





__________________________________
Informações
Preço individual por sessão: 10€
Preço casal por sessão: 15€
Local das conferências
Rua D. Lourenço de Almeida, nº 13 - Restelo
1400-116 Lisboa
Tel. 21 304 04 84

Na véspera do Advento, tempo de preparação para o Natal – excertos de textos de São Josemaría Escrivá

“Chegou o Advento. Que bom tempo para remoçar o desejo, o anelo, as ânsias sinceras pela vinda de Cristo!, pela sua vinda quotidiana à tua alma na Eucaristia! "Ecce veniet!", está a chegar!, anima-nos a Igreja”

Forja, 548

Procura a união com Deus e enche-te de esperança - virtude segura! -, porque Jesus te iluminará, mesmo na noite mais escura, com a luz da sua misericórdia.

Forja, 293

Começa hoje o tempo do Advento e é bom que tenhamos considerado as insídias destes inimigos da alma: a desordem da sensualidade e a leviandade; o desatino da razão que se opõe ao Senhor; a presunção altaneira, esterilizadora do amor a Deus e às criaturas. Todas estas disposições de ânimo são obstáculos certos e o seu poder perturbador é grande. Por isso a liturgia faz-nos implorar a misericórdia divina: a ti elevo a minha alma, Senhor, meu Deus. E em ti confio; não seja eu confundido! Não riam de mim os meus inimigos (Sl 24, 1-3), rezamos no intróito. E na antífona do ofertório iremos repetir: “espero em ti,; que eu não seja confundido!”. Agora que se aproxima o tempo da salvação, dá gosto ouvir dos lábios de S. Paulo: “depois de Deus, Nosso Salvador, ter manifestado a sua benignidade e o seu amor para com os homens, libertou-nos, não pelas obras de justiça que tivéssemos feito, mas por sua misericórdia” (Tit 3, 5).

Cristo que passa, 7

Olhai e levantai as vossas cabeças porque está próxima a vossa redenção, lemos no Evangelho. O tempo do Advento é o tempo da esperança. Todo o panorama da nossa vocação cristã, a unidade de vida que tem como nervo a presença de Deus, Nosso Pai, pode e deve ser uma realidade diária.
Nada mais queria dizer-vos neste primeiro domingo do Advento, quando já começamos a contar os dias que nos aproximam do Natal do Salvador. Vimos a realidade da vocação cristã, ou seja, como o Senhor confiou em nós para levar as almas à santidade, para as aproximar d'Ele, para as unir à Igreja e estender o reino de Deus a todos os corações. O Senhor quer-nos entregues, fiéis, dedicados, com amor. Quer-nos santos, muito seus.

Cristo que passa, 11

Jesus Christus, Deus Homo, Jesus Cristo, Deus-Homem! Eis uma magnalia Dei, uma das maravilhas de Deus em que temos de meditar e que temos de agradecer a este Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade, a todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus. Não só aos ricos, nem só aos pobres! A todos os homens, a todos os irmãos! Pois irmãos somos todos em Jesus; filhos de Deus, irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.

É preciso ver o Menino, nosso Amor, no seu berço. Olhar para Ele, sabendo que estamos perante um mistério. Precisamos de aceitar o mistério pela fé, aprofundar o seu conteúdo. Para isso necessitamos das disposições humildes da alma cristã: não pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é uma luz que guia a vida dos homens.

Cristo que passa, 13

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/index.php?id_cat=1782&id_scat=789 )

"Intima Ecclesiae natura"

Foi hoje tornada pública a carta do Santo Padre, Motu Próprio, “Intima Ecclesiae natura”. Como é sabido desde o início do seu pontificado, Bento XVI indicou à Igreja a via da caridade como caminho principal para exprimir ao mundo a natureza da Igreja. Aliás, a sua primeira encíclica “Deus Caritas Est” debruça-se de modo particular sobre o tema da caridade. Nela o Papa chama a atenção para o facto de a legislação canónica sobre a responsabilidade dos bispos em relação ao serviço da caridade da Igreja necessite ser completada. Esta lacuna é agora colmatada com a publicação do Motu Próprio “Intima Ecclesiae natura”.

O novo documento pontifício põe em relevo alguns requisitos a que devem responder as organizações de serviço de caridade instituídas pelas autoridades eclesiásticas, como a Caritas e outras; as promovidas pelos Institutos de Vida Consagrada e pelas Sociedades de Vida Apostólica e ainda as que brotam de iniciativas espontâneas de outros fiéis.

Do ponto de vista teológico sublinha-se que, pertencendo o serviço da caridade à natureza íntima da Igreja, assim como a proclamação da palavra de Deus, e a Celebração dos Sacramentos, mesmo neste âmbito, primária deve ser a responsabilidade do bispo. O Motu Próprio detém-se, por isso, de modo particular, sobre os deveres do bispo diocesano, neste campo. De entre esses deveres: o da vigilância sobre os organismos de caridade que lhe são canonicamente submetidos e mesmo daqueles que, de facto, agem no seio da própria Igreja; o empenho de coordenar, no respeito da própria identidade, as actividades das várias organizações; o dever de vigiar cuidadosamente sobre a escolha e a formação do pessoal inserido no serviço da caridade; a vigilância a fim de que as iniciativas de caridade reconduzíveis à Igreja católica sejam empreendidas no quadro da legalidade civil e canónica e a fim de que não sejam aceites contributos económicos que possam impor actividades não compatíveis com a Doutrina Social da Igreja.

Rádio Vaticano

Em missão a favor da identidade dos povos

Concluiu-se no Brasil o congresso do Conselho indigenista missionário

Identificar novas estratégias para a tutela e a defesa dos direitos humanos das populações indígenas. Eis, em síntese, o objectivo que há anos a Igreja no Brasil persegue e que foi reafirmado durante o congresso "Raízes, identidade e missão", que teve lugar em Luziânia, organizado pelo Conselho indigenista missionário (CIMI), organismo da Conferência nacional dos bispos do Brasil (CNBB). Participaram no encontro mais de duzentos e cinquenta pessoas provenientes de todo o país.

"A identidade do CIMI - declarou o presidente do Conselho indigenista missionário, bispo da prelazia do Xingu, D. Erwin Kräutler, durante a missa de inauguração do congresso que celebra quarenta anos da organização - é a aliança com os povos indígenas, a fim de que eles não percam a própria identidade". Na opinião de D. Kräutler, "a pior coisa que pode acontecer com um povo é perder a sua identidade", precisamente por este motivo ao longo dos seus quarenta anos de existência o Conselho indigenista missionário ajudou as populações indígenas do Brasil a preservar a própria identidade. "Neste período - frisou o presidente do CIMI - o nosso organismo aprendeu muitos dos indígenas. Com efeito, terminaram os tempos em que trabalhávamos a favor das populações indígenas sem as incluir no nosso percurso. Elas não são objecto da nossa caridade, mas verdadeiras protagonistas da própria história, e nós somos seus aliados".

Durante a sua intervenção, D. Kräutler realçou que o CIMI nunca se quis associar a qualquer facção ou partido político. "A nossa bandeira - disse - é a vida das populações indígenas. Deste modo temos a coragem de enfrentar uma política anti indígena, que ainda permanece em vigor no país.

Um dos problemas que diz respeito em particular às populações indígenas no Brasil são os grandes projectos que, além de ter um impacto enorme sobre o meio ambiente, geram lucros para alguns e causam numerosas desigualdades sociais nas cidades onde se realizam. Com efeito, segundo quanto sobressaiu do último relatório do CIMI, a corrida ao monopólio ilegal das terras indígenas tuteladas pela constituição não conheceu trégua nos últimos anos, registando um aumento dos conflitos perante uma maior resistência dos povos nativos, cada vez mais decididos em defender os próprios direitos. Só no ano passado se registraram 99 disputas num país no qual 1% de 191 milhões de habitantes controla 46% das terras cultiváveis. Focos de tensão persistem principalmente no norte da Amazónia em torno do controverso projecto de Belo Monte, a super usina hidroeléctrica no rio Xingu, concebida para se tornar a terceira do mundo. "A Amazónia - reafirmou em diversas ocasiões o bispo da prelazia de Cametá, D. Jesús María Cizaurre Berdonces - é considerada ainda hoje uma colónia, onde as pessoas chegam, recolhem as matérias-primas, enriquecem-se e depois vão embora. Este é um modelo capitalista, adoptado pelo Governo na região da Amazónia, que não considera o povo daquela região. Para eles, as pessoas são apenas um pormenor que impede o desenvolvimento. Mas existe - concluiu o bispo - também outro modelo recomendado pela Igreja, cuja finalidade é a tutela das populações indígenas. A Igreja apoia a promoção da agricultura familiar e pensa que os lucros da riqueza devem permanecer na Amazónia, envolvendo todas as populações locais".

(© L'Osservatore Romano - 1 de Dezembro de 2012)

Imitação de Cristo, 3, 32, 3 - Da abnegação de si mesmo e abdicação de toda cobiça

Jesus: Filho, não deves recear, nem logo desanimar, ouvindo falar do caminho dos perfeitos, mas antes esforça-te por um estado mais perfeito, ou pelo menos almeja-o ardentemente. Oxalá fosses assim e tivesses chegado a tanto, que não te amasses a ti mesmo, mas estivesses inteiramente resignado à minha vontade e à daquele que te dei por diretor. Muito me agradarias, então, e toda a tua vida passaria em paz e alegria. Ainda tens que desprender-te de muitas coisas, e se não mas entregares inteiramente, não alcançarás o que me pedes. "Aconselho-te que me compres o ouro acrisolado, para te tornares rico" (Ap 3,18), isto é, a sabedoria celestial, que pisa aos pés todas as coisas terrenas. Despreza a sabedoria terrena, todo o humano contentamento e própria complascência.

Não podemos ensinar o que não praticarmos

"Coepit facere et docere". – Jesus começou a fazer e depois a ensinar: tu e eu temos de dar o testemunho do exemplo, porque não podemos levar uma vida dupla: não podemos ensinar o que não praticarmos. Por outras palavras, temos de ensinar o que, pelo menos, lutamos por praticar. (Forja, 694)

Veio ensinar, mas fazendo; veio ensinar, mas sendo modelo, sendo o Mestre e o exemplo, com a sua conduta. Agora, diante de Jesus Menino, podemos continuar o nosso exame pessoal: estamos decididos a procurar que a nossa vida sirva de modelo e de ensinamento aos nossos irmãos, aos nossos iguais, os homens? Estamos decididos a ser outros Cristos? Não basta dizê-lo com a boca. Tu – pergunto-o a cada um de vós e pergunto-o a mim mesmo – tu, que por seres cristão estás chamado a ser outro Cristo, mereces que se repita de ti que vieste facere et docere, fazer tudo como um filho de Deus, atento à vontade de seu Pai, para que deste modo possas levar todas as almas a participar das coisas boas, nobres, divinas e humanas, da Redenção? Estás a viver a vida de Cristo na tua vida de cada dia no meio do mundo?

Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por isso Deus O exaltou. (Cristo que passa, 21)

São Josemaría Escrivá

"Domine Deus" Gloria de Vivaldi - Cecilia Bartoli

Os três adventos de Cristo

Pierre de Blois (c. 1130-1211), arquidiácono em Inglaterra 
Sermão 3 para o Advento


Há três adventos do Senhor: o primeiro pela carne, o segundo pela alma e o terceiro pelo julgamento. O primeiro aconteceu a meio da noite, segundo as palavras do Evangelho: «A meio da noite, ouviu-se um brado: 'Aí vem o noivo, ide ao seu encontro!'» (Mt 25,6). E esse primeiro acontecimento já se deu, pois Cristo foi visto na terra e conversou com os homens (cf Br 3,38).

Estamos agora no segundo advento, desde que estejamos de forma que Ele possa vir até nós, pois Ele disse que se O amarmos Ele virá e fará de nós Sua morada (cf Jo 14,23). Este segundo advento está pois, para nós, envolto em incerteza, pois quem, senão o Espírito de Deus, conhece aqueles que são de Deus? (cf 1Co 2,11) Aqueles em quem o desejo das coisas celestes transporta para fora de si próprios sabem bem quando Ele virá; contudo, eles «não sabem de onde vem nem para onde vai» (Jo 3,8).

Quanto ao terceiro advento, é certo que acontecerá, mas é muito incerto quando, pois nada é mais certo que a morte e nada mais incerto que o dia da morte. «Quando disserem: 'Paz e segurança', então se abaterá repentinamente sobre eles a ruína, como as dores de parto sobre a mulher grávida e não poderão escapar» (cf 1Ts 5,3). Assim, o primeiro advento foi humilde e escondido, o segundo é misterioso e cheio de amor, o terceiro será estrondoso e terrível. No seu primeiro advento, Cristo foi julgado injustamente pelos homens; no segundo faz-nos justiça, através da Sua graça; no último julgará todas as coisas com equidade — Cordeiro no primeiro advento, Leão no último, Amigo cheio de ternura no segundo.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 2 de dezembro de 2012

«Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra haverá consternação dos povos pela confusão do bramido do mar e das ondas, morrendo os homens de susto, na expectativa do que virá sobre toda a terra, porque as próprias forças celestes serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande poder e majestade. Quando começarem, pois, a suceder estas coisas, erguei-vos e levantai as vossas cabeças, porque está próxima a vossa libertação». «Velai, pois, sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se tornem pesados com o excesso do comer e do beber e com os cuidados desta vida, e para que aquele dia não vos apanhe de improviso; porque ele virá como uma armadilha sobre todos os que habitam a superfície de toda a terra. Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos torneis dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do Homem».

Lc 21, 25-28.34-36

Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 1 de dezmembro

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Deus é exigente…

... mas infinitamente misericordioso e ama-nos mais do que nós na nossa pequena dimensão terrena conseguimos imaginar, ainda assim, se Lhe remetermos todas as graças que nos concede, poderemos vislumbrar uma ínfima parte da Sua bondade e generosidade, tudo quanto Lhe oferecermos e dedicarmos será sempre pouco, mas Ele, apesar disso, compreende as nossas fraquezas e debilidades e continua a amar-nos.

JPR


Não vos contenteis com uma religiosidade externa. Deus não Se contenta com um povo que O venera com os lábios. Ele quer o coração e, em troca, dá-nos a sua graça, desde que não nos afastemos ou separemos d’Ele.

(Discurso aos Bispos da Áustria em visita ‘ad limina’ – 02/XI/2005 – Bento XVI)

Evitar o supérfluo

«O Senhor não manda que deitemos fora a nossa fazenda e nos afastemos do dinheiro. O que Ele quer é que afastemos da nossa alma a primazia das riquezas, a desenfreada cobiça e febre delas, as solicitudes, os espinhos da vida, que afogam a semente da verdadeira vida.»

(Quis dives salvetur, nº 11 - Clemente de Alexandria) 

O Pão da Vida e pão para a vida

“Se em alguma parte do mundo existe fome, a nossa celebração eucarística está de alguma maneira incompleta. Na Eucaristia recebemos Cristo que tem fome no mundo. Ele vem ao nosso encontro junto com os pobres, os oprimidos, os famintos da terra, que através dele nos olham esperando ajuda, justiça, amor expresso em ações. Não podemos receber plenamente o pão da vida, se não damos ao mesmo tempo pão para a vida daqueles que se encontram em necessidade onde quer que estejam.”

(Pe. Pedro Arrupe em 1976 no Congresso Eucarístico de Filadélfia, ao tempo Prepósito Geral da Companhia de Jesus)

Porque é que condenaram Jesus à morte? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Castidade na doença

«A castidade (a de cada um no seu estado: solteiro, casado, viúvo, sacerdote é uma triunfante afirmação do amor»

(São Josemaría Escrivá - Sulco, 831)

Permito-me adicionar um estado aos referidos por S. Josemaría, o de portador de doença sexualmente transmissível, neste caso a castidade através da abstinência é também uma inquestionável manifestação de amor por Ele, enquanto remissão dos pecados cometidos, e pelo próximo, enquanto respeito absoluto pela saúde e bem-estar destes.

JPR

Amar o próximo, sendo que o seropositivo em HIV/VIH também é o nosso próximo

Jesus disse-lhe: «Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo a teu entendimento.
«Este é o maior e o primeiro mandamento
«O segundo é semelhante a este: 
«Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.»

(Mt 22, 37-39)

O seropositivo em VIH/HIV é entre nós como um diabético, ou qualquer outro doente crónico, pois tem, e graças a Deus que o tem, acesso às denominadas terapias anti-retrovirais. 

Infelizmente o mesmo não se pode dizer em relação às dezenas de milhões, sobretudo na África subsariana, que residem em países pobres, aí a sua condição passa de doentes crónicos, a condenados, primeiro à exclusão e depois à morte.

JPR

Dia Mundial de luta contra o SIDA/AIDS

«Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração»

(Primeiro Livro de Samuel – 1 Sam 16)

«Nele [o amor] o criador de todas as coisas diz-me: ‘Tudo o que é Meu é teu’ (Lc 15,31). Mas Deus é ‘tudo em tudo’ (1Cor 15,28). Para aquele a quem Ele dá tudo o que é Seu já não existem limites ou fronteiras».

(“Olhar para Cristo” - Joseph Ratzinger)

«… não se pode falar sobre a pobreza extrema sem analisar a dramática crise do HIV/SIDA em determinadas regiões, de maneira especial na África. Também neste sector, um dos requisitos fundamentais consiste em reconhecer aquele/a que sofre de VIH/SIDA plenamente como pessoa, como um irmão e uma irmã que, como qualquer outro indivíduo, tem direito à voz, ao reconhecimento, à segurança e à inclusão».

(Intervenção do observador permanente da Santa Sé na 59ª sessão da Comissão dos Direitos do Homem – 07/IV/2003)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Não queiras ser grande. – Criança, criança sempre, ainda que morras de velho. – Quando um menino tropeça e cai, ninguém estranha…, seu pai apressa-se a levantá-lo.

Quando quem tropeça e cai é adulto, o primeiro movimento é de riso. – Às vezes, passado esse primeiro ímpeto, o ridículo cede lugar à piedade. – Mas os adultos têm de se levantar sozinhos.

A tua triste experiência quotidiana está cheia de tropeços e de quedas. Que seria de ti se não fosses cada vez mais pequeno?

Não queiras ser grande, mas menino. Para que, quando tropeçares, te levante a mão de teu Pai-Deus”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Beato Carlos de Foucauld, presbítero, †1916

Carlos de Foucauld (Frei Carlos de Jesus) nasceu em França, em Estrasburgo a 15 de Setembro de 1858. Órfão aos 6 anos, foi educado, bem como a sua irmã Maria, pelo avô, cuja carreira militar quis seguir.

Chegado à adolescência, afasta-se da fé. Conhecido pelo seu gosto pela vida fácil, revela contudo uma vontade forte e constante nas dificuldades. Inicia uma perigosa exploração em Marrocos (1883-1884). O testemunho da fé dos muçulmanos desperta nele o problema de Deus. «Meu Deus, se vós existis, fazei que eu vos conheça ».

De volta a França, tocado pelo acolhimento afectuoso e discreto da sua família, profundamente cristã, ele põe-se em busca. Guiado por um sacerdote, o padre Huvelin, ele encontra Deus em Outubro de 1886. Tem então 28 anos. «Mal eu acreditei que havia um Deus, compreendi imediatamente que não podia fazer outra coisa senão viver para Ele ».

Uma peregrinação à Terra Santa, revela-lhe a sua vocação: seguir Jesus na sua vida de Nazaré. Passa então sete anos na Trapa, primeiro em Nossa Senhora das Neves, e em seguida em Akbès, na Síria. Vive depois sozinho, em oração e adoração junto das clarissas de Nazaré.

Ordenado padre aos 43 anos (1901), parte para o deserto do Sara, inicialmente para Béni-Abbès e depois para Tamanrasset entre os tuaregues do Hoggar. Quer juntar-se aos que estão mais longe «os mais marginalizados, os mais abandonados ». Deseja que cada um dos que se aproximam dele o considere como um irmão, «o irmão universal». Quer «gritar o evangelho com toda a sua vida» num grande respeito pela cultura e pela fé daqueles no meio dos quais ele vive. «Quereria ser tão bom que pudessem dizer: Se o servo é assim, como será então o Mestre?»

Na noite do 1º de Dezembro de 1916 foi assassinado por um bando que tinha cercado a sua casa.

Sonhou sempre partilhar a sua vocação com outros: depois de ter escrito várias regras religiosas, pensou que «esta vida de Nazaré» podia ser vivida em todo o lado e por todos.

Hoje «a família espiritual de Carlos de Foucauld» tem várias associações de fieis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou de padres.

«A fim de aparecerdes firmes diante do Filho do Homem»

Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja 
Acto de oblação ao Amor misericordioso


Ó meu Deus, bem-aventurada Trindade, desejo amar-Vos e fazer amar¬-Vos, trabalhar para a glorificação da Santa Igreja, a salvar almas. [...] Desejo cumprir na perfeição a Vossa vontade e chegar ao degrau de glória que me preparastes no Vosso Reino; numa palavra, desejo ser santa, mas sinto a minha impotência e peço-Vos, ó meu Deus, que sejais Vós mesmo a minha santidade. Dado que me amastes a ponto de me dardes, para meu salvador e Esposo, o Vosso Filho único, serão pois meus os infinitos tesouros dos Seus méritos: ofereço-Vo-los com alegria, suplicando-Vos que me olheis apenas através da face de Jesus e no Seu coração ardente de amor. [...]

Agradeço-Vos, meu Deus, por todas as graças que me concedestes, em particular por me terdes feito passar pelo crisol do sofrimento. Será com alegria que Vos contemplarei no último dia, levando o ceptro da cruz. Porque Vos dignastes dar-me em partilha esta cruz tão preciosa, espero juntar-me a Vós no céu e ver brilhar no meu corpo glorificado os estigmas sagrados da Vossa Paixão. [...]

Depois do exílio da terra, espero fruir-Vos na pátria. Mas não quero amontoar méritos para o céu, quero apenas trabalhar para o Vosso amor, com o único objectivo de Vos agradar, de consolar o Vosso coração sagrado e de salvar as almas que Vos amarão eternamente. No ocaso desta vida, aparecerei frente a Vós de mãos vazias, porque não Vos peço, Senhor, que conteis as minhas obras. Todos os nossos actos de justiça terão máculas a Vossos olhos. Quero portanto revestir-me da Vossa própria justiça e receber do Vosso amor a posse eterna de Vós mesmo. Não quero trono nem coroa que não sejam Vós, ó meu Bem-Amado! A Vossos olhos o tempo nada é, um só dia é como mil anos (Sl 89,4), podeis portanto num breve instante preparar-me para aparecer diante de Vós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 1 de dezembro de 2012

«Velai, pois, sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se tornem pesados com o excesso do comer e do beber e com os cuidados desta vida, e para que aquele dia não vos apanhe de improviso; porque ele virá como uma armadilha sobre todos os que habitam a superfície de toda a terra. Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos torneis dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do Homem».

Lc 21, 34-36